O mundo inteiro vem acompanhando a drástica guerra que está ocorrendo entre Rússia e Ucrânia. Desde que Putin deu a ordem para que os russos invadissem o território ucraniano, o planeta não está mais o mesmo. Além da quantidade de pessoas mortas nos confrontos, também há os problemas políticos e econômicos, que acabam afetando dentro e fora da Europa.
A Rússia é um dos principais países fontes de petróleo para todo o mundo, inclusive o Brasil. O país exporta de 4 a 5 milhões de barris de petróleo bruto por dia, mas corre grande risco de perder os seus principais compradores. Quando iniciou a guerra, líderes contrários a Putin começaram a colocar em pauta junto aos seus governos, banir o país europeu como fornecedor da matéria-prima, sendo uma maneira de “punir” a economia do país pelas atitudes horrendas.
Além desses problemas, as taxas de embarque para carregar produtos em portos russos e descarregar no norte da Europa triplicaram em um dia, cerca de US$2,3 milhões por cada navio. Isso ocorreu, pois muitos armadores se recusam a parar em portos da Rússia.
Sendo assim, o país cogitado para essa substituição seria a Venezuela, comandada por Nicolás Maduro, que se dispôs a aumentar a produção de petróleo, cobrindo a Rússia nessa exportação. Os Estados Unidos estão tentando melhorar as sanções, para que a Venezuela possa começar o processo petrolífero, mas a ideia não está sendo bem aceita por todos. Alguns líderes americanos não veem como bom negócio utilizar outros governos autoritários, para castigar Putin pelas últimas ações.
Indústria de petróleo Venezuelana (Foto: Reprodução/Challenges)
Segundo o presidente venezuelano – que se reuniu com governantes americanos no último fim de semana – foi um encontro “respeitoso, cordial e muito diplomático”. Maduro utilizou da reunião para colocar em tese a sua vontade em ser o novo exportador, já que os Estados Unidos querem proibir alguns suprimentos vindos da Rússia.
Foto destaque: Indústria de petróleo Russa. Reprodução/Pixabay