Ancelotti prepara mudanças na Seleção para amistoso contra o Japão

Após a goleada por 5 a 0 sobre a Coreia do Sul no último amistoso, o Brasil volta a campo nesta terça-feira (14). A partida será contra o Japão e está marcada para as 7h30 (horário de Brasília). Apesar do resultado expressivo no primeiro compromisso, o técnico Carlo Ancelotti deve promover algumas mudanças. A principal novidade será o goleiro Hugo Souza, do Corinthians, que entra no lugar de Bento.

Testes e observações

Durante entrevista coletiva antes do treino desta segunda-feira (13), Ancelotti explicou que o duelo será mais uma chance de analisar jogadores e avaliar formações diferentes. O técnico destacou que deseja dar oportunidades a outros atletas da convocação, o que pode resultar em novas mudanças na equipe ao longo da partida.


Carlo Ancelotti (Foto:reprodução/Rafael Ribeiro/CBF/Flickr)

Além disso, Ancelotti deixou pistas sobre a provável escalação do Brasil para enfrentar o Japão. O treinador deve manter a base que vem sendo utilizada nos últimos confrontos, com pequenas alterações para testar diferentes combinações em campo. A provável escalação conta com Hugo Souza; Vitinho, Militão, Gabriel Magalhães e Douglas Santos; Casemiro e Bruno Guimarães; Rodrygo, Matheus Cunha, Estêvão (ou Lucas Paquetá) e Vini Jr.

Invencibilidade em jogo

O confronto também marca a tentativa do Brasil de manter uma longa sequência sem derrotas diante do Japão. Desde o primeiro encontro entre as seleções, em 1989, o Brasil soma 11 vitórias e dois empates em 13 jogos. A Seleção Brasileira entra em campo defendendo uma invencibilidade de 13 partidas contra os japoneses, o que reforça o favoritismo da equipe.


Seleção comemora gol diante da Coreia (Foto:reprodução/Rafael Ribeiro/CBF/Flickr)

Ancelotti também comentou sobre o estilo de jogo que espera ver do Brasil em campo. Para o técnico, o chamado “futebol bonito” vai além da habilidade individual dos jogadores e inclui a organização coletiva da equipe. Segundo ele, jogar bem não se resume apenas ao domínio da bola, mas também ao posicionamento e à dedicação quando não a possui, aspectos fundamentais para manter o padrão e a eficiência do time.

Mbappé reflete sobre passagem pelo PSG e destaca aprendizado com Messi

Em conversa com o programa espanhol Universo Valdano, Kylian Mbappé falou sobre sua trajetória durante os quase 10 anos em que defendeu o Paris Saint-Germain. O atacante destacou a oportunidade de atuar ao lado de atletas do primeiro escalão do futebol mundial, os desafios que enfrentou no clube e o quanto essas experiências contribuíram para sua evolução técnica e profissional. 

Crescimento em Paris

Atualmente no Real Madrid, o atacante relembrou com orgulho a oportunidade de defender o clube da sua cidade natal. Além disso, o atacante destacou que a oportunidade de jogar ao lado de atletas de alto nível durante a maior parte de sua carreira o fez crescer como profissional. Mbappé também relembra com carinho de Luis Enrique, o último treinador com quem trabalhou na capital francesa e, afirmou que a relação entre os dois terminou de forma tranquila, ressaltando o respeito e a admiração que mantém pelo treinador espanhol.


Mbappé no PSG (Foto: reprodução/Instagram/@k.mbappe)

Durante sete anos, Kylian Mbappé defendeu as cores do Paris Saint-Germain. E o atleta destaca que, neste período, teve a grande oportunidade de se desenvolver como profissional. Pelo clube francês, Mbappé teve uma passagem gloriosa, apesar de não conquistar a tão sonhada Liga dos Campeões. O camisa 10 na França disputou 308 partidas pelo  PSG, marcando 256 vezes e dando 110 assistências. Além disso, conquistou 15 títulos.

Jogando com Messi

Falando sobre o tempo em que dividiu o vestiário com Lionel Messi, Mbappé ressaltou o quanto a convivência com o argentino foi importante para sua formação. O atacante explicou que aprendeu observando de perto a postura do companheiro, tanto nos treinos quanto nas partidas, e destacou o ambiente de respeito e parceria que existia entre eles.


Mbappé ao lado de Messi (Foto: reprodução/Instagram/@k.mbappe)

O francês descreveu Messi como um atleta singular e uma pessoa humilde, sempre atenciosa com todos ao redor. Segundo Mbappé, esses dois anos no PSG ao lado do craque foram de grande aprendizado e marcaram sua carreira. Juntos, conquistaram duas edições da Ligue 1 e a Supertaça da França, entre 2021 e 2023. Ainda como companheiros, se enfrentaram na final da Copa do Mundo de 2022, no Catar, em um dos duelos mais marcantes da história recente do futebol.

 

Fluminense se prepara para sequência final do Brasileirão

O Fluminense ganhou tempo para se organizar para a reta final da temporada com a pausa para a Data Fifa. O Tricolor disputou quatro partidas sob o comando do recém-chegado Luís Zubeldía, e obteve um bom retrospecto, foram duas vitórias, um empate e apenas uma derrota. A equipe carioca volta a campo na próxima quinta-feira (16), quando recebe o Juventude no Maracanã.

Início de Zubeldía

O treinador argentino chegou e teve impacto imediato. Logo na estreia, quebrou uma sequência de 8 jogos sem vitórias do Tricolor sobre o rival Botafogo. Na partida seguinte, um empate com gosto de derrota, já que a equipe carioca liderou o placar diante do Sport até o minuto 97. Apesar do empate, a melhora da equipe foi evidente.


Luís Zubeldía (Foto: reprodução/Instagram/@fluminensefc)

No último sábado (04), o Tricolor jogou com autoridade e goleou o Atlético Mineiro no Maracanã. A vitória por 3 a 0 devolveu a esperança e confiança à torcida do Fluminense. A última partida da equipe antes da pausa para a Data Fifa marcou a primeira derrota de Zubeldia sob o comando do Flu. Visitando o Mirassol em jogo atrasado da 13ª rodada, o Fluminense foi superado por 2 a 1.

Sequência no Brasileirão

Contra o Juventude, o Tricolor inicia uma sequência importante na temporada. O Fluminense briga por uma vaga na Libertadores do próximo ano, e para isso precisa de uma boa sequência até o fim do campeonato. A equipe carioca ocupa, atualmente, a 7ª colocação, cinco pontos atrás do Bahia, clube que abre a zona de classificação para o torneio continental.


Maracanã é triunfo do Flu (Foto: reprodução/Instagram/@fluminensefc)

Para o final de temporada, o Flu tem um triunfo especial. Dos 12 jogos restantes no Brasileirão, oito serão disputados no Maracanã. O estádio tem dado força a equipe na temporada. Até aqui, a equipe disputou 12 partidas como mandante na competição, com oito vitórias, três derrotas e um empate, o que resulta em um aproveitamento de 69,5%. O Fluminense confia no apoio de sua torcida e na força da sua equipe em casa para conquistar a vaga na próxima Libertadores.

Flamengo encara maratona decisiva após Data Fifa

Após a pausa para a Data Fifa, o Flamengo inicia uma sequência intensa que pode definir o rumo da temporada. A equipe Rubro-Negra terá cinco partidas em um intervalo de apenas duas semanas, incluindo duelos decisivos pela Libertadores e confrontos diretos pelo título do Campeonato Brasileiro.

Clássico e liderança

A equipe carioca voltou aos treinos na última quinta-feira (9), após três dias de folga, com foco total no clássico contra o Botafogo, primeiro desafio da sequência intensa. O jogo marcará o reencontro das equipes no Brasileirão e servirá como teste para o time comandado por Filipe Luís, que busca manter o bom desempenho para tentar retomar a liderança do Campeonato Brasileiro.


Flamengo x Botafogo (Foto: reprodução/Vitor Silva/Botafogo/Flickr)

Logo depois do clássico, o Rubro-Negro enfrentará o Palmeiras em um confronto direto pela liderança. As duas equipes somam 55 pontos, mas o Alviverde leva vantagem por ter uma vitória a mais e ainda conta com um jogo a menos. A partida será crucial para as pretensões do Flamengo no campeonato e pode alterar o rumo da disputa pelo título.

Decisão na Libertadores

Três dias após o duelo com o Palmeiras, o Flamengo volta a campo pela semifinal da Libertadores. O primeiro jogo será no Maracanã, diante do Racing, e, na semana seguinte, viaja para a Argentina para decidir a vaga na grande final. Entre os compromissos continentais, o time encara o Fortaleza fora de casa, na Arena Castelão, o que torna a sequência ainda mais desgastante.


Jogadores do Flamengo comemoram classificação (Foto: reprodução/Gilvan de Souza/Flamengo/Flickr)

A boa notícia para a torcida é a recuperação do volante Erick Pulgar. O chileno treinou normalmente com o elenco e pode voltar já no clássico contra o Botafogo, embora a comissão técnica adote cautela por conta do gramado sintético. A expectativa é de que o meio-campista esteja à disposição nas partidas decisivas da Libertadores e do Brasileirão, reforçando o elenco em um dos momentos mais importantes da temporada.

Nicole Kidman retoma posto de embaixadora da Chanel

Mais de duas décadas depois de estrelar a icônica campanha do perfume Chanel N°5, dirigida por Baz Luhrmann, Nicole Kidman retorna como embaixadora da maison, desta vez ao lado da atriz Ayo Edebiri. O anúncio foi feito pouco antes do primeiro desfile de Matthieu Blazy à frente da marca, marcando o início de um novo capítulo na história da maison.

Look da atriz

Nicole fez sua estreia como embaixadora no desfile de Blazy, optando por um look que equilibra elegância e modernidade: uma camisa branca oversized, exibindo a nova identidade visual do logo da maison, combinada com jeans largos. A escolha do visual reflete o espírito da nova coleção e antecipa a estética que a Chanel pretende destacar nesta temporada, ao mesmo tempo em que celebra o retorno da atriz à maison.


Nicole durante o desfile da Chanel (Foto: reprodução/ Dominique Charriau/Getty Images Embed)

A presença de Kidman remete ao desfile da primavera de 2005, quando o então diretor criativo Karl Lagerfeld transformou o evento em uma experiência cinematográfica com tapete vermelho e paparazzi simulados. Na ocasião, a atriz chamou atenção da mídia e consolidou sua posição na história da marca, mostrando como celebridades podem transformar desfiles de moda em acontecimentos culturais de grande repercussão.

Legado e expectativas

Nicole Kidman retoma seu posto na maison em um momento marcado por grande expectativa, justamente com Matthieu Blazy assumindo como diretor criativo. Sua presença no desfile não só celebra a continuidade do legado da Chanel, mas também reforça a ideia de que a atriz continua sendo uma referência de elegância e influência no mundo da moda, capaz de traduzir a sofisticação da marca em cada aparição pública.


Nicole ao lado de Karl Lagerfeld em 2005 (Foto: reprodução/KMazur/WireImage/Getty Images Embed)

Matthieu Blazy, que já havia trabalhado com Nicole no passado, destacou a relação especial da atriz com a marca, afirmando: “Do inesquecível filme de Baz Luhrmann aos inúmeros looks de tapete vermelho, Nicole sempre fez parte da história da casa. Livre e em constante transformação, ela é para mim a personificação da mulher Chanel. Ter trabalhado com Nicole no passado e agora reunir-me a ela na Chanel é a realização de um sonho”, acrescentando que seu entusiasmo reflete a admiração contínua pelo talento e elegância da atriz.

Miu Miu transforma avental em símbolo de contestação no verão 2026

Durante a Semana de Moda de Paris, a Miu Miu apresentou sua coleção de verão 2026 e escolheu o avental como a peça central. A marca, comandada por Miuccia Prada, usou o tema para provocar uma reflexão sobre o conservadorismo atual e o papel da mulher na sociedade. O que antes era visto como um símbolo doméstico agora ganha um novo significado, tornando-se uma forma de liberdade, atitude e questionamento sobre as expectativas impostas às mulheres.

Do lar à passarela

Depois de transformar a minissaia plissada em um sucesso mundial, a Miu Miu voltou a provocar com o avental. A peça, que sempre foi associada à vida doméstica e à obediência, aparece na passarela com uma nova proposta. Nas mãos de Miuccia Prada, o avental se transforma em um símbolo de resistência e ironia, questionando o ideal de mulher tradicional e a valorização do papel feminino restrito ao lar.


Modelo desfilando pela Miu Miu (Foto:reprodução/Instagram/@miumiu)

A coleção mistura delicadeza e força, unindo babados, transparências e recortes que sugerem uma feminilidade menos previsível. As modelos surgiram com pouca maquiagem, cabelos bagunçados e estampas que lembram toalhas de mesa antigas, criando uma estética propositalmente despretensiosa. Tudo parece cuidadosamente pensado para transmitir a ideia de uma mulher que não se encaixa em moldes e que não tem medo de desafiar as regras. A Miu Miu mostra que o feminino pode ser múltiplo e contraditório, e é justamente aí que reside sua potência.

Ferramenta de desconstrução

As peças também brincam com os limites entre o desejo e a crítica. Aventais de couro usados sobre biquínis mostram como a coleção provoca ao misturar sensualidade e desconstrução. Miuccia questiona até que ponto o que usamos é realmente uma escolha pessoal ou apenas uma forma de atender às expectativas sociais. Essa dualidade entre o que é mostrado e o que é escondido faz o público refletir sobre a relação entre aparência e identidade.



Modelo desfila pela Miu Miu na PFW (Foto:reprodução/Instagram/@miumiu)

Mesmo com referências delicadas, como babados e microvestidos, o resultado final é maduro, corajoso e cheio de atitude. A coleção reforça que ser feminina não significa ser frágil e que a moda pode ser uma ferramenta de expressão e questionamento. Ao encerrar o desfile com um leve sorriso, Miuccia Prada confirma mais uma vez seu talento em transformar o comum em discurso, usando a passarela como espaço de reflexão sobre o papel da mulher e os códigos do próprio universo fashion.

Irregularidade marca temporada do Botafogo

O Botafogo voltou a apresentar um desempenho abaixo das expectativas no Campeonato Brasileiro. Desta vez, o Alvinegro foi até o Beira-Rio para enfrentar o Internacional em um duelo válido pela 27ª rodada e foi derrotado por 2 a 0. Sob o comando de Davide Ancelotti, a equipe carioca novamente decepcionou e chegou a cinco jogos sem vencer fora de casa, acumulando três derrotas e dois empates nesse período. 

Desorganização e limitações em campo

O Botafogo voltou a apresentar dificuldades fora de casa e não conseguiu ameaçar o Internacional. Em mais um jogo abaixo, a equipe mostrou problemas de entendimento tático e pouca criatividade, evidenciados pela dificuldade em criar jogadas ofensivas e em reagir aos movimentos do adversário. A falta de adaptação às diferentes situações de jogo tem sido um obstáculo recorrente, deixando claro que a evolução ainda é pequena.


Botafogo perde mais uma no Brasileirão (Foto: reprodução/Vitor Silva/Botafogo/Flickr)

As mudanças promovidas por Davide Ancelotti durante o jogo, especialmente na segunda etapa, não surtiram efeito e acabaram diminuindo o poder de criação da equipe. Com a aposta em dois homens altos na frente, o time perdeu ritmo e ficou previsível, deixando o ataque inofensivo. Mesmo com as mudanças, o time continuou desorganizado e sem conseguir criar oportunidades claras.

Preparação e expectativa para o clássico

Agora, o foco do Botafogo se volta para o longo período de preparação até o clássico com o Flamengo, marcado para o dia 15, no Nilton Santos. O objetivo da equipe é recuperar consistência, melhorar a leitura de jogo e ajustar o entrosamento da equipe para enfrentar adversários mais fortes. O técnico terá tempo para trabalhar ajustes, buscar alternativas táticas e testar diferentes combinações em campo.

O confronto com o rival carioca será decisivo para a sequência do clube na luta por uma vaga na próxima Libertadores. No primeiro turno as equipes empataram sem gols no Maracanã. Um bom resultado não só representaria uma dose de ânimo para o elenco, como também poderia ajudar o time a engrenar, ajustando falhas que ficaram evidentes nos últimos jogos e colocando em prática o que foi treinado durante a preparação.

Cruzeiro tropeça diante do lanterna e Jardim aponta desgaste como fator decisivo

Neste domingo (5), o Cruzeiro recebeu o Sport no Mineirão em duelo válido pelo Campeonato Brasileiro. Em uma noite de ataque pouco inspirado, a Raposa ficou apenas no empate por 1 a 1 com o lanterna da competição. Após o apito final, o técnico Leonardo Jardim destacou que precisou realizar alterações que acabaram impactando diretamente o rendimento da equipe. 

O jogo

O Sport iniciou a partida em ritmo forte, criando logo suas primeiras oportunidades e dificultando a vida do Cruzeiro. Depois do início difícil, o time mineiro conseguiu reagir, acertando a trave e exigindo boas defesas de Gabriel. Apesar da pressão celeste, quem abriu o placar foi o Leão, com Derik Lacerda, que aproveitou passe em profundidade, driblou Cássio e marcou. Antes do intervalo, o atacante ainda quase ampliou em finalização que parou no travessão.


Cruzeiro e Sport empatam no Mineirão (Foto: reprodução/Gustavo Aleixo/Cruzeiro/Flickr)

Na segunda etapa, o Sport voltou a assustar em contra-ataque, mas não aproveitou a chance. O Cruzeiro, por sua vez, encontrou o empate pouco depois: Matheus Pereira construiu a jogada e Gabigol finalizou com precisão. O gol animou os mineiros, que passaram a buscar a virada, enquanto o time pernambucano tentava responder com velocidade, explorando Derik e Barletta nos avanços ofensivos.

Falta de ritmo impacta

Jardim afirmou que o pouco tempo de recuperação entre o jogo contra o Flamengo, na última quinta-feira (2), e a partida contra o Sport foi determinante para o desempenho abaixo do esperado. O treinador ressaltou que a equipe perdeu quatro titulares por suspensão e ainda teve a saída precoce de Matheus Henrique aos dez minutos, o que comprometeu o desempenho do time em campo.

Na avaliação do técnico, o problema não esteve na qualidade dos atletas que entraram, mas na falta de ritmo de jogo deles, o que dificultou a manutenção do nível apresentado pelos titulares. Ele também destacou que o Cruzeiro sofreu um gol em lance incomum para a defesa, com um lançamento longo que pegou a zaga desprevenida. Para Jardim, a equipe controlou a primeira etapa, mas pecou nas finalizações e, ao precisar se expor ofensivamente no segundo tempo, perdeu o domínio da partida e não conseguiu marcar o gol da vitória.

Flamengo empata com Cruzeiro no Maracanã, e Jorginho aponta falhas na tomada de decisão

Nesta quinta-feira (02), Flamengo e Cruzeiro empataram sem gols em jogo válido pelo Brasileirão. O duelo foi marcado pelo equilíbrio, grandes defesas de Rossi e Cássio e pela falta de precisão dos ataques. Mesmo com um jogador a mais nos minutos finais, o Rubro-Negro não conseguiu superar a marcação da Raposa. Após o apito final, Jorginho avaliou que a equipe criou boas chances, mas pecou na tomada de decisões que poderiam ter definido o placar.

O jogo

O Flamengo iniciou a partida com maior presença ofensiva, pressionando a saída de bola e tentando impor ritmo no campo de ataque. Apesar da posse, a equipe encontrou dificuldades para criar chances claras e viu o Cruzeiro equilibrar as ações ao longo da etapa. Os mineiros chegaram com mais perigo, especialmente em finalizações de Kaio Jorge e Christian, que pararam em boas defesas de Rossi. A melhor oportunidade rubro-negra veio em uma cabeçada de Arrascaeta, que passou rente à trave.


Flamengo e Cruzeiro duelaram no Maracanã (Foto: reprodução/Adriano Fontes/Flamengo/Flickr)

 

Na volta do intervalo, o duelo ficou mais aberto, com as duas equipes se arriscando no ataque. Kaio Jorge e Matheus Pereira exigiram novas intervenções de Rossi, enquanto o Flamengo parou em grandes defesas de Cássio, que evitou gols de Samuel Lino e Plata em lances decisivos. Mesmo com chutes de média distância de Saúl e Varela, a bola não entrou. A expulsão de William, aos 37 minutos, deixou o Cruzeiro em desvantagem numérica, mas a Raposa se fechou bem até o apito final, garantindo um ponto no Maracanã.

Dificuldades para marcar

Após o apito final, Jorginho, meio-campista do Flamengo, destacou que o Rubro-Negro criou boas oportunidades, mas pecou na definição das jogadas. Para ele, a equipe conseguiu manter a intensidade e executar o que foi trabalhado, mas faltou transformar as chances em gol. O camisa 21 ressaltou que alguns detalhes poderiam ter sido melhores, principalmente nas escolhas feitas durante os contra-ataques.


Jorginho durante a partida (Foto: reprodução/Gilvan de souza/Flamengo/Flickr)

Ele frisou que a queda de rendimento não esteve ligada ao aspecto físico, e sim à tomada de decisão nos momentos em que o time superava a primeira linha de pressão adversária. Segundo Jorginho, o problema está em não perder a posse quando o time se lança ao ataque, já que isso deixa a defesa exposta e facilita as transições do rival.

Desfalques preocupam Botafogo para duelo com o Inter

O Botafogo enfrenta um desafio neste sábado (4), no Beira-Rio, pela 27ª rodada do Brasileirão. O Alvinegro viaja sem nenhum lateral-esquerdo de origem, já que Alex Telles e Marçal estão lesionados e Cuiabano cumpre suspensão após receber o terceiro cartão amarelo na vitória sobre o Bahia. Com o setor desfalcado, Ancelotti deve improvisar o zagueiro David Ricardo, aumentando a preocupação para o duelo fora de casa contra um forte adversário antes da pausa do campeonato pela Data Fifa.

Problemas acumulados

Os desfalques têm sido recorrentes no Botafogo nas últimas rodadas. Alex Telles, por exemplo, deixou a partida contra o Grêmio sentindo dores no joelho esquerdo e deve permanecer afastado por cerca de duas semanas. Já Marçal foi retirado da lista de relacionados para o confronto com o Bahia em razão de incômodos musculares, sem previsão de retorno imediato.


Marçal e Alex Telles (Foto: reprodução/Vitor Silva/Botafogo/Flickr)

Essas ausências somadas à suspensão de Cuiabano deixam a equipe sem alternativas naturais na lateral esquerda. O cenário obriga Ancelotti a buscar soluções emergenciais, ao mesmo tempo em que o time precisa manter o desempenho competitivo para não perder pontos importantes na luta pela parte de cima da tabela.

Ancelotti chama responsabilidade

Apesar dos constantes problemas para montar a equipe, Davide Ancelotti tem evitado justificar resultados ruins com base nos desfalques. Para o treinador, a ausência de jogadores importantes não pode servir de desculpa para a queda de desempenho. Ele tem reforçado, em entrevistas recentes, que o grupo precisa encontrar soluções dentro de campo, manter a concentração e atuar em intensidade máxima, independentemente das circunstâncias.


Cuiabano (Foto: reprodução/Vitor Silva/Botafogo/Flickr)

Na visão do técnico, a chave para superar as dificuldades passa pelo fortalecimento do aspecto mental da equipe, capaz de sustentar o rendimento nos momentos mais complicados das partidas. Ancelotti tem repetido que a cobrança por entrega deve ser permanente e que vestir a camisa do Botafogo exige competitividade total. Por isso, segundo ele, o time não pode se permitir reduzir o ritmo ou perder foco devido às ausências, já que o Brasileirão exige regularidade de todos os candidatos ao título.