Com a aquisição da marca de calçados Vicenza, a Arezzo (ARZZ3) vai conquistar 50% de market share de sapatos femininos, de acordo com o Alexandre Birman, CEO da companhia.
“Hoje a Arezzo&Co tem 33% de market share no mercado de calçados femininos e temos a ambição de atingir 50% dessa participação com aquisições de marcas complementares, como a Vicenza, que tragam muita qualidade para a casa”, diz Birman.
“Sabemos que é um sonho pretensioso, mas por que não?”
Nesta quarta-feira (18), os executivos iniciaram o processo de incluir a Vicenza no portfólio do evento de lançamento da segunda parte da coleção de inverno das marcas que fazem parte da companhia, realizado no Shopping JK, em São Paulo.
“Meu pai sempre teve um diferencial muito grande em produzir sapatos que aliam a técnica com a criatividade. Eu entrei na companhia com 17 anos e desde lá começamos a desenvolver uma marca e ter os nossos sapatos do lado da Schutz na prateleira”, disse Rafaela Vicenza, CEO da nova integrante do grupo Arezzo&Co.
Alexandre Birman, CEO da Arezzo (Foto: Reprodução/Forbes)
Apesar da marca estar com 30 anos de mercado, ainda é pouco conhecida em São Paulo e no Rio de Janeiro, entretanto cresceu com vendas em lojas de multimarcas e teve bastante destaque com as exportações, que ajudou no crescimento de forma consistente mesmo durante a pandemia.
“Nós queremos continuar entregando qualidade e autenticidade para as nossas consumidoras e acreditamos que a Arezzo vai nos dar muita força para isso”, afirma Vicenza.
“Em pouco tempo de parceria, já conseguimos construir uma coleção equilibrada em questão de preços e produtos e temos certeza que os nossos impasses de produção vão ser resolvidos dentro da casa, o que é animador.”
Segundo a executiva, a marca está crescendo 30% em média por ano e a expectativa é de que essa porcentagem aumente de maneira acelerada. No momento, a empresa fatura cerca de R$ 10 milhões no ano.
Ademais, o CEO da companhia complementou afirmando que o papel da Arezzo na aquisição é prestar serviço para a Vicenza.
“Não temos dúvida que a empresa vai dobrar de tamanho em pouco tempo”, disse Birman.
Por outro lado, a Vicenza deve ajudar a Arezzo a ocupar territórios que a marca ainda não está presente internacionalmente. Além disso, para manter a tradição da companhia, a expectativa dos executivos é apostar nas flagships, ainda no primeiro semestre de 2023.
Foto Destaque: CEO da Arezzo afirma que compra da Vicenza pode elevar market share para 50%. (Reprodução/Getty Images)