EUA retêm petroleiro e levantam dúvida sobre ato de guerra
Forças norte-americanas detêm navio perto da costa venezuelana em ação incomum e apontam que a embarcação estaria ligada a rede suspeita de petróleo ilegal
Motivo da apreensão do navio
Vídeo divulgado pela Casa Branca mostra a operação de apreensão do petroleiro (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil )
Venezuela responde à apreensão
O governo da Venezuela condenou a apreensão do petroleiro e classificou a ação como um ato de pirataria internacional. Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que os Estados Unidos violaram a soberania do país ao interceptar uma embarcação que, segundo Caracas, navegava legitimamente em águas próximas ao território venezuelano. O governo também acusou Washington de promover uma escalada deliberada de tensão na região.
Caracas negou as acusações americanas de envolvimento em comércio ilegal de petróleo e afirmou que a operação tem motivação política. O governo de Nicolás Maduro sustentou que os Estados Unidos buscam justificar medidas punitivas contra a Venezuela e acusou a administração Trump de utilizar pretextos para atacar economicamente o país. A chancelaria venezuelana pediu apoio internacional e declarou que tomará medidas diplomáticas para contestar a apreensão.
A Casa Branca afirmou que pretende levar o navio para território americano e apreender a carga de petróleo, medida que reforça a tensão diplomática entre os dois países. A decisão indica que Washington deve manter a pressão sobre o governo de Nicolás Maduro, enquanto Caracas promete recorrer a instâncias internacionais para contestar a operação.
