Reino Unido passará a exigir novo documento para os turistas a partir de novembro

Rafael Casemiro Por Rafael Casemiro
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Aqueles que quiserem visitar o Reino Unido a partir de novembro deste ano em 2023 terão um obstáculo a mais além do alto preço do Euro comparado ao real. Isto porque o país vai começar a exigir o ETA (Autorização Eletrônica de Viagem).

Inicialmente, o ETA será exigido somente para passageiros que vierem do Catar, implementando um sistema que ao longo de 2024 fará obrigatório a apresentação do documento para passageiros de outros países, incluindo o Brasil.

Na segunda etapa, que começará em 22 de fevereiro de 2024, o documento será exigido para cidadãos da Jordania, Bahrein, Omã, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Kuwait. Ao longo de 2024, os países restantes serão inclusos no programa. Ainda não existe uma previsão oficial para a obrigatoriedade do ETA para brasileiros, mas já é certo que será necessário o pagamento de 10 libras esterlinas, pouco mais 60 reais para a emissão do documento.

O ETA é uma autorização de viagem que vai ser exigida para viajantes de países que não precisam de visto para conhecer o Reino Unido, caso do Brasil. O documento deve ser feito de maneira eletrônica antes do embarque para o Reino Unido.


Divulgação do Governo britânico sobre o ETA (Foto: Reprodução/Governo Britânico)


Pessoas que possuem passaportes britânicos e/ou irlandeses ou então que tenham permissão de moradia, trabalho e estudo no país europeu não serão obrigados a pagar e apresentar o ETA.

Para solicitar a autorização através da internet, é necessário possuir o aplicativo do governo do Reino Unido, ou pelo site do governo do país (gov.uk).

As autoridades do Reino Unido ainda não anunciaram quais serão os documentos solicitados para a validação do documento. A expectativa é que os documentos sejam os já conhecidos para os viajantes, como o período de permanência no pais, motivo da viagem, questões de saúde e segurança, e local de hospedagem do viajante.

 

Foto destaque: Big Ben, em Londres. Reprodução/Agência Brasil/EBC

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