A Itália está planejando convidar para a próxima cúpula do G7 vários líderes de países da América do Sul e da África, estando confirmados Brasil, Argentina, Argélia, Egito, Tunísia, e Quênia, de acordo com uma fonte próxima ao evento. A reunião deverá ocorrer no período de 13 a 15 de junho, na Puglia.
“Sei que se está trabalhando em nível de cerimonial, e ficaríamos muito felizes em acolher o presidente Lula na Itália,” afirmou Maria Tripodi, do Ministério das Relações Exteriores italiano, no Consulado-Geral em São Paulo.
Além da Itália, o Grupo dos Sete (G7) é integrado pela Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Japão, e Reino Unido. Dos países já confirmados, a Índia e a África do Sul também devem comparecer como outros membros do G20 (além do Brasil), e ainda há possibilidade de serem convidados líderes de outros países.
Expansão do G7
Para fazer do grupo mais inclusivo do resto do mundo, além das sete potências, outros países tem sido convidados às cúpulas recentes, para estabelecer compromissos sobre pautas internacionais. Dessa vez, já foi confirmado o convite de Javier Milei, o presidente da Argentina, nesta quinta-feira (11).
“A chanceler Diana Mondino recebeu o embaixador italiano na Argentina, Fabrizio Lucentini, que entregou um convite formal da presidente do Conselho de Ministros, Giorgia Meloni, dirigido ao presidente na nação, Javier Milei, para participar da cúpula do G7 que será celebrada no dia 15 de junho na Puglia,” afirmou o Ministério das Relações Exteriores de Buenos Aires em publicação no X (antigo Twitter).
Já para o Brasil, será o segundo ano seguido como convidado à cupula do G7, tendo também participado em 2023, e deve manter relevância enquanto o atual presidente do G20.
Pautas Globais
Dessa vez, deverão ser integradas na reunião as pautas do momento, como os conflitos entre Rússia e Ucrânia, e Israel e Hamas. Desenvolvimentos tecnológicos e legislativos também devem trazer de novo a questão da inteligência artificial (IA), que tem sido especialmente discutida na União Europeia.
Além dessas, são esperadas também pautas recorrentes, como discussão sobre mudanças climáticas e o aquecimento global, ou o desenvolvimento econômico dos países africanos, os quais a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni aponta como um item central de discussão, especialmente com perspectivas de aumentar os laços econômicos e reduzir a imigração.