Nesta sexta-feira (23), Joana Sanz usou sua conta do Instagram para compartilhar suas reflexões sobre a condenação de Daniel Alves por estupro. A decisão do tribunal de Barcelona, na Espanha, confirmou que o jogador brasileiro agrediu e abusou da mulher no banheiro da boate Sutton no final de 2022. Como resultado dessa sentença, o jogador brasileiro foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão.
Joana reflete sobre atitudes femininas e uso de redes sociais
Joana compartilhou com seus seguidores que percebeu algumas incoerências e ficou surpresa com as atitudes das feministas. Observou que elas dizem uma coisa, mas pregam outra, referindo-se aos comentários que as descrevem como frívolas ou garotinhas, além de questionarem suas escolhas profissionais. Ela também mencionou ter ouvido comentários ainda mais desagradáveis e perturbadores.
Ela também mencionou que não faz uso constante das redes sociais, ressaltando que sua vida não é um ciclo ininterrupto de postagens. Salientou que não se sente obrigada a compartilhar seus sentimentos o tempo todo e que, quando opta por expressá-los, o faz de forma espontânea. “Quando me abro e quero expressar meus sentimentos, faço. E quando não, não tem um porquê. Só com meus amigos, no meu íntimo, só com os que estão convivendo comigo”, disse.
Comentários na Internet
Os seguidores de Joana estão divididos em suas opiniões: enquanto alguns expressam apoio e esperança de que o relacionamento com o jogador possa superar os eventos recentes, outros comentários afirmam que ela merece mais. Um seguidor a aconselhou, enfatizando que ela merece uma vida sem o homem em questão, destacando a inaceitabilidade do que ele fez, especialmente considerando o momento difícil que Joana estava enfrentando, e incentivando-a a valorizar-se.
Além disso, uma mensagem enfatizou a importância de Joana permanecer ao lado de Dani Alves nos momentos difíceis, argumentando que ele estaria ao lado dela se as circunstâncias fossem invertidas.
Condenação de Daniel Alves
A sentença de Daniel Alves, proferida pela juíza Isabel Delgado na 21ª Seção de Audiência de Barcelona, inclui uma pena de prisão de nove anos, acompanhada por cinco anos de liberdade supervisionada. Ele também foi ordenado a pagar uma indenização de 150 mil euros à vítima, Ester García, e as custas do processo.
O tribunal considerou provado que Alves agrediu sexualmente Garcia, com ausência de consentimento e uso de violência. O julgamento, que durou três dias, terminou em 7 de fevereiro, com Alves negando as acusações e alegando que a relação foi consensual. A defesa pediu a absolvição, enquanto o Ministério Público solicitou nove anos de prisão. O julgamento incluiu o depoimento de 28 testemunhas, incluindo a mãe de Alves.