Estudo confirma que paracetamol é seguro na gravidez e não causa autismo

Uma ampla revisão científica publicada nesta segunda-feira (10), no British Medical Journal (BMJ), concluiu que o usar o paracetamol durante a gravidez não aumenta o risco de autismo em crianças. O estudo, foi feito por pesquisadores de diversas universidades, e analisou dezenas de pesquisas anteriores e reforçou o consenso médico de que o medicamento é seguro quando usado de forma correta e sob orientação médica.

A notícia é importante para a população e traz alívio a milhões de gestantes que usam o paracetamol para aliviar dores e febre, sintomas comuns durante a gestação. Apesar das inúmeras dúvidas que surgiram nos últimos anos, cientistas afirmaram que não há evidências que liguem o uso do medicamento a transtornos desenvolvidos na infância.

Descobertas após o estudo

Na pesquisa, os cientistas fizeram a comparação de dados de dezenas de estudos sobre o uso do paracetamol durante a gestação. Com isso, os especialistas fizeram a observação de que, em muitos casos, os estudos já feitos tinham falhas metodológicas ou não consideravam outros fatores, como, por exemplo, doenças pré-existentes da mãe, uso de outros medicamentos e histórico genético.


Paracetamol não causa autismo (Imagem: reprodução/Justin Sullivan/Getty Images Embed)


Segundo os pesquisadores, quando essas variáveis são levadas em conta, a relação entre o paracetamol e o autismo desaparece. O resultado reforça o que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e sociedades médicas já afirmavam, o medicamento é seguro, desde que usado nas doses recomendadas.

O paracetamol continua sendo a principal opção de analgésico e antitérmico durante a gravidez, justamente porque outras substâncias, como o ibuprofeno e a aspirina, podem causar riscos ao feto. Por isso, médicos orientam que o remédio siga sendo usado quando realmente necessário, evitando automedicação.

Por que a notícia é importante para as gestantes

Nos últimos anos e principalmente, meses, muitos boatos e informações distorcidas ficaram em alta sobre os riscos do uso do paracetamol em gestantes. Isso está preocupando diversas mulheres que estão passando pela gravidez. Essa nova revisão científica veio para esclarecer o assunto e oferece segurança emocional e médica para quem precisa controlar sintomas.

A mensagem dos pesquisadores é seguir as indicações médicas e sempre manter o equilíbrio no consumo do medicamento. O paracetamol deve ser usado apenas quando indicado por um profissional de saúde, respeitando a dose e o tempo recomendados. Pois, é o uso responsável que garante o bem-estar da mãe e do bebê, evitando tanto o sofrimento causado pela dor quanto o medo gerado por informações falsas.

Novas diretrizes para diagnóstico de autismo são divulgadas

A Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil atualizou suas diretrizes para o diagnóstico e tratamento de pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista). Desta vez, o foco é combater práticas sem comprovação científica, divulgar intervenções baseadas em evidências e auxiliar no diagnóstico precoce.

Um novo documento de 33 páginas foi publicado pelos especialistas do Departamento Científico de Transtornos do Neurodesenvolvimento, com o objetivo de atualizar os métodos de diagnóstico e de tratamento do autismo. O material, voltado para crianças e adolescentes autistas, reforça que o TEA é predominantemente clínico e pode ser identificado por meio de observações, entrevistas com pais e responsáveis, além dos critérios do DSM-5. O documento também alerta para um risco quase despercebido pelos pais: o uso excessivo de telas, que pode replicar sintomas do transtorno. Fatores como vulnerabilidade social também podem influenciar o diagnóstico.


Terapeuta com paciente autista (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Andreswd)

Diagnóstico

Há diversas formas de iniciar o diagnóstico de uma criança com TEA. Uma das principais é dentro de casa, observando comportamentos e reações. No ambiente clínico, algumas etapas são fundamentais para uma constatação precisa, como: entrevista com pais ou cuidadores, observação direta, avaliações padronizadas e, por fim, os critérios diagnósticos do DSM-5.

No novo documento, os especialistas ressaltam que uma das principais formas de reduzir os sintomas do autismo é o diagnóstico precoce. A identificação dos sinais nos primeiros anos de vida é mais eficaz e pode trazer melhoras significativas no desenvolvimento da criança.

Tratamento

O estudo reforça que o tratamento do autismo deve ser individualizado, ou seja, não existe uma abordagem única para todos, já que cada criança tem sua especificidade. No entanto, há métodos comuns a diferentes grupos e níveis do transtorno, como: Intervenção precoce, Terapia comportamental (ABA), Fonoaudiologia, Terapia ocupacional, Psicoterapia, Apoio familiar e educacional.

O documento também alerta para tratamentos realizados sem comprovação científica, como: dietas restritivas, suplementação alimentar e probiótica, intervenções biológicas, psicanálise, Son-Rise, uso de canabidiol (CBD), ácido folínico, musicoterapia e arteterapia. Estudos como o publicado pela Nature Human Behaviour em agosto de 2025 indicam que alguns desses métodos podem promover bem-estar momentâneo, mas não apresentam evidência científica de evolução no TEA.

Abordagens em Estudo

Diversos tratamentos estão em fase de pesquisa, mas ainda não possuem comprovação de eficácia para aplicação clínica. Abordagens como estimulação craniana não invasiva, Floortime e equoterapia são consideradas promissoras para o futuro.

As novas diretrizes também alertam que o acompanhamento médico, relatórios detalhados e conduta ética são fundamentais para garantir terapias adequadas e os direitos previstos em lei. Todas essas medidas e estudos representam um verdadeiro avanço na área, refletindo uma transformação significativa nos processos de diagnóstico e tratamento de crianças com Transtorno do Espectro Autista.

Trump associa o uso do paracetamol durante gravidez ao autismo

Em uma declaração que gerou controvérsia e reações imediatas da comunidade médica e científica, o presidente Donald Trump associou o uso de paracetamol durante a gravidez a um suposto aumento no risco de autismo em crianças. Em um anúncio realizado nesta segunda-feira (22), ele afirmou que a agência reguladora de medicamentos dos EUA, a FDA (Food and Drug Administration), alertará os médicos sobre essa suposta conexão, recomendando que grávidas evitem o medicamento a menos que seja “estritamente necessário”.

Declarações infundadas contrastam com consenso médico

A afirmação, no entanto, vai de encontro às diretrizes atuais de saúde e às evidências científicas. O paracetamol (acetaminofeno), vendido nos EUA sob a marca Tylenol, é globalmente reconhecido como um analgésico e antitérmico seguro para uso na gestação. Organizações de saúde, como o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia e o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, reforçam que não há provas de uma relação direta e causal entre o uso prudente do medicamento e problemas de desenvolvimento fetal.

A própria farmacêutica Kenvue, que produz o Tylenol, emitiu um comunicado oficial, ressaltando a ausência de “base científica” para a associação feita por Trump. A preocupação da comunidade médica é que declarações sem embasamento possam levar gestantes a evitar um medicamento essencial para tratar febre e dores, condições que, se não tratadas, podem apresentar riscos reais, como parto prematuro ou aborto espontâneo.


Reportagem aborda declaração polêmica de Trump (Vídeo: reprodução/YouTube/Rádio BandNews FM)

Trump promove leucovorina como tratamento para autismo

Além da polêmica sobre o paracetamol, Trump também defendeu o uso da leucovorina, uma forma de ácido fólico já usada em tratamentos oncológicos, como uma possível terapia para o autismo. A fala foi feita pouco depois de a FDA aprovar uma versão do medicamento para tratar uma condição rara, a deficiência cerebral de folato (CFD), que pode manifestar sintomas semelhantes ao autismo.

Embora alguns estudos limitados tenham sugerido um potencial de melhora em sintomas de autismo, a comunidade científica é unânime em apontar a necessidade de pesquisas de maior escala e rigor metodológico para comprovar qualquer benefício. A ausência de um novo estudo que embase a recomendação de Trump levanta sérias preocupações sobre a validade da indicação.

Lei de acessibilidade no Enem para autismo e TDAH avança na Câmara dos Deputados

Nesta segunda-feira (26), a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que dá acessibilidade para estudantes com autismo e TDAH nos processos seletivos de ingresso ao ensino superior. O novo projeto de lei segue sob análise das comissões de Educação e de Constituição e Justiça e de Cidadania, até ser aprovado pela Câmara e pelo Senado. A proposta é que os recursos sejam disponibilizados não apenas no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), mas também para outros vestibulares, públicos ou privados. 

O que diz o novo projeto de lei

O projeto de lei propõe assegurar medidas de acessibilidade a estudantes com transtornos de aprendizado, citando mais especificamente o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). 

As medidas previstas no projeto incluem tempo adicional e ambiente adequado para a realização das provas, que devem apresentar formatos acessíveis no que diz respeito à estrutura, linguagem e conteúdo. 


Matéria da CNN Brasil sobre a nova proposta de Lei de acessibilidade no Enem (Foto: reprodução/X/@CNNBrasil)


Além disso, a proposta inclui a disponibilização de ledor (serviço especializado de leitura de prova) e um transcritor com formação adequada. Nas avaliações discursivas, os critérios de correção deverão ser compatíveis com as necessidades desses estudantes. 

Como será a aplicação do Enem 2025 para candidatos autistas

O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) deste ano irá contar com um atendimento especializado para os estudantes com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). 

A inscrição para a prova se encerra no dia 6 de junho e os candidatos que fazem parte do grupo de espectro autista devem solicitar os recursos na Página do Participante. 

Enquanto isso, o novo projeto de lei que busca incluir ainda mais recursos de acessibilidade, não só para pessoas autistas, mas também para o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), segue em análise na Câmara. 

Segundo Censo, Brasil tem 2,4 milhões de pessoas diagnosticadas com autismo

Conforme os dados divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui 2,4 milhões de pessoas que receberam o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA), conforme as informações do Censo de 2022. Também foi relatado que esse número equivale a 1,2% da população. As informações foram publicadas com os dados sobre a relação de brasileiros com alguma necessidade especial.

Incidência maior entre homens

Segundo as informações fornecidas, a quantidade de homens que declararam sofrer do transtorno é maior do que a de mulheres. A maioria desses indivíduos possui entre 0 a 44 anos. Enquanto isso, ainda não há explicações conclusivas dentro da medicina sobre o assunto.

Ao verificar a faixa etária dos cidadãos diagnosticados com TEA, nota-se que há uma maior concentração entre pessoas com idades de 5 a 9 anos (2,65%). Em seguida, aparecem as faixas etárias de 0 a 4 anos (2,1%), 10 a 14 anos (1,9%) e, por último, de 15 a 19 anos (1,3%).Esses registros refletem os dados de 1,1 milhão de pessoas.


— IBGE divulga números do Censo 2022 (Foto: reprodução/X@ibgecomunica)


Para os especialistas da agência de estatística do Brasil, esses percentuais estão atrelados ao diagnóstico mais acelerado, motivado pelo aumento da busca por informações por parte dos responsáveis de crianças e adolescentes.

Estados e raças de pessoas com TEA

Além disso, foram registrados os percentuais de pessoas brancas, negras, pardas, autodeclaradas amarelas e indígenas que possuem o transtorno, bem como as regiões do país com maior índice de pessoas com TEA. Com base nos relatos do Censo, pessoas brancas lideram o percentual de indivíduos com o espectro autista.

Os dados informaram que brancos são 1,3%; autodeclarados amarelos, 1,2%; pretos, 1,1%; pardos, 1,1%; e indígenas, 0,9%.

Em termos regionais, o Sudeste do país lidera o ranking de pessoas com neurodiversidade autista, sendo o estado de São Paulo destaque, com mais de 500 mil pessoas diagnosticadas com o transtorno.

O IBGE de 2022 apontou que o índice de escolarização de cidadãos com autismo foi maior quando comparado à taxa da população geral. A alfabetização de indivíduos com a neurodivergência foi de 36,9%, enquanto, na sociedade geral, os números foram de 24,3%.


— Evento de divulgação do Censo 2022 realizado na OAB de Natal/RN nesta sexta-feira (23) (Foto: reprodução/X@ibgecomunica)


Vale lembrar que o Censo leva em consideração os alunos com TEA matriculados em instituições de ensino. No entanto, a qualidade do ensino oferecida a esse grupo de pessoas não é avaliada pelo instituto.

Norte e nordeste lideram o ranking de regiões com pessoas com deficiência

 Ainda com os relatos publicados pelo órgão oficial de estatísticas do Brasil, mais de 15% de pessoas nas regiões Norte e nordeste possuem uma deficiência. E, de acordo o Censo, pessoas com deficiência são, em sua maioria, pessoas adultas com idades entre 50 e 69 anos.

As limitações coletadas pelo IBGE foram:

  • Dificuldade para enxergar (4%);
  • Dificuldade para se locomover (2,6%);
  • Complicações para pegar pequenos objetos (1,4%);
  • Problemas na fala;
  • Impedimentos para poder trabalhar ou estudar devido às dificuldades constantes para ouvir (1,3%);
  • Limitações relacionadas às funções mentais (1,4%);
  • Dificuldade constante para ouvir (1,3%).

O IBGE também avaliou a taxa de escolaridade desse grupo de pessoas e verificou que, entre os indivíduos com 15 anos ou mais que possuem deficiência, 2,9 milhões são analfabetos. Isso equivale a 2,3%, um baixo índice de escolaridade.

A taxa de pessoas com baixa escolaridade é superior à de pessoas que não possuem limitações. Só no Brasil, 63,1% das pessoas com 25 anos ou mais que têm alguma deficiência, não concluíram o ensino fundamental. Esse percentual também é superior ao do grupo de pessoas sem deficiência.

SUS agora oferece acompanhamento nutricional gratuito para pessoas com autismo

O presidente Lula sancionou uma alteração na lei, nesta terça-feira (29) que concede a pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) o direito a acompanhamento alimentar pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o novo decreto, publicado no Diário Oficial da União, apenas profissionais de saúde habilitados com base em protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas de acordo com a autoridade competente.

A Rede de tratamentos do SUS

A proposta original é do PL4.262/2024, apresentada pela ex-deputada Aline Gurgel, que tem como objetivo combater os desafios de alimentação enfrentados por pessoas com o transtorno do espectro autista. O texto alterou a lei Berenice Piana que criou a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com o Espectro Autista (Lei 12.764) de 27 de dezembro de 2012.

Com a mudança, o acompanhamento nutricional faz parte dos serviços públicos. Dessa forma, a terapia nutricional se junta a outros tratamentos disponibilizados pelo SUS para pessoas com o transtorno autista como, fonoaudiologia, psicoterapia e terapia ocupacional. Atualmente, cerca de 2 milhões de pessoas com autismo vivem no Brasil, segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS).


Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista coletiva em coletiva de imprensa no Vietnã (Foto: reprodução/Ricardo Stuckert/PR)

A importância do acompanhamento alimentar

A revista da Associação Brasileira de Nutrição (Rasbran) publicou uma pesquisa em que a seletividade alimentar aflige 53,4% das crianças e adolescentes dentro do espectro autista. Isso ocorre porque pessoas com autismo têm dificuldade em experimentar novos sabores e texturas devido à alta sensibilidade sensorial e emocional.

Essas restrições alimentares geram um consumo repetitivo de alimentos, o que pode causar um grave déficit de nutrientes essenciais para uma vida saudável. Isso no longo prazo pode gerar problemas como obesidade e anemia. Portanto, a intervenção de um profissional na área pode prevenir essas enfermidades, assim como detectar rapidamente outras condições de risco.

Filha de Bruce Willis enfrenta ataque online e expõe hater

Filha mais nova de Bruce Willis e Demi Moore, a atriz Tallulah Willis, expôs em publicação no Instagram um ataque recebido, nesta última quinta-feira (6): “seu cérebro está mais amassado que o do Bruce”, em referência à demência frontotemporal do ator, diagnosticada no ano de 2022.

Tallulah rapidamente postou uma resposta à opinião ofensiva: “Oh, meu Deus. Rindo muito. Isso foi cruel, cara”. O homem respondeu ao comentário da atriz com um emoji de coração. Logo depois disso, Tallulah se dirigiu aos seus fãs e comentou: “A internet pode ser um lugar difícil. Se cuidem, queridos”.

Resposta e apoio familiar

A atriz recebeu o diagnóstico de autismo no final do ano passado e vem contando com o apoio de toda a família. Sua mãe, a atriz Demi Moore, defendeu publicamente a filha: “Tallulah é uma pequena rainha incrivelmente inteligente, um verdadeiro presente e uma bênção para nossa família e todos que a conhecem”.


Tallulah Willis, filha de Bruce Willis e Demi Moore, é alvo de hater (Foto: reprodução / @buuski / Instagram)

Impacto da demência de Bruce Willis

O diagnóstico de demência frontotemporal do ator Bruce Willis, descoberto em 2022, é uma doença crônica que causa mudanças de personalidade e comportamentais, como atitudes compulsivas e impulsivas, perda de empatia e desinibição. Assim que o ator descobriu o diagnóstico, a família veio a público anunciar sua aposentadoria das produções cinematográficas.

Tallulah, além de lidar com a condição de seu pai, revelou recentemente seu diagnóstico de autismo. Em março, ela compartilhou a notícia com seus seguidores, ressaltando o impacto positivo que a descoberta teve em sua vida. A revelação pública foi recebida com muito apoio, destacando a importância da conscientização e aceitação das condições de saúde mental.


Tallulah é filha caçula de Bruce Willis e Demi Moore (Foto: reprodução / @buuski / Instagram)

A situação de Tallulah reflete os desafios enfrentados por figuras públicas na internet, onde comentários maldosos podem ter um impacto significativo. A mensagem da atriz sobre os perigos da internet e a necessidade de cuidar da saúde mental é um lembrete importante para todos.

Transformando Desafios em Oportunidades: A Abordagem da Clínica Vitalidade para o Desenvolvimento Infantil no Espectro Autista

O transtorno do espectro autista (TEA) é uma condição que pode apresentar uma série de desafios para as crianças e suas famílias. Em resposta a essas necessidades, a Clínica Vitalidade Terapias Multidisciplinar, sediada no Tatuapé, em São Paulo, adotou uma estratégia de cuidado e inclusão que redefine o tratamento do autismo na infância.

Inovação e Cuidado no Acolhimento

Entendendo a necessidade de um suporte abrangente, a Clínica Vitalidade foi projetada para ser mais do que um local de terapia; ela é um centro de inovação no tratamento do autismo. Uma de suas características mais marcantes é a oferta de atendimento até as 22h, uma decisão pensada para contemplar a realidade das famílias atípicas e permitir que as mães possam acompanhar de perto o progresso de seus filhos sem comprometer suas rotinas de trabalho.

“Ao estender o horário de funcionamento, demonstramos nosso compromisso em adaptar os serviços às necessidades reais das famílias que atendemos. Isso tem sido um diferencial significativo e muito apreciado em nossa comunidade”, destaca a equipe da clínica.

Intervenção Multidisciplinar Personalizada



O sucesso no tratamento de crianças no espectro autista muitas vezes depende de uma atuação personalizada e multidisciplinar. Na Clínica Vitalidade, cada plano de tratamento é cuidadosamente ajustado para atender às necessidades individuais da criança, envolvendo uma equipe diversificada de especialistas, incluindo psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, entre outros.

“O foco é garantir que cada aspecto do desenvolvimento da criança seja adequadamente suportado, desde a comunicação até habilidades sociais e cognitivas, utilizando as melhores práticas e metodologias disponíveis, como a ABA – Análise do Comportamento Aplicada”, afirma a clínica.

Apoio Contínuo às Famílias

Além dos tratamentos oferecidos, a Clínica Vitalidade entende a importância do apoio contínuo às famílias, especialmente às mães. Os encontros “Café com as Mães” são uma iniciativa que proporciona um momento de troca e apoio, permitindo que as mães discutam suas experiências e desafios em um ambiente acolhedor e compreensivo.

Resultados que Falam

Os impactos do trabalho da Clínica Vitalidade são evidentes no progresso das crianças e no bem-estar das famílias. “Observar o desenvolvimento contínuo das crianças que atendemos é nossa maior recompensa. Isso reforça a importância de nosso trabalho e o impacto positivo que podemos ter nas vidas de muitas famílias,” comenta a equipe.



A Clínica Vitalidade segue comprometida em ser um farol de esperança e inovação para crianças no espectro autista e suas famílias. Para conhecer mais sobre seus programas e serviços, visite www.vitalidadepsicologia.com.br e siga @vitalidadepsicologia no Instagram para acompanhar todas as novidades.

Dia mundial de conscientização sobre o autismo: Especialistas alertam para sinais precoces

Hoje (2) celebra-se o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, uma data instituída em 2007 pela ONU com o propósito de promover o conhecimento sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), buscando instruir sobre a condição e diminuir o estigma relacionado ao diagnóstico.

O TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento humano que se caracteriza por desafios na comunicação e na interação social. Essas dificuldades podem variar em intensidade, podendo impactar a linguagem, o comportamento social e a expressão. Ademais, é frequente que pessoas com autismo apresentem interesses restritos e se envolvam em atividades repetitivas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, uma em cada 100 crianças recebe o diagnóstico de TEA, geralmente sendo identificado na primeira infância. Assim sendo, é de suma importância que os pais estejam vigilantes quanto aos sinais precoces.

Sinais de alerta: linguagem, interação social e comportamentos repetitivos


Os sinais do autismo manifestam-se de forma gradual (Foto: reprodução/Pixabay)

Os sinais de autismo podem variar entre as crianças e podem ser percebidos em diferentes idades. Alguns sinais podem manifestar-se mais claramente por volta dos 6 ou 8 anos, como fixações em temas específicos. No entanto, em alguns casos, sinais como evitar contato visual podem ser observados desde os primeiros meses de vida.

O diagnóstico de autismo baseia-se em dificuldades na linguagem, comunicação social e comportamentos restritos ou repetitivos. Esses sinais podem manifestar-se de forma gradual, à medida que a criança enfrenta demandas que excedem suas capacidades.

Entre os principais sinais de alerta do autismo estão dificuldades na linguagem e interação social, padrões de comportamento restritos e repetitivos, e sensibilidade alterada a estímulos sensoriais.

Abordagens terapêuticas

Consultar um profissional especializado é essencial caso haja suspeitas de TEA. O diagnóstico é realizado através da avaliação médica e de uma equipe multidisciplinar, que inclui a observação do comportamento da criança e entrevistas com os pais.

Embora não se disponha de cura para o autismo, várias opções de tratamento estão disponíveis, incluindo terapias comportamentais como a Análise do Comportamento Aplicada (ABA) e, em certos casos, o uso de medicamentos para tratar sintomas associados, como irritabilidade e ansiedade.

O objetivo do tratamento é melhorar a qualidade de vida da pessoa com autismo, ensinando habilidades importantes e criando um ambiente favorável ao seu desenvolvimento. Todas as terapias devem ser embasadas em evidências científicas e adaptadas às necessidades individuais da criança e da família.