O quarto dia de julgamento entre a Microsoft e a Comissão Federal de Comércio (FTC) ocorreu e nele foi discutida a possibilidade de a Microsoft tornar Call of Duty exclusivo do Xbox, após a conclusão da fusão entre Activision Blizzard e Microsoft.
O presidente executivo da Activision Blizzard, Bobby Kotick, disse em seu depoimento que, caso a Microsoft efetuasse a compra de sua empresa e tornasse o jogo exclusivo para Xbox, o retirando das outras plataformas, isso afastaria cerca de 100 milhões de jogadores e afetaria a popularidade do jogo.
“Você teria uma revolta caso retirasse o jogo de uma plataforma“, disse Kotick à juíza, nesta quarta-feira, (28).
Call of Duty. (Foto: Reprodução/Instagram)
O julgamento, que está em seu quarto dia, acontece para definir a continuação do acordo de compra da Activision Blizzard por U$69 bilhões de dólares. Segundo o portal de notícias IGN, com a compra, a Microsoft será dona da Activision Publishing, Blizzard Entertainment, Beenox, Demonware, Digital Legends, High Moon Studios, Infinity Ward, King, Major League Gaming, Radical Entertainment, Raven Software, Sledgehammer Games, Toys for Bob, Treyarch e Activision Blizzard.
A compra está sendo retardada desde 15 de junho, por conta do receio, por parte do governo norte-americano, de que a Microsoft vá tornar o jogo Call of Duty exclusivo para Xbox, ou limitar a sua distribuição. A Comissão Federal de Comércio (FTC), solicitou ao juiz que a aquisição fosse suspensa temporariamente para que deliberassem internamente através de um magistério da agência. A preocupação é de que, com o acesso exclusivo, a Microsoft deixaria de fora a Nintendo e a Sony Group.
A opção oferecida pela Microsoft, foi de licenciar os jogos para todos os interessados, pois seria financeiramente mais interessante. Apesar do acordo envolver todos os jogos da Activision Blizzard, a distribuição de Call of Duty tem sido a mais discutida durante o julgamento.
Foto destaque: Call of Duty. (Reprodução/Instagram @Callofduty)