Aos 50 anos, Adriane Galisteu desfilou pelo segundo ano consecutivo representando a Portela, cruzando a Marquês de Sapucaí, durante a noite desta segunda-feira (12).
A apresentadora teria sido alvo de críticas após aparição com as pernas não depiladas à mostra, afirmando, no entanto, ter sido intencional. “Deixei mais cabeluda, só para provocar. Nem raspei. Normalmente eu diminuo o tamanho, mas falei: ‘Querem falar? Então toma aí'”, afirmou Adriane, em entrevista concedida para a revista Quem.
Adriane Galisteu rebate outras críticas
Outro aspecto que evidencia a apresentadora durante sua participação nos desfiles alegóricos, é o destaque dado à virilha cavada exibida, estilo que trouxe visibilidade e a tornou popular entre as musas das escolas de samba, o que trouxe uma divisão entre o público que admira e o que tece comentários negativos.
Adriane fala sobre algumas de suas características que a levaram às críticas. As virilhas cavadas, os pelos nas pernas, o nariz e a magreza, deixando nítido o quanto comentários maldosos não a atingem. Com 50 anos completos em 2023, a modelo e apresentadora falou ainda sobre o fato da mulher poder sentir-se empoderada, independente de sua idade, do seu tipo de corpo ou da cor da pele. O importante é se sentir bem consigo mesma.
Fantasia usada pela apresentadora
Além de críticas ao corpo, a virilha exposta, a idade e outras questões pontuadas, Adriane Galisteu falou sobre a fantasia que usou para o desfile, o que também a tornou alvo de negatividade por parte de alguns usuários de redes sociais.
“Ela sempre incomoda, né, amiga? Você me explica aí uma fantasia que não incomoda. Só se eu vier pelada. E assim, todas as fantasias incomodam, machucam, dói, mas também faz parte do Carnaval, é isso”.
Neste ano, a Portela trouxe o enredo “Um defeito de cor”, celebrando a força das mulheres pretas e mães brasileiras. A apresentadora, portanto, homenageou as mulheres que foram importantes para a história da escola, e algumas familiares, carregando consigo, a força das mulheres que representam a escola, da mãe, da sogra e de uma tia. “Por isso essa fantasia que parece um pouco de dor e, ao mesmo tempo, de superação, que é a nossa cara, é a cara da mulher”, explicou a modelo, em entrevista ao Gshow.
Adriane Galisteu fez questão de defender seu legado, ao celebrar 20 anos de Avenida.
Matéria por: Karen Fernanda Nascimento/Lorena R7