Após morte de Senador Miguel Uribe, ONU cobra segurança nas eleições colombianas
Morre, nesta segunda-feira (11), o senador e pré-candidato à Presidência da Colômbia, Miguel Uribe, que havia sido baleado com dois tiros na cabeça e um na perna durante um atentado ocorrido em 7 de junho, em Bogotá, e estava internado desde então. O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres, afirmou que irá […]
Morre, nesta segunda-feira (11), o senador e pré-candidato à Presidência da Colômbia, Miguel Uribe, que havia sido baleado com dois tiros na cabeça e um na perna durante um atentado ocorrido em 7 de junho, em Bogotá, e estava internado desde então. O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres, afirmou que irá insistir nas investigações.
ONU e nota de pesar
Por meio de um comunicado, o secretário-geral António Guterres emitiu uma nota de pesar pela morte do senador, dizendo estar “profundamente triste”. Em nota, ele pediu que o ataque seja totalmente investigado e que a justiça prevaleça, ressaltando que as autoridades precisam adotar medidas para garantir a segurança e viabilizar eleições pacíficas. O anúncio do falecimento foi feito pela esposa de Miguel, Maria Claudia Taratoza, em suas redes sociais.

Pré-candidato
Miguel Uribe tinha 39 anos e estava em Bogotá para um comício no dia do atentado. O senador, que era oposição ao atual governo colombiano, era um dos principais favoritos nesta corrida eleitoral. Após o ataque, Miguel foi socorrido e levado ao Hospital Fundación Santa Fé de Bogotá, onde passou por diversas cirurgias ao longo dos dois meses de internação. Ontem, o pré-candidato entrou novamente em coma e não resistiu. Ele deixa a esposa e um filho.
A tragédia de Uribe não é a primeira na família: ele era filho de Diana Turbay, jornalista sequestrada e assassinada em 1991 por narcotraficantes ligados a Pablo Escobar, e neto de Julio César Turbay Ayala, presidente da Colômbia entre 1978 e 1982.

Segundo a Procuradoria-Geral da Colômbia e a Polícia Nacional, responsáveis pela investigação do atentado, seis pessoas foram presas até o momento. Entre elas, um menor de 15 anos, apontado como autor dos disparos, e Elder José Arteaga Hernández, conhecido como “Chip”, suspeito de ser o líder da operação.
