Conferência na Arábia Saudita sobre Guerra na Ucrânia contará com presença do Brasil

Lucas Quirino Por Lucas Quirino
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Nos dias 05 e 06 de agosto ocorrerá uma nova conferência para tratar dos acontecimentos que envolvem a Guerra na Ucrânia. O Brasil foi um dos países convidados para participar da reunião, que acontecerá na Arábia Saudita. A ideia do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, é aprimorar e debater um plano de paz dividido em dez pontos, apresentado por Kiev em novembro do ano passado. A estimativa dos organizadores da conferência é que participem cerca de 40 nações, no entanto, a Rússia não foi convidada para a conferência, e sua principal aliada, a China, não deve participar também.


Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy. (Foto: reprodução/REUTERS/Alina Smutko)


Participação do Brasil na conferência

De acordo com a CNN Brasil, a intenção de Kiev é se aproximar dos países que vem adotando uma postura neutra em relação a guerra, entre elas a Índia, África do Sul e o Brasil.

No caso do Brasil, ainda conforme divulgou o canal de notícias citado, não está decidido quem deverá representar o país na reunião, havendo até mesmo a possibilidade de ser realizada remotamente, por meio de videoconferência.

Porém, na última reunião do G7, grupo dos sete países mais ricos do Brasil, sobre o assunto que ocorreu Copenhagen, na Dinamarca, nos dias 24 e 25 de junho, o representante do Brasil naquela ocasião, assessor de relações especiais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-ministro Celso Amorim, deixou claro para o mundo a posição do país acerca de um possível plano de paz na região afetada pela Guerra. A posição oficial do Brasil é de que não se pode tratar de um acordo de paz sem a presença de Moscou.

Expectativas da Ucrânia

As intenções de Kiev são, principalmente, de se aproximar das nações que até então não se colocaram de forma oficial ao lado da Ucrânia e contra a invasão russa em seu território, tendo como um dos principais objetivos aumentar o apoio ao plano de paz apresentado pela Ucrânia em novembro de 2022, onde um dos pontos mais batido é a exigência da retirada das tropas russas dos territórios ocupados ilegalmente, bem como, buscando compensações pelos inúmeros danos causados desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.

 

Foto destaque: Presidente da Ucrânia Volodymyr Zelenskiy. Reprodução/WikiMedia Commons

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