O aumento da atual inflação atinge os brasileiros de todas as classes, mas de maneiras diferentes, os mais pobres sentem o impacto principalmente nos alimentos e bebidas já as pessoas que possuem um poder aquisitivo maior sentem na hora de abastecer seu carro.
De acordo com a pesquisa feita pela revista EXAME/IDÉIA em busca de saber como a inflação impacta no consumo das famílias é possível entender esta diferença, pois quando se faz um recorte social vemos que os mais pobres sentem a alta dos preços dos alimentos da cesta básica e modificam sua alimentação,ou seja, se alimentam mal e os mais ricos se preocupam mais com o preço dos combustíveis.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a inflação nos alimentos acumulou uma alta de 12,47% no ano de 2021, e segundo o cálculo do Índice de Preços da Fundação Getulio Vargas (FGV) o impacto foi sentido principalmente no aumento dos preços dos itens de cesta básica como arroz 30%, feijão 17,3%, carne vermelha 17% e ovos 15,8%. Famílias mais pobres que não tem condição de comprar os itens da cesta básica correm o risco de entrarem em insegurança alimentar, correndo assim o risco de entrarem no mapa da fome.
Foto; Abastecimento em posto de gasolina.(Reprodução/Petrobras)
Para os mais ricos que sentiram o peso nos combustíveis, 45% dos entrevistados entendem que a culpa pela alta dos preços pertence ao governo federal , segundo o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) no ano de 2021 os combustíveis tiveram uma alta de 28% no diesel, 32% na gasolina, e 27% no gás de cozinha em média. Muito desse aumento em combustíveis se deve a nova política de preço adotada que se baseia no mercado exterior variando o preço do barril a partir do dólar.
https://inmagazine.com.br/post/Em-piora-fiscal-Guedes-defende-a-aceleracao-da-alta-de-juros
https://inmagazine.com.br/post/Brasil-pode-ficar-sem-combustiveis-em-novembro
Foto destaque; Carrinho de compras sem muitos alimentos (Reprodução/Roberto Parizotte/CUT)