Após ter sua estreia adiada pela pandemia, o filme “Eduardo e Mônica” baseado na canção da Legião Urbana, ganhou finalmente sua data de estreia. O filme estreará em 6 de janeiro de 2022. O anúncio foi feito junto a um pôster oficial. O filme será estrelado por Gabriel Leone, como Eduardo, e Alice Braga, como Mônica.
Pôster divulgado com estreia do filme. (Foto: Divulgação/Gávea Filmes)
René Sampaio, que já dirigiu outro filme com inspiração em uma música da Legião Urbana, “Faroeste Caboclo”, será o diretor do filme. O filme lançado em 2013 foi um sucesso, ganhou vários prêmios e levou os fãs do grupo aos cinemas. O objetivo é repetir a façanha.
Segundo o diretor, a equipe escolheu esperar o momento certo para lançar o filme nos cinemas e evitou lançá-lo nos streaming. As gravações terminaram em 2018 e a primeira data de estreia foi prevista para 11 de junho de 2020.
Assista ao trailer do filme “Eduardo e Mônica”. (Reprodução/Youtube)
“O casal se conheceu numa festa estranha, com gente esquisita. Não era nada parecido, mas se completava muito bem, que nem feijão com arroz, ela era de Leão e ele tinha 16, viveram também muitas aventuras e estão prestes a viver mais uma”, detalha a sinopse, que conta com trechos da música.
Na canção original, Renato Russo se inspirou em Leonice Coimbra e Carlos Macedo, entre outros casais que o cantor conheceu na sua adolescência em Brasília. Não havia um “Eduardo” e uma “Mônica” de fato.
Em entrevista ao Aborto Elétrico em 2017, Leonice declarou publicamente não se identificar com a personagem da música:
“Renatinho me apresentou letra e música via telefone. Disse na época que dedicou a nós, Fernando e a mim e a um outro casal de amigos. Como não me identificava, só a tinta no cabelo, nunca levei muito a sério. Em 94, tínhamos mudado para Quito, Equador, e num belo dia Renatinho liga avisando da entrevista à revista Marie Claire, onde diz que sou a Mônica. Não fazia a mais remota ideia do que significava ser a “Mônica” da música “Eduardo e Mônica”. Levei muito tempo para ser “grata” à referência. Muito mesmo. Me incomodava a curiosidade das pessoas de saber se eu era a personagem criada, se correspondia aos anseios delas, etc. E claro, não correspondia. Não era eu. Assim como o Eduardo não era o Renato e nem o meu marido, o Fernando”.
Foto destaque: pôster com data de estreia do filme. Reprodução/Gávea Filmes