A gripe, doença que afeta o mundo inteiro, é causada pelo vírus Influenza. Ela ocorre assim que o organismo é infectado pelo vírus, o que resulta no comprometimento das vias respiratórias. Contudo, é preciso saber a diferença entre gripe e resfriado: os resfriados são causados por rinovírus ou coronavírus e têm manifestações diferentes.
Essa confusão ocorre porque o vírus da gripe se faz presente em períodos frios e, muitas vezes, é possível confundir com resfriados, mas são doenças diferentes.
Para combater esse vírus e evitá-lo no futuro é preciso estar com a vacinação em dia e ter cuidados de higiene. A vacina é responsável por fazer a pessoa não contrair a infecção ou que tenha menos risco de complicações caso fique doente.
Representação do vírus da gripe (Foto: Reprodução/VEJA)
Especialistas estão argumentando a necessidade de aplicar a vacina 2 vezes por ano. O motivo são os dados recentes sobre mortalidade disponibilizados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que apontam que, entre os pacientes em grupos de risco, três a cinco milhões de pessoas evoluem para quadros graves e até 650 mil acabam morrendo.
Baseado em estudos anteriores feitos em 2018 sobre essa possibilidade, foi analisado que a efetividade da vacina contra influenza diminui em até 33% no intervalo de três a seis meses, após a imunização para cepas de H3N2, o que reforça o motivo dos índices de mortalidade da doença estarem aumentando em relação a grupos de risco. Isso acontece porque idosos e pessoas com o sistema imunológico deprimido ou frágil têm uma perda natural da resposta às vacinas. Dado esse fato, a aplicação do imunizante duas vezes por ano seria a melhor opção.
Essa possibilidade está sendo avaliada e continua sendo apenas uma ideia. Para torná-la real, seria preciso investimento e logística por parte dos governos para distribuir cada vez mais doses.
Foto Destaque: Vacinação. Reprodução/Plano Atlas.