Entre janeiro e março deste ano, quase 70% das exportações brasileiras de aço e alumínio foram para os Estados Unidos. Porém, mesmo com a taxa de 25% imposta ao aço e alumínio brasileiro, o Ministério do Comércio diz que o Brasil tem alternativa.
Portanto, do total de 2,9 milhões de toneladas de aço e alumínio produzidas no primeiro trimestre de 2025, 70% – ou seja, 2 milhões – foram para os Estados Unidos. Em 2024, o Brasil exportou 4,1 milhões de toneladas de aço para os EUA. Isso posicionou o país como o segundo maior fornecedor do material, de acordo com dados do Departamento de Comércio norte-americano. Ficando atrás apenas do Canadá.
Brasil somou 1,5 bilhão em exportações para os EUA
Dados divulgados nesta segunda-feira (7) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, mostram que o Brasil atingiu US$ 1,5 bilhão em exportação para os Estados Unidos.
Contudo, o ministério prevê uma desaceleração nos próximos meses, principalmente pelo temor do mercado financeiro global, causado pela taxação do presidente Trump. Ainda de acordo com o ministério, o Brasil tem alternativas e não fica dependente dos EUA para exportação de aço.
Impacto das taxas na economia brasileira
A taxa de 25% sobre as exportações brasileiras de aço e alumínio não deve causar um impacto significativo na economia. Segundo especialistas, o Brasil possui alternativas viáveis, como redirecionar as exportações para outros mercados ou priorizar o aumento do consumo doméstico de aço.
Diferentemente de países como México e Canadá, o Brasil apresenta uma certa independência do mercado americano, podendo fazer mais negócios com países parceiros.
Trump taxa mais de 100 países
Donald Trump impôs tarifas recíprocas a mais de 100 países, variando de 10% a 50%, como parte de sua política de proteção à indústria americana. Países como China, União Europeia e Canadá foram impactados, gerando instabilidades comerciais globais e a queda das bolsas de valores por todo o mundo.
As tarifas, embora descritas como “recíprocas”, afetaram produtos como aço, alumínio e automóveis e, no caso de países dependentes das exportações para os EUA, essa medida pode enfraquecer suas economias.