Cratera se abre na av. Eliseu de Almeida e trecho da via é interditada

Juliana Gomes Por Juliana Gomes
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Devido ao buraco no solo que aumentou e começou a jorrar água, no domingo (12), a esquina da avenida Eliseu de Almeida coma a rua Mario Dias, na zona oeste de São Paulo, continuará interditada até sexta-feira (17), segundo a Sabesp.

Feita pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a interdição abrange da rua Cânio Risso à rua Rio Azul. No outro sentido entrou em operação uma faixa reversível, mas o transito segue intenso na região.


Rua interditada por causa de aumento de um buraco causado pelas chuvas. (Reprodução/Mariane Ribeiro/Orbi)


Equipes da Sabesp já ocupavam a área na manhã de segunda-feira (13) para interromper o fluxo de esgoto e fazer a transferência para outras tubulações da região.  A correção da tubulação apenas será iniciada após a conclusão dessa primeira etapa.

De acordo com o superintendente de tratamento de esgoto da região metropolitana da Sabesp, Nivaldo Rodrigues, para o Orbi, o problema foi causado por causa da grande quantidade de chuvas que ocasionaram uma sobrecarga. 

Em função das fortes chuvas que tivemos na madrugada de sábado para domingo, houve rompimento da tubulação e na sequência duas faixas da avenida cederam e nós imediatamente fizemos a interdição para evitar problemas maiores. Esse rompimento se deu em função das chuvas. Houve uma sobrecarga no sistema de esgotamento sanitário. Isso por esse sistema ser projetado para receber só esgoto. Mas, infelizmente, ainda existem muitas ligações irregulares, ligações domiciliares que fazem a ligação da água de chuva na rede coletoras de esgoto.”, explicou, o superintendente.

De acordo com moradores da região, essa é a terceira vez que algo semelhante acontece na avenida. Rodrigues afirmou que há um plano da Sabesp para compreender os problemas na região. “Esses casos citados ocorreram sempre nos momentos de maior chuva, justamente em função dessa sobrecarga que falei. Mas nós estamos dividindo os trabalhos em algumas etapas. Primeiro, vamos liberar o trânsito que é nosso objetivo central para minimizar o impacto para a população. Depois, vamos fazer a reforma do nosso coletor e, logo na sequência, vamos fazer a filmagem, o monitoramento via câmeras de todo esse trecho do coletor para verificar se tem alguma anomalia para que a gente possa atuar para evitar problemas futuros”, disse.

 

Foto destaque: Sabesp trabalhando no desvio do fluxo do esgoto. Reprodução/Mariane Ribeiro/Orbi.

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