Trump ameaça processar a BBC após edição polêmica em programa exibido pela emissora

O presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, ameaçou processar a emissora britânica BBC após a exibição de trechos de um discurso no programa “Panorama”, em 2024. Segundo Trump e sua equipe jurídica, a edição apresentada pela emissora não condiz com o conteúdo original de suas declarações, gerando interpretações equivocadas por parte da população.

Discurso real do Presidente

Após o anúncio da vitória de Joe Biden no pleito eleitoral de 2020, Donald Trump chegou a questionar a derrota sofrida naquele ano. Contudo, em 6 de janeiro de 2021, ocorreu a invasão do Capitólio, em Washington D.C., protagonizada por manifestantes, em sua maioria apoiadores de Trump.
O trecho original do discurso em questão foi feito dias antes da invasão à capital estadunidense, quando Trump declarou: “Vamos caminhar ao Capitólio e vamos aplaudir nossos bravos senadores e congressistas.”
Entretanto, o trecho exibido pela BBC no programa foi editado, apresentando a fala como: “Vamos caminhar até o Capitólio… Lutaremos juntos.”


Sede BBC Londres (Foto: reprodução/Peter Dazeley/Getty Images Embed)


O caso ganhou grande repercussão após a publicação de uma reportagem da outra emissora britânica, a The Telegraph, que divulgou documentos supostamente emitidos pela própria BBC sobre as distorções do discurso. No entanto, os diretores da emissora negaram as acusações e defenderam que as edições feitas estavam de acordo com as normas e princípios da BBC.

Indenização e retratação

Os advogados que representam Donald Trump exigiram uma retratação pública por parte da BBC, com o mesmo alcance e poder de divulgação que teve o documentário Panorama, além de uma indenização pelos danos causados ao presidente Trump. Caso o pedido não seja atendido até o fim da semana, dia 14 de novembro, a emissora poderá enfrentar uma ação judicial que pode chegar até US$ 1 bilhão.

Por fim, com o apoio do Governo e com pedido de ”manter a alta qualidade”, nesta segunda-feira (10) a BBC publicou um pedido formal de retratação e também dois jornalistas envolvidos na produção do programa pediram demissão da emissora britânica.

Kamala Harris lançará livro sobre período de sua campanha à presidência de 2024

A ex-vice-presidente e ex-candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, lançará seu livro chamado “107 Days”, no dia 23 de setembro pela editora Simon & Schuster. No dia 24 de setembro, um dia após o lançamento oficial, ela estará em New York para o início da sua turnê. 

Essa turnê contemplará 15 cidades, passando por estados nos Estados Unidos, Reino Unido e Canadá. “107 Days” em tradução livre, “107 dias” remete ao período de campanha de Kamala à presidência dos Estados Unidos, que ao final perdeu para o atual presidente Donald Trump, candidato na época pelos Republicanos.

Ato de nobreza ou imprudência?

A jornalista da CNN Brasil, Mariana Janjácomo leu o livro e comentou sobre alguns trechos. Harris comentou que ao analisar hoje vê que foi uma imprudência permitir que Joel Biden concorresse a presidência novamente, a ex-candidata à presidência comenta que era uma escolha que tinha que ser feita além de ego ou ambição, mas sobre vencer o outro candidato. Kamala comentou também que sentiu uma falta de apoio do lado da Casa Branca, entende sua parte pela derrota, porém acreditava que o apoio da Casa Branca e os democratas poderia ter sido maior.


Foto: Matéria sobre livro “107 Days” da Ex-vice-presidente e ex-candidata Kamala Harris (Foto: reprodução/X/@CNNBrasil)

Em alguns momentos de ataque da oposição Harris sentia que a Casa Branca não a protegia e destacava os aspectos positivos e conquistas como vice-presidente. Kamala afirma que a Casa Branca pensava que se destaque muito ela, estariam diminuindo os feitos de Biden, portanto o não fizeram, mas no ponto de vista de Harris, engrandecer ela estaria engrandecendo Biden junto. 

Lealdade a Biden e Futuro

Kamala Harris demonstrou em todo período de governança de Biden e até o tempo que foi candidata à presidência uma grande lealdade ao ex-presidente Joel Biden, principalmente após os debates de junho de 2024, onde Biden demonstrou um pouco de cansaço e confusão nas palavras, e houve uma grande pressão que ele renunciasse à candidatura. Kamala mantivesse ao lado dele, mesmo acreditando que naquele momento o melhor era ele renunciar, porém, ela temia que ele pensasse que Harris diria isso para tomar a candidatura dele. 


Kamala Harris ao lado de Joel Biden na Casa Branca (Foto: reprodução/Instagram/@kamalaharris)


No livro: “Original Sin: President Biden’s Decline, Its Cover-up, and His Disastrous Choice to Run Again” de Jake Tapper & Alex Thompson, tem uma parte que alega que os democratas e a Casa Branca escondem a condição de saúde de Biden, entretanto Kamala afirma que nunca foi escondido a real saúde do ex-presidente americano. Harris ainda alfineta ao dizer

“No seu pior dia, ele ainda tinha mais conhecimento, era mais capaz de exercer julgamentos e muito mais compassivo do que Donald Trump em seu melhor dia. Mas, aos 81 anos, Joe ficou cansado. Foi então que sua idade começou a aparecer em tropeços físicos e verbais.” 

Kamala Harris anunciou que não concorreria à eleição do próximo ano para governadora da Califórnia, estado que representou no Senado e onde trabalhou como procuradora. Isso muito provavelmente porque Harris deve se candidatar novamente em 2028 para concorrer à presidência dos EUA.

Equipe de Joe Biden anuncia que ex-presidente está com câncer de próstata

O ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi diagnosticado neste domingo (18) com câncer de próstata. O político teve seu estado de saúde divulgado através do seu gabinete pelos seus assessores de imprensa, que também informaram que a doença já está no nível 9 de estágio avançado.


Biden agradece o apoio de sua esposa após descoberta do câncer. (reprodução/X/JoeBiden)

Estado de saúde do Democrata

Um dos estados mais agressivos do câncer de próstata, a pontuação chamada escore de Gleason tem como uma escala de 1 a 10 para a aparência das células cancerígenas comparadas a suas semelhantes normais. O político foi diagnosticado com a doença aos 82 anos de idade.

Examinado na semana passada por médicos especialistas, Biden apresentava um quadro sintomático com problemas urinários e também foi constatado que o câncer está se espalhando pelos ossos. O gabinete do ex-presidente estadunidense afirmou: “Embora esta represente uma forma mais agressiva da doença, o câncer parece ser sensível a hormônios, o que permite um tratamento eficaz. O presidente e sua família estão analisando as opções de tratamento com seus médicos.”

Saiba o que é o câncer de próstata

O câncer de próstata envolve as regiões da uretra e a glândula prostática, com o desenvolvimento de um tumor na região. Em casos mais avançados com a sua expansão sobre outras regiões mais próximas, envolve os ossos, bexiga, vesículas seminais e também linfonodos. 

O tratamento da doença pode variar com o quadro do paciente e o estado atual da doença. Além da quimioterapia ou imunoterapia, que são tratamentos aplicados em diversos tipos de câncer, também pode ser usada a terapia hormonal, cirurgia de prostatectomia e radioterapia. 

Biden que foi o presidente mais velho a assumir posse da presidência dos EUA, tendo sido vice-presidente do governo de Barack Obama em dois mandatos (2009-2017) e presidente eleito (2021-2024). O político era cotado para ser o concorrente do Partido Democrata contra Donald Trump nas eleições de 2024, porém devido a idade foi substituído por Kamala Harris. 

Estados Unidos Registram a Pior Queda no PIB desde 2022

A economia dos Estados Unidos registrou queda de 0,3% no primeiro trimestre de 2025, marcando o pior desempenho trimestral desde 2022. O resultado, divulgado nesta quarta-feira (1º) pelo Departamento de Comércio, contrariou as expectativas do mercado, que previa uma alta de 0,3%.

Entre os principais fatores apontados para a retração estão as recentes mudanças na política comercial do presidente Donald Trump, que incluem a imposição de novas tarifas sobre produtos importados. As medidas, segundo analistas, afetaram o consumo — principal motor da economia americana — e aumentaram a incerteza entre empresas e consumidores.

Política Comercial do Trump

Logo após a divulgação dos dados, Trump tentou se distanciar da responsabilidade pelo fraco desempenho. “Tenho que começar dizendo que isso é com o Biden, não com o Trump”, declarou.

Apesar disso, o presidente reconheceu o impacto das tarifas nos preços e no padrão de consumo da população.

“Talvez as crianças tenham duas bonecas em vez de 30, e talvez essas duas custem alguns dólares a mais do que custariam normalmente”

Donald Trump

O consumo das famílias, que representa cerca de dois terços do PIB americano, foi diretamente afetado pelos temores em relação ao chamado “tarifaço”. A confiança do consumidor caiu ao menor nível desde a pandemia de Covid-19, contribuindo para a desaceleração econômica.


O ex-presidente dos EUA, Joe Biden. (Foto: reprodução/Tannen MAURY / AFP.)

Aumento nas importações

Apesar da queda no consumo, as importações aumentaram significativamente no período. Antecipando-se às tarifas, empresas americanas aceleraram a compra de produtos estrangeiros, o que provocou um aumento de 41% nas importações e ampliou o déficit comercial do país.

Mesmo com os dados negativos, Trump voltou a defender as tarifas como parte de uma estratégia para fortalecer a economia dos EUA. Ele afirmou que pretende retomar negociações com o presidente da China, Xi Jinping, e destacou o enfraquecimento da indústria chinesa.

“Eles estão enfrentando enormes dificuldades porque suas fábricas não estão funcionando”

Donald Trump

Dados recentes indicam que a atividade industrial chinesa sofreu forte queda em abril. Muitas empresas anteciparam exportações antes da entrada em vigor das tarifas americanas, mas, com a nova taxação e a demanda interna mais fraca, houve redução no envio de produtos ao exterior.

Economistas alertam que, embora o desemprego permaneça baixo, os efeitos contínuos das tarifas podem levar a uma desaceleração mais profunda nos próximos meses, com riscos aumentados de recessão e desafios adicionais para o Federal Reserve na gestão da inflação e do crescimento econômico .

Donald Trump teria libertado imigrantes brasileiros, dizem fontes

Nesta segunda-feira (3), foi divulgado que duas fontes teriam informado sobre a soltura de alguns imigrantes que haviam sido presos no início do mandato de Donald Trump. Segundo a informação, os brasileiros teriam sido soltos por não haver espaço nas prisões. Apesar disso, o serviço de imigração pode rastreá-los por estarem com tornozeleiras ou pulseiras eletrônicas, em qualquer local em que estejam presentes.

Centros de detenção

De acordo com Tom Homan, o responsável por controlar a imigração, indicado por Donald Trump, é necessário fazer mais centros de detenção para poder prender os imigrantes que estão ilegalmente nos Estados Unidos, ele estaria solicitando ao governo, um financiamento adicional para poder construir mais locais, considerando as necessidades, frente a situação atual no país, além disso, o governante atual já deixou claro que irá aumentar o espaço da Baia de Guantánamo.


Tom Homan, em 29 de janeiro de 2025, retornando a Casa Branca após ser entrevistado na TV no North Law(reprodução/Chip Somodevilla/Getty Images Embed)


Imigrantes ilegais

Na última semana, 7.500 brasileiros haviam sido detidos no país. O governo americano, já enviou 109 voos de deportação, sendo 65 deles ainda durante o mandato de Joe Biden, e mais 44 no governo de Trump. No relatório produzido por Tom Cartwright, é informado que oito aviões, quatro deles com destino para Guatemala e outros com destino para Honduras, Equador e Peru, eram Boeing C-17 da força aérea americana.

Construção de mais centros

Os fuzileiros dos Estados Unidos já começaram a trabalhar para expandir os centros de detenção no local em questão. Conforme Kristi Noem, a secretária de segurança interna do país, presidido por Trump, já informou que não existe planos para manter os imigrantes presos por tempo indeterminado, na localidade em que eles estão sendo mantidos.

Ainda não se sabe, quantas pessoas de fato foram soltas entre as 7.500 que foram presas.

EUA revoga status de proteção para quase 600 mil venezuelanos 

A récem-nomeada secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, anunciou nesta quarta-feira (29), que reduzirá a duração das proteções contra deportação para aproximadamente 600 mil venezuelanos, encerrando a prorrogação do status de proteção temporária, que permitia a permanência dos imigrantes no país. A decisão ocorre enquanto o Governo Trump busca formas de intensificar as remoções de cidadãos venezuelanos, conforme informações da Fox News.

“O povo deste país quer estes imbecis (dirtbags) fora”

Kristi Noem

Além disso, Noem afirmou estar colaborando com o secretário de Estado, Marco Rubio, para encontrar soluções para deportar venezuelanos e outros imigrantes provenientes de países que limitam o número de deportações. Quando questionada sobre a possibilidade de enviar imigrantes para a base naval dos EUA em Guantánamo, Cuba, ela afirmou que essa medida está sendo considerada pela administração.


Discurso de posse feito pela secretária, na terça-feira , 28 (Vídeo: reprodução/Youtube/CBS News)


Guantánamo possui uma instalação destinada ao abrigamento de imigrantes — separada da prisão de alta segurança — que foi utilizada ocasionalmente ao longo das últimas décadas, incluindo para haitianos e cubanos interceptados no mar.

Proteção Temporária 

O Temporary Protected Status (TPS) é um programa de imigração temporária, que permite a cidadãos de determinados países viver e trabalhar nos Estados Unidos quando não é seguro retornar ao seu país de origem. O programa foi estendido para venezuelanos, devido à grave crise humanitária e política no país.

Durante a gestão do ex-presidente Joe Biden, o secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, havia alertado sobre a possibilidade de redução do status no início de janeiro, antes da posse de Donald Trump, destacando a crise política e econômica em curso na Venezuela.

Os republicanos, no entanto, argumentam que o programa TPS tem se desviado de sua missão original. Noem acrescentou que, a partir de agora, o status de proteção de todos os imigrantes beneficiados pelo programa será reavaliado.

A decisão da secretária de segurança foi amplamente criticada por defensores dos direitos dos imigrantes e por líderes democratas. O congressista texano Joaquin Castro, em entrevista à NPR, chamou a medida de “ultraje”.

“Como uma nação que se considera um farol de luz, esperança e refúgio para pessoas fugindo de líderes perigosos, isso é uma traição aos nossos valores”

Joaquin Castro

Situação Imigratória

Segundo o Fórum Estadunidense de Imigração, cerca de 4 milhões de imigrantes vivem nos Estados Unidos, sendo a maioria originária da Venezuela e do México. A relação entre EUA e Venezuela tem sido marcada por conflitos diplomáticos, sanções e acusações de atividades criminosas e tentativas de golpes de Estado.


Líder da oposição da Venezuela, Edmundo Gonzalez (Foto: Reprodução/Francesco Spotorno/Getty Images embed)


Edmundo Gonzalez, líder da oposição venezuelana, pediu ao governo Trump que interrompesse as negociações com o presidente Nicolás Maduro e considerasse a remessa dos deportados para um terceiro país, conforme declarado em entrevista ao Washington Post.

O Serviço de Imigração e Alfândegas (ICE), em meio à situação delicada do país, tem fornecido poucas informações sobre os imigrantes detidos recentemente, especialmente em relação a seus antecedentes criminais.

Donald Trump fornece para Israel bomba de quase uma tonelada

Neste sábado (25), o então presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, informou aos militares do país em que preside, para liberar uma retenção feita por Joe Biden. O governante atual havia tomado a medida, por conta de uma preocupação quanto ao impacto essas bombas poderiam causar para os habitantes da região em Gaza, enquanto ocorrida a guerra entre Israel e Hamas, governo atual já informou que ira vender cada bomba para o país em questão, no caso não iria dar e sim negociar.

Assistência

A terra do Tio Sam anunciou que iria apoiar o país presidido por Benjamin Netanyahu, fornecendo bilhões de dólares no início da guerra. Donald Trump quando questionado do porquê ele teria resolvido fornecer ao local em questão as bombas poderosas, ele respondeu dizendo que era porque eles haviam comprado elas, e que algumas negociações feitas entre Israel e os EUA não foram cumpridas, por conta do fato de que Biden não teria enviado o prometido de produtos para a localidade em questão


O primeiro ministro de Israel falando durante conferência em Jerusalém no dia 9 de dezembro de 2024(reprodução/ Maya Alleruzzo/ Getty images Embed)


Apoio

Desde quando se iniciou a guerra entre Israel e o Hamas, o governo americano apoia o país aonde se localiza a cidade Jerusalém, tanto Biden e agora Trump já demonstravam certo apoio ao local em questão, tanto que defensores dos direitos humanos estavam criticando o governo anterior ao que esta governando agora, tendo em vista as atitudes do ex-presidente, já se ocorria dos EUA estarem contribuindo para que o Benjamin consegue-se obter bons resultados em cima do Hamas.

Cessar-fogo

Na última semana, começou a entrar em vigor o cessar-fogo localizado em Gaza, o que consequentemente levou à libertação de alguns reféns israelenses que estavam sendo reféns do Hamas, tendo sido trocados por prisioneiros da Palestina, estando eles sendo mantidos presos por Israel. Trump um pouco antes de ser empossado presidente dos EUA, havia dito que, se o Hamas não soltasse, aqueles em que estavam presos lá, teriam um inferno a pagar.

A guerra entre Israel e Hamas continua ocorrendo e ainda não chegaram a uma conclusão.

Trump revela conteúdo de carta deixada por Biden

Donald Trump, 47º presidente dos Estados Unidos, divulgou nesta quarta-feira (22), a carta escrita por seu antecessor, Joe Biden. A tradição de escrever uma mensagem ao próximo presidente é seguida desde 1989.

Na segunda-feira, conforme reportado pelo correspondente da Fox News, Peter Doocy, Trump encontrou a carta – um envelope branco endereçado a “47” – depois de ter questionado se Biden havia deixado uma mensagem para ele, enquanto o então presidente assinava uma série de ordens executivas no Salão Oval, diante de um grupo de repórteres.

“É possível que sim. Não é isso que eles fazem, deixam sobre a escrivaninha? Não sei”, respondeu Trump a Doocy, antes de descobrir a carta.

Conteúdo da carta

Em uma conferência na Casa Branca, na Sala Roosevelt, Trump descreveu a carta como uma mensagem “inspiradora”, antes de começar a leitura do conteúdo:

À medida que me despeço deste cargo sagrado, desejo a você e à sua família tudo de melhor nos próximos quatro anos. O povo americano – e o povo de todo o mundo – espera que esta casa se mantenha firme diante das inevitáveis tempestades da história. Minha oração é que os próximos anos tragam prosperidade, paz e graça para nossa nação.
Que Deus os abençoe e os guie, assim como Ele tem abençoado e guiado nosso amado país desde a nossa fundação.

Joe Biden


Conferência de imprensa feita na Casa Branca. (Vídeo: reprodução/Youtube/New York Post)


Despedida de Biden

Joe Biden foi o primeiro presidente a se encontrar na posição única de escrever uma carta para seu sucessor, que é o mesmo antecessor, que lhe deixara uma mensagem quatro anos antes.


Atual Presidente e o seu antecessor, Joe Biden, no Salão Oval (Foto: Reprodução/Instagram/@apnews)


Embora tenha descrito a carta de Trump como uma “generosa mensagem”, Biden optou por não compartilhá-la publicamente na ocasião, mantendo-a em caráter privado.

Antes de sua posse, em seu último discurso como presidente, Biden desejou sucesso ao novo governo de Trump, mas não deixou de emitir uma série de advertências pontuais, afirmando que “muita coisa está em jogo neste momento”.

O ex-presidente democrata expressou uma preocupação sobre o crescente poder dos ultra-ricos nos Estados Unidos, alertando para o risco de uma oligarquia emergente, que ameaçaria os fundamentos da democracia americana.

Pouco antes de ser empossado, Donald Trump anuncia que vai revogar decretos de Joe Biden 

O republicano Donald Trump, eleito como novo presidente dos Estados Unidos da América, afirmou neste domingo (19), que não dará continuidade às políticas “radicais” do ex-presidente Joe Biden. O presidente, que será empossado na segunda-feira (20), declarou que as ordens executivas e da administração do democrata são “tolas” e que vai revogá-las pouco depois de prestar o juramento.

Entre as pautas citadas por Trump, o republicano considera o fim das políticas de diversidade e inclusão, o endurecimento da política de imigração no país, o fortalecimento dos militares e diversas medidas econômicas que visam favorecer as atividades domésticas e limitar a concorrência estrangeira.


Vídeo do último discurso de Donald Trump antes se ser empossado (Vídeo: reprodução/Youtube/CNN Brasil)

Imigração

Assim como em seu primeiro mandato, Trump prometeu reprimir a imigração nos EUA. O presidente eleito reafirmou sua promessa de campanha e declarou que irá realizar a maior deportação em massa da história dos Estados Unidos. 

De acordo com o site Deutsche Welle Brasil, a equipe de Trump prevê a assinatura de 100 decretos voltados à imigração somente no primeiro dia como novo presidente. Em meio à campanha para o segundo mandato, o republicano prometeu deportar até 1 milhão de imigrantes em situação irregular por ano. 

Los Angeles

O presidente disse em seu discurso que gostaria de enviar amor aos afetados pelos incêndios florestais na cidade de Los Angeles. Ele afirmou que irá visitar o estado da Califórnia na sexta-feira e que vai fazer com que tudo volte ao normal.

Apesar da mensagem de apoio em relação aos incêndios florestais, Trump declarou que vai acabar com as normas ambientais no país. Ele declarou que a regulamentação do meio ambiente foi criada para barrar o progresso no país. Além disso, o republicano afirmou que irá aumentar a produção de petróleo no país. O republicano já havia prometido anteriormente acabar com as iniciativas de Joe Biden para reduzir as emissões de gases do efeito estufa. 


Embaixadora dos EUA deixa o Brasil: impactos e perspectivas

Elizabeth Frawley Bagley, embaixadora dos Estados Unidos no Brasil desde 1º de fevereiro de 2023, está encerrando sua missão diplomática no país. Sua chegada ocorreu no início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, com o objetivo de fortalecer as relações entre as duas nações após tensões geradas durante o mandato de Jair Bolsonaro, que teve uma postura distante do governo Joe Biden. Bagley afirmou, em diversas ocasiões, que “o Brasil não tem parceiro melhor que os EUA”, destacando a importância estratégica da aliança.

Influência da embaixadora

Durante seu período no Brasil, a embaixadora desempenhou um papel central em iniciativas voltadas para a defesa da democracia, a proteção dos direitos humanos e o combate às mudanças climáticas. Essas áreas foram tratadas como pilares da cooperação entre os países, refletindo prioridades conjuntas. No entanto, com o retorno de Bagley aos Estados Unidos em meio à transição para o governo Donald Trump, incertezas surgem sobre a continuidade desse alinhamento.


Elizabeth Bagley, embaixadora americana, e a primeira dama brasileira, Janja Lula (Foto: reprodução/x/Janja)

Dúvidas que surgem com a saída de Bagley

A ausência de um novo embaixador norte-americano no Brasil pode dificultar o diálogo direto e a consolidação de novos acordos. A falta de representação em alto nível poderia, teoricamente, enfraquecer a capacidade de cooperação, especialmente em áreas sensíveis como comércio, meio ambiente e segurança internacional.

Apesar disso, autoridades brasileiras mantêm otimismo. Fontes do governo afirmam que os canais de comunicação entre Brasília e Washington permanecem sólidos. Relações de longa data e contatos diretos com altos funcionários norte-americanos devem minimizar potenciais impactos negativos.

A saída de Bagley simboliza um momento de transição e exige atenção para evitar retrocessos. Resta acompanhar como os dois países irão gerenciar essa nova etapa e preservar os avanços conquistados na parceria bilateral.