Projeções do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) revelam um aumento considerável de 8,4% para 9,1%, informou o Secretário Especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago. Essa pesquisa é a principal base para a atualização do salário mínimo realizado pelo governo. A estimativa é R$ 31,1 maior que a prevista anteriormente.
Em agosto, quando foi enviado o orçamento para o ano que vem, o governo federal previu uma estimativa de 8,4% pela projeção do INPC onde o salário seria reajustado para R$ 1.169,00.
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O Salário mínimo corresponde há 50 milhões de pessoas no Brasil, incluindo 24 milhões de beneficiárias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) de acordo com pesquisa realizada pelo Dieese (Departamento de Estatística e estudo Socioeconômicos).
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Para constituição, o INPC e suas variações são fundamentais para definição do salário mínimo.
Mas não foi o caso em 2021, já que o sálario de R$ 1.100 não repôs a inflação do ano passado, onde medida pelo INPC somou 5,45% enquanto a correção aplicada pelo governo foi de 5,26%.
Em proposta enviada para o congresso foi prevista a correção da remuneração miníma, mas de acordo somente com a estimativa do INPC. Caso aprovado o poder de compra para quem recebe o salário mínimo permanece inalterado.
Com todos os reajustes e alterações, o governo federal também gasta mais. De acordo com apuração realizada pelo próprio governo estima-se que a cada aumento de R$ 1 no salário mínimo ocorre uma despesa, próxima de R$ 355 milhões. Deste modo, o reajuste de R$ 31,1 a mais, em relação ao que consta na proposta de orçamento de 2022, custaria cerca de R$ 11 bilhões.
O salário mínimo nominal hoje é de R$ 1.100, enquanto o necessário para consumo básico seria de R$ 5.657,66 com base nos índices inflacionários. Aponta estatística realizada pela DIEESE.
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