Com a flexibilização da política de “covid zero” na China, o preço do minério de ferro voltou a subir, a matéria-prima fechou em alta, chegando a custar 795,5 iuanes, o equivalente a 114,41 dólares bolsa de Dalian. No início do pregão, chegou a 4,1%, a maior alta desde 16 de junho.
No sábado, os residentes de Pequim comemoraram a retirada das cabines de testes de Covid-19 e a capital não está mais exigindo testes negativos para entrar em locais como supermercados, a medida chega como um alívio para a população. Cidades como, Shenzhen e Urumqi anunciaram que irão flexibilizar as restrições, à medida que a China flexibilize e direcione a política de zero covid, para que assim, evite que a crise na economia chinesa se alastre mais ainda.
Funcionários e voluntários preparados para realizar de testes de covid-19, em Xangai (Foto: Reprodução/nabdapp.com)
Segundo os economistas, a flexibilização na China irá beneficiar não só a economia local, mas também a global, visto que a China é a segunda maior economia do mundo e um dos principais commodities, inclusive do Brasil. Aos poucos os comércios voltaram a reabrir e as exigências para as pessoas circularem estão mais brandas, essas mudanças fazem com que a economia local comece a tomar fôlego e se recupere.
Com essa flexibilização, além do minério de ferro, o petróleo e o cobre já deram sinal de alta. O Brasil é um grande parceiro econômico da China, desta forma com o aquecimento da economia chinesa a economia brasileira também deverá ser afetada de um forma positiva.
Talvez, não veremos uma mudança rápida na economia, mas sim gradual. A esperança é que a quantidade de infecções e mortes na China diminuam para que, assim o governo chinês continue com as flexibilizações e assim a economia local e mundial voltem ao patamar de antes da Covid-19. Já adiantando que a recuperação da economia e o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) não será uma tarefa fácil.
Foto destaque: Cotação da bolsa de valores. Reprodução/Robotstrading.net