Eleitores de Bolsonaro comemoram chegada de contêiners em Batalhão do Exército

Rayssa Tarouco Por Rayssa Tarouco
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Manifestantes bolsonaristas que estavam em frente a um batalhão do Exército pedindo intervenção militar devido aos resultados das urnas, acreditaram que um caminhão que chegava ao local carregando dois contêiners transportava fuzis, e por isso começaram a aplaudir.

O caso ocorreu em Feira de Santana, na Bahia, cidade que fica localizada a 100 quilômetros de Salvador. Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra o momento em que o caminhão chega ao 35º Batalhão de Infantaria (35º BI)


Imagem de Bolsonaristas  (Reprodução/ Twitter)


Em certo momento do vídeo, é possível ouvir alguém perguntando do que se tratava a carga dentro dos contêiners, e uma pessoa responde que seriam fuzis, neste momento os manifestantes trajados de verde e amarelo que estavam no ato pró Bolsonaro começaram a aplaudir.

A ideia dos manifestantes seria de que a carga de armas seria para uma possível intervenção do Exército Brasileiro no resultado das eleições. Ou seja, que eles haviam tido o pedido atendido pelo alto comando do Exército, a ideia ainda foi reforçada em perfis que apoiam o atual Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro do PL.

Vale ressaltar que os protestos começaram no domingo após Lula ser eleito como o novo presidente do Brasil, os atos começaram com caminhoneiros e apoiadores do atual presidentes bloqueando estradas e agora estão concentrados também em frente a cedes do Exército. As manifestações nas estradas não obstruem mais as pistas e seguem em acostamentos, já os bolsonaristas que estão em frente aos Batalhões seguem pacificamente pedindo a intervenção do Exército.

As eleições deste ano foram as mais acirradas da história, com Bolsonaro (PL) a frente até os 70% da contagem de votos, Lula (PT) venceu por 51% a 49%. Desde então uma série de pessoas contrárias as eleições e a seu resultado foram as ruas, estradas e Batalhões para protestar.

Foto Destaque: Imagem de Bolsonaro, atual Presidente do Brasil. Reprodução/ Twitter

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