Promotor responsável por denunciar Trump considera possibilidade de extinguir processos, informa agência

Dois processos aos quais, Donald Trump responde na Justiça dos Estados Unidos podem ser extintos, de acordo com fontes da agência de notícias Associated Press. Um procurador especial do Departamento de Justiça estaria avaliando cancelar os processos e a anulação poderia basear-se na diretriz do Departamento de Justiça que deixa claro que presidentes em exercício nos EUA não podem ser processados.

Até o momento, Trump é o primeiro ex-presidente condenado criminalmente e será também o primeiro presidente a assumir o cargo com múltiplos processos criminais em andamento. Em maio, um júri em Nova York declarou Trump culpado por ocultar um pagamento destinado a garantir o silêncio da ex-atriz pornô Stormy Daniels, pouco antes das eleições de 2016. O caso foi visto como fraude contábil, pelo fato de que Trump declarou como gasto de campanha o pagamento, na tentativa de esconder sua história com Stormy Daniels. 

Donald Trump também é réu por Interferência eleitoral na Geórgia, sendo acusado de tentar alterar o resultado das eleições de 2020 no estado. Além do possível envolvimento na invasão do Capitólio, tentando anular os resultados da eleição de 2020 e pelo manuseio indevido de documentos confidenciais, por reter determinados documentos após deixar a Casa Branca.

Reeleição de Donald Trump

Após a reeleição de Donald Trump, os Estados Unidos estão experimentando reações intensas tanto internas quanto externas. No cenário doméstico, a vitória de Trump trouxe apreensão e polarização, especialmente entre aqueles que temem retrocessos em questões de justiça social e direitos civis. Internacionalmente, alguns aliados estão cautelosos com a volta de uma política externa imprevisível, enquanto outros, como líderes conservadores, expressaram apoio.


O candidato presidencial republicano, Donald Trump, realiza evento na noite eleitoral em West Palm Beach (Foto: reprodução/ Chip Somodevilla/ Getty Images Embed)


O caminho político percorrido por Trump

Trump iniciou sua trajetória política em 2016, assumindo a presidência após derrotar Hillary Clinton, o que radicalizou sua base partidária. Em sua campanha mais recente, ele prometeu uma deportação em massa de imigrantes ilegais. No início de seu primeiro mandato, Trump iniciou a construção de um controverso muro na fronteira com o México, embora o projeto tenha sido abandonado e ainda permaneça inacabado.


Entenda como a economia do Brasil será impactada com a vitória de Trump

Nesta quarta-feira (07), Donald Trump foi eleito o novo presidente dos Estados Unidos. Suas propostas políticas como a deportação de imigrantes, políticas protecionistas para fortalecer a indústria americana e a imposição de tarifas mais altas sobre produtos importados podem impactar diretamente a economia do mundo e do Brasil, elevando inflações e reduzindo correntes comerciais.

O tarifaço dos Estados Unidos

Segundo analistas entrevistados pela BBC News Brasil, o país deve se preparar para uma grande alta do dólar e uma diminuição de exportações para os Estados Unidos, o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China. Essa diminuição pode ser causada pelas políticas protecionistas defendidas por Trump, que terá como consequência o aumento das tarifas de importação, chamadas de “tarifaço“.

As tarifas poderão aumentar cerca de 10% a 20% para todos os parceiros comerciais dos Estados Unidos. A China, considerada uma grande rival comercial de Trump, poderá ter tarifa aumentada em 60%.

Donald Trump defendeu em sua campanha que o tarifaço incentivaria a criação de empregos no país, movido pelas empresas incentivadas a produzirem nos Estados Unidos. No entanto, grande parte dos especialistas discordam do republicano. Segundo eles, o protecionismo “ou vira inflação, ou vira redução de demanda“, diminuindo o volume de exportações com parceiros como o Brasil.

Para isso, para haver uma política de equilíbrio fiscal, para que o país possa evitar déficits fiscais ou dívidas excessivas. O economista Paulo Silva afirma que “o protecionismo econômico de Trump aumenta a pressão inflacionária e intensifica o ciclo de alta de juros por aqui“. Diante disso, podemos esperar um aumento na taxa Selic, que significa uma elevação na taxa básica de juros da economia brasileira.

Impacto entre Brasil e China

Esse cenário econômico mundial também afetará diretamente a China, o maior parceiro do Brasil, destino da maior parte das exportações brasileiras de produtos agrícolas, como soja, carne e minérios de ferro. A redução do comércio entre a China e os Estados Unidos, poderá reduzir a demanda chinesa pelos produtos brasileiros.

“A super taxação feita para proteger a economia e o emprego estadunidense irá afetar economias exportadoras como a China, (…) Assim, a queda na demanda pode levar a uma recessão e impactar diretamente importadores brasileiros que fazem negócios com a China.”, afirmou Celso Grisi, professor da FIA Business School.


Discurso de Fernando Haddad após a vitória de Donald Trump (Vídeo: reprodução/X/@CNNBrasil)

“Dia amanheceu mais tenso”

O Ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, afirmou que hoje o “dia amanheceu, no mundo, mais tenso”, se referindo à vitória de Donald Trump. O ministro também disse que, apesar dos discursos radicais dados na campanha, o primeiro discurso de Trump como presidente eleito foi mais moderado, por isso devemos “aguardar um pouquinho e cuidar da nossa casa“.

Ainda que todas as suposições e estudos de hipóteses sejam realizados, os especialistas afirmam que tudo irá depender do que será colocado em prática por Donald Trump e a forma com o qual os países irão reagir às mudanças.

Veja como ficam os processos criminais de Trump após vitória nas eleições

Eleito presidente dos Estados Unidos pela segunda vez, nesta quarta-feira (6), com uma vitória expressiva sobre a atual vice-presidente Kamala Harris, candidata do Partido Democrata e apoiada pelo governo de Joe Biden, Donald Trump se prepara para retomar a Casa Branca em janeiro de 2025. No entanto, sua ascensão à presidência ocorre em meio a uma série de processos judiciais, tanto em nível estadual quanto federal, que o colocam sob forte pressão legal.

Presidente reeleito Donald Trump ao lado de sua esposa Melania (Reprodução/ Doug Mills/The New York Times)

A contagem dos votos populares ainda está em andamento porém Trump venceu com uma expressiva vantagem sobre Kamala Harris no Colégio Eleitoral. Além disso, ele contará com o significativo respaldo do Partido Republicano, que detém um domínio considerável no Congresso dos Estados Unidos. Essa posição de força tanto no cenário eleitoral quanto no legislativo proporciona a Trump uma plataforma sólida para implementar suas políticas e enfrentar os desafios que surgirão durante seu novo governo, tornando-o ainda mais capacitado para exercer sua liderança de forma eficaz nos próximos anos.

O presidente eleito Donald Trump enfrentará uma verdadeira montanha de processos judiciais que foram instaurados contra ele e que continuarão a seguir o trâmite regular do sistema de Justiça dos Estados Unidos, independentemente do cargo que ele ocupará a partir de janeiro de 2025. Esses litígios, que envolvem tanto questões federais quanto estaduais, não serão suspensos ou interrompidos pela sua eleição, o que significa que, mesmo enquanto se prepara para retornar à Casa Branca, ele terá que lidar com as implicações legais dessas ações, que podem afetar não apenas sua agenda política, mas também sua imagem pública e a dinâmica de seu governo.

Em maio deste ano, Donald Trump foi considerado culpado em um tribunal de Nova York em 34 acusações de suborno, um caso que gerou grande repercussão no cenário político e judicial. O ex-presidente republicano agora aguarda a sentença, que deve ser proferida ainda neste mês, e que pode ter implicações significativas em sua vida política e pessoal. Esse é um episódio sem precedentes na história dos Estados Unidos, já que nunca antes um réu criminal foi eleito para o cargo mais alto do país. Além disso, é importante destacar que, até o ano passado, nenhum ex-presidente dos Estados Unidos havia enfrentado acusações criminais, quebrando uma tradição de imunidade política que perdurou por mais de dois séculos. Esses fatos marcam um momento único e controverso na política americana, onde a figura de Trump se mistura com uma complexa realidade jurídica.

Processos em nome de Trump

Está marcada para o dia 26 de novembro uma audiência no tribunal de Nova York, onde Donald Trump foi condenado por suborno em maio deste ano. Espera-se que o presidente eleito compareça ao tribunal, onde receberá a sentença por sua condenação em 34 acusações de falsificação de registros comerciais, com o objetivo de ocultar um pagamento feito durante sua campanha presidencial de 2016. O pagamento teria sido destinado a “comprar o silêncio” da atriz pornô Stormy Daniels, que alegou ter tido um caso com Trump — uma acusação que ele sempre negou.

Além dessa condenação estadual em Nova York, Trump enfrenta uma série de processos criminais federais em Washington D.C. e na Flórida. Ambos os casos foram movidos pelo procurador especial Jack Smith e envolvem alegações de que Trump tentou anular os resultados da eleição presidencial de 2020 e manipulou ilegalmente documentos confidenciais. Ambos os processos foram instaurados em 2023 e, até agora, a principal estratégia de defesa de Trump tem sido postergar o andamento desses casos, na esperança de que, ao assumir o cargo de presidente, ele possa demitir Smith, o que resultaria no possível arquivamento das ações.

Além desses processos federais, Trump também enfrenta um caso criminal na Geórgia, onde é acusado de tentar reverter o resultado das eleições de 2020 no estado. No entanto, esse processo pode ser afetado por questões burocráticas que, potencialmente, favoreçam o ex-presidente. O andamento do caso depende, em grande parte, de uma decisão sobre a promotora Fani Willis, do condado de Fulton, que está liderando a investigação na Geórgia. Willis, alinhada ao Partido Democrata, enfrenta a possibilidade de ser afastada do caso, devido a um relacionamento amoroso mantido com um colega promotor, o que poderia comprometer sua imparcialidade. O tribunal de apelações ainda está avaliando essa questão, e uma decisão definitiva só deve ocorrer por volta de meados do próximo ano.

Esses processos, que envolvem uma série de acusações graves e que se arrastam desde 2023, têm criado um cenário jurídico complexo para Trump, que, ao mesmo tempo em que se prepara para assumir a presidência novamente, enfrenta sérias batalhas legais que podem impactar tanto sua imagem pública quanto sua governabilidade no futuro.

Ações Civis

Donald Trump também é alvo de uma série de ações civis, que envolvem diversos episódios de sua trajetória, incluindo sua possível participação na invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021, quando manifestantes aliados ao ex-presidente invadiram e depredaram o Congresso dos Estados Unidos. Essas ações civis visam apurar sua responsabilidade pelos danos causados e pelas consequências daquele ataque.

Além disso, Trump enfrenta processos por difamação e ainda é réu em um caso envolvendo uma alegada fraude civil, movido pelo procurador-geral de Nova York. Em setembro, seus advogados apresentaram defesas em tribunais estaduais e federais de apelação, buscando contestar essas acusações.

O ex-presidente também enfrenta ações civis movidas por congressistas do Partido Democrata, que o acusam de incitação à violência e de responsabilidade pelos ataques ao Capitólio, no episódio que ficou conhecido como a tentativa de golpe de 6 de janeiro. Essas ações reforçam o complexo e multifacetado cenário jurídico que Trump terá de enfrentar, com implicações significativas para sua imagem pública e para sua capacidade de governar.

Trump se diz confiante ao votar, mas não tem discurso de vitória pronto

Nesta terça-feira (5), milhões de americanos estão indo às urnas para decidir o futuro do país e o presidente que governará pelos próximos quatro anos. O ex-presidente e atual candidato, Donald Trump, votou à tarde em um centro recreativo em Palm Beach, perto de Mar-a-Lago, próximo a uma das mansões dele. Trump chegou por volta das 13h30 e o local foi isolado por agentes do Serviço Secreto e patrulha de helicóptero. Ao falar com a imprensa, Trump falou que está confiante. “Acredito que fizemos um bom trabalho. (…) Me sinto confiante.”

Discurso de vitória

Donald Trump é conhecido por não preparar discursos. O estilo mais improvisado e espontâneo é uma marca do político, ao votar ele deu mais uma confirmação disso. Quando perguntado sobre já ter um discurso de vitória pronto, ele disse não ter elaborado um ainda. “Se eu vencer, logo saberei o que vou dizer“.

Trump também foi questionado sobre o reconhecimento de uma possível derrota. Acontece que em 2020, quando o democrata Joe Biden venceu as eleições contra Trump, ele contestou o resultado das eleições, alegando fraude no processo eleitoral, sobretudo quanto às inconsistências apontadas em relação aos votos antecipados e votos pelo correio. Quanto às eleições de 2024 Donal Trump afirmou que irá respeitar o resultado se as eleições forem justas.

A corrida eleitoral

As últimas eleições presidenciais dos Estados Unidos têm sido marcadas por uma extrema polarização. Donald Trump é visto como uma renovação do partido Republicano, representando os interesses conservadores. Ao lado dele estão nomes como Elon Musk, que recentemente chegou a oferecer sorteios de 1 milhão de dólares para eleitores indecisos que decidirem votar em Trump nos “estados pêndulo”, que não possuem histórico de preferência por partido ou candidato.


Trump e Harris são os favoritos na disputa pela Casa Branca em 2024 (Foto: reprodução/ X/ @Encuestando)

Do outro lado da disputa está Kamala Harris, que assumiu a campanha dos Democratas após a saída do atual presidente americano Joe Biden, que deixou a disputa, após polêmicas envolvendo a suposta senilidade dele, que possui atualmente 81 anos. Harris representa pautas mais progressistas e possui em sua campanha diversas celebridades, como Taylor Swift e membros do elenco dos Vingadores, da Marvel.

O resultado das eleições americanas deve ser apresentado nas próximas semanas e tende a mostrar uma disputa bastante acirrada de acordo com as últimas pesquisas, onde frequentemente Harris ou Trump aparecem com uma pequena vantagem em relação ao oponente.

Rússia multa Google em valor maior do que toda a riqueza do planeta

Um tribunal russo aplicou uma multa astronômica de US$ 20 decilhões ao Google, um valor estimado em cerca de 23 milhões de vezes maior que todo o dinheiro existente no mundo. A punição foi decretada após o banimento de canais ultranacionalistas em 2020, e ela reflete as tensões entre o governo russo e a gigante da tecnologia ocidental, especialmente após o início da Guerra na Ucrânia, quando a Rússia aumentou as sanções e restrições a empresas estrangeiras que considera hostis e que mantêm conteúdo crítico ao Kremlin ou em apoio à Ucrânia.

Sobre a multa colossal

O valor extraordinário da multa, que tem 32 zeros ao lado do “2,5”, é considerado impagável. Especialistas em economia e direito internacional apontam que não há recursos financeiros no mundo que se aproximem desse valor. Especialistas em direito internacional sugerem que o valor da multa foi definido como uma mensagem simbólica de poder. “É praticamente impossível que o Google pague algo tão absurdo” comentou Leandro Alvarenga, advogado e consultor de segurança digital. Segundo ele, a multa exorbitante serve mais como uma forma de retaliação, enquanto a falta de acordos internacionais entre a Rússia e o Ocidente dificultam a cobrança dessa dívida fora do território russo.

A dívida acumulada levou a filial da Google na Rússia á decretar falência em 2022, afirmando que os ativos locais não seriam suficientes para cobrir o valor devido, estimado em cerca de 19 bilhões de rublos. Com isso, as empresas russas tentaram buscar o pagamento em outros países, como Espanha, Turquia, África do Sul e Hungria, onde a Google também atua. Em resposta, a Google também iniciou processos nos Estados Unidos e no Reino Unido para proteger-se das cobranças.

Tensão entre Rússia e Ocidente após a guerra na Ucrânia

Desde o início da Guerra na Ucrânia em 2022, a Rússia comandada por Vladimir Putin, aumentou as multas e sanções a empresas estrangeiras, especialmente aquelas envolvidas em redes sociais e plataformas de conteúdo. A medida buscava forçar o cumprimento das exigências russas de censura e controle de informações, o que é visto como um esforço para silenciar qualquer apoio público à Ucrânia.


As tensões entre o governo Russo de Vladimir Putin e as Big Techs americanas aumentaram após a Guerra da Ucrânia (Foto:reprodução/Mikhail Metzel/Getty Images Embed)


A Google, que também é dona do YouTube, foi o principal alvo dessas punições e decisões judiciais na Rússia após manter fora do ar canais estatais e ultranacionalistas. Em 2020, o canal Tsargrad foi banido da plataforma como resposta a essas sanções internacionais, marcando o início de uma série de penalidades da Rússia contra a empresa. O valor da multa foi ajustado inúmeras vezes ao longo dos anos, dobrando semanalmente como punição por não atender à exigência de restabelecer o acesso dos canais.

Além de Tsargrad, outras redes estatais, como Sputnik, NTV e Russia 24, também foram bloqueadas. O YouTube justificou o bloqueio citando “violações de legislação sobre sanções e regras comerciais.” No entanto, o governo russo alega perseguição e exige compensação financeira, ainda que o valor seja considerado irreal. A multa estratosférica também levanta dúvidas sobre a funcionalidade de multas internacionais e o uso de multas financeiras como uma arma nas disputas geopolíticas.

McDonald’s interrompe a venda de hambúrgueres nos EUA após surto bacteriano resultar em fatalidade

O McDonald’s decidiu suspender a venda do hambúrguer Quarter Pounder, conhecido como “Quarteirão” no Brasil, em 10 estados dos Estados Unidos. Essa ação foi adotada após as autoridades de saúde do país identificarem um possível surto bacteriano associado a esse lanche, o que gerou preocupações em relação à segurança alimentar.

Até o momento, não há registros de casos relacionados a essa questão no Brasil, o que proporciona um alívio no país. A empresa está trabalhando em estreita colaboração com as autoridades para investigar a situação e garantir que todos os produtos oferecidos estejam em conformidade com os padrões de segurança.


Hambúrguer “Quarteirão” (Foto: Reprodução/McDonald´s)

Bactéria

As autoridades de saúde estão investigando intensamente um surto da bactéria E. coli, uma patógena conhecida por causar infecções digestivas que podem levar a sintomas como diarreia, cólicas abdominais e, em casos mais severos, complicações que requerem hospitalização. Esses sintomas costumam surgir cerca de três dias após a ingestão de alimentos ou bebidas contaminadas, embora a intensidade e a duração possam variar de pessoa para pessoa.

Todos os indivíduos que adoeceram confirmaram que apresentaram esses sintomas após consumirem lanches do McDonald’s. A maioria desses casos está associada especificamente ao hambúrguer Quarter Pounder, levantando preocupações sobre a segurança alimentar desse produto.

Casos

Os casos foram documentados entre o final de setembro e o começo de outubro em diversos estados, incluindo Colorado, Iowa, Kansas, Missouri, Montana, Nebraska, Oregon, Utah, Wisconsin e Wyoming.

O McDonald’s revelou que uma investigação preliminar sugere que os casos de infecção podem estar associados às cebolas fatiadas utilizadas em seus lanches, provenientes de um único fornecedor que serve três centros de distribuição da empresa.

Além disso, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos está examinando a carne do hambúrguer. Como precaução, a rede retirou todas as cebolas fatiadas e os hambúrgueres do Quarter Pounder nos estados onde ocorreram adoecimentos.

Relatório do FMI destaca o conflito no Oriente Médio e um aumento no PIB do Brasil

O Fundo Monetário Internacional (FMI) publicou nesta terça-feira (22) um diagnóstico com projeções para a economia global, englobando tanto o ano atual quanto os próximos anos. A instituição levantou os riscos de conflitos armados e novas guerras comerciais, além de apresentar a melhora do cenário para Brasil, Estados Unidos e Reino Unido.

A instituição projeta um crescimento de 3,2% no PIB global em 2024 e 2025. Para os próximos cinco anos, a expectativa é de um crescimento médio de 3,1%, considerado “medíocre” em comparação com as tendências pré-pandemia. Entretanto, Pierre-Olivier Gourinchas, economista-chefe do FMI, disse que a Índia, os EUA e o Brasil estavam mostrando resiliência.  “Parece que a batalha global contra a inflação foi amplamente vencida, mesmo que as pressões de preços persistam em alguns países”, afirma o economista.

Expectativas para 2025

O FMI aumentou a projeção de crescimento do Brasil para 3% nesse ano, mas revisou negativamente as expectativas para 2025, observando uma expansão do PIB de 2,2%, contra 2,4% estimados na última atualização do seu diagnóstico. A inflação controlada e um impacto menor do que o esperado das enchentes no Rio Grande do Sul, surpreendeu especialistas. 

As projeções do FMI para a América Latina mostram que a previsão otimista para o Brasil este ano compensou a redução de 0,7 ponto percentual na estimativa para o México, agora ajustada para 1,5%.


Tensões no Oriente Médio


Militantes palestinos lançam foguetes e ataques terrestres contra Israel (Foto: reprodução/
Amir Levy/ Getty Images Embed)


A instituição avaliou os impactos dos conflitos no Oriente Médio nas commodities, produtos de origem agropecuária ou de extração mineral, que desde a guerra na Ucrânia, não alcançava números alarmantes com o temor global de entraves na produção, como é o caso do petróleo.

O FMI avisou sobre os preços do gás natural, que subiu por conta das preocupações com o clima e o abastecimento. Dessa forma, é possível perceber as incertezas geradas pela crise ambiental e humanitária.

Diddy Combs: O rapper é acusado em 6 novos processos de cunho sexual

 Na última segunda-feira (14), surgiram novas acusações contra o rapper americano P. Diddy, de 54 anos, entre as acusações constam 6 novos processos. A lista aponta novos casos de agressão, exploração e abuso sexual.

As informações foram dadas pelo escritório de advocacia Tony Buzbee, o qual representa mais de 100 pessoas, com o objetivo de processar o artista. As acusações que envolvem o rapper são referentes a crimes cometidos entre os anos de 1995 e 2021, envolvendo diversos abusos, todos relacionados a abuso sexual.

As vítimas

Os novos processos contra Diddy foram apresentados no tribunal federal da cidade de Nova York, por autores que tiveram suas identidades não reveladas. Porém, segundo informações sobre a atualização do caso, entre os autores das novas ações, estão 4 homens e 2 mulheres, sendo uma das vítimas menor de idade. Ela teria apenas 16 anos durante o período em que os crimes de abuso ocorreram.


Momento de busca na casa do rapper Diddy (Foto: reprodução/Instagram/@rapudatestv)

De acordo com os processos, Diddy será julgado pelos seguintes crimes: estupro, promoção da prostituição, associação ilícita e tráfico sexual. Vale lembrar que a defesa do acusado já fez tentativas de pagar fiança, as quais foram negadas pela justiça americana. 

Ainda durante a segunda-feira, os advogados de defesa do rapper negaram todas as acusações. Fizeram um pronunciamento, afirmando: “No tribunal, a verdade prevalecerá: que o Sr. Combs nunca agrediu sexualmente ninguém – adulto ou menor, homem ou mulher”.

Entenda o caso

A prisão de Sean Diddy Combs aconteceu no dia 16 de setembro. Após o encarceramento, algumas tentativas de fiança foram feitas, porém negadas, inclusive em sua última tentativa, no dia 10 de outubro. A justiça entende que se estiver solto, as investigações podem perder o rumo. Além disso, as vítimas não estariam seguras, podendo ser coagidas, devido à influência do artista.

Com julgamento marcado para o dia 5 de maio de 2025, Diddy pode receber a pena de prisão perpétua, caso seja condenado. 

China realiza maiores manobras militares ao redor de Taiwan, aumentando tensões na região

Nesta segunda-feira (14), a China realizou as maiores manobras militares já registradas em torno de Taiwan, conforme o Ministro da Defesa taiwanês. Durante os exercícios, foram detectados 125 aeronaves e 17 navios de guerra chineses, incluindo bombardeiros H-6K carregados com munição. Apesar de o governo chinês afirmar que não houve exercícios de fogo real e que não houve invasão do espaço aéreo taiwanês, as manobras sinalizam um aumento nas tensões entre Pequim e Taipei.

Críticas a militarização da China

Os Estados Unidos e a União Europeia criticaram as ações da China, destacando preocupações sobre a escalada militar na região. Paralelamente, a Rússia enviou seu ministro da Defesa a Pequim no mesmo dia, embora não tenha esclarecido se a visita estava ligada aos exercícios militares. Essa nova fase de manobras representa um desafio significativo para a segurança regional e as relações entre as potências envolvidas.


Guarda Costeira de Taiwan observa um navio da Guarda Costeira chinesa à distância (reprodução/Guarda Costeira de Taiwan/AFP Photo)

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos qualificou os exercícios militares chineses em torno de Taiwan como uma “operação de pressão militar irresponsável, desproporcional e desestabilizadora”. Em resposta, o governo chinês afirmou que as manobras servem como um “aviso” aos “atos separatistas” de Taiwan e caracterizou os exercícios como uma ação legítima para proteger a soberania e a unidade nacional. Este foi o primeiro grande exercício militar chinês na região desde o início do ano.

China realiza exercícios militares Joint Sword-2024B em torno de Taiwan

Os exercícios militares chineses Joint Sword-2024B duraram cerca de cinco horas e ocorreram ao longo do Estreito de Taiwan e nas regiões ao redor da ilha. A China afirmou que as manobras testaram a capacidade operacional de suas tropas. O Ministério da Defesa de Taiwan criticou os testes como “comportamento irracional e provocativo” e destacou que enviou “forças apropriadas” para proteger sua liberdade e soberania.

Investimentos no exterior: Como aproveitar a queda de juros nos EUA

A recente queda de juros nos Estados Unidos, que reduziu as taxas em 0,5 ponto percentual, trouxe um novo cenário para o mercado financeiro internacional. Com a taxa agora variando entre 4,75% e 5% ao ano, especialistas apontam que esse movimento pode impulsionar o crescimento econômico e criar novas oportunidades de investimento, principalmente no exterior.

Mas quais são os setores e ativos mais promissores nesse novo contexto? A renda variável, especialmente ações nas áreas de logística e tecnologia, tendem a ganhar força, enquanto os títulos de renda fixa ainda mantêm atratividade para investidores mais conservadores e cautelosos.

Melhores investimentos no exterior

Com a recente queda na taxa Selic, os investidores brasileiros estão buscando alternativas mais rentáveis para proteger e aumentar seu patrimônio. O corte dos juros afeta diretamente o rendimento dos investimentos tradicionais de renda fixa no Brasil, como o Tesouro Direto e os CDBs, o que está levando muitos brasileiros a olharem para o mercado internacional em busca de oportunidades mais atrativas. Entre as opções mais recomendadas, a diversificação em ações, ETFs (Fundo Negociado em Bolsa) e títulos estrangeiros tem ganhado destaque, especialmente em mercados maduros e estáveis como o dos Estados Unidos.

Na renda variável, empresas dos setores de tecnologia e transporte estão entre as mais recomendadas. Ações de gigantes como Meta (proprietária do Facebook, Instagram e WhatsApp), Alphabet (Google), Nvidia e empresas de logística como Union Pacific e CSX Corporation são alternativas de grande potencial de crescimento. Além disso, ETFs que englobam uma variedade de empresas e setores, como o iShares SP500 (IVV) e o Vanguard Real Estate (VNQ), que investe em imóveis comerciais, também são opções que proporcionam exposição a múltiplos ativos com menores riscos individuais.

Para quem prefere a renda fixa, os títulos públicos norte-americanos, como os Treasury Bonds, são uma escolha segura, oferecendo retornos que podem chegar a 3,97% ao ano para títulos com vencimento em 12 meses. Já para investidores que buscam exposição à dívida corporativa, o ETF LQD é uma excelente opção, investindo em títulos de grandes corporações. Outras opções de ETFs de renda fixa incluem o ETF TLT, que investe em títulos de longo prazo da dívida pública dos EUA.


Maioria dos brasileiros tem dúvidas sobre como investir (Foto: reprodução/Halfpoint Images/Getty Images Embed)


Dúvidas dos brasileiros sobre investir no exterior

Apesar das oportunidades, muitos brasileiros ainda têm dúvidas sobre como investir no exterior e quais são os melhores caminhos para começar. Um dos pontos mais levantados é o valor mínimo necessário para iniciar esse tipo de investimento. A boa notícia é que, ao contrário do que muitos pensam, não há um valor mínimo fixo. Ações podem ser adquiridas em frações, e para títulos públicos, os valores variam entre US$ 1.000 e US$ 5.000.

Outro ponto de questionamento é a escolha da plataforma correta para realizar esses investimentos. No Brasil, existem várias corretoras que facilitam o acesso ao mercado americano, como Avenue, Nomad, Inter, C6 e Webull Brasil. Essas plataformas oferecem a facilidade de operar em dólares e permitem que o investidor diversifique sua carteira com ativos internacionais de forma simples e prática.

Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) também surgem como uma alternativa para quem não quer sair da B3. Esses recibos simulam o desempenho de ações estrangeiras na bolsa brasileira, permitindo que o investidor participe de mercados internacionais sem precisar abrir uma conta fora do país.

Uma questão recorrente é: por que investir em dólar? A resposta é simples. O dólar é uma moeda estável e globalmente valorizada, além de ser uma forma eficaz de proteção contra a desvalorização do real e a volatilidade econômica do Brasil. Além disso, investir em ativos internacionais traz uma importante diversificação geográfica, protegendo o patrimônio contra riscos locais e permitindo uma exposição a mercados que, muitas vezes, apresentam maior estabilidade e crescimento.

Finalmente, a diversificação é uma das principais recomendações dos especialistas. Alocar recursos em diferentes ativos e mercados ajuda a diluir riscos e protege o patrimônio contra as flutuações econômicas locais. Seja através de ações, títulos ou ETFs, investir no exterior não só oferece rentabilidade potencialmente maior, como também proporciona uma proteção cambial e inflacionária, importante para o investidor brasileiro que busca preservar e aumentar seus rendimentos.