Ex-assistente acusa Kanye West de agressão, abuso sexual e tráfico de pessoas

A ex-assistente de Kanye West, Lauren Pisciotta, abriu um novo processo contra o artista nesta semana, ampliando as acusações já feitas em 2024. Desta vez, ela denuncia o cantor por agressão física, abuso sexual, perseguição, tráfico sexual e cárcere privado. No processo anterior, Lauren já havia alegado ter recebido vídeos e mensagens obscenas antes de ser demitida.

Viagem profissional teria sido o início dos abusos

Segundo o novo relato, os episódios começaram durante uma viagem de negócios à Califórnia, relacionada à construção da escola Donda, projeto educacional criado por Kanye. Lauren afirma que, durante essa viagem, foi beijada à força pelo artista, que também teria feito comentários invasivos sobre seu corpo.


Kanye West é acusado de abuso, cárcere e tráfico sexual (Foto: reprodução/Instagram/@hugogloss)


Durante uma sessão de estúdio, ela diz que o cantor se masturbou enquanto tocava suas partes íntimas. Em outro momento, Kanye teria invadido seu quarto, insistido em usar o chuveiro e, em seguida, a empurrado na cama e forçado sexo oral. De acordo com ela, após o ato, o rapper teria se desculpado e saído do quarto.

Artista também é acusado de oferecer a vítima como objeto sexual

A nova denúncia também inclui uma acusação de tráfico sexual. Lauren afirma que Kanye tentou oferecê-la a outro homem como “presente”. Além disso, na primeira ação movida contra o rapper, ela o acusa de tê-la drogado.

Mesmo diante das denúncias, Kanye não respondeu formalmente na Justiça até o momento. As investigações seguem em andamento, e a defesa do cantor ainda não se pronunciou publicamente sobre as novas acusações.

O processo destaca um padrão de comportamento abusivo e controlador. Lauren afirma que sofreu ameaças e viveu com medo durante o período. Este é o segundo processo movido por Lauren Pisciotta contra Kanye West na Justiça dos Estados Unidos. Lauren pede indenização por danos físicos, emocionais e psicológicos. A Justiça ainda avalia os novos elementos apresentados pela acusação.

P. Diddy sofre outro processo por estupro e vítima detalha o caso

O cantor P. Diddy está envolvido em uma nova acusação de estupro, que teria ocorrido no ano de 2001. A vítima do abuso deu seu depoimento e contou os detalhes do ocorrido. Ela relatou que, mesmo sofrendo o abuso, se sentiu aliviada quando viu o tamanho do pênis do rapper, que de acordo com ela, era pequeno e fino, como uma barra de chocolate.

O novo caso de Diddy

O rapper Sean Diddy, que vêm sendo processado por diversos casos de estupro e tráfico sexual, desde o ano passado, está sendo novamente acusado de ter abusado sexualmente uma mulher, em seu apartamento em Manhattan, nos Estados Unidos.


Foto de Diddy (Foto: reprodução/X/@tervisscoot)

De acordo com o TMZ, que obteve acesso ao caso, a suposta vítima teria relatado os detalhes do ocorrido, focando principalmente no tamanho do pênis do cantor, que segundo ela, seria pequeno e fino, como um chocolate em barra.

Eles teriam supostamente se conhecido em maio de 2001, porém o caso só teria acontecido em julho, após alguns encontros dos dois.

O relato da vítima

A vítima relatou que após passarem uma noite em uma boate, ele a levou de volta para o seu apartamento, onde trancou a porta e jogou-a na cama, virada de costas, segurando seu pescoço e dizendo: “Vou te sugar até a morte.”

Após isso ele segurou o braço dela e com a outra mão, desabotoou sua calça e colocou seu pênis ereto e nu para fora. Ela descreveu o pênis de Diddy com o comprimento e a grossura sendo do tamanho de um chocolate conhecido nos EUA, o Tootsie Roll. A vítima diz ter se sentido aliviada com isso, pois devido ao tamanho pequeno do pênis do rapper, ele não a machucaria tanto com a penetração.


Imagens de chocolates Tootsie Roll (Foto: reprodução/X/@TootsieRoll)

Ela adicionou que gritou para ele soltá-la, porém o rapper só a soltou quando terminou o ato. Após isso ela saiu para o banheiro, para se limpar e quando voltou, Diddy estava nu na cama. Ela então correu para destrancar a porta e saiu. Ela conversou com um guarda, que estava do lado de fora do quarto, perguntando onde era a saída.

A vítima afirmou ter lidado com traumas e danos psicológicos, após o abuso físico e emocional que sofreu.

Cassie Ventura relata abusos de Diddy em depoimento

Nessa terça-feira (13), a ex de Sean “Diddy” Combs, a cantora Cassie Ventura, de 38 anos, depôs no tribunal federal de Manhattan. Cassie relatou uma série de abusos físicos, psicológicos e sexuais cometidos pelo rapper durante mais de uma década de relacionamento. Grávida de seu terceiro filho com o atual marido, Alex Fine, ela afirmou que “Diddy” controlava todos os aspectos da sua vida.

Cassie conheceu Combs quando assinou contrato com sua gravadora, em 2005. Ela tinha 19 anos na época, e Diddy tinha 37. Não demorou para iniciarem um relacionamento. A cantora disse ter ficado “encantada” com o estilo de vida do rapper: “foi meu primeiro relacionamento adulto de verdade”, declarou. Mas o fascínio durou pouco. Segundo ela, Diddy se mostrava cada vez mais controlador, e o relacionamento foi marcado por desequilíbrio de poder e violência.

Orgias forçadas e controle total da vida íntima

Segundo a cantora, foi introduzida aos chamados “freak offs”, orgias organizadas por Combs, aos 22 anos. Ele exigia que ela participasse desses eventos, enquanto ele observava pelo FaceTime ou de outro ambiente. Ela declarou ser constantemente forçada a recrutar acompanhantes e aplicar óleo de bebê no corpo para atingir a aparência “brilhante” que Diddy desejava.

Apesar do desconforto, disse aceitar as situações por medo e por ter sentimentos por ele. “Eu só não queria deixá-lo chateado”, contou. E que, para se anestesiar emocionalmente, usava drogas em todas as ocasiões.


Diddy agride Cassie Ventura (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

A princípio, Diddy coordenava tudo, revelou Cassie, tanto as reservas de hotel, seleção de parceiros, como orientações específicas sobre como ela deveria se vestir e se portar. Com o passar do tempo, essas funções se tornaram sua responsabilidade.

Com o tempo, virou praticamente um trabalho para mim, então eu sabia que, se fosse algo que ele quisesse que eu fizesse, eu tinha os contatos para organizar, conseguir um quarto de hotel e tudo mais, mas no começo, quem organizou foi o Sean. Ele estava no comando”, testemunhou Ventura.

Agressões físicas, perseguições e medo constante

Em certa ocasião, uma das “freak offs” foi interrompida por um segurança, para avisar que Marion “Suge” Knight, rival de Combs, estava num restaurante próximo. Em seguida, Diddy colocou uma arma carregada na bolsa de Cassie e ordenou que o acompanhasse até o local, deixando-a aterrorizada.

Cassie também relatou episódios graves de agressão, como quando era derrubada, arrastada e chutada. Ela afirmou que chegou a ser mantida acordada por dias seguidos contra a sua vontade, enquanto o rapper decidia o início e o fim dos encontros sexuais.

Ao longo do relacionamento, a cantora era monitorada constantemente. Quando não atendia ao telefone, Diddy ligava insistentemente ou mandava alguém encontrá-la. Convivia com o temor da violência, e isso a impedia de sair da relação:

Eu não sabia se ele ficaria chateado o suficiente para ser violento ou se me descartaria e simplesmente não quereria mais ficar comigo.”

Cassie também relatou o impacto emocional do relacionamento, afirmando que se sentia “fortemente objetificada” e humilhada.

Após três décadas presos, irmãos Menendez enfrentam audiência que pode mudar o rumo da condenação

Mais de 30 anos após serem condenados pelo assassinato dos pais, Lyle e Erik Menendez retornam nesta terça (13) e quarta-feira ao tribunal em Los Angeles. A defesa busca convencer a Justiça de que os irmãos se transformaram ao longo dos anos e não oferecem perigo à sociedade.

Para isso, pretende apresentar testemunhas e relatórios sobre o comportamento exemplar dos dois durante o tempo em que estiveram detidos.

Caso os argumentos sejam aceitos, eles podem conseguir liberdade imediata ou, ao menos, se tornarem aptos a pleitear liberdade condicional. Essa audiência estava prevista para abril, mas foi adiada pelo juiz Michael Jesic por preocupações com a segurança dos réus no processo.

 Recomendação de nova sentença e oposição do atual promotor

Em outubro de 2024, o então promotor de Los Angeles, George Gascón, recomendou a revisão das sentenças dos irmãos, considerando novas evidências de abusos sofridos por eles na infância e seu bom comportamento na prisão. Gascón sugeriu que as penas fossem alteradas para 50 anos a prisão, o que os tornaria elegíveis para liberdade condicional imediata, já que ambos tinham menos de 26 anos na época do crime.

No entanto, o atual promotor, Nathan Hochman, que assumiu o cargo após Gascón, se opõe à medida. Ele argumenta que os irmãos ainda não assumiram responsabilidade pelas mortes e, portanto, não deveriam ter a pena reduzida.


Irmãos Menendez retornam ao tribunal (Foto: reprodução/Instagram/@aventurasnahistoria)


Entenda o caso

O crime ocorreu em 1989, em Beverly Hills. Lyle e Erik assassinaram os pais, que estavam assistindo televisão na sala de casa. Inicialmente, alegaram que o crime teria relação com a máfia, devido à carreira do pai como executivo da indústria musical.

Durante o julgamento, a versão apresentada mudou: os dois afirmaram que eram vítimas de violência sexual e emocional por parte do pai, e que a mãe teria sido omissa. A defesa alegou que o crime foi cometido em um momento de desespero, após anos de sofrimento.

A promotoria, por outro lado, sustentou que os irmãos agiram por interesse financeiro, buscando antecipar o acesso a uma herança avaliada em cerca de 14 milhões de dólares (aproximadamente R$ 82 milhões). O júri não aceitou o argumento de legítima defesa e os condenou a duas penas de prisão perpétua, sem direito à liberdade condicional.

Diretor do documentário, Leaving Neverland 2, fala sobre a repercussão entre os fãs

Leaving Neverland 2: Sobrevivendo a Michael Jackson continua a história de Wade Robson e James Safechuck, que acusaram Michael Jackson de abuso sexual infantil no documentário de 2019. Enquanto o primeiro filme focava nas alegações e nos abusos que sofreram, a continuação mergulha nas consequências de expor essas denúncias publicamente.


Capa do documentário com a foto de Michael Jackson (Foto: reprodução/x/@veja)

O foco agora está nas batalhas judiciais enfrentadas por Robson e Safechuck contra o espólio de Jackson, além das dificuldades emocionais que ambos enfrentam enquanto tentam reconstruir suas vidas após a enorme exposição. Ambos falam sobre como a reação pública, especialmente o forte backlash dos fãs de Jackson, afetou suas relações e a maneira como eles lidaram com a dor e a vergonha. As ameaças e ataques que receberam, principalmente das legiões de fãs do cantor, foram extremamente difíceis de lidar, e o documentário também explora como essas experiências impactaram suas famílias.

Opinião do diretor

Dan Reed, o diretor, acredita que muitos fãs de Michael Jackson não levarão o documentário a sério, já que há uma devoção quase religiosa ao cantor. Para ele, qualquer acusação contra Jackson será automaticamente desacreditada por aqueles que ainda o veem como um ícone intocável. Essa divisão de opiniões é algo que o diretor já esperava e que, de alguma forma, é um reflexo de como o fandom do cantor lida com o legado dele.

Mais sobre as acusações

Michael Jackson faleceu em 25 de junho de 2009, aos 50 anos, devido a uma overdose de anestésico administrado por seu médico. Sua morte abalou o mundo inteiro, deixando milhões de fãs tristes, mas também trouxe à tona um legado complicado, marcado por controvérsias e acusações. As primeiras denúncias de abuso infantil contra ele surgiram em 1993, quando o garoto Jordan Chandler, de 13 anos, acusou Jackson, mas o caso nunca foi a julgamento, já que houve um acordo financeiro. Em 2005, Jackson enfrentou novo julgamento, mas foi absolvido.

Após sua morte, surgiram novas acusações, especialmente com o documentário Leaving Neverland (2019), no qual Wade Robson e James Safechuck afirmam ter sido vítimas de abuso quando crianças. O documentário reacendeu o debate sobre seu legado, dividindo opiniões e criando um debate que ainda perdura até hoje.

Defesa do ex-Masterchef acusado de estuprar uma criança de 12 anos se pronuncia

Dois dias depois de ser preso acusado de estuprar uma menina de 12 anos, o ex-Masterchef Jason de Souza Junior negou o crime através de sua assessoria jurídica. Em nota, a defesa de Jason argumentou que a relação teria sido consentida e que a vítima teria mentido sua idade:

Jason conheceu a suposta vítima por meio de um aplicativo de namoro, onde ela informava em seu perfil uma idade superior à que realmente tinha. Até o momento, a suposta vítima não foi formalmente ouvida, e a denúncia foi baseada apenas no relato de sua mãe.


Chefe Jason de Souza Junior (Reprodução/Instagram/@chefjasonjr)

Pedidos da defesa e destino de Jason

O advogado pediu ao juízo diligências complementares, ou seja, mais provas que comprovem a acusação do juiz. Além disso, requisitou que fossem consideradas para análise conversas entre o cozinheiro e a criança, que, segundo a defesa, poderiam trazer uma nova perspectiva ao caso.

Na última quinta-feira (02), uma audiência online foi marcada para decidir o destino do réu e decidiu que Jason permanecerá detido na Penitenciária da Agronômica, em Florianópolis, capital de Santa Catarina.

Entenda o caso

De acordo com a acusação, o ex-participante da nona temporada do Masterchef teria abordado a vítima em frente à casa dela com uma arma e a ameaçado de morte se não entrasse em seu carro. Após isso, teria levado a criança até os arredores da Universidade Federal de Santa Catarina, onde teria cometido o crime.

Depois que a vítima sofreu o crime, ele a ‘devolveu’ bem próximo à residência dela

Afirmou Cleber Serrano, delegado a frente do caso

O delegado também forneceu detalhes sobre a descrição da vítima acerca do investigado, que batiam com as características de Jason:

Diante das informações que ela (a vítima) passou, de que o autor também teria uma cicatriz na barriga e que tinha uma barba longa, ficou identificado o Jason

O cozinheiro foi detido em flagrante no dia 1° de Janeiro em Palhoça. No entanto, sua prisão foi convertida em preventiva nesta quinta-feira (02).

O delegado afirmou também que o suspeito permaneceu em silêncio durante toda a audiência. O caso está em sigilo por se tratar de um crime sexual.

Cíntia Chagas relata à polícia agressão corporal e abuso do ex-companheiro

A influenciadora Cíntia Chagas relatou à polícia que sofria agressões do ex-companheiro, o deputado estadual Lucas Bove. Segundo ela, o deputado a agredia de forma violenta, apertando partes de seu corpo como ombros, pernas e seios, o que resultava em hematomas visíveis.

De acordo com informações do portal LeoDias, Lucas tratava a situação como algo “normal”, conforme mostram prints das conversas entre Chagas e Bove. Em uma delas, Cíntia o questiona se ele espera que algo pior aconteça, ao que ele responde: “Amor, não consigo! Tô viciado nisso”.

O depoimento de Cíntia sugere que essas agressões não ocorriam em momentos íntimos, mas em diversas situações, inclusive na frente de amigos, o que a deixava constrangida pela exposição.

Separação

Após três meses de casamento, Chagas anunciou sua separação de Lucas Bove no dia 13 de agosto. Inicialmente, a influenciadora explicou que o motivo do término eram divergências de ideias para o futuro, mencionando que ambos começaram a perceber que tinham objetivos de vida diferentes.


Registros de Cíntia Chagas e Lucas Bove quando casaram (Foto: reprodução/Alexia Privitera/Caras)

Agressão registrada na delegacia 

Semanas após a separação entre Cíntia Chagas e Lucas Bove, o portal LeoDias revelou o verdadeiro motivo por trás do rompimento. Segundo a reportagem, trata-se de mais um caso de violência doméstica. O boletim de ocorrência registrado pela influenciadora e um pedido de medida protetiva contra o ex-marido, feitos em setembro, evidenciam a gravidade da situação.

No depoimento, Cíntia relatou viver um relacionamento extremamente tóxico com o deputado, descrevendo-o como “possessivo, ciumento e controlador”. Ela também afirmou ter sofrido tanto violência psicológica quanto física.

Um dos episódios mencionados foi durante uma discussão em que Lucas, exaltado, arremessou uma faca contra sua perna, causando uma lesão. Em outra ocasião, ele teria jogado uma garrafa de água em sua direção e ameaçado queimar suas costas.

Até o momento, tanto Cíntia quanto Lucas Bove não se pronunciaram sobre as acusações e denúncias.

Matéria por André Pontes (Lorena – R7)

Caso Diddy: nova vítima afirma ter sido estuprada pelo rapper e mais dois homens

Na última terça-feira (08), a advogada Ariel Mitchell-Kidd revelou detalhes de uma nova acusação de estupro contra Sean Combs, conhecido como Diddy. Segundo a advogada, o rapper estaria acompanhado por dois outros homens durante a agressão. A acusação foi feita no programa de TV ‘Banfield’, onde Mitchell-Kidd afirmou que ações legais serão tomadas contra Combs ainda nesta semana em nome de sua cliente.

Detalhes sobre o novo caso

Durante a entrevista, a advogada expôs detalhes sobre o abuso, que, segundo ela, foi cometido por Diddy, seu guarda-costas e um conhecido da vítima. Mitchell-Kidd também descreveu como o estupro ocorreu, fornecendo uma narrativa dos eventos que envolvem a alegada violência.


Entrevista de Ariel Mitchell-Kidd para a emissora News Nation (Vídeo: reprodução/YouTube/@NewsNation)

De acordo com Mitchell-Kidd, a vítima foi convidada para a casa de um conhecido, onde foi pega desprevenida pela situação. Segundo a cliente da advogada, Combs a ameaçou com uma faca para que ela se despisse e, em seguida, a besuntou em óleo de bebê, substância que foi encontrada na residência do rapper. Acredita-se que o óleo tenha sido misturado a GHB, uma prática comum em crimes semelhantes. A droga é utilizada para deixar a vítima ainda mais debilitada.

Relembre o caso de Diddy

Em menos de um mês, Diddy, o rapper que alcançou o auge da fama no início dos anos 2000, viu sua reputação desmoronar após ser alvo de acusações graves, incluindo tráfico sexual, extorsão, estupro e coerção, entre outras.

Recentemente, foi revelado que mais de 120 pessoas estão planejando processar Combs, que permanece preso aguardando julgamento. Esse processo promete expor diversas figuras da mídia, uma vez que muitos estariam envolvidos nas ‘freak offs’, festas organizadas pelo rapper para a prática de abusos sexuais severos.

Até o óleo mencionado pela nova vítima foi encontrado na residência do rapper durante a apreensão. Segundo a polícia, mil frascos de óleo de bebê foram localizados na casa, além de soros de hidratação. 

No entanto, os crimes de Sean Combs podem não parar por aí. Após várias especulações, a família do rapper Tupac, assassinado em 1996, solicitou uma investigação sobre um possível envolvimento de Combs na morte do artista, um caso que ainda permanece sem resposta.

Sean “Diddy” Combs é preso em Nova York por acusações de tráfico sexual e agressão

O rapper Sean “Diddy” Combs foi preso na noite de segunda-feira (16), em Manhattan, Nova York, como parte de uma investigação sobre acusações de tráfico sexual e agressão. Segundo informações da Agência France-Presse (AFP), a detenção ocorreu após a apresentação de uma acusação formal por um grande júri. A defesa de Combs afirma que ele se mudou “voluntariamente” para Nova York, aguardando o desenrolar das acusações.

Investigações federais e buscas em propriedades de luxo

A prisão é um novo capítulo nas investigações que já vinham se intensificando contra o artista. Este ano, as residências de Combs em Miami e Los Angeles foram alvo de operações federais. Em março, agentes fortemente armados invadiram suas propriedades, sugerindo que uma investigação criminal estava em curso. O rapper, que já foi uma figura central na ascensão do hip-hop, acumulou uma vasta fortuna com negócios na indústria musical e de bebidas alcoólicas.

Entretanto, apesar de sua imagem de empresário de sucesso, Combs enfrenta múltiplos processos civis que o caracterizam como um “predador sexual violento“. As acusações envolvem alegações de que ele usava álcool e drogas para submeter mulheres a abusos sexuais. Em meio a essas investigações, o advogado do rapper, Marc Agnifilo, criticou a decisão da Procuradoria dos Estados Unidos de seguir adiante com o que considera uma “acusação injusta“.

Acusações de longa data e novas denúncias

Embora Combs não tenha condenações criminais, ele enfrenta acusações de agressão física desde os anos 1990. Recentemente, novas denúncias surgiram após a cantora Cassie, cujo nome verdadeiro é Casandra Ventura, acusá-lo de mais de uma década de coerção, abuso físico e uso de drogas. Ventura também o acusou de estupro em 2018.


Cassie Ventura e Sean “Diddy” Combs (Foto: Reprodução/John Shearer/Getty Images/rollingstone.com.br)

O casal se conheceu quando Cassie tinha 19 anos e ele 37, e logo depois ela foi contratada para sua gravadora. Apesar de o processo ter sido resolvido rapidamente fora dos tribunais, novas alegações de agressão sexual contra o rapper continuaram a surgir. Uma mulher afirmou, em dezembro do ano passado, estuprada por Combs e outros homens quando tinha 17 anos. Em maio, um vídeo de vigilância reforçou as alegações de Cassie, mostrando o rapper agredindo-a fisicamente. Combs nega veementemente todas as acusações, mas a prisão em Nova York marca um ponto crítico em sua trajetória de enfrentamento legal.

Príncipe Harry aponta em entrevista o real motivo da ruptura com a família real

Príncipe Harry, por meio de uma entrevista concedida para ITV, revelou o real motivo por ter se afastado da família real. Segundo ele, a falta de vontade de sua família para combater os abusos que os tabloides vêm cometendo o teria afastado.  

Entrevista

A entrevista foi para o documentário em formação “Tabloids on Trial”. No começo dos questionamentos por parte do entrevistador ele pergunta diretamente para Harry, “Até que ponto você acha que sua determinação em lutar contra os tabloides destruiu o relacionamento com sua família?”, o Duque por sua vez disse que qualquer coisa que ele diga sobre tal assunto se resulta em uma enxurrada de abusos por parte da imprensa, deixando claro o motivo do afastamento.  

Tabloids on Trial é focado no escândalo que ocorreu no ano de 2011, quando Harry descobriu os abusos nos anos de 1990 e 2000, quando fora vítima de espionagem por um grande tabloide pertencente ao Reino Unido. Na época em questão, o Duque recebera US$ 177 mil dólares, que hoje, na cotação atual, seria do valor de R$ 992 mil, em indenização. Desde o abuso, ele vem processando quaisquer tipos de invasão por partes de editorias britânicas.  

Harry deixa claro em parte da entrevista que a luta contra os abusos deveria ser uma causa compartilhada e não apenas dele e de sua esposa, Meghan. “Seria bom se fizéssemos isso como uma família”, ele ainda ressalta que está fazendo por seus motivos, pois uma vez que se está em um cargo público, deve fazer por um bem maior. “Acho que tudo que aconteceu mostrou às pessoas qual é a verdade sobre o assunto. Para mim, a missão continua, mas sim, isso causou parte de uma ruptura”, finalizou dizendo.  


Harry e Meghan (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Chris Jackson)


O Príncipe William teria feito um acordo particular com News Group Newspapers para que não revisitasse uma acusação de hacking de fotos. A equipe de Harry na época afirmou tal notícia e, conforme os documentos obtidos pela Reuters impediu de o caso ser levado até o tribunal.  

Afastamento

Harry e Meghan Markle abriram mão dos cargos na família real em 2020 por diversas questões. Os dois se mudaram para Califórnia e expressaram que não colaborariam com os tabloides do Reino Unido, pois, segundo eles, os mesmos são responsáveis pela destruição da vida de muita gente.