Sobre Iamara Lopes

Jornalista formada pela Universidade Cruzeiro do Sul e pós-graduanda em Jornalismo Investigativo. Leitora voraz, entusiasta de diferentes idiomas, documentarista, apaixonada por viagens, histórias e direitos humanos. Amo o jornalismo, independente do formato. Exploradora do universo dos blogs e agora newsletters.

Junior estreia “Solo Tour”, sua primeira turnê em carreira solo

Junior estreia neste sábado (9), sua primeira turnê solo, intitulada “Solo Tour”. O ponto de partida será sua cidade natal, Campinas, no interior paulista. Aos 40 anos e com 35 de carreira, Junior segue com ar jovial e promete entregar nos palcos novas facetas, refletidas também em seu visual. A turnê tem shows marcados em São Paulo, Goiânia e Belo Horizonte, com previsão de novas datas para o próximo ano.


Nova fase, visual e turnê

Cabelos coloridos de azul, acompanhados da palavra “solo” tatuada na cabeça e uma pegada rock and roll marcam a nova fase do cantor. Os detalhes foram passados por ele em uma coletiva de imprensa, onde o In Magazine marcou presença. “Tem uma parada um pouco mais provocativa no meu som. Tem um rock a mais aí também. Achei que fazer essa mudança ia me deixar mais coerente com o meu momento. Sei lá, curti”.

Além de cantor, Junior é músico, dançarino, ator, fotógrafo, apresentador e compositor. Na vida pessoal é casado e pai de dois filhos. “Eu não pensei [o show] sozinho, eu tenho uma equipe muito fera trabalhando comigo. Mas é a primeira vez que tô fazendo um show que é só meu”, revelou. O figurino foi feito em parceria entre o styling Thiago Ferraz e a La Garçonne.

O artista lançou “Solo” (vol. 1 e vol. 2) em 2023 e 2024, respectivamente. As músicas foram compostas durante a pandemia da Covid-19. O público pode esperar um setlist que demonstra sua sensibilidade como compositor e também seu lado performer e dançarino. Segundo a assessoria do artista, “o repertório não foge de trazer momentos nostálgicos de sua música, e até mais além, trazendo um pouco das suas referências familiares e íntimas, mas também leva o cantor para lugares novos e inexplorados”.


Acompanhe a Coletiva de Imprensa com Junior sobre sua turnê solo (Vídeo: reprodução/YouTube/Fala, Leonardo)

Junior compartilhou sua preocupação com cada detalhe e com a experiência dos fãs. O show foi dividido em cinco atos e narra a trajetória de saltar para dentro de si e compartilhar isso com o mundo. Presente nos clipes e também no espetáculo, está a cenografia de um avião. A apresentação simulará um voo, da decolagem até seu destino. O palco será dinâmico com mix de dança acrobática e parkour, com rica experiência visual.

O Junior de antes e o de agora

Seguindo os passos do pai, Xororó e do tio Chitãozinho, os irmãos Sandy e Junior cantaram juntos entre os anos de 1989 e 2007. Durante 17 anos de carreira a dupla fez muito sucesso, com músicas direcionadas ao público infanto-juvenil. Em 2019 e 2022 eles voltaram a se apresentar juntos, com uma reação muito positiva e até nostálgica de um público fiel.

Segundo Nídia Aranha, diretora-geral do show, “esse projeto foi um desafio desde o início, porque pegamos um ícone da música nacional da infância e adolescência de muitos e o rompemos em busca da essência mais pura do artista. Foi preciso limpar todas as expectativas e reconstruir essa figura a partir de um lugar autoral e sincero”. Nídia também aposta na surpresa do público com esse lado ainda inexplorado do artista.


Junior Lima em ensaio para sua primeira turnê solo (Foto: Reprodução/Assessoria/André Isoslini)

Acho que a minha versão moleque, se me visse nessa tour, ficaria muito orgulhoso. Talvez eu não tivesse a maturidade para entender, mas eu ficaria muito orgulhoso por ver que estou fazendo o que me faz feliz”, revelou. O cantor se considera muito satisfeito e contente com o que está construindo para o público. “Eu acabei criando um universo onde eu posso existir como artista por completo”, em referência à oportunidade de aproveitar seus talentos em plenitude.

Solo promete mergulhar na essência de Junior, levando o público a acompanhar este novo voo na carreira do cantor. A próxima apresentação será em São Paulo, dia 23 de novembro, 22h, na Tokio Marine. Os ingressos estão à venda pelo site da EvenTim e os preços variam entre R$ 110 (meia) e R$ 220 (inteira). A turnê segue no dia 13 de dezembro para Goiânia, na Arena Multiplace e no dia seguinte (14) estará em Belo Horizonte, no espaço BeFly Hall.

Fernanda Torres fala sobre as expectativas de indicação ao Oscar

A atriz brasileira, Fernanda Torres, revelou em coletiva de imprensa esta sexta-feira (18), suas expectativas com o longa “Ainda Estou Aqui“. Em fala bem-humorada, a atriz pede poucas expectativas com relação ao Oscar, considerado “a última fronteira” para a comunidade artística. “Eu acho que o filme tem muita chance de estar entre os estrangeiro. Estamos trabalhando para aparecer em outas categorias, além de filme internacional“, apesar da baixa expectativa, a atriz está contente com o alcance do longa.

Um filme brasileiro com longo alcance

Aos 59 anos, a filha de Fernanda Montenegro considera a nomeação de um ator brasileiro, falando português, um sucesso. “[…] Ele já ganhou. Pode estourar champanhe, entendeu? Vai para lá sem expectativa, porque não vai levar [o Oscar]. Já está no lucro. Quero explicar isso para as pessoas já ficarem contentes, entendeu?”. A fala fez referência à mãe, Fernanda Montenegro, indicada ao prêmio em 1999 com o filme “Central do Brasil“.

“Ainda Estou Aqui” estréia em 7 de novembro para o público brasileiro. Além de Fernanda Torres, o elenco conta com a participação de Fernanda Montenegro, Selton Mello e Marjorie Estiano. A produção passou recentemente pelo Festival de Veneza, onde foi ovacionada por cerca de 10 minutos pelo público e levou para casa o prêmio de Melhor Roteiro.

O longa conta com a direção do premiado Walter Salles, 68, responsável por grandes sucessos como “Central do Brasil” (1999), “Abril Despedaçado (2001)” e “Diários de Motocicleta” (2004). Salles foi eleito em 2023 pela Forbes, o cineasta mais rico do mundo, desbancando o americano George Lucas.

O filme também passará também na 48ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, entre os dias 17 e 30 de outubro. Com três sessões durante o evento, o público reclamou da falta de ingressos, rapidamente esgotados.


Acompanhe o trailer de “Ainda Estou Aqui” com Fernanda Torres (Vídeo: reprodução/ YouTube/Sony Pictures Brasil)

Uma história em meio à ditadura militar

Sobre os Anos de Chumbo, Fernanda Torres ressaltou a importância de abordar o tema, em especial entre os mais jovens. “Tem toda uma geração de pessoas que nunca viveu a ditadura. Então é muito difícil explicar. Ao mesmo tempo, os mais de 20 anos de democracia, embora a gente tenha avançado muito, não resolveram a questão da desigualdade, da insegurança, e acho que há um fenômeno em que talvez parte desses jovens ache que talvez o problema seja a democracia, o que é perigosíssimo”, reflete a atriz.

Ainda Estou Aqui“, é baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva. Durante a Ditadura Militar no Brasil dos anos 1970, Eunice Paiva (Fernanda Torres), tem seu marido e ex-deputado federal, Rubens Paiva (Selton Mello), desaparecido após ser levado por militares à paisana. Responsável pelo lar e os filhos, Eunice se torna advogada e defensora dos direitos humanos. A história é baseada em fatos reais. O escritor Marcelo Rubens Paiva é filho de Eunice e Rubens Paiva, retratados no longa.

“Lanternas Verdes”: Aaron Pierre e Stephan James disputam por papel de John Stewart

A HBO está na fase final para escolha do elenco de Lanternas Verdes. Na negociação do papel do herói John Stewart, disputam os atores Aaron Pierre ( Rebel Ridge; Tempo) e Stephan James (Homecomig; Se a Rua Beale Falasse). Baseada nos quadrinhos da DC Comics, a produção será lançada na Max e terá Kyle Chandler (Friday Night Lights, Bloodline) como Hal Jordan, outro importante personagem da Tropa dos Lanternas Verdes.

A trama e os atores

Com o roteiro de Chris Mundy (Ozark), Damon Lindelof (Watchmen; Lost), e o quadrinista Tom King, Lanternas Verdes terá um estilo True Detective. A trama acompanhará dois Lanternas Verdes, Hal Jordan e John Stewart. A dupla se une como policiais intergalácticos para investigar um assassinato na Terra. Apesar das negociações a HBO ainda não deu nenhuma informação oficial sobre quem ficará com o papel: Aaron Pierre ou Stephan James.

Pierre interpretou recentemente Malcom X na série Genius: MLK/X e será dublador do personagem principal em Mufasa: O Rei Leão, da Disney. Já James foi indicado ao Emmy e ao Globo de Ouro, além de estar nas gravações de War Machine e no filme The Piano Lesson.

A série terá oito episódios e é considerada uma “peça-chave” para um futuro Universo DC unificado. Em um comunicado oficial dado há alguns meses, James Gunn e Peter Safran, lideranças do Universo DC disseram: “Estamos entusiasmados em trazer este título da DC para a HBO com Chris, Damon e Tom no comando. John Stewart e Hal Jordan são dois dos personagens mais atraentes da DC, e Lanterns os dá vida em uma história de detetive original que é uma parte fundamental do DCU que lançaremos no próximo verão com Superman”.


Acompanhe quem são os atores em disputa pelo papel (vídeo: reprodução/YouTube/Comic Book Nostalgia)

Quem é Jhon Stewart e detalhes da série

Jhon Stewart foi criado em 1971 e é um dos primeiros super-heróis negros da DC Comics. Sua estreia como live-action é um marco para o universo dos quadrinhos e cultura pop. A produção de Lanternas Verdes está prevista para 2025, entre os meses de janeiro a julho, e possivelmente estreará em 2026.

O elenco contará com a participação de Nathan Fillion (Castle; The Rookie) no papel de Guy Gardner, mais um dos Lanternas Verdes. Com um grande número de fãs de quadrinhos e filmes de heróis, o ator escolhido para viver Jhon Stewart poderá viver um ponto de virada em sua carreira.

Rock In Rio 2024: Tyla entrega brasilidade e rebolado em show com funk

Na noite desta sexta-feira (20), o Palco Sunset recebeu Tyla. Em seu primeiro show no Brasil, a cantora entregou uma performance com homenagens à música brasileira e sul-africana. Ao som de funks brasileiros, Tyla arriscou alguns passos e até um rebolado, acompanhada de um enorme tigre inflável ao centro do palco. O animal fez referência aos fãs da cantora, carinhosamente chamados de “tigres”.

O viral trouxe uma legião de fãs

A jovem de 22 anos ficou conhecida por seu hit viral, “Water”. Esta noite, Tyla subiu ao palco ao som de “Safer”, vestindo um conjunto com as cores da bandeira do Brasil e uma maquiagem caprichada. “Eu sou da África do Sul e, agora, vou mostrar algo de lá para vocês”, anunciou antes de uma sequência de beats de amapiano, gênero sul-africano. A apresentação contou com um grupo de dançarinos com coreografias envolventes e paisagens exibidas no telão, remetendo ao seu país de origem.  


Acompanhe Tyla cantando seu maior hit no Rock In Rio (reprodução/Instagram/@eolor)


Além do amapiano, Tyla homenageou o funk brasileiro, dançando ao som de “Parado no Bailão” (Mc L da Vinte e Guy) e o sucesso “Water” ganhou remix especial com “Tá Ok” (Kevin O Chris). O gingado da cantora remeteu à ginga brasileira e impressionou o público. Durante “No. 1”, Tyla desceu do palco e interagiu com o público, chegando a segurar o microfone para os fãs completarem versos da música.

Primeira artista sul-africana

Tyla é a primeira artista sul-africana a emplacar um hit na Billboard Hot 100 desde 1968. A jovem conquistou o mundo com “Jump” e “Water”, através de vídeos virais no TikTok e shorts no YouTube. “Water” ganhou um Grammy, sendo o hit escolhido para encerrar a apresentação desta noite. A música tem mais de 200 milhões de visualizações no canal da artista e no show ficou claro que ela não se limita a apenas um sucesso. Seu trabalho agrada na totalidade. Além das coreografias e beleza, a cantora entregou músicas cantadas ao vivo com uma voz impecável. Uma estreia com pé-direito e pedidos de bis. 

Rock In Rio 2024: Deep Purple sobe ao palco e une gerações com clássicos

Deep Purple se apresentou este domingo (15), terceiro dia do Rock In Rio 2024. Fãs de todas as idades lotaram o Palco Sunset para prestigiar a banda britânica. Na estrada desde os anos 60, eles são precursores do heavy metal, ao lado de Black Sabbath e Led Zeppelin. O show abriu com “Highway Star” (1972). A banda já teve diversas formações ao longo do tempo e hoje conta com Ian Gillan (vocal), Roger Glover (baixo), Ian Paice (bateria), Don Airey (teclado) e Simon McBride (guitarra).

Show inesquecível e som atemporal

Os músicos entregaram um espetáculo repleto de grandes sucessos, marcantes para várias gerações. Considerada um dos pilares do rock clássico, Deep Purple fez 1h10 de show. No setlist uma viagem pelo tempo. “Hard Lovin’ Man”, “Anya” e “Black Night” estiveram lado a lado de “Lazy Sod” e “A Bit on the Side”, faixas do mais recente álbum “=1”. 

Ian Gillan, 79, segue um cantor potente. Diagnosticado com a doença de Parkinson, o vocalista perdeu a esposa em 2022, após 38 anos de matrimônio. Os fãs se emocionaram em “When a Blind Man Cries” (1972). Ian também mostrou habilidade com a gaita em “Lazy”, acompanhado pelo solo do tecladista Don Airey de 76 anos. Este aproveitou a introdução da música para degustar uma taça de vinho. O caçula da formação é Simon McBride, 55, responsável por solos icônicos na guitarra. “Space Truckin‘” recebeu coro dos fãs e telão com imagens psicodélicas. 

Smoke on the Water

O solo inconfundível de “Smoke on the Water”, ecoando pelo Palco Sunset, foi certamente o ponto alto do show. É impossível ser fã de rock e não reconhecer este som.


Veja um dos maiores clássicos de Deep Purple no Rock In Rio (reprodução/Instagram/@multishow)


O público foi ao êxtase, com direito a fãs em lágrimas, inclusive uma nova safra formada por adolescentes. Quando a apresentação parecia ter acabado, com despedida do vocalista e apagar das luzes, a banda voltou para um bis. A noite encerrou com “Hush” (1968), clássico do primeiro álbum, e “Black Night” (1972). Acompanhados de coro dos fãs e gritos de “Deep Purple”, os britânicos provaram mais uma vez que os clássicos são eternos. 

Rock In Rio 2024: Evanescence levanta público fiel e surpreende em “Bring Me To Life”

O tempo não passou para Amy Lee, vocalista e pianista do Evanescence, e nem para seus fãs. A banda estourou no início dos anos 2000 com “Bring Me To Life”, com direito a rap imposto pela gravadora na época. No Palco Mundo, na edição de 40 anos do Rock In Rio, Amy soltou sua voz lírica com muita jogada de cabelo e solos de piano. Duas décadas depois do primeiro sucesso e com diversas vindas ao Brasil, a última em 2023, a banda atraiu uma multidão vestida a caráter na estética gótica. Os ingressos esgotaram para acompanhar o som de new metal. Acompanhe o que rolou no show deste domingo (15), na cidade do Rock.

Vinte e um anos de sucesso

O show atrasou, em teoria, por um problema na passagem do som da vocalista. Após quase dez minutos, Amy apareceu com uma bandeira do Brasil pintada em um dos lados do rosto. Aos 42 anos, a dona de uma voz inconfundível surgiu com olhos marcados, espartilho, gargantilha, fivelas, coturno e saia em várias camadas e tecidos diferentes – tudo em preto, claro. Os únicos pontos de cor eram as luvas brancas e a maquiagem. “É maravilhoso ver tantas pessoas aqui, é inacreditável”. Amy fez questão de agradecer em português e dizer o quanto amava os fãs. No setlist a banda incluiu “Yeah Right”, “The Game is Over” e “My Heart is Broken”.


Evanescence participa pela segunda vez do Rock In Rio no Brasil, acompanhe (reprodução/Instagram/@rockinrio)


O famigerado rap

É sempre especial vir aqui”, Amy tem um verdadeiro séquito de fãs brasileiros desde o primeiro álbum, “Fallen” (2003). Emocionados ao som de “Going Under” e “Call Me When You’re Sober”, o público respondeu à banda em coro e muito bate-cabeça. Antes de “Use My Voice”, hit do mais recente álbum, “The Bitter Truth” (2021), a vocalista encorajou o público a não permitir que os diminuíssem. “Não deixe ninguém falar por você […] Você vale [a pena], é forte e não está sozinho”.


Acompanhe a versão de “Bring Me To Life” sem o rap imposto pela gravadora (Vídeo: reprodução/YouTube/Evanescence)

No final do show, “My Immortal”, recebeu uma constelação formada por lanternas de smartphones. Os brasileiros são conhecidos por cantarem junto aos artistas durante os shows e não foi diferente esta noite. Logo em seguida, fechando a apresentação, uma Amy cheia de energia cantou “Bring Me To Life“.

A parte da voz masculina teve resposta do público em uníssono. Em entrevistas recentes, Amy falou sobre seu desconforto com a parte interpretada por Paul McCoy. A banda até lançou uma versão do hit sem o rap. Apesar disso, esta noite, Amy cantou o trecho da letra geralmente deixado de fora nos shows. Além dessa surpresa, a vocalista ergueu a bandeira do Brasil no final do espetáculo. Com notas altas, afinadas do início ao fim da apresentação, ela ainda teve fôlego para percorrer o palco de ponta a ponta, cumprimentando os fãs visivelmente felizes.

Rock In Rio 2024: OneRepublic se declara ao Brasil durante show no Palco Mundo

OneRepublic agitou a noite de sábado (14) no Palco Mundo, em uma edição histórica do Rock In Rio, que completa 40 anos. Ryan Tedder, vocalista da banda, renomado produtor musical e compositor, aproveitou a ocasião para elogiar o público brasileiro. Chamando a noite de “perfeita“, Tedder declarou várias vezes seu amor ao Brasil. “É o maior festival do mundo”, destacou. Ele também se arriscou no português. Veja os detalhes do show.

Viciado em escrever músicas

A banda abriu o show com “I Ain’t Worried”, seguida por “Secrets”, com arranjos de violino e violoncelo. Ryan estudou português nos últimos cinco dias, “é uma língua linda” e aplicou no show com elogios e chamadas para ação.

Tedder se define como “viciado em escrever músicas” e possui uma extensa lista de composições interpretadas por outros artistas de diferentes estilos. Entre os intérpretes, o cantor e compositor citou Ozzy Osbourne, Taylor Swift, Miley Cyrus, Ed Sheeran e Paul McCartney.

O artista cantou trechos de várias destas obras, começando por “Hello”, onde fez a proposta de “um concerto dentro do concerto, um karaokê”. O convite ao público veio em português, “cantem comigo”. A primeira música de Tedder para Beyoncé puxou coro no refrão, acompanhada por vocal e piano.


Acompanhe o maior sucesso da banda OneRepublic ao vivo (Vídeo: reprodução/Instagram/@hugogloss)


Navegando por sua linha do tempo, a banda voltou ao ano de 2003. “Essa música mudou minha vida”, em referência a “Bleeding Love” (Leona Lewis). A apresentação seguiu com “Maps” (Maroon 5), “Sucker” (Jonas Brothers) e “Greedy” (Tate McRae), tocada pela primeira vez no piano. Também no piano, “Love Runs Out” foi recebida com um show de luzes. 

Homenagem ao Brasil 

Para homenagear o Brasil, onde esteve pela última vez em 2015, Ryan subiu ao palco com uma jaqueta amarela. Porém, durante “Apologize” (Timbaland), ele surpreendeu ao aparecer no com a camisa 10 da Seleção Brasileira, em tributo ao Rei do Futebol, Pelé. Após algumas músicas e ao som de “Sunshine”, o item foi entregue ao público. Neste momento o vocalista fez questão de descer do palco e cumprimentar os fãs de perto na grade.

Ao som de palmas sincronizadas, “Run”, “I Lived” e “Counting Stars” tiraram o público do chão. “If I Lose Myself” encerrou a apresentação com chave de ouro. “Obrigado, Rio. Amamos muito vocês”, arriscou em português. Ryan prometeu voltar ao país, enquanto fãs inebriados assistiam faíscas e uma chuva de papéis picados na quente noite carioca.

Rock In Rio 2024: Ludmilla revela boicote na abertura com letra inédita

Ludmilla abriu seu show no Rock In Rio 2024 com crítica cantada, “querem me derrubar, planejam o meu fim só pra me ver sangrar”. A letra detonou os haters e enalteceu as conquistas e a carreira internacional da cantora. Ela, inclusive, respondeu ao episódio no GP de São Paulo sobre erro na letra do Hino Nacional. A artista revelou que não sabe pagar o mal com mal, mas com trabalho. Veja os detalhes do show desta noite de sexta-feira (13). 


Acompanhe vídeo com elementos utilizados no show de Ludmilla (vídeo: reprodução/YouTube/Ludmilla Online 2.0)


Novo trabalho no ar e sucessos

Ludmilla subiu ao palco com Mc Daniel e apresentou seu lançamento, “Não para”.  Com trocas de look e muita coreografia, Lud começou o show com um conjunto todo branco, combinando com seus dançarinos e mudou para um look com um cropped de camiseta esportiva. “Saudade da gente”, “Fala mal de mim” e “Bom” puxaram coro forte dos fãs.

Em pot-pourri, a artista matou a saudade das músicas do início de sua carreira. Prometeu e cumpriu trazer ao palco, em suas palavras, “o baile de favela”. Versátil, deu uma palhinha em inglês acompanhada somente por baixo e guitarra.


Acompanhe mais fotos do show de Ludmilla no Rock In Rio (fotos: reprodução/Agência Brazil News)


“Tá muito hype falar meu nome”

Sem papas na língua, Ludmilla disse na primeira música que seus haters se “escondem atrás do telefone”. Acusada injustamente de ter “clones” e lembrada pelo episódio onde esqueceu parte da letra do Hino Nacional no GP de São Paulo, em novembro de 2023, Ludmilla revela uma tentativa de boicote. “Mas deixa eu te contar, aquele dia lá que tentaram me boicotar/No hino nacional, o combinado era playback, nem tinha fumado uns becks, fazem de tudo pra falar mal/Mas também sei que mal não se paga com mal“.

A apresentação durou uma hora e foi a primeira da artista no palco principal do Rock In Rio. Em 2022 ela esteve no Palco Sunset e foi muito elogiada. O show aconteceu sob grande expectativa após quase ser cancelado por problemas descobertos na passagem de som na manhã de hoje. Apesar dos obstáculos e aos sons de bis, prestigiando sua voz afinadíssima, Ludmilla entregou tudo.

Câmara aprova projeto que eleva pena mínima de feminicídio para 20 anos de prisão

Nesta quarta-feira (11), a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei para o aumento da pena em feminicídio e crimes cometidos contra a mulher. A lei atual prevê detenção mínima de 12 anos e 30. Com a nova proposta, os condenados pelo assassinato de mulheres, motivado por violência doméstica ou discriminação de gênero passarão a cumprir penas entre 20 e 40 anos em regime fechado. Texto aguarda sanção do Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva (PT). O projeto também prevê aumento da punição em casos específicos.

Agravantes ao feminicídio

O texto prevê aumento da pena em 1/3 caso a vítima estivesse grávida ou nos três meses subsequentes ao parto. O agravante também se aplica quando as vítimas forem menores de 14 anos ou maiores de 60.

A pena também será acrescida de 1/3 caso o crime seja presenciado pelos filhos ou pais da vítima. No caso de réu primário, também há mudanças.

A lei atual permite 50% da pena em regime fechado e mudança para o semi-aberto. Agora será necessário cumprir 55% e o projeto impede o criminoso de pedir a liberdade condicional. Segundo a relatora, deputada Gisela Simona (União – MT), o projeto transforma o feminicídio em um crime autônomo ao homicídio. Dessa forma a identificação do crime se torna mais clara, evitando que as autoridades classifiquem assassinatos de mulheres, por razões da condição do sexo feminino, como simples homicídio.

Entre os agravantes com aumento de pena do criminoso também estão emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio cruel, assim como traição, emboscada, dissimulação ou recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima e o emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido.


Entenda o que muda com a aprovação do projeto de lei (vídeo: reprodução/ YouTube/ Band Jornalismo)

Violência doméstica também tem pena aumentada

A matéria também aumenta a pena para o crime de violência doméstica. Hoje a pena é de três meses a três anos de reclusão. Com a sanção do projeto, a punição passará para dois a cinco anos de prisão.

Caso a violência doméstica seja praticada contra a mulher, a lei atual prevê 1 a 4 anos de reclusão. A proposta é o aumento para 2 e 5 anos, respectivamente.

O texto também prevê o dobro da pena para crimes cometidos contra a mulher em razão de ela ser mulher. O projeto também aumenta pena do condenado pela Lei Maria da Penha que descumprir medida protetiva e se aproximar da vítima.

The Weeknd em São Paulo: o que esperar do show deste sábado

O público pode esperar uma noite inesquecível, tanto pela performance quanto pela generosidade do evento. Neste sábado, feriado de 7 de setembro, The Weeknd estará no estádio do MorumBIS em São Paulo em apresentação única. Conhecido por shows impactantes, a apresentação desta noite promete surpresas com o novo álbum “Hurry Up Tomorrow”, última parte da trilogia iniciada com After Hours e Dawn FM. Há pouco mais de um ano Abel Tesfaye, nome de batismo de The Weeknd, revelou em entrevista o desejo de produzir músicas apenas como Abel.

Novas músicas e um show inesquecível

A expectativa é de uma produção ainda mais grandiosa que as anteriores. Com presença confirmada, os fãs também poderão ver Anitta e The Weeknd juntos no palco esta noite.
No Allianz Parque, no ano passado, o show contou com uma megaestrutura, incluindo uma escultura interativa de um artista japonês e pulseiras iluminadas. Em duas horas o artista foi acompanhado por dançarinos e entregou ao público mais de 40 músicas. A nova apresentação promete incorporar elementos visuais e sonoros relacionados ao novo álbum.  


A transmissão do show ao vivo começa às 21h no link acima (vídeo: reprodução/YouTube/The Weeknd)

Transmissão ao vivo e ajuda humanitária

The Weeknd não se limitou aos palcos. Apesar de os ingressos esgotarem rapidamente, o show será transmitido ao vivo e de forma gratuita pelo YouTube. Além disso, Abel anunciou que 10% das vendas dos produtos comercializados no evento e online serão doados para o Brazilian Soul Fund. A iniciativa visa apoiar as famílias afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Em paralelo há uma parceria com o Programa Mundial de Alimentos da ONU e parte das vendas dos ingressos será destinada ao Programa Humanitário XO.


Imagem do cantor The Weeknd foi projetada no coração da capital paulista, na fachada do Edifício Altino Arantes (Foto: reprodução/Instagram/@theweeknd)

The Weeknd em São Paulo

Data: Sábado (7)
Local: Estádio MorumBIS – Praça Roberto Gomes Pedrosa, 1 – Morumbi
Abertura dos portões: 16h
Início do show: 21h
Ingressos: R$ 245 a R$ 700

Apresentação no Youtube: canal oficial The Weeknd.