Na terça-feira (4), a atriz Bruna Linzmeyer, de 30 anos, participou do podcast ‘Quem Pode, Pod’, das apresentadoras Gio Ewbank e Fernanda Paes Leme. Durante a conversa, a atriz fez algumas revelações sobre como foi o processo de descoberta de sua sexualidade. Ela contou que fez terapia por quatro anos com uma profissional que fazia seu acompanhamento psicológico, mas a psicóloga era lesbofóbica, o que resultou em traumas na vida pessoal.
Vídeo do programa. (Foto:Reprodução/YouTube/GIOH)
Bruna não citou o nome da psicanalista, mas disse que foi muito indicada e que a profissional é bastante procurada. Em 2014, época que ela iniciou a terapia, foi preciso insistir para que a terapeuta conseguisse atendê-la. A atriz permaneceu com a terapeuta por quatro anos o que gerou muitos traumas em sua vida pessoal e sexual pela profissional ser lesbofóbica. Bruna revelou que fez até uma denúncia no Conselho Regional de Medicina. “Eu parei de dançar, escrever, não conseguia mais transar direito, eu gozava e chorava. Ela era muito lesbofóbica comigo. Ela me interrompia e falava ‘Você não é lésbica'”, relembrou.
A celebridade também contou como foi se descobrir lésbica, que na época não se enxergava lésbica e que a relação que ela estava tendo com uma mulher não era amorosa, o que ela denominou de heterossexualidade compulsória. Bruna explicou que só foi hétero por não ter tido a possibilidade de experimentar outras coisas, de perceber seu corpo de outra maniera, que assim como todos da sociedade as pessoas são criadas para ser hétero. “Um dia eu senti tesão por uma mulher e dei em cima dela. Ela entendeu, ficou muito claro. A gente ficou, transou, e ela foi minha primeira namorada. Depois que comecei a namorar, entendi que desse ponto para trás, eu já era sapatão há muito mais tempo”, concluiu Linzmeyer.
Bruna é ativista do movimento feminista e do movimento LGBTQIAPN+, namora com a DJ e artista visual Marta Supernova. A última novela em que ela esteve foi “Pantanal” (2022), da Rede Globo.
Foto destaque: Bruna Linzmeyer. Reprodução/GIOH