Gemini 3 leva Larry Page ao topo: terceira pessoa mais rica do planeta

Larry Page, cofundador do Google, superou Jeff Bezos e assumiu a terceira posição entre os mais ricos do mundo nesta quarta-feira (19). A alta veio depois que as ações da Alphabet subiram com o lançamento da nova inteligência artificial Gemini 3.

O movimento também favoreceu Sergey Brin, outro cofundador da empresa. Ambos figuram agora entre os principais bilionários do planeta, enquanto investidores reagiam com otimismo aos resultados do terceiro trimestre e à estratégia de inovação da companhia.

O impacto da Gemini 3 na Alphabet

As ações da Alphabet subiram 7%, atingindo um recorde histórico após o anúncio em 18 de novembro de 2025, refletindo a empolgação de investidores e analistas com o novo modelo de IA. O Gemini 3 já está presente em produtos como a busca do Google, aplicativos e serviços corporativos.

O salto fez a capitalização de mercado da empresa se aproximar de US$ 3 trilhões. Para o mercado, foi um sinal claro de que a Alphabet se mantém à frente na corrida global por inteligência artificial.

Fortunas em alta: Page e Brin

Larry Page detém cerca de 3,2% da Alphabet. O valor das ações fez sua fortuna crescer aproximadamente US$ 7,6 bilhões, chegando a US$ 240,9 bilhões e superando Jeff Bezos na lista da Forbes.


Larry Page aumenta patrimônio após alta das ações da Alphabet (Foto: reprodução/X/@EmpreHouse)


Sergey Brin, com participação de 2,9%, também registrou aumento expressivo em seu patrimônio: cerca de US$ 7 bilhões, totalizando US$ 223,4 bilhões e garantindo a quinta posição entre os bilionários. O movimento mostra como a valorização da empresa impacta diretamente a riqueza dos fundadores.

Tecnologia e perspectivas futuras

O terceiro trimestre de 2025 trouxe resultados financeiros sólidos para a Alphabet, com destaque para o desempenho do Google Cloud. A integração do Gemini 3 aos produtos da empresa reforça sua posição como líder em tecnologia e inovação.

Analistas lembram que o mercado é volátil e que fortunas podem oscilar conforme a ação da empresa. Ainda assim, o lançamento do Gemini 3 projeta um caminho de crescimento e consolida a Alphabet como referência global em inteligência artificial.

Ouro e ações dos EUA batem recordes simultaneamente em meio a otimismo do mercado

O mercado financeiro global assiste a um fenômeno incomum: o ouro e o índice acionário S&P 500 dos EUA atingem picos históricos simultaneamente. Na segunda-feira (22), ambos renovaram suas máximas, um feito que se repetiu seis vezes só neste ano e dez vezes no ano passado. Este alinhamento é notavelmente raro, tendo ocorrido antes, de 1970 a 2023, apenas em duas ocasiões, em 1972, logo após o fim da conversibilidade do dólar em ouro.

Historicamente, esses ativos caminham em direções opostas. O ouro, um tradicional “porto seguro“, prospera em tempos de incerteza e pessimismo econômico. Já as ações costumam subir em cenários de crescimento ou quando a expectativa de estímulo monetário é alta. A convivência atual sugere uma encruzilhada, onde medo e confiança se sobrepõem, ou que uma dinâmica mais profunda está em jogo.

Desvalorização do dólar impulsiona ouro e ações americanas

A principal tese para explicar o inusitado recorde duplo é a forte desvalorização do dólar americano. Analistas como Marko Papic, da BCA Research, e Peter Corey, da Pave Finance, apontam para o enfraquecimento da moeda como o catalisador. O Índice Dólar já recuou 10% neste ano, o que favorece o ouro, cotado em dólares, e torna as ações americanas mais atraentes para investidores estrangeiros.

Este declínio é atribuído, em parte, ao esgotamento do impulso fiscal gerado pelos trilhões de dólares injetados na economia dos EUA durante a pandemia. Segundo Papic, o fim da “dominância fiscal americana” é um ponto de virada.


Ouro e ações dos EUA estão em alta simultaneamente (Foto: reprodução/X/@bahiaeconomica)


Risco de repetição histórica, inflação pode ameaçar os recordes de mercado

O paralelo com o início da década de 1970, o último momento de convergência, é um alerta. Na época, a queda da inflação entre 1970 e 1972 impulsionou as ações. Contudo, a aceleração inflacionária em 1973 levou a um aumento brusco nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed), resultando na perda de metade do valor do S&P 500.

Especialistas alertam que a sustentação dos recordes atuais dependerá do rumo da economia: se o crescimento for consistente, as ações podem se decolar e manter a alta; se a inflação ressurgir e o Fed agir drasticamente, o mercado pode enfrentar um desfecho semelhante ao de 1973.

Eve levanta US$ 230 mi e acelera revolução dos eVTOLs

A fabricante de aeronaves elétricas EVE deu um passo importante para tornar realidade os carros voadores. Nesta quinta-feira, 14, anunciou a captação de US$ 230 milhões (R$ 1,15 bilhão) por meio de uma oferta direta de ações. Entre os investidores estão o BNDES, por meio da subsidiária BNDESPAR, a Embraer e outros parceiros estratégicos.

Aporte financeiro e vos alto

Com a captação de US$ 230 milhões (cerca de R$ 1,15 bilhão), a Eve voltou-se para o mercado de ações. Na operação financeira, foram emitidas 47,4 milhões de ações ordinárias, cotadas a US$ 4,85 (aproximadamente R$ 24,40).

Parte da subscrição foi realizada por meio de Brazilian Depositary Receipts (BDRs), listados na B3 sob o código EVEB31, e adquiridos pelo BNDES ao valor de R$ 26,21 por unidade.

A operação financeira deve ser concluída nesta sexta-feira (15). Como se trata de um negócio Brasil-EUA, na Bolsa de Valores de Nova York, os papéis são negociados sob os códigos EVEX e EVEXW. A empresa está presente no mercado financeiro americano desde 2022.

A Eve já tem definido o destino dos recursos obtidos com os BDRs. Parte será direcionada ao pagamento de serviços realizados no Brasil, enquanto o restante será aplicado em despesas corporativas gerais, investimentos estratégicos e na amortização de dívidas.


Os evtols vão transportar pessoas dentro ou entre cidades (Foto: reprodução/ Instagram/@vtolsociety )

Brasil e EUA investindo

Apesar de o relacionamento entre Brasil e EUA enfrentar discussões tarifárias, neste segmento, os dois países ampliam a base de investidores, assim permite acesso a diferentes mercados.

Estão presentes no negócio Bradesco BBI, Cantor Fitzgerald e Raymond James, que atuaram como agentes de colocação da oferta de ações ordinárias. Além disso, o Bradesco BBI prestou assessoramento financeiro e coordenou a estruturação da operação da Eve.

Os investimentos vão permitir a expansão de capacidade, parcerias tecnológicas, ou preparação para a produção comercial dos eVTOLs( veículos elétricos de decolagem e pouso vertical. Eles são considerado os carros voadores.

Ações da Novo Nordisk caem após queda nas vendas do Ozempic

A farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk enfrentou uma forte queda em suas ações nesta terça-feira (30), após revisar para baixo suas projeções de receita e lucro para o ano de 2025. A empresa, conhecida mundialmente pelos medicamentos Wegovy e Ozempic, viu seus papéis recuarem mais de 21%, sendo negociados a pouco mais de US$ 54. Esse desempenho representa uma das maiores quedas da história da companhia, superando inclusive o recuo de 19% registrado em abril de 2002.

A revisão das projeções foi significativa: a expectativa de crescimento da receita foi reduzida para uma faixa entre 8% e 14%, ante os 13% a 21% anteriormente estimados. Já o lucro, que antes era projetado para crescer entre 16% e 24%, agora deve ficar entre 10% e 16%. A empresa atribui essa desaceleração principalmente à expansão mais lenta do mercado norte-americano e ao aumento da concorrência, incluindo a presença de versões manipuladas dos medicamentos.

Atenção a Versões Manipuladas e Riscos à Saúde

Essas versões manipuladas, segundo a Novo Nordisk, são produzidas sem aprovação da FDA (agência reguladora dos EUA) e representam riscos à saúde dos consumidores. Apesar de a FDA ter permitido temporariamente a produção dessas cópias durante um período de escassez, a agência já declarou que a situação foi normalizada e retirou os medicamentos da lista de desabastecimento. Mesmo assim, os produtos manipulados continuam circulando no mercado.


Matéria sobre a perda de mais de 70 Bilhões de dólares da Novo Nordisk (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Novo CEO e Expectativas para o Próximo Balanço

Além disso, a empresa anunciou mudanças importantes em sua liderança. Maziar Mike Doustdar foi nomeado como novo CEO, assumindo o cargo em 7 de agosto. Ele substitui Lars Fruergaard Jorgensen, que deixou o posto em maio. Doustdar liderava as operações internacionais da companhia, que dobraram de tamanho sob sua gestão.

A Novo Nordisk divulgará seus resultados do segundo trimestre no próximo dia 6 de agosto, um momento crucial para analisar os impactos reais dessa turbulência.

A incerteza no mercado de ações faz a riqueza das famílias cair nos EUA no primeiro trimestre.

As famílias norte-americanas tiveram diminuição em suas riquezas no primeiro trimestre do ano, conforme dados do Federal Reserve, nesta quinta-feira. O declínio no desempenho no mercado de ações contribuiu para a queda.


Tela demonstrativa de índices financeiros (foto: reprodução/Johannes Eisele/ Getty Imagens Embed)

A queda no patrimônio

O declínio financeiro no patrimônio líquido das famílias e grupos sem fins lucrativos ficou em US$ 169,3 trilhões, ante US$ 170,9 trilhões no final do ano passado. 

Foi a primeira queda no patrimônio líquido das famílias desde o terceiro trimestre de 2023. É o que informa.

 O Fed, em seu relatório trimestral de contas financeiras dos EUA.

Neste cenário de primeiro trimestre, a diminuição no valor dos imóveis impactou na queda das ações.

Como funciona o índice S&P1500

A grande maioria das ações do mercado dos EUA é abrangida pelo índice S&P 1500 Composite. Este índice de ações perdeu aproximadamente. US$ 2,5 trilhões em valor nos primeiros três meses de 2025, devido ao receio dos investidores com as tarifas impostas pelo presidente Trump, que poderia elevar a inflação, levando o país a uma recessão ou até mesmo as duas coisas. No entanto,, o decréscimo vai durar pouco. O S&P 1500 acumula alta de cerca de US$ 1,2 trilhão no acumulado do ano e segue sem alteração, mesmo após o presidente Trump ter assumido o segundo mandato, desde 20 de janeiro.

O S&P 1500 é um índice de ações que  mede o desempenho de cerca de 1.500 ações negociadas nas bolsas de valores dos EUA. No mercado financeiro é considerado um indicador amplo da performance do mercado de ações americano.
O S&P 1500 Composite combina três índices principais—S&P 500, S&P MidCap 400 e S&P SmallCap 600—abrangendo cerca de 90% da capitalização de mercados dos Estados Unidos.


Investidores criticam atuação de Elon Musk e pressionam conselho da Tesla por mudanças

A imagem pública de Elon Musk e sua atuação polêmica em múltiplas frentes têm causado desconforto entre investidores da Tesla. Diversos acionistas, entre eles sindicatos que gerenciam fundos de pensão bilionários, exigem do conselho da montadora de veículos elétricos uma postura mais firme diante do comportamento do CEO, considerado prejudicial à reputação e ao desempenho da empresa. O grupo quer que Musk se dedique integralmente à Tesla ou dê lugar a outro líder.

Conselho sob pressão

Grandes investidores da Tesla, como sindicatos, têm pressionado por mais responsabilidade do conselho de administração. A Federação Americana de Professores (AFT), que representa quase 2 milhões de profissionais da educação, lidera esse movimento. Seus fundos de aposentadoria somam US$ 4 trilhões (R$ 22,32 trilhões), com US$ 8,8 bilhões (R$ 49,1 bilhões) investidos em ações da Tesla.

A presidente da AFT, Randi Weingarten, criticou duramente o conselho da Tesla e Elon Musk em entrevista à Forbes. Segundo ela, a população “não gosta do Elon Musk” e a diretoria precisa assumir sua responsabilidade. “Não queremos que a Tesla fracasse, porque se isso acontecer, muitos aposentados vão perder muito dinheiro (…). Se é para manter o Musk no cargo, garantam que ele esteja lá. Ou escolham outro CEO”, declarou.


Antes do rompimento, Trump discursa ao lado de Elon Musk em frente a um carro da Tesla (Foto: reprodução/Andrew Harnik/Getty Images Embed)


Preocupações semelhantes motivaram nove tesoureiros e controladores estaduais a enviarem uma carta à presidente do conselho da Tesla, Robyn Denholm. Segundo o tesoureiro de Illinois, Michael Frerichs, nenhuma outra empresa listada permitiria tamanha negligência do CEO sem consequências.

O maior fundo de aposentadoria dos EUA, o CalPERS, que representa servidores públicos da Califórnia, adotou uma postura neutra publicamente, dizendo que seus investimentos seguem critérios técnicos. No entanto, vendeu 4,5 milhões de ações da Tesla no terceiro trimestre de 2024.


Tesla anuncia robotáxi, veículo elétrico autônomo para transporte sem motorista (Foto: reprodução/Instagram/@teslamotors)


Imagem abalada e perdas financeiras

Elon Musk lidera várias empresas, Tesla, SpaceX, X (antigo Twitter), Neuralink e xAI, o que gera dúvidas sobre sua dedicação à Tesla. A situação piorou quando ele assumiu um cargo no governo Trump focado em reduzir gastos, provocando queda de ações, protestos e até vandalismo contra a montadora.

Uma pesquisa realizada pela consultoria GBAO com 2 mil americanos ilustra esse desgaste: 55% dos entrevistados têm uma imagem negativa de Musk. A Tesla também foi citada como a marca menos apreciada entre os interessados em carros elétricos. Além disso, mais de 50% dos consumidores disseram que teriam uma visão mais favorável da empresa se Musk deixasse o cargo de CEO.

Apesar de uma recuperação nas ações da Tesla, que subiram mais de 50% impulsionadas pela expectativa do lançamento de robotáxis e pelo afastamento político de Musk do governo Trump, o sentimento de insatisfação permanece. Grandes fundos, como o CalPERS, já reduziram suas posições na Tesla e outros, como o do estado de Maryland, seguem atentos ao cenário.

Até o momento, o conselho da Tesla não respondeu às cobranças. Weingarten, Frerichs e Lierman confirmaram que suas cartas não receberam qualquer retorno. A presidente da AFT afirmou que a entidade estuda a possibilidade de entrar com uma ação judicial contra o conselho, caso continue a omissão. “Musk causou um enorme prejuízo à marca da Tesla. Se o conselho não fizer seu trabalho, vamos forçá-lo a cumprir seu dever”, declarou Weingarten.

Ações da Tesla melhoram após saída de Elon Musk do governo americano

O CEO da Tesla, Elon Musk, saiu recentemente do governo de Donald Trump, onde participava como membro do Departamento de Eficiência Governamental. Essa atitude de Musk fez as ações da Tesla serem impulsionadas, coisa que já não acontecia desde o ano passado, quando Musk decidiu apoiar oficialmente o governo de Trump. A saída de Elon também foi motivada pela vontade do empresário de investir na tecnologia dos carros de sua empresa de se locomover sem utilização de um piloto.

Melhora nas ações da Tesla

O bilionário Elon Musk, dono da Tesla, SpaceX e da rede social X (antigo Twitter), deixou, nesta quinta-feira (29), seu cargo no governo de Donald Trump, nos Estados Unidos. Essa ação ocorreu após o governo realizar cortes polêmicos em agências federais. Musk fazia parte do Departamento de Eficiência Governamental (Doge).


Elon Musk e Donald Trump no Salão Oval, na Casa Branca (Foto: reprodução/Francis Chung/Politico/Bloomberg/Getty Images Embed)


Essa ação do homem mais rico do mundo, fez com que as ações da Tesla subissem em 2%, algo que já não acontecia desde que se aproximou de Trump e começou a financiar sua campanha, nas eleições de 2024. Elon gastou cerca de US$300 milhões na campanha do atual presidente americano.

Essa movimentação política de Musk causou revolta e protestos de seus consumidores, o que resultou em menos investidores colocando seu dinheiro na marca, ocasionando em 11% de queda nas ações neste ano.

Com a saída de Elon Musk do governo americano, a expectativa é da Tesla conseguir se estruturar melhor e focar na criação de novas e inovadoras tecnologias, como os carros sem necessidade de um motorista.

As novidades da Tesla


Salão com modelos de Tesla sendo exibidos (Foto: reprodução/Kevin Carter/Getty Images Embed)


Logo após anunciar sua despedida do governo dos EUA, Elon Musk fez uma postagem anunciando que a Tesla está testando carros que não necessitam de um motorista para funcionar. Essa tecnologia foi experimentada em Aistin, Texas, e não tava nenhum incidente. A previsão da entrega da primeira unidade do veículo é de junho deste ano.

EUA sugere uso de medicamentos para diabetes no tratamento da obesidade, impulsionando ações

O governo dos Estados Unidos sugeriu que medicamentos desenvolvidos para o tratamento do diabetes tipo 2 sejam agora também utilizados no combate à obesidade. Essa proposta inclui a ampliação do acesso a esses remédios através dos programas de saúde pública Medicare e Medicaid, que atendem milhões de americanos. A ideia é que, além de ajudar no controle do diabetes, esses medicamentos possam auxiliar no tratamento da obesidade, uma condição frequentemente associada ao aumento de risco de outras doenças.

O governo busca oferecer uma alternativa terapêutica mais acessível para pessoas com obesidade, especialmente aquelas de baixa renda. A medida tem o potencial de melhorar a saúde pública e reduzir custos associados a complicações de saúde derivadas da obesidade. A proposta também reflete uma abordagem mais integrada e preventiva no sistema de saúde americano, considerando o impacto crescente da obesidade no país.


Medicamento da marca Novo Nordisk adquirido em uma farmácia (Foto: reprodução/ Bloomberg / Colaborador/ Getty Images Embed)


Ações sobem

Após a proposta de Biden, a Novo Nordisk, uma das principais fabricantes desses medicamentos, viu suas ações subirem quase 3% durante o pico do dia na bolsa de Copenhague, fechando com uma valorização de 1,8%. Por outro lado, a Eli Lilly, fabricante do Mounjaro, encerrou a sessão com uma alta de 4,54%.

Segundo comunicado da Casa Branca:

“Nos últimos anos, houve grandes avanços científicos no tratamento da obesidade, com a introdução de novos medicamentos que salvam vidas. Esses medicamentos contra a obesidade podem ajudar a prevenir o desenvolvimento do diabete tipo 2”.

Tratamentos mais acessíveis

Os tratamentos para obesidade, como os medicamentos propostos pelo governo dos EUA, são muito caros e se tornam inacessíveis para muitas pessoas. Sem cobertura de seguro, o custo desses remédios pode chegar a US$ 1 mil (R$ 5,8 mil) por mês. No entanto, caso as novas regras propostas sejam aprovadas, o programa Medicare, que atende cerca de 3,4 milhões de americanos, passaria a cobrir esses medicamentos. Com a aprovação, os custos diretos para os pacientes poderiam ser reduzidos em até 95%, tornando os tratamentos mais acessíveis para os beneficiários do programa. Isso representaria uma grande melhoria no acesso a medicamentos essenciais, especialmente para pessoas de baixa renda.

Buffett expõe visão sobre Apple e outras holdings na reunião da Berkshire Hathaway

Realizada anualmente, a reunião da Berkshire Hathaway é um evento esperado por investidores, analistas e entusiastas do mercado financeiro. Este ano, a reunião da empresa liderada por Warren Buffett atraiu uma grande multidão ávida por insights sobre os próximos passos da gigante do mercado de gestão de investimentos.


A Reunião Anual da Berkshire Hathaway sempre atrai grande quantidade de pessoas. (Foto: reprodução/Bloomberg/Bloomberg/Getty Images Embed)


Reunião começou destacando a memória de Charlie Munger

Este ano, em particular, a reunião começou destacando a memória de Charlie Munger, sócio e braço direito de Buffett, que faleceu no final do ano passado aos 99 anos, deixando um legado duradouro na empresa.

Buffett, juntamente com seus colegas de liderança, Greg Abel e Ajit Jain, compartilhou uma visão detalhada dos resultados financeiros do primeiro trimestre e ofereceu uma perspectiva promissora para o restante do ano. Os lucros operacionais, que subiram impressionantes 39% em relação ao ano anterior, demonstraram um início sólido para 2024. Buffett enfatizou a importância de olhar além das flutuações de curto prazo do mercado e focar nos fundamentos operacionais da Berkshire, destacando que estes fornecem uma visão mais precisa da saúde financeira da empresa.

Venda parcial da Apple foi grande surpresa da reunião

Uma das maiores revelações da reunião foi a venda parcial da participação da Berkshire durante o primeiro trimestre do ano. Embora tenha ocorrido a venda parcial das ações da gigante de tecnologia, Buffett enfatizou que a Apple continua tendo uma posição crucial em seu portfólio. Ele também expressou confiança na empresa e a comparou favoravelmente com outras grandes holdings, como American Express e Coca-Cola.

Além das vendas de ações, a Berkshire viu seu caixa crescer para mais de US$ 182 bilhões, uma reserva que Buffett espera aumentar para pelo menos US$ 200 bilhões até o final do segundo trimestre. Quando questionado sobre a falta de investimento desse montante, Buffett explicou que a empresa está aguardando por oportunidades significativas e que só investirá quando encontrar negócios que considera atrativos.

Outro ponto que foi foco na reunião foi a sucessão da empresa, principalmente para quando Buffett já não estiver no comando. Embora Greg Abel tenha sido identificado como um potencial sucessor, Buffett enfatizou que a decisão caberá ao conselho da Berkshire.

Em última análise, Buffett delineou um plano claro para o futuro da Berkshire Hathaway: aumentar os lucros operacionais, diminuir as ações em circulação e esperar por oportunidades de investimento significativas. Este plano reflete a abordagem disciplinada e de longo prazo que tem sido a marca registrada de Buffett ao longo de sua carreira.

Petrobras registra alta de 1,3% após anúncio de possível retomada de dividendos

As ações da Petrobras sofreram uma alta recentemente de 1,3%, nesta última segunda-feira (22), impulsionadas principalmente pela expectativa de retomada de pagamentos de dividendos da estatal petrolífera.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, fez declarações dizendo que a distribuição de dividendos extraordinários foi tema discutido no conselho de administração, levando em conta questões econômicas e as necessidades da Fazenda. Uma decisão final sobre o assunto deve ocorrer ainda nesta semana, em uma assembleia marcada para a próxima quarta-feira, dia 25.

Dividendos não devem comprometer saúde da empresa

No entanto, a distribuição de dividendos extraordinários não deve comprometer a sustentabilidade da empresa, afirmou o conselho da estatal após ficar satisfeito com os esclarecimentos prestados pela diretoria financeira.

Após uma reunião realizada em 7 de março, o conselho decidiu que o valor de 43,9 bilhões de reais deveria ser retido para formação de uma reserva estatutária, em vez de fazer a distribuição do montante do lucro remanescente do exercício de 2023 como dividendo extraordinário.


Sede da Petrobras (Foto: reprodução/Anadolu/Anadolu/Getty Images Embed)


A diretoria da Petrobras chegou a propôr distribuir 50% dos dividendos extraordinários, mas o conselho não concordou, causando conflitos entre o ministro de Minas e Energia e o presidente executivo. No entanto, mesmo com esse conflito inicial, o presidente afirmou que a proposta poderia ser aprovada em uma assembleia de acionistas em abril.

Conselho opta por reter 100% dos dividendos

O conselho então decidiu optar por reter 100% dos dividendos extraordinários em uma reserva estatutária, considerando-o um contratempo. Em um comunicado recente, a Petrobras mencionou que o conselho avaliará a distribuição dos 50% restantes ao longo do ano. A expectativa de retomada dos dividendos impulsionou as ações da empresa, que subiram mais de 1%.

Agora os acionistas da empresa esperam que o bom momento continue, principalmente agora que a empresa parece que pode voltar a se tornar uma alternativa segura de investimento para o mercado.