Oposição venezuelana denuncia prisão da chefe de campanha de Marina Corina Machado

Rafael Costa Por Rafael Costa
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Foto destaque: Marina Corina e Edmundo González, lideres da oposição venezuelana durante evento (Reprodução/AFP/Gabriela Oraa/Getty Images Embed)

Na noite desta terça-feira (07/08), María Oropeza uma chefe de campanha regional do partido Vente Venezuela, partido no qual tem como principal líder Marina Corina Machado, foi presa em sua casa pela polícia venezuelana.

O momento da detenção de Oropeza foi registrado em uma live, que repercutiu muito durante o dia de hoje. O vídeo mostra a que a chefe de campanha estava em casa enquanto um grupo de homens arrombava o portão do imóvel.

Marina Corina Machado, principal nome da oposição, denunciou em sua rede social a prisão de María Oropeza. Corina afirmou que “Ela é María Oropeza. Uma jovem extraordinariamente corajosa, inteligente e generosa Portuguesa”. É a Coordenadora do @ConVzlaComando em Portuguesa e fez um trabalho extraordinário unindo e organizando os cidadãos do seu estado.


Live gravada pela María Oropeza quando foi detida na Venezuela (Vídeo: reprodução/X/@VenteDDHH)

Mais prisões ocorrem na Venezuela

O presidente Venezuela, Nicolás Maduro, chegou a revelar na última quinta-feira (01/08) que teria prendido mais de 1.200 pessoas, as manifestações de aumentaram depois das eleições de 28 de julho. Maduro também afirmou que haverá mais prisões.

Vários membros da oposição Venezuela têm receio de serem preso pelo governo de Maduro. Dentre esses membros está Marina Corina Machado, que atualmente é líder da oposição e já tentou concorrer contra Maduro nas eleições.

Como começou a crise

Esta crise se iniciou por conta da demora e da falta de transferência do CNE, principal instituição eleitoral da Venezuela. O órgão divulgou que maduro foi reeleito presidente da Venezuela com 51,95% contra 43,18% de Edmundo Gonzalez, candidato da oposição.

Apesar desse resultado, a comunidade internacional e a oposição venezuelana questionaram o resultado e fizeram uma contagem paralela. Nessa apuração Edmundo González venceu com 67% e maduro ficou com apenas 30% dos votos.

Por conta de todos esses fatos, a OEA e os países da América Latina como Panamá, Costa Rica, Peru, Argentina e Uruguai reconheceram Edmundo Gonzalez como presidente eleito da Venezuela.

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