Nigro se revolta com privada de R$80 mil comprada por Maíra para banheiro da filha

Maíra Cardi causou repercussão ao mostrar detalhes do banheiro da filha Sophia, de 7 anos. A ex-BBB contou que investiu em um vaso sanitário tecnológico avaliado em R$ 80 mil para o cômodo da menina. Segundo o Gshow, o item sofisticado impressiona não só pelo preço, mas também pelas funcionalidades — de acordo com a influenciadora, é um “vaso que conversa”.

Além disso, o banheiro ganhou uma pedra de mármore encomendada para o ambiente, que custou R$ 180 mil. O investimento alto nos acabamentos gerou surpresa em muitos, inclusive dentro da própria família.

Reações e polêmica na família

Nem todos concordaram com o gasto. O marido de Maíra, o investidor Thiago Nigro (Primo Rico), demonstrou desaprovação e disse considerar o valor exagerado para o banheiro de uma criança de 7 anos. De acordo com a reportagem, ele comentou que nem ele utilizaria um item tão sofisticado e que a filha, por ser pequena, sequer se adaptaria ao tamanho do vaso. Maíra, por sua vez, reforçou que o valor real é exatamente o que foi divulgado, confirmando os R$ 80 mil.


O casal Maíra Cardi e Thiago Nigro (Foto: reprodução/Instagram/@mairacardi)


O luxo do banheiro infantil é apenas um detalhe diante da grandiosidade da nova residência da família em Alphaville. A influenciadora e o empresário Thiago Nigro anunciaram no fim do ano passado a compra da mansão que pertencia ao jogador Neymar Jr. Avaliado em cerca de R$ 40 milhões, o imóvel, segundo o Gshow, se destaca pela estrutura ampla e pela arquitetura projetada para garantir conforto e privacidade.

Motivações para o luxo infantil

A explicação de Maíra para o investimento é que o banheiro da filha faz parte da nova mansão em reforma — uma casa de alto padrão onde não faltam detalhes sofisticados. Para ela, os gastos refletem cuidado e a intenção de oferecer conforto até nas áreas mais particulares da residência.

Segundo a influenciadora, ela e a filha discutiram bastante sobre elementos decorativos. A menina inicialmente escolheu um mármore rosa para a parede, mas não ficou satisfeita com a tonalidade quando a pedra chegou. Como solução, Maíra decidiu revestir toda a parede com adesivo para alcançar o acabamento desejado.

Kesha celebra 15 anos de álbum com relançamento especial

A cantora Kesha decidiu transformar nostalgia em festa: o icônico álbum duplo “Animal + Cannibal” será lançado em comemoração aos 15 anos dos álbuns “Animal” e “Cannibal”. O anúncio foi feito pela artista nesta quarta-feira (19), e o lançamento acontece já nesta sexta-feira (21), reacendendo memórias de uma era marcada por glitter, irreverência e muitos hits nas pistas. A nova edição chega com seis faixas adicionais, incluindo duas totalmente inéditas — um presente para os fãs que acompanharam a trajetória da cantora desde o início e continuam fortalecendo sua presença no pop.

Um marco pop ganha edição especial

Lançado originalmente em 2010, os álbuns “Animal” e “Cannibal” consolidaram Kesha como uma das vozes mais barulhentas da música pop da época. Misturando eletrônica, letras debochadas e uma estética exagerada, os discos se tornaram um símbolo cultural. Agora, 15 anos depois, a artista resgata esse capítulo com uma versão comemorativa que promete equilibrar nostalgia e frescor. O relançamento chega não apenas às plataformas digitais, mas também em edições físicas em CD e vinil, marcando o retorno de um período em que a cantora dominava rádios e baladas com hits como “TiK ToK” e “We R Who We R”.


Último show de Kesha no ano novo (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Disney/Eric Mcandless)


Para além da celebração histórica, o pacote comemorativo entrega novidades: as seis faixas adicionais trazem releituras e duas músicas inéditas, que chegam como material exclusivo para os fãs mais intensos da cantora. A promessa é que o álbum revisite a energia explosiva do início da carreira de Kesha, mas com maturidade artística adquirida ao longo da última década. A própria cantora tem reforçado nas redes que esse relançamento é um “retrato do passado com brilho de presente”, reacendendo expectativas sobre sua atual fase musical.

Turnê mundial e passagem pelo Brasil

O relançamento coincide com um momento movimentado da carreira da artista. Kesha está em turnê mundial e tem data marcada para desembarcar no Brasil: 24 de janeiro, no Allianz Parque, em São Paulo. O show tem atraído grande atenção, especialmente entre os fãs que esperam ouvir tanto os clássicos quanto as novidades que acompanham o relançamento do álbum.

A nova edição de “Animal + Cannibal” chega, portanto, como um aquecimento para a apresentação no país — uma oportunidade perfeita para revisitar memórias de 2010 e experimentar novas camadas da artista que nunca deixou de reinventar sua própria festa.

“Mamma Mia 3″: Amanda Seyfried sugere participações de atrizes famosas

Amanda Seyfried reacendeu o entusiasmo dos fãs de “Mamma Mia” ao revelar, em entrevista ao Entertainment Tonight, que gostaria de ver duas estrelas da nova geração no terceiro filme da franquia: Sydney Sweeney e Sabrina Carpenter. A declaração, feita na noite de ontem (18) e rapidamente viralizou entre os fãs do musical e das atrizes, que já começaram a imaginar possíveis caminhos para a trama. Seyfried, que interpreta Sophie desde 2008, destacou que há espaço para novas personagens e sugeriu até que tipo de vínculo narrativo poderia aproximá-las da protagonista.

A idea inclui novas relações familiares

Durante a entrevista, Amanda explicou como imagina a participação das jovens artistas na história. “Talvez ela [Sophie] tenha uma prima que não vê há muito tempo, e essa prima poderia ser a Sabrina Carpenter. E aí a Sydney Sweeney poderia aparecer”, disse a atriz, destacando que vê muitas possibilidades de expansão no universo da franquia.


Antigo elenco de Mamma Mia (Foto: reprodução/Universal Pictures)


Para Seyfried, a presença de novas personagens poderia renovar a narrativa e criar novas dinâmicas dentro do enredo. A atriz ainda reforçou que há “um monte de garotas que realmente querem participar” da sequência e afirmou apoiar totalmente a ideia de trazer novos rostos para o musical.

Fãs abraçam a sugestão nas redes sociais

A fala rapidamente repercutiu, especialmente nas redes sociais, onde fãs de Carpenter e Sweeney celebraram a possibilidade de vê-las juntas em uma produção de grande alcance. Sabrina Carpenter, que vive um momento de enorme sucesso na música, já demonstrou interesse em atuar mais no cinema. Já Sydney Sweeney, em ascensão em Hollywood, consolidou-se com papéis marcantes e possui uma base de fãs crescente. A união das duas em um musical tão reconhecido empolgou o público, que transformou a sugestão de Amanda em tendência. Embora “Mamma Mia 3” ainda não tenha sido oficialmente anunciado, a recepção à ideia mostra que há forte demanda por um novo capítulo da história — e que o público está mais do que pronto para ver novos talentos brilhando ao lado do elenco original.

Advogados de Bolsonaro descartam prisão iminente em caso da trama golpista

A defesa de Jair Bolsonaro sustenta que a prisão do ex-presidente, condenado no caso da “trama golpista”, ainda não deve ocorrer. Para os advogados, existem caminhos jurídicos capazes de retardar a execução da pena e até tentar revertê-la. Eles afirmam que o julgamento do Supremo Tribunal Federal contém falhas, omissões e contradições que precisam ser reavaliadas antes de qualquer medida prática. Essa estratégia reforça a narrativa de que o processo não ofereceu todas as condições para um exercício completo do direito de defesa.

O que a defesa alega

A defesa afirma que toda a condenação deve ser anulada. Segundo o recurso, o julgamento teve falhas que prejudicaram o direito do ex-presidente de se defender corretamente e que comprometeram a validade da decisão do Supremo. Um dos argumentos é que a defesa não teve acesso completo e organizado às provas durante o processo. O material digital disponibilizado pela investigação teria chegado de forma tardia e desordenada, o que teria dificultado a análise.


Bolsonaro quando foi sentenciado a prisão (Foto: reprodução/Ton Molina/Getty Images Embed)


O objetivo central do recurso é que os ministros revisem a decisão e, segundo os advogados, corrijam “profundas injustiças” que teriam ocorrido na análise dos fatos e na dosimetria da pena. A defesa afirma que Bolsonaro desistiu de seguir com a trama golpista.

Moraes endurece posição e rejeita recurso

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou na sexta-feira (7) para ser rejeitado um último recurso do ex-presidente Jair Bolsonaro contra sua condenação a 27 anos e três meses de cadeia por crimes contra a democracia. Moraes também votou pela rejeição dos recursos de outros seis réus no caso. O grupo é formado por aliados de Bolsonaro que compunham o chamado “núcleo crucial” da trama golpista, ou núcleo 1, conforme divisão feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Essa nova negativa reforça a tendência observada ao longo do processo: o STF tem rejeitado sucessivamente os recursos apresentados, reduzindo a margem de manobra da defesa. A postura firme do relator indica que a etapa final do julgamento se aproxima, ainda que a equipe jurídica insista em encontrar brechas que permitam prolongar o trâmite. O julgamento desses recursos é a última etapa que separa os condenados de uma eventual ordem para cumprimento de pena.

O impacto político da possível prisão

A estratégia de apelar vigorosamente do veredicto permite à defesa estender o processo e manter Bolsonaro em liberdade por mais tempo, além de reforçar sua narrativa de perseguição política. Mesmo com as derrotas no STF, a estratégia jurídica tem efeito político: permite que Bolsonaro e seus aliados fortaleçam o discurso de perseguição, mobilizem a base e sustentem relevância na disputa pública. Enquanto isso, a rejeição dos recursos indica que a fase final do processo se aproxima — ainda que a defesa siga apostando em cada brecha disponível para adiar o inevitável.

Akon é detido nos EUA por faltar à audiência

O cantor Akon, 52 anos, foi preso na Geórgia, nos Estados Unidos, após não comparecer a uma audiência referente à suspensão de sua carteira de habilitação. De acordo com o site TMZ, o caso teve início em setembro deste ano, quando policiais encontraram o músico parado em uma estrada. Akon afirmou que a bateria de seu carro havia descarregado, mas, ao verificarem seus documentos, os agentes descobriram que sua habilitação estava suspensa desde 2023.

Além de ter o veículo rebocado, o músico foi multado por dirigir com a carteira suspensa. O relatório policial também menciona a apreensão de um “cigarro eletrônico ilegal”, encaminhado para destruição. O rapper já foi liberado e, até o momento, a equipe do cantor não se pronunciou publicamente sobre o caso.

Abordagem e apreensão

Os relatórios policiais indicam que, além da carteira suspensa, os agentes encontraram o cigarro eletrônico ilegal no veículo do cantor, que foi apreendido e enviado para destruição. Com o não comparecimento à audiência, foi emitido um mandado de prisão em seu nome. Ele foi capturado no condado de DeKalb, pelos agentes do Departamento de Polícia de Chamblee, e passou cerca de seis horas sob custódia antes de ser liberado.


O último show do Akon (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Matt Jelonek)


Repercussões do artista

O cantor senegalês-americano é dono de hits do hip hop e R&B dos anos 2000, como Lonely, Don’t Matter, Smack That e I Wanna Love You. Akon é extremamente popular no Brasil e já teve um relacionamento com a ex-panicat e agora ex-participante do Dança dos Famosos, Nicole Bahls.

A última passagem do cantor pelo país foi no ano passado, sendo uma das principais atrações do Rock in Rio. A apresentação de Akon no festival foi bastante criticada pela imprensa especializada e marcada por gafes.

O cantor confundiu o Rio de Janeiro com outra cidade e gritou “São Paulo” mais de uma vez. Ele também entrou em uma bola inflável que murchou antes que pudesse andar sobre a plateia, além de usar playback durante quase toda a apresentação, um fator que desagradou o público. Este episódio marca mais um momento polêmico em sua imagem pública; ao longo dos anos, o rapper já enfrentou diversos episódios turbulentos.

Virginia Fonseca arremata experiência com Vini Jr. por R$ 350 mil em leilão beneficente

Na noite da última quarta-feira (12), Virginia Fonseca, de 26 anos, protagonizou um dos momentos mais comentados do Leilão Galácticos, evento beneficente promovido por Ronaldo Fenômeno e Celina Locks no Clube Monte Líbano, em São Paulo. Além de apresentar uma das categorias da noite, a influenciadora digital surpreendeu ao disputar e garantir um dos lotes mais desejados do evento: uma experiência exclusiva com o jogador Vini Jr., arrematada por R$ 350 mil.

Antes mesmo do início do leilão, Virginia já havia demonstrado entusiasmo e confiança para arrematar o item. Em entrevista, a empresária declarou com bom humor: “Pretendo [arrematar]. Vamos ver até onde vai chegar isso aí. Mas eu vou subir a plaquinha. Quando chegar num ponto que não dá, aí eu abaixo, mas acho que vai dar certo”, disse aos risos.

Pagamento de seis dígitos e bom humor nas redes

Determinada, a influenciadora não apenas garantiu o lote, como também compartilhou todos os detalhes com seus seguidores. Em seus Stories do Instagram, Virginia mostrou o momento em que fez o pagamento — três parcelas de R$ 115,5 mil, totalizando R$ 346,5 mil — no cartão de crédito.

Exibindo o comprovante da transação, ela brincou: “Hora que o filho chora e a mãe não vê hahahaha. Hora de pagar… mas óbvio que tudo em prol da Fundação Fenômenos. São milhares de pessoas e famílias que são ajudadas, então faz tudo valer a pena”, escreveu, celebrando o propósito solidário por trás do valor.


Look usado no evento (Foto: reprodução/Instagram/@virginia)

O valor arrecadado será revertido para a Fundação Fenômenos, criada por Ronaldo, que há mais de uma década atua em ações sociais voltadas à inclusão, educação e esporte. A noite também contou com a presença de diversos famosos e empresários que contribuíram com lances expressivos para os projetos da instituição.

Após confirmar o pagamento, a influenciadora comemorou o sucesso do evento ao lado de Ronaldo e Celina Locks, elogiando a iniciativa beneficente. “Obrigada pelo convite pra fazer parte desse evento superespecial!!! Parabéns, foi tudo lindo, Celina e Ronaldo”, publicou em seus stories, acompanhada de uma foto com o casal anfitrião.

Encontro com Vini Jr. e impacto social

O lote arrematado por Virginia oferece uma partida de pádel na casa de Vini Jr., em Madri, com o próprio jogador. O vencedor do leilão também leva uma camiseta autografada pelo craque do Real Madrid, em um encontro exclusivo e descontraído.

O gesto da influenciadora repercutiu amplamente nas redes. Fãs e internautas reagiram com surpresa e admiração, destacando tanto a generosidade quanto o bom humor de Virginia diante do alto valor gasto. Muitos elogiaram a disposição da empresária em contribuir com uma causa social e em usar sua visibilidade para o bem.

Com o sucesso do leilão, o evento reafirmou o poder das celebridades em mobilizar recursos e atenção para ações beneficentes. Virginia, acostumada a transformar momentos pessoais em grandes pautas midiáticas, mostrou que sua influência também pode ser usada para impactar positivamente vidas fora das redes sociais.

“Jumanji 3” inicia produção com Dwayne Johnson e promete nova aventura épica

A franquia “Jumanji” está oficialmente em movimento outra vez. Dwayne Johnson confirmou em vídeo publicado em suas redes sociais que as filmagens do terceiro filme da fase moderna — conhecido provisoriamente como “Jumanji 3” — começam ainda em novembro deste ano, com estreia prevista para dezembro de 2026. O ator, que vive o destemido Dr. Smolder Bravestone, apareceu nos bastidores das gravações, empolgado com o retorno à selva que marcou uma das sagas de maior sucesso do cinema recente.

A produção é mais uma parceria entre Johnson e o diretor Jake Kasdan, que retorna para comandar o novo capítulo. A Sony Pictures também aposta alto na franquia, já que os dois filmes anteriores arrecadaram juntos quase US$ 2 bilhões mundialmente. O anúncio animou os fãs, que há anos aguardam a continuação das aventuras de Bravestone, Ruby Roundhouse, Franklin “Mouse” Finbar e Sheldon “Shelly” Oberon — interpretados respectivamente por Karen Gillan, Kevin Hart e Jack Black, todos confirmados no elenco.

Expectativa e mudanças no tabuleiro

Poucos detalhes sobre o enredo foram revelados, mas as especulações correm soltas. Após explorar o universo dos videogames em “Jumanji: Bem-Vindo à Selva” (2017) e “Jumanji: Próxima Fase” (2019), o novo filme pode levar os personagens a um ambiente ainda mais imprevisível, misturando novamente realidade e fantasia. Fontes próximas à produção indicam que haverá novos avatares, vilões inéditos e locações internacionais, com sequências gravadas fora dos Estados Unidos, incluindo paisagens exóticas da Ásia e da América do Sul.


Elenco reunido para leitura de roteiro (Foto: reprodução/Instagram/@therock)


Dwayne Johnson afirmou que o roteiro está “mais ousado e emocional”, prometendo equilibrar ação, humor e uma dose de nostalgia. O ator também mencionou que o filme trará “referências diretas ao clássico de 1995”, estrelado por Robin Williams, o que deixou os fãs ainda mais empolgados.

Além do elenco principal, o longa contará com novos rostos, entre eles uma atriz de destaque do elenco de The White Lotus, cujo nome ainda não foi revelado oficialmente. A presença de uma figura feminina forte é apontada como um dos pontos de renovação da narrativa.

O que isso significa para a franquia

Desde o lançamento do primeiro “Jumanji”, há quase três décadas, a história sobre um jogo que ganha vida evoluiu junto com o público. A transição do tabuleiro mágico dos anos 90 para o videogame digital das versões mais recentes mostrou como a franquia soube dialogar com novas gerações sem perder o espírito da aventura original.

Com “Jumanji 3”, a Sony pretende consolidar a série como uma de suas principais marcas cinematográficas. Especialistas apontam que o estúdio aposta no carisma de Dwayne Johnson e na química do elenco para manter o sucesso comercial, mas também há uma preocupação em expandir o universo narrativo, explorando camadas emocionais e ampliando o público para além dos gêneros de ação e comédia.

Novo single de Katy Perry domina rádios pop dos EUA

Katy Perry, um dos nomes mais marcantes da música pop nas últimas duas décadas, prova mais uma vez que sabe se reinventar. Seu novo single, Bandaids, alcançou um feito importante ao ser a faixa mais adicionada nas rádios pop dos Estados Unidos nesta semana. Os dados são da Mediabase, plataforma que monitora execuções musicais no país.

A canção, apesar de um desempenho considerado discreto nos serviços de streaming, conquistou espaço relevante no circuito tradicional de rádio, sendo incorporada à programação de 58 emissoras. O resultado mostra que, mesmo em um mercado cada vez mais digital, o rádio ainda exerce um papel essencial na construção de hits e na consolidação de artistas.

O poder das rádios no mercado pop

Enquanto o streaming dita tendências imediatas e playlists moldam o comportamento do público, a força das rádios se mantém estável — especialmente nos Estados Unidos. Artistas consagrados, como Katy Perry, continuam colhendo frutos de uma presença consolidada na mídia tradicional.


Último show em Barcelona da Katy (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Xavi Torrent)


A faixa reflete essa transição entre o digital e o analógico: uma música que, mesmo sem grandes números em plataformas como Spotify ou Apple Music, alcança enorme visibilidade pela via clássica da radiodifusão.

A recepção positiva indica que as estações pop ainda são termômetro de popularidade e um canal valioso para medir o impacto de novos lançamentos, especialmente em um cenário em que algoritmos podem limitar o alcance orgânico de faixas mais “radio-friendly”.

Uma nova fase para Katy Perry

Após um período afastada dos holofotes e com lançamentos espaçados, Katy Perry parece determinada a reconquistar espaço no mainstream musical. A canção traz uma sonoridade que remete aos grandes sucessos da cantora nos anos 2010 — combinando melodia pop contagiante, vocais poderosos e letras emocionalmente acessíveis.

Com o single recebendo destaque nas rádios e um crescente engajamento nas redes sociais, a artista dá sinais de um renascimento artístico, preparando terreno para o que pode ser um novo capítulo de sua carreira. Especialistas apontam que o caso da faixa reforça a importância da diversificação de estratégias: enquanto muitos artistas focam apenas no streaming, investir em divulgação nas rádios e em aparições televisivas pode garantir longevidade e conexão com diferentes públicos.

A força de uma estrela pop

O sucesso de “Bandaids” nas rádios reforça que o consumo musical está longe de ser homogêneo. O público do rádio, muitas vezes mais maduro e fiel, ainda dita tendências e pode transformar músicas em fenômenos duradouros — algo que nem sempre acontece com hits virais de curta duração.

Para Katy Perry, esse retorno ao topo das paradas radiofônicas representa mais do que um dado estatístico: é uma validação de sua relevância contínua no pop global. Enquanto novas artistas emergem e o cenário se fragmenta, a cantora de “Firework” e “Teenage Dream” mostra que a experiência e o carisma ainda contam quando o assunto é alcançar o coração dos ouvintes. “Bandaids”, portanto, não é apenas mais um single — é um lembrete de que a música pop continua sendo um campo de resistência, onde tradição e modernidade coexistem em harmonia.

Donald Trump recorre à Suprema Corte em ação por abuso sexual e difamação

O presidente Donald Trump protocolou um pedido formal junto à Suprema Corte dos EUA visando reverter o veredito civil que obrigou a pagar US$ 5 milhões em indenização à escritora E. Jean Carroll, acusada de abuso sexual e difamação.

O caso começou no início dos anos 1990 e foi levado a julgamento nos últimos anos, e já foi passado por cortes inferiores, que recusaram os argumentos de imunidade presidencial apresentados pela defesa. O Tribunal de Apelações dos EUA em Manhattan rejeitou o argumento de Trump de que o veredito de janeiro de 2024 deveria ser anulado porque ele merecia imunidade presidencial.

Trump alega erro durante processo e sobre as alegações tardias da autora, afirmando que não há testemunhas, vídeo ou relatório policial nos autos. Agora, a ofensiva deposita sua esperança na aceitação do recurso pela Suprema Corte, um passo incomum em litígios civis envolvendo ex-chefes de Estado.

O histórico do processo e os termos da disputa

Jean Carroll acusou Trump de agressão sexual em meados da década de 1990, ação que evoluiu para processo civil por agressão e difamação quando ele a chamou de mentirosa em 2019.  Em 2023, um júri concluiu que Trump era responsável por abuso sexual e difamação, concedendo a Carroll a quantia de US$ 5 milhões.


Escritora E. Jean Carroll (Foto: reprodução/Steven Ferdman/Getty Images Embed)


A escritora teve recurso rejeitado pela 2ª instância em 8 de setembro de 2025 manteve a condenação de US$ 83,3 milhões (em dano moral e punitivo) ao caso relacionado. A nova petição à Suprema Corte representa uma tentativa de Trump de usar sua imunidade presidencial, reconhecida em outro julgamento, para escapar das consequências civis. Se o tribunal concordar em julgar o caso, isso abrirá precedente raro sobre o alcance da imunidade presidencial em processos civis por conduta extra constitucional.

Consequências políticas e  jurídicas

Independentemente da decisão da Suprema Corte, o recurso de Trump acende debate sobre a imunidade de ex-chefes de governo e a extensão da imunidade por atos oficiais. O caso atrai atenção global e engloba temas como poder político, gênero, litígios de alto perfil e estratégias processuais.

Se acolhido, o recurso pode reverter decisões que tiveram forte repercussão pública. Se rejeitado, reforçará a jurisprudência de que figuras públicas — ainda que ex-presidentes — podem ser responsabilizadas civilmente por condutas privadas injuriosas.

Para E. Jean Carroll, que viu o tribunal reconhecer sua versão dos fatos, o recurso representa um desafio para a durabilidade da vitória legal. Para Trump — em meio a múltiplas batalhas jurídicas —, é mais uma tentativa de mitigar os danos a sua agenda e imagem. O resultado pode repercutir não só em sua vida pessoal ou política, mas na forma como o sistema americano encara a intersecção entre litígios civis, imunidade e responsabilidade de ex-líderes.

Juristas e autoridades divergem sobre a “Lei Antifacção” e o combate ao crime organizado

O projeto de lei conhecido como Lei Antifacção, apresentado pelo governo federal ao Congresso Nacional, reacendeu um intenso debate sobre os rumos da segurança pública no Brasil. Criada com o objetivo de fortalecer o enfrentamento às organizações criminosas, a proposta original foi modificada pelo relator, deputado Guilherme Derrite (PL-SP), e passou a incluir medidas consideradas mais duras — entre elas, a equiparação de facções ao crime de terrorismo.

O texto altera a Lei nº 13.260/2016, conhecida como Lei Antiterrorismo, e prevê penas mais severas, maior integração entre órgãos de segurança e ampliação dos instrumentos de bloqueio de bens. Segundo Derrite, a intenção é “dar ferramentas mais eficazes ao Estado para combater o poder paralelo das facções”, que têm expandido suas redes de influência dentro e fora dos presídios.

O governo federal, contudo, vê o novo formato com cautela. O Ministério da Justiça argumenta que a equiparação entre facção e terrorismo pode trazer riscos jurídicos e diplomáticos, além de abrir margem para interpretações equivocadas sobre movimentos sociais.

O projeto está na pauta de terça-feira (11) da Câmara. À noite, o relator se reuniu com o presidente Hugo Motta, do Republicanos. No fim do encontro, Motta disse, em rede social, que intermediou uma conversa entre Derrite e o diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, para garantir que a PF manterá as atribuições nas investigações contra o crime organizado.

Críticas de juristas e especialistas

Juristas e entidades de direitos humanos se posicionaram contra o texto modificado, alegando que a proposta pode violar garantias constitucionais. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por exemplo, destacou que o conceito de terrorismo é tipificado de maneira restrita em tratados internacionais e não deve ser ampliado para abarcar crimes comuns, ainda que graves.


STF reunido em sessão (Foto: reprodução/Evaristo SA/Getty Images Embed)


A advogada criminalista Soraia Mendes alertou que o projeto, da forma como está, “mistura política criminal com ideologia”, o que pode gerar abusos na aplicação da lei. Já o ex-secretário de segurança José Vicente da Silva Filho defendeu parte das mudanças, afirmando que o combate ao crime organizado exige “mecanismos rápidos, eficientes e integrados entre União e estados”.

No Congresso, o tema divide bancadas. Parlamentares da base governista pedem ajustes para manter o foco no fortalecimento da inteligência policial e na desarticulação financeira das facções, enquanto a oposição apoia o texto endurecido, argumentando que a violência crescente exige medidas excepcionais.

Desafio: combater o crime sem violar direitos

Nos últimos anos, o avanço de facções em estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Ceará evidenciou a necessidade de uma legislação mais robusta para lidar com o crime organizado. A “Lei Antifacção” surge nesse contexto, tentando equilibrar eficiência punitiva e garantias democráticas.

Especialistas em segurança pública defendem que o enfrentamento ao crime deve combinar repressão com políticas sociais e reestruturação do sistema prisional. “O poder das facções nasce do abandono do Estado em comunidades vulneráveis”, explica o sociólogo Michel Misse, da UFRJ.

O debate, portanto, vai além das penas: envolve como o Estado brasileiro enxerga a criminalidade e define seus limites de atuação. Entre o rigor penal e a proteção das liberdades civis, o desafio será aprovar um texto que uma as duas dimensões sem comprometer a legalidade democrática.