Dezembro Laranja: Mitos e verdades sobre o câncer de pele

Giovanna Andrade Por Giovanna Andrade
3 min de leitura

Cerca de 185 mil novos casos de câncer de pele são registrados por ano no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). A maioria deles está relacionada à exposição sola, sendo os carcinomas basocelulares e espinocelulares os mais frequentes. Já o câncer tipo melanoma é um dos mais agressivos para a saúde, com pouco mais de 8 mil registros/ano. De todas as variações que existem, o câncer de pele é considerado um dos menos – se não o menos – perigoso e letal. De acordo com a Sociedade Brasileira de Demartologia, quando é descoberto na fase inicial, tanto os carcinomas quanto os melanômas possuem mais de 90% de chace de cura – um indicativo altíssimo.

É importante saber que há medidas protetivas para evitar um possível câncer de pele: a fotoproteção, ou proteção ao sol (como protetor solar, boné/chapéu e roupas de proteção UVa e UVb); além do diagnóstico precoce, obtido através de consultas dermatológicas periódicas e exames preventivos sempre em dia. Esclarecendo dúvidas recorrentes sobre o assunto, o professor José Antônio Sanches, dermatologista e coordenador da Dermatologia Oncológica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz diz o que é mito e verdade sobre o câncer mais comum no Brasil e no mundo.


Foto Ilustrativa (Reprodução/Freepik)


1. Verdades

O professor afirma que sim, quem gosta mais de se expor ao sol possui mais chances de desenvolver o câncer; quanto mais clara a pele, maior a probabilidade de desenvolvê-lo; o protetor solar previne sim de um possível câncer, diminuindo os danos causados pela radiação UV, assim como o guarda-sol, barreira física que diminui a chegada dos raios até a pele. Manchas vermelhas/escuras na pele podem ser sim sinais de câncer, por isso é importante estar sempre atento.

2. Mitos

O doutor negou que é “desnecessário” passar protetor solar na sombra, pois mesmo lá, há incidência de radiação UV. Também alertou que o câncer de pele não se desenvolve apenas no verão, pois ele ocorre graças ao acúmulo de dano ao DNA. Nem todos os sinais e machas na pele são indicativos de doença, e não há distinção do câncer entre homens e mulheres: “são idênticos”. Diferente do que dizem, pessoas de pele negra podem sim desenvolver o câncer de pele, de maneira mais específica “Habitualmente (os negros) , têm maior predisposição de desenvolvimento de melanoma nas plantas dos pés e regiões ungueais (são as regiões de encontro da pele com a unha).”

 

Foto Destaque: Mão com câncer de pele. Reprodução/Agência Brasil

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