A taxa de desemprego no Brasil, começa a receber aporte em relação os meses anteriores. O clima não é de otimismo para os desempregados, esse novo recuo pode proporcionar novos caminhos para a economia do país, mas até o momento, é apenas uma leve alteração no que pode estar fora de controle.
Imagem: Estudo sobre a divisão do mercado de trabalho. Reprodução/IBGE
Mais de 14 milhões de brasileiros não possuem renda fixa, a taxa de desemprego, que no mês de julho do ano passado atingiu a marca de 13,130%, sofreu alterações, segundo os dados do IBGE de 2021. Atingindo a marca de 13,656%, essa taxa é uma preocupação constante para a economia do país, que esperava por um aporte maior devido as recentes mudanças como novas medidas em relação a COVID-19, implementação de novas startups e reabertura gradativa do comércio.
Foram geradas mais de 310 mil novas vagas de emprego no mês de setembro, com isso, empresam voltaram a ativa no mercado, que perecia devido as condições pandêmicas no país. Novas formas de contratos, com os intermitentes que os empregados e contratantes possuem maior autonomia, também contribuíram para esse evento. Apesar das duras críticas, o trabalhador passa a receber apenas pelos dias ativos, gerando maior estabilidade apenas para o patrão.
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A alteração do salário médio, devido ao desemprego presente nos âmbitos apontados, abre espaço para empresas aderirem a novas formas de trabalho, com salários reduzidos e benefícios mais modestos, a demanda permanece em alta, ou seja, a vaga será preenchida em pouco tempo, apesar das condições apresentadas serem diminutas. O trabalhador perde sua independência e poder de escolha, tendo de aceitar medidas externas impostas por falta de alternativa.
As mudanças abrem espaço para o emprego autônomo, sem assinatura da carteira de trabalho. O trabalho informal aumentou significativamente aproximando-se dos 26 milhões de pessoas. O desemprego que atingiu diversas áreas, obrigou as pessoas a alterarem suas atividades e partirem para outros serviços emergenciais.
Foto Destaque: Carteira de Trabalho. Reprodução/Ministério do Trabalho