Juíza é suspensa após mau comportamento com testemunha em sessão

Beatriz Lima Por Beatriz Lima
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Após tratar testemunha com grosseria, Kismara Brustolin, juíza do estado de Santa Catarina, foi suspensa. O Tribunal Regional do Trabalho tomou a decisão de afastar a profissional, ou seja, Brustolin está impedida de atuar em audiências durante o processo de apuração de uma possibilidade de irregularidade pela Corregedoria.


Kismara Brustolin em destaque (Foto: Reprodução/Vídeos/ Redes Sociais/ Revista Oeste)


A conduta da magistrada

A conduta da juíza está sendo investigada por conta do ocorrido em Vara de Xanxerê, localizado no oeste de SC. O caso foi registrado em uma gravação, onde Brustolin exigia que a testemunha se dirigisse a ela com o seguinte comando: “O que a senhora deseja, excelência?”. A profissional ainda não divulgou uma declaração oficial pelo seu comportamento na sessão do dia 14 de novembro.

Ainda durante a sessão, Kismara Brustolin rebateu a testemunha afirmando que seu depoimento não seria considerado caso ele não respondesse do jeito que ela exigiu. O homem estava visivelmente assustado, e ainda foi chamado de “bocudo” pela magistrada.

Mais informações sobre o caso

Após a situação, o Tribunal Regional do Trabalho publicou uma nota expondo mais detalhes sobre a suspensão aplicada a magistrada. “Após ter tido conhecimento dos fatos, relatados por representantes da Presidência da OAB-SC, e atendendo a ofício expedido pela Ordem na tarde desta terça-feira (28/11), solicitando providências cabíveis, a Presidência e a Corregedoria Regional do TRT-SC, em ato conjunto, decidiram pela imediata suspensão da realização de audiências pela magistrada, sem prejuízo do proferimento de sentenças e despachos que estejam pendentes, salvo recomendação médica em contrário. Em ato contínuo, a Corregedoria Regional irá instaurar procedimento apuratório de irregularidade. A suspensão da realização de audiências deverá ser mantida até a conclusão do procedimento apuratório de irregularidade ou eventual verificação de incapacidade da magistrada, com o seu integral afastamento médico”.

Além disso, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) também será um dos responsáveis por investigar o comportamento da juíza.

Foto Destaque:  Kismara Brustolin em foco. (Reprodução/Arquivo Pessoal/ Metrópoles)

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