Bolsonaro segue internado após novas crises de soluços em Brasília

O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro permanece internado em Brasília, no Hospital DF Star. Bolsonaro segue em observação após passar por uma cirurgia de correção de hérnia inguinal bilateral, realizada na última quinta-feira (25), durante o feriado de Natal. O estado de saúde do ex-presidente foi atualizado por um boletim médico neste fim de semana.

Saúde e procedimentos

Neste último domingo (28), o hospital divulgou um comunicado informando que Bolsonaro voltou a apresentar novas crises de soluços desde a noite de sábado (27) e, juntamente com isso, uma elevação da pressão arterial, mesmo já tendo passado por um procedimento para controlar esses episódios. Apesar das crises, os médicos destacaram que seu estado de saúde é “estável e sem soluços no momento”, sem sinais de agravamento clínico grave.


Ex-presidente Jair Bolsonaro (Foto: reprodução/Pablo Porciuncula/ Getty Images Embed)


As crises de soluço têm sido um dos maiores desafios no tratamento do ex-presidente desde sua última internação. De acordo com relatos de pessoas próximas a Bolsonaro, o episódio ocorrido na noite do dia 27 foi um dos mais intensos desde o início da internação, com contrações que se estenderam por horas.

Próximos passos

Segundo a equipe médica, o procedimento realizado foi um bloqueio anestésico do nervo frênico direito, responsável pelos impulsos enviados ao diafragma — principal músculo respiratório. O procedimento foi realizado com a intenção de interromper as contrações involuntárias que provocam soluços persistentes. Com o retorno dos soluços, a equipe médica informou que o ex-presidente fará novamente o mesmo procedimento; porém, desta vez, o nervo frênico esquerdo será bloqueado como complemento ao tratamento.

Ainda segundo o boletim médico, Bolsonaro continuará sob cuidados intensivos, incluindo fisioterapia, medidas de profilaxia de trombose, entre outros procedimentos que auxiliarão no monitoramento constante de seus sinais vitais.

Jair Messias Bolsonaro ainda cumpre sentença de mais de 27 anos por tentativa de golpe contra o Estado Democrático de Direito. A autorização para a internação foi concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), permitindo que Bolsonaro deixasse a prisão temporariamente para realizar os tratamentos médicos necessários.

Bolsonaro é submetido a procedimento após crise intensa de soluços

Os médicos de Jair Messias Bolsonaro decidiram realizar um novo procedimento após uma crise intensa de soluços persistentes. A princípio, o ex-presidente está internado em um hospital particular do Distrito Federal desde 24 de dezembro.

A intervenção cirúrgica foi executada neste sábado (27), após recomendação de perícia médica realizada na semana passada. Antes disso, a equipe tentou controlar o quadro com medicações, mas sem a resposta clínica esperada.

Procedimento foi indicado após falha do tratamento

Segundo os médicos, Bolsonaro apresentou uma crise forte de soluço na sexta-feira (26), o que prejudicou o descanso noturno. Diante disso, a equipe optou por um bloqueio do nervo frênico, indicado em casos persistentes. Desse modo, o procedimento reduz temporariamente a atividade do nervo que controla o diafragma. Assim, ele ajuda a interromper soluços que não respondem a tratamentos convencionais. A intervenção ocorre com anestesia local e aplicação de medicamento guiada por ultrassom.

Neste sábado (27), os médicos realizaram o bloqueio apenas do lado direito. Segundo os especialistas, não é recomendável bloquear os dois nervos simultaneamente. Por isso, uma nova intervenção está prevista para a próxima segunda-feira. Os médicos afirmaram que a cirurgia durou aproximadamente uma hora. Logo depois, Bolsonaro retornou ao quarto, consciente e orientado.

Internação segue com previsão de alta após nova avaliação

Após o procedimento, Bolsonaro iniciou sessões de fisioterapia como parte da recuperação. Além disso, a equipe manteve medicação para prevenção de trombose. Ainda segundo os médicos, a internação deve durar entre cinco e sete dias. No entanto, o prazo pode ser ajustado conforme a resposta clínica.

Se o novo bloqueio apresentar resultado positivo, a alta pode ocorrer após 48 horas. Caso contrário, outras alternativas poderão ser avaliadas gradualmente. Entre as possibilidades, estão aplicação de toxina botulínica ou crioablação do nervo.


Equipe médica esclarece situação de Bolsonaro (Vídeo: reprodução/YouTube/Poder360)


No entanto, essas opções são consideradas fora da indicação padrão. A equipe médica reforçou que seguirá sempre a abordagem menos invasiva possível. Assim também, reavaliações periódicas vão orientar qualquer nova decisão terapêutica. A informação sobre o procedimento foi divulgada inicialmente pela esposa de Jair, Michelle Bolsonaro, nas redes sociais. Ela informou que o marido voltou ao centro cirúrgico na tarde deste sábado.

Bolsonaro já havia passado por cirurgia para tratar uma hérnia inguinal bilateral. O procedimento ocorreu após autorização do Supremo Tribunal Federal. A perícia médica concluiu que o bloqueio do nervo frênico é tecnicamente adequado. Apesar disso, o laudo apontou que o procedimento não caracteriza urgência imediata.

Bolsonaro inicia fisioterapia e segue em tratamento após cirurgia

O ex-presidente Jair Bolsonaro iniciou sessões de fisioterapia como parte do processo de recuperação após procedimento cirúrgico recente. A informação foi divulgada em novo boletim médico, que também aponta o uso de medicação para prevenção de trombose. Segundo a equipe responsável, o quadro clínico é estável e o tratamento segue conforme o planejado.

O estado de saúde de Bolsonaro tem sido acompanhado de perto por médicos e divulgado por meio de notas oficiais. A atualização mais recente detalha as etapas da recuperação e reforça que o ex-presidente está sob cuidados contínuos, com foco na retomada gradual das atividades e na prevenção de complicações comuns no pós-operatório.

Detalhes do procedimento cirúrgico

No boletim médico, a equipe responsável detalhou como foi realizado o procedimento cirúrgico ao qual Jair Bolsonaro foi submetido. As informações foram repassadas pelo médico-cirurgião Cláudio Birolini, que conversou com jornalistas após a cirurgia. Segundo ele, a intervenção ocorreu dentro do esperado e teve como objetivo tratar um problema que já vinha sendo acompanhado pela equipe médica.

“Procedimento cirúrgico realizado hoje transcorreu de acordo com o previsto, que foi uma hernia inguinal bilateral dos dois lados, então o presidente tinha uma hérnia do tipo mista, direta e indireta e foi corrigida”, explicou o médico. De acordo com a equipe, a condição atingia ambos os lados da região abdominal e exigia correção cirúrgica para evitar complicações futuras.

Ainda conforme o boletim, a cirurgia incluiu etapas importantes para garantir maior segurança ao paciente. “Foi feita um reforço da parede abdominal e foi colocada uma tela de material plástico”, informou a nota médica. Esse tipo de procedimento é considerado comum nesse tipo de cirurgia e tem como finalidade dar mais sustentação à área operada, reduzindo o risco de novos problemas na região.

Os médicos também destacaram que não houve intercorrências durante a realização da cirurgia. O procedimento foi concluído sem complicações e o resultado foi avaliado como satisfatório pela equipe. Após o término da intervenção, Bolsonaro foi encaminhado para a área de recuperação, onde passou a ser monitorado de forma contínua.

Desde então, o ex-presidente segue em observação hospitalar e recebe os cuidados necessários para o período pós-cirúrgico. A equipe médica acompanha a evolução do quadro com avaliações regulares, seguindo protocolos específicos para esse tipo de procedimento. Segundo os médicos, todas as medidas adotadas visam garantir uma recuperação segura e dentro do esperado.

A divulgação detalhada das informações tem como objetivo trazer transparência sobre o estado de saúde de Jair Bolsonaro. Considerando o histórico de internações e cirurgias enfrentadas pelo ex-presidente nos últimos anos, a equipe reforça a importância do acompanhamento médico e da comunicação clara com a população.


Ex-Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL) (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Ton Molina)


Recuperação e cuidados após a cirurgia

Após a cirurgia, Jair Bolsonaro iniciou sessões de fisioterapia como parte do tratamento. O objetivo é ajudar na recuperação dos movimentos, melhorar a circulação e fortalecer o corpo durante o período de recuperação. De acordo com o boletim médico, as atividades são realizadas de forma gradual, respeitando as condições do paciente. Além disso, o ex presidente faz uso de medicação para prevenir trombose, um cuidado comum após cirurgias e períodos de repouso, adotado para reduzir o risco de formação de coágulos.

O boletim informa que Bolsonaro apresenta evolução positiva, sem registro de complicações até o momento. A alimentação está sendo retomada aos poucos, assim como atividades leves, sempre com acompanhamento médico. A orientação é manter repouso e seguir corretamente os horários dos medicamentos e das sessões de fisioterapia. Os médicos também recomendaram que as visitas sejam limitadas para garantir o descanso necessário, enquanto o acompanhamento segue contínuo, com avaliações diárias e divulgação de novas informações conforme a evolução do quadro.

A equipe médica reforçou que o tratamento segue conforme o planejamento inicial e que não há previsão de mudanças no momento. A expectativa é de que a recuperação aconteça de forma gradual, respeitando o tempo necessário para a cicatrização e o fortalecimento do organismo. Novos boletins devem ser divulgados caso haja qualquer alteração no quadro clínico ou avanço significativo no processo de recuperação.

Bolsonaro é internado em hospital para realizar cirurgia de hérnia

Jair Bolsonaro (PL), deixou a Superintendência da PF em Brasília nesta quarta-feira (24), véspera de natal, e foi internado no Hospital DF Star, que fica a cerca de 5 a 7 minutos da Superintendência, para realizar uma cirurgia para hérnia inguinal bilateral.

O ex-presidente é internado após autorização do STF e do ministro Alexandre de Moraes para deixar a sede da Polícia Federal, onde está preso atualmente. Bolsonaro deixou a sede da PF por volta das 9h30, e chegou ao hospital em cerca de cinco minutos. Esta é a primeira vez em 32 dias que o mesmo deixa a prisão.

Internação e cirurgia

A cirurgia interventiva de hérnia inguinal bilateral será a oitava cirurgia de Jair. A expectativa é de que a equipe médica chegue a Brasília nesta quarta-feira (24), o procedimento cirúrgico irá ocorrer no dia do natal (25).


PF levando Jair Bolsonaro ao hospital DF Star em Brasília (Foto: Reprodução/SERGIO LIMA/Getty Images Embed )


Em entrevista à CNN, o cirurgião Cláudio Birolini e a equipe médica responsável pela cirurgia de Bolsonaro, estimam ao menos uma semana de internação após a cirurgia. O procedimento cirúrgico é considerado seguro, de baixo risco, com recuperação rápida e geralmente costuma durar cerca de três horas.

Determinações de segurança

Alexandre de Moraes detalhou as determinações de segurança e como será cada etapa da internação do ex-presidente. 

  • Estabeleceu que a transferência de Bolsonaro para o hospital deveria ocorrer sem aparição pública e de maneira discreta, com desembarque feito pelas garagens do hospital.
  • Determinou segurança e fiscalização 24 horas por dia, com no mínimo dois policiais federais posicionados na porta do quarto, contando também com equipes dentro e fora do hospital.
  • Moraes proibiu a entrada de telefones celulares, computadores e quaisquer dispositivos eletrônicos no quarto onde Bolsonaro está instalado, exceto, claro, os equipamentos médicos. 
  • O ministro autorizou que Michelle Bolsonaro (PL) acompanhe Jair Bolsonaro. Os filhos Flávio e Carlos Bolsonaro também pediram para ser acompanhantes do pai, mas o pedido foi negado por Moraes. Os filhos podem recorrer a visitas mediante prévia autorização judicial.

STF analisa transferência de Bolsonaro para cirurgia

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) protocolou nesta terça-feira (23) no Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de autorização para que ele seja transferido da sede da Polícia Federal, em Brasília, para um hospital particular da capital federal, onde deve passar por uma cirurgia após confirmação do diagnóstico pela perícia da própria PF.

Pedido da defesa prevê internação e exames preparatórios

De acordo com a solicitação encaminhada ao STF, a defesa de Jair Bolsonaro pede que o ex-presidente seja conduzido e internado na quarta-feira, 24 de dezembro, no hospital DF Star, em Brasília. A internação antecipada teria como finalidade a realização de exames e procedimentos prévios à cirurgia, prevista para o dia seguinte, 25 de dezembro.

No documento enviado ao Supremo, os advogados argumentam que a medida é essencial para garantir que o procedimento cirúrgico ocorra dentro das condições médicas adequadas, respeitando a agenda da equipe responsável e os protocolos clínicos indicados. A defesa destaca que a cirurgia foi recomendada por médicos que acompanham Bolsonaro e que o diagnóstico foi posteriormente confirmado pela perícia médica da Polícia Federal.


Perícia da PF confirma diagnóstico médico

Segundo as informações divulgadas, a Polícia Federal realizou uma perícia médica para avaliar o quadro clínico do ex-presidente. O laudo confirmou o diagnóstico apresentado pela equipe médica particular de Bolsonaro, o que levou à autorização prévia do procedimento cirúrgico pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF.

A confirmação da perícia é um passo fundamental no processo, uma vez que qualquer deslocamento de um preso para fora da unidade onde cumpre custódia precisa ser devidamente justificado, especialmente quando envolve internação em hospital particular. A decisão do ministro considera tanto o estado de saúde quanto os critérios legais e de segurança envolvidos na situação.

Manifestação da PGR antecede decisão final

Após o protocolo do pedido da defesa, o processo segue o rito padrão no STF. A Procuradoria-Geral da República (PGR) tem prazo de 24 horas para se manifestar sobre a solicitação. Somente após essa manifestação o ministro Alexandre de Moraes deverá proferir a decisão sobre a autorização da transferência de Bolsonaro da sede da Polícia Federal para o hospital.

A atuação da PGR é considerada uma etapa essencial, pois cabe ao órgão avaliar se o pedido atende aos requisitos legais e se não há riscos processuais ou de segurança associado à saída temporária do ex-presidente do local de custódia.

Saída temporária não significa liberdade

Apesar da repercussão do caso, a eventual autorização para a transferência não representa concessão de liberdade ao ex-presidente. Trata-se de uma saída temporária, estritamente vinculada à realização de tratamento médico, com retorno previsto à custódia após o procedimento, conforme decisão judicial.

Casos semelhantes já ocorreram em outras situações envolvendo presos que necessitaram de atendimento médico especializado fora do sistema prisional. Nesses casos, a Justiça costuma estabelecer regras específicas para o deslocamento, a internação e a segurança do paciente, garantindo o cumprimento da lei e a preservação da integridade física do custodiado.

Decisão ficará a cargo de Alexandre de Moraes

O ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no STF, é o responsável por analisar os argumentos apresentados pela defesa, a manifestação da Procuradoria-Geral da República e os laudos médicos anexados aos autos. A decisão deverá considerar tanto o direito à saúde quanto as condições legais impostas ao ex-presidente.

Até a conclusão da análise, Jair Bolsonaro permanece detido na sede da Polícia Federal, em Brasília. A expectativa é que a decisão seja tomada dentro do prazo necessário para viabilizar, ou não, a internação prevista para o dia 24 de dezembro. O caso segue sob acompanhamento das autoridades judiciais e médicas, e qualquer movimentação dependerá de autorização expressa do STF.

Bolsonaristas e lulistas divergem sobre papel de Flávio Bolsonaro na corrida presidencial

Pesquisa do instituto Genial/Quaest divulgada neste domingo (21) indica que 49% dos brasileiros acreditam que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) manterá sua candidatura à Presidência da República até o pleito de 2026. Outros 38% avaliam que a pré-campanha é usada como instrumento de negociação política do grupo liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, enquanto 13% não souberam ou não responderam.

O levantamento mostra diferenças relevantes entre os segmentos do eleitorado. Entre eleitores que se identificam como bolsonaristas, 81% acreditam que Flávio seguirá candidato até o fim do processo eleitoral, enquanto 12% veem a pré-candidatura como estratégia de negociação. Outros 7% não responderam. Já entre os eleitores identificados com o lulismo, 57% acreditam que o senador usará a candidatura para negociar, e 32% afirmam que ele será candidato em 2026.

Entre os eleitores que se declaram independentes, o cenário é dividido: 46% acreditam que Flávio Bolsonaro será candidato até o fim, enquanto 37% avaliam que a pré-campanha tem caráter negociador. Outros 17% não souberam ou não responderam. A pesquisa ouviu 2.004 eleitores entre os dias 11 e 14 de dezembro, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

Flávio aposta em cultos evangélicos na pré-campanha

Sem alianças regionais consolidadas em parte do país, especialmente no Nordeste, Flávio Bolsonaro tem utilizado cultos evangélicos como estratégia para se apresentar ao eleitorado nesta fase inicial da pré-campanha presidencial. A avaliação de aliados é que os eventos religiosos funcionam como alternativa à ausência de palanques políticos formais em algumas regiões.


Bolsonaristas e lulistas divergem sobre papel de Flávio Bolsonaro na corrida presidencial (Foto: reprodução/Instagram/@infomoney)


Segundo pessoas próximas ao senador, a estratégia busca ampliar o conhecimento do público sobre seu perfil político, diferenciando sua atuação da do ex-presidente Jair Bolsonaro. Nesta segunda-feira (22), Flávio participa de um grande culto aberto ao público em Vitória, no Espírito Santo, organizado pelo senador Magno Malta (PL-ES), em um estado onde ainda não há articulação suficiente para a montagem de um palanque político estruturado.

Nomes de seu ministério serão divulgados em breve

Flávio Bolsonaro afirmou, em encontros recentes com empresários e investidores, que pretende anunciar parte dos nomes de um eventual ministério ainda durante a campanha presidencial de 2026, com prioridade para a área econômica. A proposta foi apresentada em reuniões realizadas em São Paulo, incluindo um almoço na sede do banco UBS e um encontro com representantes do mercado.

Segundo relatos de participantes, o senador defendeu a antecipação dos nomes como forma de dar previsibilidade ao programa econômico. Flávio citou como referência a campanha de 2018, quando Jair Bolsonaro anunciou Paulo Guedes como ministro da Economia, e afirmou que dará autonomia à equipe econômica caso seja eleito.

Polêmica com campanha da Havaianas gera críticas nas redes

A Havaianas, uma das marcas mais tradicionais do mercado nacional, passou a enfrentar uma onda de críticas após a publicação de um filme publicitário com a presença da atriz Fernanda Torres. O conteúdo foi interpretado de forma política por parte do público e gerou forte repercussão nas redes sociais, especialmente entre usuários que associaram a campanha a posicionamentos ideológicos.

Interpretações

No vídeo, Fernanda Torres inicia com uma fala que foi interpretada por parte do público como uma crítica à direita política, ao afirmar: “Desculpa, mas eu não quero que você comece 2026 com o pé direito”. Em poucas horas, hashtags e vídeos relacionadas ao boicote à marca já se encontravam entre os assuntos mais comentados do país, ampliando o alcance da discussão e dividindo opiniões entre os consumidores.


Vídeo campanha, Havaianas com Fernanda Torres (Vídeo: reprodução/Instagram/@oficialfernandatorres)


Ainda no post, a legenda do vídeo publicado diz: “Eu e Havaianas só te desejamos uma coisa nesse Ano Novo: coragem pra entrar com os dois pés em tudo que vier por aí”. A mensagem, segundo uma parte do público, apenas intensificou a divisão política do caso.

Cancelamento

Com a repercussão do vídeo, algumas pessoas começaram a se manifestar de forma negativa sobre o filme publicitário, fazendo declarações públicas sobre interromper imediatamente o uso dos produtos da empresa. Comentários críticos também passaram a questionar o posicionamento da marca e a relação entre publicidade e discurso político.

O vídeo faz parte de uma série de outras publicações lançadas anteriormente em parceria com a atriz Fernanda Torres, com o objetivo de promover ideias, campanhas e novos lançamentos da marca. A publicação em si tinha como objetivo celebrar a chegada do verão e o período das festas de final de ano, tradicionalmente associado a ações de marketing da empresa.

Até o momento, não houve nenhum pronunciamento oficial por parte da Havaianas nem da assessoria da atriz Fernanda Torres sobre as interpretações geradas pelo conteúdo ou sobre as críticas recebidas.

Bolsonaro faz cirurgia mas permanece preso por decisão de Moraes

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a realização de cirurgia em Jair Bolsonaro nesta semana. A decisão foi dada nesta sexta-feira (19), no entanto, o magistrado negou o pedido da defesa para que o ex-presidente cumpra pena em prisão domiciliar.

A princípio, a decisão foi tomada após perícia médica indicar que Bolsonaro tem hérnia inguinal bilateral e necessita de intervenção cirúrgica. Ainda assim, o laudo concluiu que o procedimento é eletivo, sem caracterização de urgência ou emergência imediata.

Laudo médico aponta cirurgia necessária, mas sem urgência

Segundo a perícia da Polícia Federal (PF), Bolsonaro apresenta hérnia nos dois lados da região inguinal. A condição ocorre quando tecidos do abdômen atravessam pontos frágeis da musculatura abdominal, causando abaulamentos. Embora o quadro não seja emergencial, os peritos recomendaram cirurgia “o mais breve possível”.

Por isso, Moraes autorizou o reparo cirúrgico em caráter eletivo, conforme o laudo oficial. O ministro determinou que a defesa informe a data e a programação do procedimento e, em seguida, os autos serão enviados à Procuradoria-Geral da República (PGR), que deverá se manifestar em 24 horas. Moraes também destacou que a Polícia Federal deve garantir acompanhamento médico contínuo. Além disso, o magistrado autorizou transporte imediato em caso de eventual necessidade emergencial.

STF nega domiciliar e cita descumprimento de medidas

Todavia, apesar da autorização médica, Moraes rejeitou o pedido de prisão domiciliar apresentado pela defesa. Segundo o ministro, há ausência total dos requisitos legais para concessão do benefício. Ainda na decisão, Moraes mencionou descumprimentos reiterados de medidas cautelares. Além disso, apontou atos concretos que indicariam tentativa de fuga por parte do ex-presidente.


Michelle Bolsonaro deixa a sede da Polícia Federal (Foto: reprodução/Ton Molina/AFP/Getty Images Embed)


Em novembro, Bolsonaro foi levado à Superintendência da Polícia Federal após violar a tornozeleira eletrônica. O próprio ex-presidente confessou ter tentado abrir o equipamento com um ferro de solda. Dias depois, Moraes determinou o início do cumprimento da pena em regime fechado. Jair Messias Bolsonaro foi condenado a mais de 27 anos por crimes contra o Estado Democrático de Direito.

O ministro ressaltou que o ex-presidente não tem direito à saída temporária. Isso ocorre porque o benefício exige cumprimento de pena em regime semiaberto. Além disso, a progressão de regime só poderá ocorrer após o cumprimento de 25% da pena. Na prática, isso representa cerca de seis anos de prisão antes de qualquer mudança.

Visitas, projetos de lei e contexto jurídico

Anteriormente, o ministro Moraes autorizou visitas dos filhos Flávio e Carlos Bolsonaro na unidade da Polícia Federal. Segundo a decisão, o ex-presidente recebe atendimento médico adequado no local. O ministro afirmou que Bolsonaro está custodiado próximo a hospital particular. Assim, não haveria prejuízo em caso de necessidade de atendimento emergencial.

Paralelamente, a Câmara aprovou o chamado PL da Dosimetria. O texto reduz penas quando crimes contra a democracia ocorrerem no mesmo contexto. A proposta ainda será analisada pelo Senado. Até lá, a situação penal de Bolsonaro permanece inalterada.

Perícia médica conclui que Jair Bolsonaro precisa ser operado

Uma perícia médica concluiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro apresenta um quadro de hérnia e precisa passar por cirurgia. O laudo foi elaborado após avaliação clínica e exames que analisaram o estado de saúde do ex-chefe do Executivo, indicando a necessidade de tratamento cirúrgico para evitar possíveis complicações.

A conclusão da perícia foi divulgada em meio a questionamentos sobre as condições físicas de Bolsonaro. Segundo os médicos responsáveis, o procedimento é indicado como forma adequada de tratamento, já que a hérnia pode causar dores frequentes e comprometer a qualidade de vida do ex-presidente caso não seja tratada.

Resultado da perícia médica

De acordo com o resultado oficial, a junta médica responsável pela avaliação concluiu que Bolsonaro apresenta um quadro que exige intervenção cirúrgica. No documento, os peritos afirmam que “Diante do exposto, essa Junta Médica pericial conclui que o periciado Jair Messias Bolsonaro é portador de hérnia inguinal bilateral que necessita reparo cirúrgico em caráter eletivo”.

A perícia levou em consideração o histórico clínico do ex-presidente, além dos sintomas apresentados durante a avaliação. Os especialistas entenderam que a cirurgia é a alternativa mais segura para tratar o problema de forma adequada e evitar o agravamento do quadro ao longo do tempo.

O laudo também considerou episódios anteriores relacionados à saúde do ex-presidente. Desde o atentado sofrido durante a campanha eleitoral de 2018, teve de passar por diferentes procedimentos médicos e períodos de internação. Esse histórico foi analisado para garantir que a recomendação fosse feita com cautela e com base em critérios técnicos.

Segundo os médicos, a hérnia pode causar desconforto constante, dores e limitações nas atividades do dia a dia. Em alguns casos, a condição pode evoluir e provocar complicações mais sérias, o que reforça a indicação do procedimento cirúrgico como forma de tratamento.

Pessoas próximas afirmam que Bolsonaro vinha relatando incômodos frequentes, o que motivou a realização da perícia. A avaliação teve como objetivo esclarecer a real condição de saúde do ex-presidente e definir a melhor conduta médica a ser adotada. O laudo não informa uma data específica para a cirurgia, mas aponta a necessidade do procedimento.



Perícia médica em Bolsonaro conclui que ex-presidente tem hérnia e necessita de cirurgia (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)


Repercussão e próximos passos

A divulgação do resultado da perícia teve ampla repercussão no meio político. Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmaram que ele deve seguir todas as orientações médicas e realizar a cirurgia conforme a recomendação dos profissionais responsáveis pelo acompanhamento do caso. Integrantes da oposição também se manifestaram e destacaram que questões relacionadas à saúde devem ser tratadas com seriedade, responsabilidade e respeito, sem uso político do laudo. Para eles, o documento é técnico e deve ser analisado apenas sob o ponto de vista médico, levando em consideração o bem estar do ex presidente.

Especialistas ouvidos apontam que a cirurgia para correção de hérnia é considerada comum e apresenta bons resultados na maioria dos casos. O tempo de recuperação varia conforme o tipo de procedimento e as condições clínicas do paciente, mas o acompanhamento médico é essencial para garantir uma recuperação segura. A equipe responsável pela avaliação informou que continuará monitorando o quadro de Bolsonaro e que exames adicionais poderão ser solicitados para definir detalhes da cirurgia e preparar o ex-presidente para o procedimento, com o objetivo de reduzir riscos e assegurar a eficácia do tratamento.

A condição de saúde também pode impactar a agenda pública de Bolsonaro. Dependendo do período escolhido para a realização da cirurgia, ele poderá precisar se afastar temporariamente de compromissos e atividades públicas, seguindo as orientações médicas. Com a conclusão da perícia, a expectativa é que novas informações sejam divulgadas após a definição do cronograma do procedimento. O caso segue sendo acompanhado de perto, já que envolve a saúde de uma figura de grande relevância na política brasileira.

Presidente da CCJ rejeita PL que reduz pena de Bolsonaro

O senador Otto Alencar (PSD-BA), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, afirmou que o projeto de lei da Dosimetria, que reduz penas de Jair Bolsonaro e de condenados pelos atos golpistas, não tem chance de ser aprovado na comissão na forma atual. A proposta foi aprovada pela Câmara dos Deputados no último dia 10 e prevê a diminuição do tempo de cumprimento de pena em regime fechado.

Segundo Otto Alencar, o texto aprovado pelos deputados não reúne condições jurídicas para avançar no Senado. O senador declarou, ao blog da jornalista Andréia Sadi, que a avaliação é de que o projeto não passa pela CCJ, e que a discussão ocorre em meio a uma semana decisiva no Congresso, às vésperas do recesso parlamentar.

O PL da Dosimetria foi resultado de um acordo firmado entre Câmara, Senado, setores do Supremo Tribunal Federal e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. A proposta foi aprovada no plenário da Câmara por 291 votos a favor, 148 contra e uma abstenção, e agora aguarda análise dos senadores, podendo sofrer alterações no texto.

Câmara aprova redução de penas para Bolsonaro

A Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do projeto de lei da Dosimetria, que altera a forma de aplicação das penas para crimes contra o Estado Democrático de Direito. A proposta unifica os crimes de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito, aplicando a pena do crime mais grave, com aumento de até metade.

Com a mudança, a pena do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe, poderia ser reduzida para cerca de 24 anos e 10 meses. Além disso, o projeto acelera a progressão de regime, permitindo a saída do regime fechado após o cumprimento de um sexto da pena, em vez de um quarto, como prevê a legislação atual.


Andréia Sadi falando sobre o líder do PT no Senado (Vídeo: reprodução/X/@Pri_usabr1)


Manifestantes fazem atos contra PL

Manifestantes realizaram atos em capitais de todas as regiões do país no domingo (14) contra o projeto de lei da Dosimetria e contra a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. As mobilizações ocorreram em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre, entre outras.

Os protestos reuniram movimentos sociais, partidos políticos e integrantes da sociedade civil, com caminhadas, discursos e exibição de faixas e cartazes. Em São Paulo, a Avenida Paulista foi bloqueada durante o ato, enquanto no Rio de Janeiro a manifestação ocorreu na orla de Copacabana. Os participantes criticaram a proposta aprovada pela Câmara e cobraram que o Senado rejeite ou altere o texto durante a tramitação.