Contas de luz vão ficar mais caras em agosto com nova cobrança extra
A partir de agosto, as contas de energia elétrica vão sofrer aumento. O governo brasileiro, por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou que será adotada a bandeira vermelha nível 2, o que representa uma cobrança adicional de R$ 7,87 a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos. Essa taxa extra acontece quando a produção […]
A partir de agosto, as contas de energia elétrica vão sofrer aumento. O governo brasileiro, por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou que será adotada a bandeira vermelha nível 2, o que representa uma cobrança adicional de R$ 7,87 a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos.
Essa taxa extra acontece quando a produção de energia no país fica mais cara. Como as chuvas estão abaixo da média, os reservatórios das hidrelétricas estão baixos, e o governo precisa usar as usinas termelétricas, que são mais caras para funcionar. Por isso, o custo vai para o bolso do consumidor.
Segundo a ANEEL, uma casa com quatro pessoas costuma consumir entre 150 kWh e 200 kWh por mês, o que pode gerar uma cobrança adicional de até R$ 15,74 só pela bandeira tarifária.
Motivo da bandeira vermelha 2
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para alertar a população sobre os custos de geração de energia em cada período. Quanto mais difícil e cara é a geração, maior é o valor cobrado.
A bandeira vermelha é acionada quando o custo de produção de energia sobe, principalmente em épocas de pouca chuva. Com menos água nos reservatórios das hidrelétricas, é preciso usar as usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes. Por isso, a ANEEL aplica uma taxa extra para cobrir esses custos.
Anuncio ocorreu nas redes sociais da agência (Foto: Reprodução/X/@ANEEL_govbr)
Como fica os valores de cobrança sobre bandeiras
- Verde: sem cobrança adicional;
- Amarela: R$ 1,88 para cada 100 kWh consumidos;
- Vermelha – nível 1: R$ 4,46 por 100 kWh;
- Vermelha – nível 2: R$ 7,87 por 100 kWh.
A bandeira vermelha patamar 2 é o nível mais caro e reflete uma situação crítica no sistema de produção de energia. Enquanto as chuvas não voltarem ao normal e os reservatórios não se recuperarem, a conta de luz pode continuar pesando no orçamento das famílias brasileiras.
