Mesmo após o acidente, Latam opta por continuar a parceria com a Voepass

Rafael Costa Por Rafael Costa
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Foto destaque: Aviões das companhias aéreas Latam e Voepass no Aeroporto de Guarulhos (Reprodução/Miguel Schincariol/AFP/Getty Images Embed)

Nesta quarta-feira (14/08), a Latam Airlines confirmou que irá continuar com o acordo que permite o compartilhamento de aviões com a Voepass. Esta decisão acontece alguns dias depois do acidente aérea ocorrido na última sexta-feira (09/08), em Vinhedo, interior de São Paulo.

O acordo entre as companhias aéreas consiste no “codeshare”, o qual é um compartilhamento de rotas locais, isso ocorre quando a companhia aérea não tem cobertura naquele local.

A Latam em sua nota afirmou ainda que “a empresa operadora do voo é quem responde por toda a gestão técnica e operacional, incluindo o atendimento aos passageiros nos aeroportos, o próprio voo e as suas eventuais contingências.


Destroços do avião da Voepass no local da queda em Guarulhos (Foto: reprodução/Nelson Almeida /AFP/Getty Images Embed)


O que é codeshare

O codeshare ou em português, código compartilhado, é um acordo feito por duas ou mais empresas aéreas, isso permite que uma empresa opere o voo e outra empresa faça a vendas do voo. Neste caso a Latam era a empresa que vendia as passagens do voo e a Voepass era quem fazia a operação do voo.

O código compartilhado foi criado na década de 60, e começou a ganhar muita força nos anos 80 e 90, isso fez com que aumentasse as alianças entre as companhias e fez com que as companhias áreas usassem o codeshare para ampliar suas linhas áreas sem ter muitos custos.

Esta parceria pode ocorrer em voos internacionais, regionais e doméstico, esse fato fez aumentar a competitividade no setor aéreo.

O acidente aéreo em Vinhedo

Na sexta-feira (09/08), o voo 2283 partiu às 11h46 de Cascavel, no Paraná, com destino no Aeroporto de Guarulhos. O acidente aconteceu às 13h25, o percurso do voo é de 2 horas.

O acidente da Voepass vitimou 62 pessoas na tarde de sexta-feira, o avião caiu em um condomínio em Vinhedo, interior de São Paulo, a queda foi a 80 km de São Paulo.

No momento da queda do avião houve a informação de que tinha 61 pessoas no voo dentre eles 57 passageiros e quatro tripulantes. No entanto, a companhia informou ter uma 62ª vítima que não estava na lista de passageiros.

As investigações para esclarecer quais foram as causas da queda estão em fase inicial, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) é quem está liderando as perícias no local do acidente.

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