Esse verão apresentará mais chuvas, em relação a outros anos, em praticamente todas as regiões do Brasil, segundo projeção do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Uma das decorrências para isso é o fenômeno La Niña.
As regiões mais frágeis ao tempo chuvoso serão Centro-Oeste, Norte, Nordeste, que já sofre com o Sul da Bahia vivendo o desastre recente que as chuvas causaram, e também em uns locais na área sul-sudeste do país. No entanto, a previsão para o sul da Bahia é de que as precipitações fiquem mais próximas da média.
Foi o La Niña, aliás, o fator que culminou nos grandes alagamentos no sul da Bahia, disse um meterologista do Inmet, Heráclio Alves.
“Estamos neste momento sob influência do fenômeno climático La Niña, o que é aquele resfriamento anormal na Costa do Equador. E, quando isso acontece, tem impacto em várias regiões do globo, inclusive no Nordeste”, argumentou o meteorologista. Segundo ele, isso favoreceu as chuvas no sul da Bahia e um período mais seco no Sul.
Em seu ponto de vista, a precipitação na Bahia já começa a perder força, rumo a outras regiões do país.
Pedestres se protegem da onda de chuvas que afeta o país, ao passarem pelo centro histórico da cidade de São Paulo. (Foto: CRIS FAGA/ ESTADÃO CONTEÚDO)
No verão, São Paulo, Paraná e Santa Catarina também deverão ter mais registros de precipitação que o costume neste verão. As chuvas deverão ser mais intensas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. “Para o período, está indicativo para que seja um verão mais chuvoso nessas regiões”, disse Alves.
Por volta de novembro, o mesmo fenômeno já estava marcando presença no país, sem o anúnico do começo do verão. O La Niña faz com que as massas de ar frio, que passam pela Costa da América do Sul, se movam mais devagar, ou seja, o frio dura um tempo maior do que deveria.
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De acordo com as previsões do tempo da Climatempo, o frio irá ser mais recorrente até o outono de 2022.
Foto em destaque: Amanda Perobelli/Reuters