Preocupados com uma possível circulação da variante Ômicron da Covid-19, o governo japonês decidiu suspender as reservas de voos para a entrada no país. A medida foi anunciada nesta quarta-feira (01) pelo Ministério dos Transportes.
“Pedimos às companhias aéreas que parem de aceitar as reservas para novos voos de entrada durante um mês, a partir de 1º de dezembro”, comunicou à AFP uma fonte do Ministério. E declarou também que as reservas existentes não serão afetadas.
O comunicado foi realizado após a detecção de um segundo caso da variante em território japonês também nesta quarta-feira. Segundo o governo, o paciente é um homem, com aproximadamente 20 anos, que chegou em 27 de novembro à capital Tóquio procedente do Peru, país que não registrou oficialmente nenhum caso da nova variante. O primeiro caso, anunciado na terça-feira (30), foi de um homem que desembarcou procedente da Namíbia.
O primeiro-ministro Fumio Kishida comentou sobre as restrições. (Foto:Reprodução/The Valent News)
Além de reforçar as medidas de quarentena para japoneses e estrangeiros, o governo endureceu as já severas medidas nas fronteiras, com a proibição de entrada de cidadãos não japoneses procedentes de 10 países do sul da África.
“São medidas temporárias e excepcionais que estamos tomando por uma questão de segurança, até que haja informações mais claras sobre a variante ômicron. Estou pronto para suportar as críticas daqueles que dizem que o governo está sendo cauteloso demais”, disse o primeiro-ministro Fumio Kishida.
Ainda segundo o governo, nesta quarta-feira começaram a ser aplicadas doses de reforço para pessoas que receberam a segunda aplicação há pelo menos oito meses, além de divulgar que 77% da população japonesa está vacinada.
https://inmagazineig2.websiteseguro.com/post/Atentado-na-Siria-em-2019-e-investigado-pelo-Pentagono
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, o Japão registrou mais de 1,7 milhões de casos em todo seu território e aproximadamente 18 mil mortes decorrentes da Covid-19.
Foto Destaque: Restrições devem durar pelo menos 10 dias. Reprodução/Philip Fong/AFP