Neste último domingo (14), segundo a agência de notícias AFP, a Alemanha teria declarado estar se preparando para retornar ao home office diante do aumento do número de novos casos e óbitos por conta do novo vírus no país. A medida teria sido pautada em um projeto de lei que foi aprovado e foi relatado pela agência AFP, na qual teve acesso.
Aumento estrondoso e repentino no número de novos casos, causa neste domingo um recorde de notoficações no país. Reprodução/Ina Fassbender /AFP
Ela já havia sido rejeitada em julho deste ano, mas com a chegada da quarta onda da Covid-19, em outubro deste ano e, diante de uma Alemanha com uma contínua flexibilização das medidas protetivas, aumenta a preocupação de autoridades nacionais e governantes da União Europeia sobre uma possível nova necessidade de um lockdown. Apesar da nova elevação nas contaminações de covid-19, a campanha de vacinação do país beira a margem dos 70% dos alemães já vacinados.
Placa na entrada de um bar diz que ele segue as regras “2G”, segundo as quais apenas pessoas vacinadas ou que apresentarem certificado de que se recuperaram da Covid nos últimos 6 meses podem entrar. Reprodução/Christian Mang/Reuters
Segundo o Instituto Robert Koch, o país registrou 289 casos novos por cada 100 mil habitantes, o que equivale, neste domingo (14), a um novo recorde de contaminações desde o início da pandemia. A região Saxônica é a mais afetada, e autoridades não estão muito confiantes com o futuro com essa nova onda de notificações. Segundo seu responsável geral, “a próxima onda vai eclipsar todas as anteriores“.
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Ainda, segundo a medida aprovada, empresas alemãs serão obrigadas a disponibilizar aos seus funcionários um trabalho de forma remota. Somente deverão ir presencialmente ao local de trabalho aqueles que tiverem uma “razão laboral imperativa”, como também será exigido comprovação de vacinação completa e teste negativo para Covid-19.
Foto Destaque: Funcinário conversa com mulher em um centro móvel de vacinação em Duisburg, na Alemanha. Reprodução/ Ina Fassbender/AFP