Esposa de Maurício Manieri está na UTI depois de sofrer um AVC

O cantor Maurício Manieri surpreendeu o público ao revelar, em suas redes sociais, que a família passa por momentos de tensão. Iza Stein esposa do cantor sofreu um AVC . Iza passou por uma cirurgia de emergência no coração e permanece na UTI desde quinta-feira. Somente agora, em um desabafo emocionante, o cantor compartilhou com os fãs o estado de saúde da esposa.

Detalhes do tratamento

Segundo o cantor, os desafios com a saúde da esposa passaram por uma série de tratamentos e cuidado médico intenso no hospital. Maurício revelou ainda que houve um grande milagre durante este período, em que a saúde poderia ter piorado mais. Segundo ele, uma força divina ajudou a família.


                      Mauricio Manieri e Esposa Iza no Hospital(Foto: reprodução/Instagram/@mauriciomanieri


Durante o relato, o cantor agradeceu o carinho e as orações e revelou que, durante esse período, tem recebido milhares de mensagens e declarações de apoio à família, algo que está fazendo toda a diferença uma verdadeira corrente de carinho. Ele destacou ainda a fé e a religiosidade da família, que tem se apegado nesse momento desafiador. Segundo ele, os dias no hospital têm sido difíceis, mas ele espera a cura completa e a alta hospitalar, que segue sem previsão. A família acredita que ela sairá em breve do hospital.

Casamento

Manieri e Iza são casados desde o ano de 2008. O casal se conheceu em 1999, durante o aniversário do cantor. Iza faz questão de acompanhar o marido e toda a sua trajetória. Durante entrevistas, o cantor sempre destaca a importância da esposa Iza em sua vida e principalmente em sua  carreira musical.

Ele também revelou, em entrevistas, um momento inusitado: em um período de separação, os dois encontraram uma cartomante que revelou que o casamento deles seria próspero e o melhor para ambos. Após escutarem a cartomante, os dois reataram e estão juntos, sem cogitarem novamente a separação.

Ídolo do futebol holandês, Royston Drenthe é hospitalizado após AVC

O mundo do futebol foi surpreendido com a notícia de que o ex-jogador Royston Drenthe, que passou pelo Real Madrid, foi internado na Holanda após sofrer um AVC. A informação foi confirmada pelo grupo FC De Rebellen, ao qual Drenthe está ligado. Aos 38 anos, ele agora enfrenta um desafio sério à sua saúde, enquanto familiares e fãs torcem por sua recuperação.

Detalhes sobre o estado clínico de Drenthe ainda são escassos. O comunicado oficial afirma apenas que ele está recebendo cuidados adequados e que sua família solicita privacidade neste momento delicado. A gravidade do quadro e o tempo decorrido entre o acidente e o socorro não foram divulgados.

Carreira e trajetória de Drenthe

Royston Drenthe ganhou projeção internacional após se destacar no Feyenoord, o que lhe valeu a transferência ao Real Madrid. Durante sua passagem pelos merengues, venceu LaLiga e a Supercopa da Espanha, contribuindo como parte de elencos fortes. Após deixar o Real Madrid, Drenthe transitou por diversos clubes, incluindo Everton, Reading, Sheffield Wednesday, Hercules e outros. Sua carreira seguiu sendo marcada por altos e baixos, mas sempre despertando respeito pelo talento e versatilidade demonstrados em seus melhores momentos.

A notícia do AVC reacende o apreço e a preocupação com atletas que passaram do auge competitivo para a fase pós-carreira. A saúde de ex-jogadores é tema recorrente, especialmente em casos neurológicos graves, onde mobilidade, função cerebral e qualidade de vida podem ser impactadas por anos.


Com passagem pelo Everton, Drenthe enfrenta grave problema de saúde. (Foto: reprodução/X/@Everton)


Impactos e expectativa de recuperação

A hospitalização de Drenthe interrompe qualquer rotina pessoal e expõe o processo de recuperação que virá a seguir. Os cuidados intensivos para AVC envolvem intervenções médicas imediatas, monitoramento neurológico, reabilitação motora e suporte constante para prevenção de sequelas.

Sua família deseja que o ex-atleta recupere-se plenamente, e o clube FC De Rebellen reforçou que ele está em “boas mãos”. A comunidade futebolística mostra solidariedade. Embora ainda não haja novas atualizações sobre seu estado, sua condição inspira mobilização e orações.

Casos como o de Drenthe lembram que atletas, mesmo após deixarem os gramados, não estão imunes a problemas de saúde graves. E ressaltam a importância de acompanhamento clínico contínuo para quem viveu carreira de alto rendimento. Que ele consiga atravessar esse momento com força, privacidade e dignidade.

Pressão 12 por 8 passa a ser considerada pré-hipertensão em atualização médica

A pressão arterial considerada de risco no Brasil sofreu alteração após uma nova diretriz médica passar a classificar como pré-hipertensão valores entre 12 por 8 e 13,9 por 8,9. O anúncio ocorreu nesta quinta-feira (18), durante o 80º Congresso Brasileiro de Cardiologia.

A Sociedade Brasileira de Cardiologia, a Sociedade Brasileira de Nefrologia e a Sociedade Brasileira de Hipertensão elaboraram o documento. A princípio, a mudança busca ressaltar a prevenção e orientar médicos a recomendar mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, medicamentos.

Tratamento mais rigoroso e escore de risco cardiovascular

Nesse ínterim, surge também a meta de tratamento. Antes, manter a pressão em até 14 por 9 era suficiente. Agora, a diretriz estabelece alvo abaixo de 13 por 8 para todos os hipertensos. Logo, o limite mais baixo pretende reduzir riscos de infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência renal. Assim, quando o paciente não tolera reduções intensas, o médico deve buscar os níveis mais seguros possíveis.

Ao mesmo tempo, o relatório inclui o escore PREVENT, que calcula a chance de um evento cardiovascular em dez anos. O cálculo considera obesidade, diabete, colesterol alto e lesões em órgãos como rins e coração. A estratégia aproxima a prática clínica da medicina de precisão, permitindo condutas ajustadas ao risco individual.


Identifique a hipertensão (Vídeo: reprodução/YouTube/Drauzio Varella)

SUS e saúde da mulher em destaque

O texto também dedica um capítulo ao Sistema Único de Saúde. Ao passo que 75% dos hipertensos são acompanhados na rede pública, a diretriz adapta recomendações ao SUS. Entre as medidas, estão protocolos multiprofissionais, uso de medicamentos disponíveis e incentivo ao monitoramento com MAPA e MRPA.

Simultaneamente, a saúde feminina entra em pauta ao recomendar a aferição da pressão antes e durante o uso de anticoncepcionais, além de orientar tratamentos seguros na gestação. Todavia, também alerta para maior risco no peri e pós-menopausa e reforça acompanhamento de mulheres com histórico de hipertensão na gravidez.

Um desafio de saúde pública

Além disso, um estudo internacional apresentado em um congresso europeu aponta que a vacina contra herpes-zóster pode reduzir o risco de infarto e AVC, reforçando o papel da imunização na prevenção de complicações cardiovasculares.

Esse dado ganha ainda mais relevância diante da hipertensão, que atinge quase um terço dos brasileiros e permanece silenciosa. Apenas um terço dos pacientes controla adequadamente a doença, e, com a reclassificação e as novas metas, milhões podem ser considerados em risco. O desafio será transformar recomendações em práticas reais, tanto na saúde pública quanto privada.

Vacina contra herpes-zóster pode reduzir risco de infarto e AVC, aponta estudo internacional

A vacinação contra o herpes-zóster pode oferecer benefícios além da prevenção da doença. A princípio, um estudo apresentado no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia de 2025, em Madri, mostrou que pessoas vacinadas tiveram menor risco de eventos cardiovasculares graves, como ataque cardíaco e acidente vascular cerebral.

Os pesquisadores analisaram 19 estudos e um ensaio clínico. A meta-análise indicou que a vacina recombinante (RZV) reduziu o risco em 18% para adultos a partir de 18 anos. Já a vacina viva atenuada (ZVL) apresentou queda de 16% em pessoas com 50 anos ou mais.

Impacto sobre doenças do coração

De acordo com Charles Williams, diretor médico da GlaxoSmithKline (GSK), os resultados sugerem um papel importante da imunização contra o herpes-zóster. No entanto, ele reforçou que são necessários mais estudos para confirmar se a redução está ligada diretamente à vacina.

Nesse ínterim, o infectologista Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, destacou que mesmo reduções aparentemente pequenas podem salvar muitas vidas. Além disso, Kfouri afirmou que menos casos de infarto e AVC significam queda na mortalidade e menos internações.


Como identificar e agir diante de um infarto (Vídeo: reprodução/YouTube/Qualicorp)

Vacinas e proteção cardiovascular

Ainda assim, essa não é a primeira vez que uma vacina mostra impacto sobre doenças do coração. A Sociedade Europeia de Cardiologia já recomenda a imunização contra a gripe, que reduz em até 60% as infecções respiratórias e em 30% os eventos cardíacos graves.

Kfouri lembra que vírus como o da gripe e o herpes-zóster provocam inflamações generalizadas. Em pessoas com predisposição, isso pode funcionar como gatilho para complicações cardíacas. Por isso, as vacinas podem ser aliadas no mesmo nível que o controle da hipertensão e do colesterol.

Pesquisas ampliam benefícios do imunizante

Outros trabalhos também indicam vantagens da vacinação contra o herpes-zóster além da proteção direta. Em 2024, um estudo publicado na Nature Medicine mostrou que a vacina Shingrix reduziu o risco de demência em até 27% quando comparada a outras vacinas.


Drauzio Varela explica sobre herpes-zóster (Vídeo: reprodução/YouTube/Drauzio Varella)

Segundo Kfouri, as vacinas já mudaram a história da saúde pública ao reduzir a mortalidade infantil e ampliar a expectativa de vida. Agora, também podem reforçar o bem-estar e a longevidade da população mais velha.

O herpes-zóster é causado pela reativação do vírus varicela-zóster, o mesmo da catapora. Estima-se que um em cada três indivíduos desenvolverá a doença ao longo da vida, e suas complicações podem afetar até os vasos sanguíneos, aumentando riscos de derrame.

Arlindo Cruz tem missa de 7º dia na Igreja de São Jorge carioca

A missa de sétimo dia de Arlindo Cruz acontece às 19h desta quinta-feira (14), na Igreja Matriz de São Jorge, no Rio de Janeiro. Assim como o velório, a missa será aberta ao público, e os amigos e familiares do sambista poderão prestar novas homenagens.

Ode ao “sambista perfeito”

Em postagem no Instagram, a equipe informou que a missa ocorrerá em homenagem à memória de Arlindo, chamando seus fãs e admiradores, assim como a família, para a missa de sétimo dia.

Nos comentários, amigos e familiares aproveitaram para falar sobre o amor e carinho que têm no peito pelo compositor, como Arlindinho, filho de Arlindo, que contou que a Igreja Matriz de São Jorge foi escolhida pois seu foi batizado lá, e sempre cultuou São Jorge, explicando o porquê de a homenagem ocorrer em uma Igreja Católica.


Missa de sétimo dia de Arlindo Cruz é divulgada (Foto: reprodução/Instagram/@arlindocruzobem)


Seguindo a tradição de religiões de matriz africana, o velório na quadra da escola de samba Império Serrano, teve muita festa e música, tendo iniciado na noite do sábado (9) e se encerrou às 10h do domingo (10).

Arlindinho tocou cavaquinho e cantou inúmeros sucessos de seu pai para os que estavam na Zona Oeste do Rio de Janeiro, como “O Show Tem Que Continuar”. O filho do sambista comentou que a despedida foi como Arlindo gostaria, e que ele sempre estará vivo através de seu legado e de sua obra.

Arlindo Cruz

O samista iniciou sua carreira em 1981, tendo lançado 23 álbuns em mais de três décadas de carreira solo, como integrante do grupo Fundo de Quintal, e com o sambista Sombrinha.

Arlindo foi convidado a participar do Fundo de Quintal após a saída de Jorge Aragão, onde permaneceu por doze anos, até decidir seguir carreira solo em 1993. Seu álbum solo ao vivo “Batuques do Meu Lugar”, foi inclusive indicado à categoria de Melhor Álbum de Samba do Prêmio Contigo! MPB FM de Música 2013.

Um dos maiores sambistas brasileiros, Arlindo esteve presente no cenário musical desde 1981, tendo participado em disputas de samba-enredo pelas escolas Acadêmicos do Grande Rio, Império Serrano, Leão de Nova Iguaçu e Unidos de Vila Isabel.

Arlindo Cruz permanece internado e quadro clínico do cantor permanece estável

Internado desde março deste ano, o cantor e compositor Arlindo Cruz, de 66 anos, vive um momento delicado em sua trajetória. Um dos maiores ícones do samba brasileiro, Arlindo enfrenta agora uma infecção causada por uma bactéria resistente, o que tem exigido atenção redobrada por parte da equipe médica e da família. Familiares e fãs seguem esperançosos pela recuperação do sambista.

Sambista permanece hospitalizado

O artista, que sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em 2017, convive desde então com limitações motoras e de comunicação. Nos últimos meses, porém, sua condição clínica apresentou sinais de regressão. Observações da rotina do sambista indicam uma crescente introspecção e perda de reações simples que antes eram celebradas como sinais de melhora, como segurar objetos ou reagir a estímulos do ambiente.

Desde o dia 25 de março, Arlindo está hospitalizado. Havia a expectativa de que ele pudesse retornar para casa com suporte de home care, mas a logística necessária para essa transição não foi concretizada a tempo. Durante esse intervalo, o estado de saúde apresentou uma leve piora, exigindo intervenções médicas mais intensas.

Apesar das dificuldades, o cantor permanece estável. Segundo informações divulgadas recentemente, seus sinais vitais estão preservados e o tratamento com antibióticos segue em curso para combater a bactéria resistente. A família se mantém ao lado do artista, oferecendo apoio constante e alimentando a esperança de uma recuperação gradual.


Arlindo Cruz cantado no Natal ao lado de Roberto Carlos (Vídeo: reprodução/Instagram/@arlindocruzobem)


Contribuição cultural

A trajetória de Arlindo Cruz é marcada por uma vasta contribuição à música popular brasileira. Ao longo das décadas, o sambista conquistou admiradores com sua voz inconfundível, composições emblemáticas e presença carismática. Sua luta atual pela vida mobiliza fãs, músicos e admiradores do gênero, que acompanham com solidariedade cada atualização sobre seu estado de saúde.

Mesmo diante de desafios severos, a resistência e o desejo de viver continuam sendo marcas da história de Arlindo. A força demonstrada por ele nos últimos anos inspira aqueles que o cercam e mantém viva a expectativa de que novos capítulos ainda possam ser escritos por esse nome fundamental da cultura brasileira.

Arlindo Cruz é internado com pneumonia em CTI no Rio de Janeiro

Arlindo Cruz, de 66 anos de idade, foi internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Barra D’Or, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na noite de terça-feira (29/4). O sambista recebeu o diagnóstico de pneumonia, mas o quadro é clinicamente estável.


Íntegra do comunicado da assessoria de Arlindo Cruz (Foto: reprodução/Instagram/@arlindocruzobem)


Assessoria detalha estado de saúde

De acordo com a assessoria artística de Arlindo Cruz, o cantor foi internado para a realização de exames médicos após apresentar um quadro de pneumonia. Em razão de sua condição de saúde fragilizada, os cuidados estão sendo intensificados, com acompanhamento constante por parte da equipe médica.

Embora o quadro exija atenção e monitoramento contínuo, o comunicado afirma que Arlindo permanece clinicamente estável, com sinais vitais preservados. Em 2023, o cantor também teve pneumonia e ficou internado para o tratamento.

“Agradecemos o carinho, as orações e o respeito de todos os fãs, amigos e da imprensa neste momento. Seguiremos informando sobre o estado de saúde do artista sempre que necessário”, conclui a nota divulgada pela assessoria na rede social do cantor.

Quadro de saúde delicado

Arlindo Cruz sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico em 2017, que o deixou com sequelas que afetam a mobilidade e a fala. O artista foi submetido a mais de 14 cirurgias, incluindo algumas na cabeça, e não se apresentou mais nos palcos.

Com a saúde fragilizada nos últimos anos, o sambista Arlindo Cruz enfrentou outras complicações médicas. Além de outro episódio de pneumonia, ele foi diagnosticado com caxumba e precisou permanecer hospitalizado por quase um mês em 2023. Já em 2024, voltou a ser internado em decorrência de uma infecção respiratória.

Além disso, Arlindo é portador de uma doença autoimune, segundo a esposa Babi Cruz, o que o deixa mais debilitado. O cantor também faz uso de traqueostomia, um dispositivo inserido na traqueia para auxiliar na respiração, e recebe alimentação por sonda alimentar.

Arlindo Cruz volta a ser internado

A equipe do cantor Arlindo Cruz confirmou uma nova internação do músico nesta quinta-feira (18) para outra bateria de exames. O anúncio foi feito para que não houvesse o risco de circulação de notícias falsas.

Nova internação 

Os motivos que levaram o cantor e compositor de samba novamente ao ambiente hospitalar também foram divulgados, expondo ao público que Arlindo será internado para realizar um procedimento odontológico, que acontecerá nesta sexta-feira (19), seguindo os protocolos, uma vez que a condição de saúde do cantor é delicada.

Nas redes sociais, a equipe usou a própria conta de Arlindo Cruz para compartilhar uma nota de esclarecimento sobre o motivo da internação e também desmentiu a informação passada por “alguns portais”.

“O cantor e compositor Arlindo Cruz encontra-se internado para a realização de exames e também de um tratamento dentário que por conta do estado de saúde dele, se torna ainda mais sensível . Vale ressaltar também que, diferentemente do que foi noticiado em alguns portais, ele segue com o quadro clínico estável, mantendo todos os sinais vitais. Desde já, agradecemos as orações dos fãs e amigos!”


Nota de esclarecimento compartilhada pela equipe de Arlindo Cruz (Foto: Reprodução/Instagram/@arlindocruzobem)

O cantor recebe os cuidados necessários no Hospital Samaritano, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Internações recorrentes 

Em abril deste ano o cantor e compositor já havia dado entrada em um hospital no Rio de Janeiro devido a uma bradicardia, ou seja, quando o ritmo do coração está mais devagar que o normal. A notícia foi confirmada pela ex-esposa do músico, Babi Cruz. 

“Sim, nós tivemos que internar o Arlindo. Ele é portador de uma doença autoimune, isso torna ele mais frágil. O Arlindo é traqueostomizado, ele tem GTT (sonda alimentar), são sete anos acamado. Chegamos com um quadro de bradicardia que foi controlado há tempo“, disse Bárbara no intuito de evitar notícias falsas. 

O cantor e compositor sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) em 2017 e desde então vive com as sequelas provocadas pelo quadro de saúde, inclusive a perda dos movimentos e também da fala.

Entenda a Paralisia de Bell, doença que atingiu Fernanda Gentil

A sensação de não conseguir mover um lado da face, incongruência ao sorrir, dificuldade em piscar os olhos ou até mesmo incapacidade de mover marcas de expressão, como levantar as sombrancelha ou franzir a testa podem ser indícios da paralisia de Bell, distúrbio que Fernanda Gentil foi diagnosticada.

A jornalista usou as redes sociais para compartilhar os primeiros indícios da doença e como foi o estopim para que ela entendesse que se tratava de algo a mais que o comum. 

Fernanda conta que notou uma dormência nos lábios ao beijar seu filho, entretanto, ignorou o sintoma naquele primeiro momento. Alguns dias depois teve reincidência de sintomas e, ao se olhar no espelho, notou que não havia sintonia na resposta de estímulo entre o lado esquerdo do rosto (paralisado) e o lado direito. 

Paralisia de Bell

A paralisia facial periférica também chamada de paralisia de Bell é um distúrbio repentino, sem causa aparente, marcado pela paralisia ou enfraquecimento de um dos lados do rosto. Uma reação inflamatória envolvendo o nervo facial incha e se comprime dentro de um estreito canal ósseo localizado atrás da orelha, impedindo a transmissão de impulsos nervosos para a musculatura responsável pelo desenvolvimento das movimentações faciais. Essa condição provoca assimetria na expressão fácil, impedindo a resposta ímpar para a musculatura do rosto no momento da entrega de expressões.


A paralisia de Bell geralmente atinge um lado da face, retirando autonomia de movimentos e expressões (reprodução/Kateryna Kon/Shutterstock/InfoEscola)

Causas da paralisia de Bell

Uma causa exata para a paralisia não foi identificada, entretanto, estudos sugerem que o distúrbio pode estar relacionado com uma infecção bacteriana (doença de Lyme) ou vírus que atingem o nervo facial, como pelo vírus do Herpes, adormecido no corpo. 

Estresse, fadiga extrema, mudanças agressivas de temperatura, baixa imunidade, tumores e traumas, distúrbios na glândula parótida e otite média também podem ter correlação com a doença.

Diferença entre paralisia de Bell e AVC

Para melhor diagnóstico, é fundamental estabelecer a diferença entre a paralisia periférica e o Acidente Vascular Cerebral (AVC). No primeiro caso, a lesão ocorre depois que o nervo deixou o cérebro e danifica os movimentos mímicos da face, ou seja, as expressões e movimentos do rosto, seja do lado direito ou esquerdo, em raros caso, ambos os lados e não afeta a condução de estímulos para outras regiões do corpo. 

Já no AVC, vasos sanguíneos que levam o sangue até o cérebro são obstruídos e se rompem causando a paralisia da área do cérebro que ficou sem circulação sanguínea. Geralmente a boca perde autonomia, entornando ou apenas não respondendo a nenhum estímulo pessoal, não atinge olhos e vem adjacente a outras condições, como diabetes, fraqueza, formigamento pelo corpo, confusão mental, discrepância na fala e compreensão, problemas de visão, dificuldade no equilíbrio, coordenação motora, tontura e dores de cabeça intensas sem causas aparentes. 

Conforme informações embasadas pelo Hospital Albert Einstein, o Acidente Vascular Cerebral isquêmico (AVCI) é o mais comum, ocasionado pela falta de sangue em determinadas áreas do cérebro em função do entupimento de artérias. O segundo tipo é o acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCH), causado pelo sangramento em decorrência do rompimento dos vasos sanguíneos.

Tratamento

O tratamento é sintomático, ou seja, só ocorre em decorrência dos sintomas e incluí uso de medicamentos, fisioterapia e fonoaudiologia, se necessário. O tratamento depende exclusivamente da extensão do dano causado pela síndrome ao nervo facial. O mais comum é a prescrição de anti-inflamatórios corticosteróides para atuar na redução do inchaço.

Na maioria das vezes, a condição desaparece sozinha, sem necessidade de intervenção de tratamentos, apenas com o desinchar do nervo.

Em raros casos de paralisia total, a recuperação é um pouco mais complicada e pode não ser completa, uma vez que os músculos perdem força e parte da autonomia. 

Alerta de Fernanda Gentil

Ainda durante o vídeo compartilhado em redes sociais, a apresentadora fez um alerta quanto a atenção ao funcionamento do corpo e os sinais primários que ele apresenta. “Fingir que não está vendo não vai eliminar o problema, muito pelo contrário, só vai aumentar esse problema”, advertiu Fernanda. 

“Se você tem alguma coisa que você acha que não está legal ou que não está funcionando como deveria ou que uma dor está a mais do que deveria, vai procurar uma ajuda, uma orientação médica, uma consulta para você investigar”, continuou a jornalista, lançando um alerta sobre os perigos que envolvem ignorar qualquer mudança incômoda no corpo. 

De acordo com ela, os sintomas da paralisia de Bell começaram logo após o carnaval e ainda não regrediram completamente para uma total devolução dos movimentos de seu rosto.