Nesta quinta-feira (05), o músico brasileiro, reconhecido internacionalmente pelos estilos bossa nova, MPB e samba, Sérgio Santos Mendes, veio a óbito aos 83 anos, na cidade de Los Angeles, EUA, onde residia há 64 anos.
Conforme informado pelos familiares do artista, o quadro de saúde de Mendes era delicado devido aos resultados da “Covid longa”, e após revelarem a notícia de seu falecimento, não houve mais comentários a respeito da causa da morte do músico. A esposa do falecido, Gracinha Leporace e os cinco filhos do casal, lamentaram a perda de Sérgio.
Uma extensa carreira profissional
Um dos nomes mais célebres conhecidos no mundo da música, o brasileiro possuía uma longa carreira repleta de conquistas, como o Grammy. Ele também representou o Brasil ao se tornar recordista de ingressos na Billboard Hot 100, como também recebeu sua indicação ao Oscar por melhor canção original, no ano de 2012, com “Real in Rio”. Sérgio Mendes lançou cerca 35 álbuns no total, e cooperou com o cantor Carlinhos Brown para trilha sonora do filme “Rio”.
Com mais de seis décadas de estrada, o artista brasileiro que ganhou grande fama nos EUA no decorrer de longos anos, trabalhou em parcerias com nomes distintos como Hermeto Pascoal, João Donato, Cannonball Adderley, Herb Alpert, Justin Timberlake, Stevie Wonder e John Legend.
Quem era Sérgio Mendes
Niteroiense raiz, Sérgio nasceu no estado do Rio de Janeiro em 1941, e no ano de 1964 migrou para os EUA. Em seguida, dois anos depois, lançou o estrondoso sucesso “Mas que nada”, música de Jorge Benjor, em versão bossa nova, no ano de 1966. Já em meados de 2006, a canção foi remixada por Black Eyed Peas, da qual Sérgio também participou com grande entusiasmo.
Em 71, o artista teve a oportunidade de estar cara a cara com inesquecível Rei do Rock and Roll, Elvis Presley, no Midnight Show, no estado de Nevada, EUA. Seu último álbum, intitulado como “In the Key of Joy”, foi lançado no ano de 2020, e contou com participações especiais de Guinga, João Donato e Hermeto Pascoal. E ainda no mesmo período, Sérgio Mendes serviu como temática para o documentário “In the Key of Joy“.
