Thiago Brennand, empresário e herdeiro do cofundador de uma rede médica do Recife – com dois dos maiores hospitais da cidade: o Hospital Santa Joana e o Memorial São José – é acusado de estupro, agressão, cárcere privado e ameaça. Tem cinco mandados de prisão preventiva no Brasil. Ele estava nos Emirados Árabes Unidos e foi extraditado para o Brasil pela Polícia Federal, quem embarcou na madrugada de quinta-feira (27) para trazê-lo. Na equipe foram 1 delegado, 2 a gentes da PF e um escrivão da Interpol treinado em jiu-jítsu.
Ele estava preso no país árabe desde 17 de abril, após ter a extradição autorizada. Durante a prisão ele apresentou resistência dizendo que estava sendo injustiçado. A inteligência da polícia dos Emirados Árabes agiu rápido com medo de fuga do empresário para a Rússia, lugar onde morou durante a pandemia e possui amigos.
Brennand posando para fotos onde supostamente seria faixa preta de artes marciais. (Foto: reprodução/Facebook)
Esses cinco mandados de prisão contra ele são por acusações de agredir uma modelo, sequestrar, tatuar, estuprar uma segunda mulher e estuprar uma jovem e uma miss. Advogado representante de 12 das várias vítimas de Thiago, Marcio Cezar Janjacomo disse que as clientes estão com sentimento de justiça e felizes com o resultado do caso.
Chegou ao Brasil sábado (29) estava de boné, máscara e mãos cobertas, passou a noite na sede da PF de São Paulo e foi levado ao Centro de Detenção Provisória I de Pinheiros, neste domingo (30). O Tribunal de Justiça de São Paulo informou, em nota, que o preso deve ser apresentado à Justiça em pelo menos 24 horas após ser preso para a audiência de custódia. O plantão judiciário aos fins de semana e feriados só funciona das 9h às 13h.
Foi defendido pela Polícia Civil que Brennand fosse custodiado pela corporação na chegada a Guarulhos e após isso fosse encaminhado para uma unidade prisional.
Foto destaque: Chegada de Thiago Brennand, preso, à São Paulo. Reprodução/ Marcelo Campos e Ricardo Vital/TV Globo