Giovanna Lancellotti e Gabriel David celebram casamento novamente

Giovanna Lancellotti e Gabriel David celebraram pela segunda vez o amor que os une. Após oficializarem o casamento em uma cerimônia íntima no Rio de Janeiro, no dia 21 de junho, o casal realizou uma nova celebração neste sábado (28), desta vez no interior de São Paulo, em São João da Boa Vista — cidade onde a atriz foi criada. O segundo momento especial reuniu mais familiares e amigos, muitos deles famosos, em um ambiente ainda mais festivo e emotivo.

Mais sobre a cerimônia

“Na primeira cerimônia, foi tudo muito lindo, mas mais restrito. Agora conseguimos reunir ainda mais pessoas queridas para viver esse momento com a gente”, contou Giovanna emocionada. A primeira celebração, realizada no icônico Santuário do Cristo Redentor, foi bastante reservada, com a presença apenas dos pais, daminhas, pajens e os 23 casais de padrinhos. Já a segunda união aconteceu na Vinícola Lancellotti, propriedade da família da atriz, e contou com uma atmosfera romântica e grandiosa.


Fotos de Giovanna Lancellotti em seu casamento (Foto: reprodução/Instagram/@gilancelotti)


Para esse dia inesquecível, Giovanna escolheu um vestido assinado pelo renomado estilista francês Giambattista Valli. A peça, segundo ela, foi amor à primeira vista desde o croqui. “Me emocionei quando vi o desenho. O vestido foi feito com renda francesa, tem textura, volume e um caimento que parece saído de um conto de fadas. Ele é composto por duas partes: o vestido principal e um bolero com mangas sino. Mas o que me conquistou mesmo foi o véu, com babados ao redor de toda a borda, que deu um toque dramático e lúdico. É, sem dúvida, o vestido da minha vida”, declarou a atriz.

O padrasto da atriz a levou até o altar

Giovanna foi conduzida ao altar pelo pai e pelo padrasto, ao som da tradicional Marcha Nupcial. Entre os convidados, estavam os pais do noivo, Fabíola David e Anísio Abraão David, e os familiares de Giovanna — incluindo sua mãe, seu pai, madrasta e padrasto. Os padrinhos seguiram o tom claro da gravata prata, enquanto as madrinhas, todas vestidas de verde, respeitando o dress code do evento. Entre elas, estavam as atrizes Fernanda Paes Leme, Agatha Moreira e Thais Müller, que foi inclusive a responsável por apresentar o casal.

A festa, planejada para durar até altas horas, contou com atrações como o DJ Felipe Mar e a vibrante bateria da escola de samba Beija-Flor. Apesar da agenda apertada de Giovanna, que está gravando a novela Dona de Mim, onde interpreta a personagem Kami, o casal decidiu adiar a lua de mel, mas não poupou emoção e alegria neste segundo capítulo do casamento.

Zambelli: Ministério da Justiça pede extradição e aciona Itamaraty

O Ministério da Justiça solicitou formalmente o pedido de extradição da deputada federal licenciada, Carla Zambelli, às autoridades italianas. A solicitação feita ontem, quarta-feira (11), será encaminhada ao país europeu por meio do Itamaraty, apto a realizar este tipo de procedimento devido aos trâmites diplomáticos necessários à situação. 

Carla Zambelli, que teve sua prisão preventiva decretada em 04 de junho (2025), devido à sua saída do Brasil sem comunicar às autoridades, é considerada foragida pela justiça brasileira. Por esse motivo, o ministro Alexandre de Moraes, no último sábado (07), converteu a prisão da parlamentar em definitiva. 

Em maio (2025), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), condenou a deputada por unanimidade no processo relacionado à invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), juntamente com o hacker Walter Delgatti. A condenação prevê multa, perda de mandato e 10 anos de prisão, inicialmente em regime fechado.

Tratado de Extradição 

Em 1989, o Brasil e a Itália firmaram acordo de extradição que entrou em vigor através do Decreto nº 863/93. Conforme o Tratado, os países têm obrigação de entregar à parte requerente “pessoas que se encontrem em seu território e que sejam procuradas pelas autoridades judiciárias”. No entanto, a recusa da extradição pode ocorrer se o país entender que o condenado sofre perseguição e discriminação, inclusive política. 

Importante ressaltar que Zambelli, ao sair do país, declarou ser inocente dos crimes imputados a ela e é  perseguida devido à sua posição política. Esta perseguição, segundo a deputada, é tanto por parte da oposição quanto das autoridades brasileiras. Discurso respaldado por seus advogados de defesa, familiares e apoiadores parlamentares. 


João Zambelli, filho da deputada federal licenciada Carla Zambelli, em declaração a favor da parlamentar e contra a condenação (Vídeo: reprodução/Instagram/@gustavo.gayer)


Zambelli, que possui dupla cidadania, busca, junto à extrema-direita italiana, não ser extraditada e, se necessário o cumprimento da pena imposta pelo Supremo Tribunal Federal brasileiro, que seja cumprida no país europeu. De acordo com declarações da parlamentar, ela não conseguiria cumprir a pena no Brasil, se fizer, “morreria na prisão”.

Outros casos de extradição

O deputado italiano Angelo Bonelli, desde que soube que Carla Zambelli buscaria refúgio na Itália para o não cumprimento da pena a que foi imposta pela Primeira Turma do STF, tem recorrido ao governo e autoridades italianas solicitando a extradição da deputada para o Brasil. Em suas falas, Bonelli, declara que a Itália não pode ser refúgio para condenados de outros países sob o argumento de perseguição política.


Declaração do deputado italiano Angelo Bonelli, sobre Carla Zambelli (Vídeo: reprodução/X/@AngeloBonelli1)

Nas últimas décadas, a Itália acatou pedidos de extradição feitos pelo Itamaraty às autoridades italianas. Em 2015, Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil, envolvido em casos de corrupção, mesmo tendo dupla cidadania foi extraditado para o Brasil, onde cumpriu pena em regime fechado por dois anos. 

Outro caso de extradição foi de Salvatore Cacciola, italiano condenado no Brasil por crimes de desvio de recursos públicos e fraude financeira em 2008. Cacciola foi extraditado para o Brasil e por três anos cumpriu pena no Instituto Penal Plácido Sá Carvalho, em Gericinó, na cidade do Rio de Janeiro.

MC Poze do Rodo é solto da prisão no Rio de Janeiro

Após ser preso na última quinta-feira (29), MC Poze do Rodo foi liberado nesta terça-feira (3), da prisão onde estava no Rio de Janeiro, após apresentar Habeas Corpus à justiça. Após análise, foi decidido que o artista seria solto.

Ele havia sido detido por conta de apologia ao crime em suas músicas e por ter conexão com o Comendo Vermelho (CV). Além disso, já tinha sido acusado de tráfico de drogas em outras ocasiões, porém acabou sendo inocentado.

MC Poze é solto

O cantor Marlon Brando Coelho Couto, conhecido como MC Poze do Rodo, foi solto nesta terça-feira (3), pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, após ser preso no final da semana passada. Poze havia sido preso por fazer apologia ao crime nas letras de suas músicas, e por possuir ligação com o grupo de crime organizado, Comando Vermelho (CV).


MC Poze do Rodo abraçando a esposa, após ser solto da prisão (Foto: reprodução/X/@ouve_muito)

Nesta segunda-feira (2), a defesa do funkeiro apresentou o Habeas Corpus, alegando que não há requisitos legais para a sua permanência na cadeia. Eles também disseram que a tentativa de conectar o cantor ao CV parte de uma associação preconceituosa do crime ao seu perfil, um jovem negro periférico. Além disso, também apresentaram outros dois casos em que Poze foi associado ao tráfico de drogas, porém que acabou sendo absolvido de ambos.

Marlon deixou o Complexo Penitenciário às 14h50. Saiu a pé, utilizando o traje padrão oferecido pela unidade, que são uma camisa, bermuda e chinelo.

A prisão de Poze

MC Poze do Rodo foi detido na última quinta-feira (29), durante uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, com suspeitas de conexão com o Comando Vermelho, além de acusações de apologia ao crime, destiladas por meio de suas músicas.


MC Poze do Rodo sendo acompanhado por seguranças (Foto: reprodução/X/@DennysDeeh_)

Durante a triagem no sistema da cadeia, Marlon Brando afirmou que possui, de fato, conexões com o crime organizado.

Pai de Taylor Swift teria revelado suposta ameaça de Blake Lively a Justin Baldoni

A disputa judicial entre Blake Lively e Justin Baldoni, envolvendo acusações de assédio sexual e difamação, ganhou um novo capítulo com a revelação de que Scott Swift, pai de Taylor Swift, teria sido a fonte que informou à equipe de Baldoni sobre uma suposta ameaça de Lively à cantora.

Segundo documentos legais, o advogado de Lively, Michael Gottlieb, teria exigido que Taylor apoiasse publicamente a atriz, insinuando que, caso contrário, mensagens privadas entre as duas seriam divulgadas.

Pai de Taylor falou porque revelou essa informação

A decisão de Scott Swift de compartilhar essa informação teria sido motivada pelo desejo de proteger sua filha e evitar que ela fosse ainda mais envolvida na disputa. Como resultado, a equipe de Baldoni retirou a intimação que havia sido emitida contra Taylor.

A amizade de longa data entre Taylor Swift e Blake Lively parece ter sido abalada por esses acontecimentos. Fontes indicam que Taylor se sentiu manipulada por Blake, especialmente após ser convidada para uma reunião sem saber que Baldoni também estaria presente.

Além disso, a cantora teria ficado desconfortável com uma mensagem em que Blake se referia a ela e a Ryan Reynolds como seus “dragões”, em uma alusão à série “Game of Thrones”.

Decisões de Taylor em relação à atriz

Diante dessa situação, Taylor e seu namorado, Travis Kelce, tomaram medidas para se distanciar do casal Lively-Reynolds, incluindo deixar de seguir Ryan Reynolds nas redes sociais.


Scott Swift e Taylor Swift (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Ethan Miller)


Atualmente, Taylor Swift está focada em sua turnê mundial e tem evitado se envolver em polêmicas. Sua equipe reiterou que ela não teve participação na produção do filme “É Assim Que Acaba” e que não esteve presente no set de filmagens.

A situação destaca como disputas legais podem afetar relacionamentos pessoais e profissionais, mesmo entre figuras públicas de alto perfil. Enquanto o processo entre Lively e Baldoni continua, Taylor Swift busca manter sua carreira e vida pessoal afastadas dessa controvérsia.

STF: Carla Zambelli é condenada a 10 Anos de prisão e perda de mandato

A primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF), condenou na última quarta-feira (14), a deputada federal Carla Zambelli a dez anos de prisão e perda de mandato. A parlamentar é acusada pelo crime de invasão a dispositivos informáticos e falsidade ideológica. Zambelli, também, foi sentenciada a pagar multa milionária por danos coletivos. 

No mesmo processo, o hacker Walter Delgatti, também foi condenado há pouco mais de oito anos de prisão e pagamento de multa. Delgatti, que é réu confesso, terá que dividir o valor da multa estimada em R$ 2 milhões de reais com a deputada. 

A primeira turma do STF, formada pelos ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Flávio Dino, aceitou a denúncia oferecida pela Procuradoria Geral da República (PGR), contra os réus. 

De acordo com a PRG, Carla Zambelli foi autora intelectual da invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para inserção de informações e documentos falsos, com o intuito de fomentar atos antidemocráticos. 

Defesa contesta

A sentença proferida pela Primeira Turma do STF, que cabe recurso, foi contestada pela defesa da parlamentar. Em nota, os advogados entenderam que a condenação foi injusta e que Zambelli está sofrendo perseguição política. 

Os advogados declararam que houve desprezo pelos argumentos que levariam à nulidade do processo e que a parlamentar foi condenada sem provas evidentes. Discurso respaldado por Carla Zambelli que publicou em suas redes sociais que não “há qualquer prova que sustente a condenação”. 

O julgamento teve início em 09 de maio (2025) de maneira virtual. Na ocasião, a deputada federal também utilizou suas redes sociais para declarar que o processo era “uma tentativa clara” para silenciá-la.


Publicação da deputada federal Carla Zambelli sobre o processo envolvendo a invasão ao sistema do CNJ (Foto: reprodução/Instagram/@carla.zambelli)


Após o resultado da sentença, apoiadores da parlamentar, simpatizantes e políticos saíram em defesa da deputada. Em publicações nas redes sociais, contestaram a decisão proferida pelos ministros.

Próximos passos

Após a publicação do documento oficial referente à sentença proferida pela Primeira Turma do STF contra Zambelli e Delgatti, a defesa dos réus poderá apresentar recurso solicitando esclarecimentos sobre a decisão. Esse trâmite inicial é necessário para que a defesa entenda os pontos julgados confusos e/ou contraditórios. 

Apesar de não ter o poder de anular a condenação, esse recurso pode modificar pontos importantes, como a data inicial para cumprimento da pena ou, até mesmo, a mudança relativa ao tempo da condenação. 

Até que todas as possibilidades de contestação por parte da defesa sejam esgotadas, Zambelli permanecerá em liberdade, exercendo seu mandato de deputada federal. Porém, caso seja condenada criminalmente, de acordo com o artigo 55 da Constituição Federal, Carla Zambelli terá seu mandato cassado. 

De acordo com a assessoria de comunicação da parlamentar, Zambelli fará um pronunciamento nesta tarde de quinta-feira (15), para comentar sobre o assunto. 

Após três décadas presos, irmãos Menendez enfrentam audiência que pode mudar o rumo da condenação

Mais de 30 anos após serem condenados pelo assassinato dos pais, Lyle e Erik Menendez retornam nesta terça (13) e quarta-feira ao tribunal em Los Angeles. A defesa busca convencer a Justiça de que os irmãos se transformaram ao longo dos anos e não oferecem perigo à sociedade.

Para isso, pretende apresentar testemunhas e relatórios sobre o comportamento exemplar dos dois durante o tempo em que estiveram detidos.

Caso os argumentos sejam aceitos, eles podem conseguir liberdade imediata ou, ao menos, se tornarem aptos a pleitear liberdade condicional. Essa audiência estava prevista para abril, mas foi adiada pelo juiz Michael Jesic por preocupações com a segurança dos réus no processo.

 Recomendação de nova sentença e oposição do atual promotor

Em outubro de 2024, o então promotor de Los Angeles, George Gascón, recomendou a revisão das sentenças dos irmãos, considerando novas evidências de abusos sofridos por eles na infância e seu bom comportamento na prisão. Gascón sugeriu que as penas fossem alteradas para 50 anos a prisão, o que os tornaria elegíveis para liberdade condicional imediata, já que ambos tinham menos de 26 anos na época do crime.

No entanto, o atual promotor, Nathan Hochman, que assumiu o cargo após Gascón, se opõe à medida. Ele argumenta que os irmãos ainda não assumiram responsabilidade pelas mortes e, portanto, não deveriam ter a pena reduzida.


Irmãos Menendez retornam ao tribunal (Foto: reprodução/Instagram/@aventurasnahistoria)


Entenda o caso

O crime ocorreu em 1989, em Beverly Hills. Lyle e Erik assassinaram os pais, que estavam assistindo televisão na sala de casa. Inicialmente, alegaram que o crime teria relação com a máfia, devido à carreira do pai como executivo da indústria musical.

Durante o julgamento, a versão apresentada mudou: os dois afirmaram que eram vítimas de violência sexual e emocional por parte do pai, e que a mãe teria sido omissa. A defesa alegou que o crime foi cometido em um momento de desespero, após anos de sofrimento.

A promotoria, por outro lado, sustentou que os irmãos agiram por interesse financeiro, buscando antecipar o acesso a uma herança avaliada em cerca de 14 milhões de dólares (aproximadamente R$ 82 milhões). O júri não aceitou o argumento de legítima defesa e os condenou a duas penas de prisão perpétua, sem direito à liberdade condicional.

Caso de Daniel Alves é reaberto e brasileiro será julgado pelo Tribunal Supremo da Espanha

O Ministério Público de Barcelona recorreu da absolvição de Daniel Alves, nesta quarta-feira (7). O caso de estupro contra o jogador foi anulado em março por falta de provas. Este recurso se une ao outro apresentado pela vítima em abril, que reabriu o caso. Com a decisão, o ex-jogador da seleção brasileira será julgado novamente, mas desta vez pela instância mais alta do país.

O julgamento

Daniel Alves foi condenado por estuprar uma jovem em uma boate de Barcelona, em dezembro de 2022. Contudo, o caso foi anulado, pois o Tribunal Superior da Catalunha alegou inconsistências no depoimento da vítima. Nesta quarta, a promotoria apresentou um recurso e afirmou que a anulação havia “condenado moralmente” a jovem.


Daniel Alves estava em liberdade provisória desde março de 2023 (Foto: reprodução/Ulisses Ruiz/AFP)

A sentença da condenação de quatro anos e meio de prisão foi feita pela Audiência de Barcelona, a instância de justiça mais alta da cidade. A defesa de Daniel Alves entrou com recurso e o caso passou para o Tribunal Superior de Justiça da Catalunha, quando foi anulado de forma unânime, em março. A Catalunha é a região onde fica localizada Barcelona, onde a jovem alega ter sido estuprada.  Este é um tribunal de segunda instância que esgota as possibilidades no âmbito regional. O Tribunal Supremo tem a prerrogativa de analisar e rever as decisões de qualquer instância judicial do país.

O caso

Uma jovem espanhola que frequentou a mesma boate onde o jogador estava, acusa Daniel de tê-la estuprado no banheiro da área VIP, na noite de 30 de dezembro de 2022. Funcionários que trabalhavam no dia do ocorrido corroboraram a versão da vítima em depoimento. Exames de corpo de delito detectaram sêmen na vagina da mulher. Porém, a acusação foi considerada insuficiente para manter a condenação de Daniel, que foi absolvido. 

O jogador ficou mais de um ano preso por ser condenado em primeira instância em janeiro de 2023. Ele entrou em liberdade provisória após pagar a multa de um milhão de euros na época.

A anulação da condenação não significa que a versão de Alves seja verdadeira sobre a relação ser consensual. Os juízes explicaram que, pelas inconsistências no depoimento da vítima, não seria possível comprovar a acusação de estupro. A jovem afirmou ter sido estuprada desde o início do caso. Já o jogador, mudou de versão três vezes e alegou nem conhecer a mulher em determinado momento. 


Jogador do América-MG é suspeito de injúria racial

Durante uma partida da Série B do Campeonato Brasileiro, ocorrida em Ponta Grossa, no Paraná, o jogador boliviano Miguel Ángel Terceros Acuña, conhecido como Miguelito e atualmente no América-MG, foi detido sob suspeita de injúria racial contra Allano Brendon de Souza Lima, atleta do Operário Ferroviário.

O incidente teria ocorrido ainda no primeiro tempo do jogo, após uma disputa de bola. Segundo relatos, Miguelito teria proferido ofensas de cunho racista, que foram prontamente denunciadas pelo jogador ofendido e confirmadas por uma testemunha, o capitão do time paranaense.

Diante da acusação, o árbitro da partida interrompeu o jogo e acionou o protocolo antirracismo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), fazendo o gesto de X com os braços diante do peito, sinal que representa a denúncia de ato discriminatório. A partida foi paralisada por cerca de 15 minutos, e mesmo assim Miguelito permaneceu em campo até ser substituído no intervalo. Após o apito final, o jogador foi encaminhado pela Polícia Militar à delegacia da cidade.

A polícia acredita que não há provas suficientes

A Polícia Civil considerou os depoimentos como prova suficiente para configurar o flagrante, embora as imagens da transmissão oficial não tenham captado o momento exato da ofensa. A investigação segue em andamento, com a busca por imagens de outros ângulos que possam comprovar o ocorrido. Apesar da gravidade do caso, o juiz responsável concedeu liberdade provisória a Miguelito, considerando que não havia indícios de que sua soltura representasse risco à ordem pública ou à aplicação da lei penal.

Defesa adotada pelo jogador

A defesa do jogador nega as acusações e segue a linha adotada pelo América-MG, que publicou nota declarando solidariedade ao atleta, defendendo sua conduta e qualificando as denúncias como infundadas. Já o Operário Ferroviário afirmou que está dando todo o suporte necessário a Allano, e que tomará todas as medidas cabíveis para garantir justiça. O clube também destacou seu compromisso com o combate ao racismo, reforçando que não tolerará nenhum tipo de discriminação.


Momento da partida que iniciou a discussão sobre injúria racial (Foto: reprodução/X/@g1)

O caso teve repercussão dentro e fora do gramado, provocando confusões entre jogadores e torcedores. Allano, mesmo abalado, fez questão de se manifestar, destacando que não se calará diante do racismo e pedindo mais empatia, justiça e responsabilidade no futebol e na sociedade. A CBF, por sua vez, preferiu não comentar o episódio no momento, mas confirmou que o protocolo antirracismo foi devidamente seguido.

Documentário revela imagens inéditas de vítimas do caso P. Diddy

Sean Combs, conhecido como Puff Daddy ou P. Diddy, enfrenta acusações de tráfico sexual, agressão e estupro. Ícone do rap dos anos 1990, ele está no centro de um dos maiores escândalos do entretenimento. Um novo documentário com imagens inéditas e relatos de vítimas e ex-parceiras promete revelar detalhes inéditos sobre o caso.

O documentário traz à tona imagens exclusivas e relatos de vítimas, ex-funcionários e antigas parceiras de P. Diddy. Mais de cem pessoas o acusam de diversos tipos de abuso, incluindo casos chocantes de estupro de adolescentes de 13 e 17 anos. A defesa do artista nega todas as acusações.

Diddy foi detido em setembro de 2024 e segue preso há sete meses, sem direito a fiança. Durante a audiência, declarou-se inocente. O julgamento está marcado para 5 de maio e, se condenado, ele pode enfrentar prisão perpétua.

História do rapper

O documentário traça a trajetória de Sean Combs, filho de um gângster assassinado no Harlem, que iniciou sua carreira musical ainda jovem, com um estágio em uma gravadora. Em 1991, ele foi responsável pela produção de um evento beneficente em Nova York, que terminou em tragédia, com nove mortos e 27 feridos. Apesar do ocorrido, Combs fundou a Bad Boy Entertainment, onde lançou artistas como Usher e Mary J. Blige, se tornando um ícone da cultura pop e acumulando uma fortuna bilionária.

Entretanto, o documentário também revela um lado sombrio de sua carreira, com acusações de comportamento abusivo nos bastidores da indústria. Ex-funcionários relatam que Diddy usava agressividade e intimidação para exercer controle, um comportamento que, embora amplamente conhecido, não afetou seu sucesso no cenário musical.


P. Diddy na festa “Bad Boy Entertainment de Sean (P. Diddy) Combs” (Foto: reprodução/Mark Mainz/Getty Images Embed)


O escândalo

No auge de sua carreira, Diddy promovia festas luxuosas em sua mansão nos Hamptons, que atraíam celebridades como Beyoncé e Will Smith. Porém, por trás do glamour, esses eventos escondiam um lado sombrio, com relatos de uso de drogas, orgias e tráfico sexual. Uma advogada afirma ter reunido provas de crimes graves cometidos durante essas festas, e uma das vítimas contou ter sido brutalmente estuprada e ameaçada por Diddy.

Em 2005, Diddy iniciou um relacionamento com Cassie Ventura, enquanto ainda estava com Kim Porter, mãe de seus filhos, que faleceu em 2008. Desde então, seu controle sobre Cassie aumentou, e ela se tornou uma das principais testemunhas no processo judicial contra ele. Em 2024, imagens de 2016 vieram à tona, mostrando Diddy agredindo Cassie em um hotel. Ela o acusa de violência física, psicológica, abuso sexual e de forçá-la a se envolver com garotos de programa e usar drogas.

Onde assistir

O documentário ‘Diddy: Como Nasce um Bad Boy’ já está disponível para streaming no Globoplay, oferecendo uma visão profunda sobre a vida e carreira do rapper. Além disso, ele será transmitido pelo GNT nesta segunda-feira (14), às 23h45 (horário de Brasília), para aqueles que preferem assistir pela TV. A produção promete trazer à tona detalhes inéditos sobre a trajetória de Sean Combs, também conhecido como Puff Daddy, e os bastidores de sua ascensão ao topo da indústria musical.

Valor da fiança é devolvido a Daniel Alves, diz advogado

A restituição do valor da fiança foi confirmada após a revogação da sentença que condenou o ex-jogador Daniel Alves por estupro. A decisão foi tomada pelo Tribunal Superior de Justiça da Catalunha e o valor de 1 milhão de euros, equivalente a aproximadamente R$ 5,4 milhões na época, deverá ser restituído ao réu. Essa medida foi aplicada após a sentença ter sido revogada, demonstrando que o ex-lateral não foi considerado culpado pelo crime.

Contexto do caso

O processo foi acompanhado de perto pela mídia e foi amplamente noticiado que a sentença condenatória foi anulada nesta sexta-feira (28). O valor da fiança foi depositado em juízo e permaneceu bloqueado durante o período em que o processo transitou em julgado. Por conseguinte, a liberdade provisória de Daniel Alves foi mantida, ainda que medidas cautelares tenham sido impostas, como a entrega dos passaportes brasileiro e espanhol. Desde então, o ex-jogador ficou aguardando a decisão final que autorizaria a liberação do valor da fiança.

Além disso, foi ressaltado por Eduardo Maurício, advogado que atua em diversos países, que a legislação espanhola prevê que, em caso de absolvição, o valor depositado em juízo, com caráter indenizatório à vítima, deve ser restituído ao réu. Assim, a devolução do valor da fiança foi considerada um direito reconhecido pela Justiça, pois o entendimento da segunda instância foi de que Daniel Alves não praticou o crime. Essa conclusão reforça o princípio da presunção de inocência, que deve ser observado em processos judiciais.

Decisão judicial e implicações

A decisão de devolver o valor da fiança foi aplicada para assegurar que o direito do ex-jogador seja respeitado, pois foi evidenciado que a sentença condenatória foi revogada com base em rigor técnico. Dessa forma, todas as medidas cautelares impostas foram revogadas e o bloqueio do valor da fiança foi reconsiderado. Entretanto, foi alertado que o Ministério Público ainda pode recorrer ao Supremo e, eventualmente, ao Tribunal Europeu, o que poderá ocasionar novos desdobramentos no processo.


Daniel Alvez (Foto: reprodução/Ulises Ruiz / AFP)

Em suma, o valor da fiança foi reconhecido como passível de devolução e a decisão contribui para a manutenção dos direitos fundamentais de Daniel Alves. Portanto, a medida foi aplicada para reforçar a transparência e a imparcialidade do sistema judicial, garantindo que o réu tenha seu direito respeitado enquanto aguarda o trânsito em julgado do processo.