Presidente Lula pede revisão de tarifas a Trump

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ligou para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para pedir a revisão das tarifas ainda aplicadas a produtos brasileiros, mesmo após a retirada parcial das sobretaxas. Na conversa, Lula reforçou a necessidade de reequilibrar o comércio bilateral, destacou o impacto econômico das taxações sobre setores estratégicos do país e defendeu que a normalização completa das tarifas é essencial para garantir previsibilidade, competitividade e a retomada plena das exportações brasileiras no mercado norte-americano.

Reaproximação sinaliza nova fase entre Brasil e EUA

A conversa, realizada na última terça-feira (2), durou cerca de 40 minutos e reforçou a tentativa do governo brasileiro de fortalecer a relação comercial com Washington depois de meses de tensões. Lula destacou a importância da recente decisão dos EUA de retirar a sobretaxa adicional de 40% que incidia sobre itens como carne, café, frutas e castanhas. A mudança foi celebrada pelo Itamaraty e por entidades exportadoras, já que reduziu pressões sobre setores fundamentais para a economia.

Apesar disso, o presidente brasileiro enfatizou que a revisão ainda é parcial. De acordo com dados informados pelo próprio governo, cerca de 22% das exportações brasileiras para os Estados Unidos continuam submetidas a impostos extras que afetam a competitividade nacional. A pauta, segundo assessores próximos, é tratada como “prioridade absoluta” nas negociações diplomáticas.


  Lula conversa com Trump sobre agenda comercial (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN)


Tarifas ainda afetam produtos agrícolas e industriais

As tarifas que permanecem em vigor nasceram de medidas unilaterais adotadas pelos EUA sob justificativa de “emergência nacional” e acabaram impondo custos elevados para produtos brasileiros. Entre os itens ainda prejudicados estão segmentos industriais, bens manufaturados e parte das exportações agrícolas que não receberam alívio tarifário.

Mesmo que a remoção da sobretaxa de 40% tenha beneficiado cadeias produtivas importantes, a parcela ainda taxada compromete a fluidez comercial entre os dois países. Para especialistas em comércio exterior, a continuidade dessas tarifas funciona como um entrave estratégico, sobretudo em um momento em que o Brasil busca ampliar sua presença no mercado norte-americano.

O governo brasileiro acredita que uma revisão mais ampla poderia reduzir desigualdades no tratamento dado aos produtos nacionais, além de estimular a expansão de exportações com alto valor agregado.

Segurança também entra na pauta da conversa

Além das tarifas, Lula e Trump discutiram cooperação no combate ao crime organizado, tema que ganhou força recente na agenda bilateral. A interlocução entre os dois presidentes buscou alinhar ações conjuntas, especialmente no que diz respeito ao tráfico transnacional e ao fluxo ilegal de armas.

A inclusão do tema no diálogo é vista por analistas como uma forma de construir uma relação multifacetada, que não se limite apenas ao comércio — estratégia comum quando países buscam fortalecer laços e facilitar negociações sensíveis.

Para integrantes do governo brasileiro, ampliar a colaboração em segurança pode abrir portas para avanços econômicos, uma vez que demonstra disposição para trabalhar de forma coordenada em frentes consideradas estratégicas por Washington.

Brasil tenta acelerar normalização comercial

A posição do governo brasileiro é de que a retirada das tarifas ainda pendentes representaria um passo definitivo para restabelecer o equilíbrio no comércio bilateral. A expectativa é de que novos diálogos ocorram nas próximas semanas, envolvendo chancelerias e equipes técnicas de ambos os países.

Empresários e representantes de associações exportadoras também acompanham a negociação de perto, temendo que a permanência das tarifas dificulte contratos e limite a competitividade internacional de produtos brasileiros. Para eles, o movimento de Lula ao telefonar diretamente para Trump demonstra que o tema ganhou prioridade política e pode acelerar soluções. Enquanto isso, setores produtivos aguardam novas sinalizações dos EUA. A tendência, segundo interlocutores diplomáticos, é que a revisão total das tarifas seja gradual e dependa de avanços políticos entre os dois governos.

Donald Trump diz que pode fazer bons acordos com o Brasil após encontro com o presidente Lula

Na tarde deste domingo(26), os presidentes Donald Trump e Lula se encontraram na Malásia, fuso horário local e madrugada no horário de Brasília.  No primeiro momento da reunião, os dois conversaram com jornalistas durante 10 minutos. O governante dos EUA informou que é uma honra estar com o presidente do Brasil. Disse, ainda, que se sente mal pelo que o ocorreu com Jair Bolsonaro, porém afirmou que não sabia se isso entraria em pauta de discussão, apenas se ateve ao foco da conversa.

Donald Trump carreira

O atual presidente dos Estados Unidos, nasceu em Nova York e estudou na Universidade da Pensilvânia no ano de 1971, e recebeu do seu pai, Fred, o controle da empresa, a The Trump Organization. Ao londo da sua trajetória, ele construiu empreendimentos utilizando a sua marca. Fez breves participações em filmes e series de televisão apresentando e coproduzido o reality show The Apprentice. Em junho de 2015 resolveu se candidatar para a presidência para as eleições de 2016, em que acabou derrotando Hillary Clinton.

Em 1968, ele foi empregado na Trump Management, que na época possui moradias por aluguel de classe média, segregadas racialmente, localizado nos bairros periféricos de Nova York. No ano de 1992, ele, seus irmãos Maryanne, Elizabeth e Robert, e seu primo John W.Walter, cada um com 20% de participação, formaram a All County Building Supply e Mainteance Corp, empresa que não tinha sede física e havia sido acusado de servir como fachada para pagar os fornecedores de serviços e suprimentos.


Donald Trump e Lula em conversa na Malásia no dia 26 de outubro(Foto: reprodução/Andrew harnick/Getty Images Embed)


Presidente Lula trajetória

Nascido em 27 de outubro de 1945, em Caetés, o então presidente do Brasil atual migrou com sua família para o litoral do estado de São Paulo como o objetivo de encontrar com o seu pai, Aristides, ao chegarem, porém, perceberam que, na verdade, descobriram que Jaime tinha mandado a carta, pedindo que fossem para São Paulo. Após a separação dos pais, Lula perdeu o contato com seu pai e só soube da morte dele, que ocorrerá em 1978, alguns dias após ter sido enterrado como indigente.

Sua carreira política se iniciou nos anos 80. Ele disputou a presidência em 1989, derrotado por Fernando Collor, após isso em 1998, tentou novamente para o mesmo cargo, agora contra Fernando Henrique Cardoso em 1998, porém foi derrotado novamente, ele conseguiu se tornar presidente nas eleições de 2002, conseguindo ainda ficar 2 mandatos até 2010 quando saiu do cargo, em 2022 derrotou Jair Bolsonaro e hoje é o presidente do Brasil.

Maduro denuncia ameaça militar dos Estados Unidos e diz que Venezuela tem 5 mil mísseis antiaéreos portáteis

Na quarta-feira (22), Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, fez um pronunciamento para o canal estatal ”Venezolana de Televisión” (VTV). Pronunciamento esse, feito no complexo militar em Caracas, o Fuerte Tiuna. No local, Maduro comentou sobre os ataques que os EUA estão fazendo perto da sua costa.

Nicolás teme que essa guerra aos narcotraficantes, na verdade, esteja vedando a real motivação das tropas americanas. Que, na verdade, seria capturar o presidente venezuelano. Em março de 2020, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que fica em Nova York, fez uma acusação contra Maduro. Ele foi acusado de narcotráfico. Também foi acusado de planejar trazer cocaína para os Estados Unidos e de narcoterrorismo. Além disso, o Departamento também colocou uma recompensa por informações que levassem à sua prisão ou condenação, hoje ela se encontra na casa de 50 milhões de dólares.

Pronunciamento de Nicolás Maduro

No Fuerte Tiuna, Maduro apresenta uma parte do arsenal de defesa venezuelano. Informando que o país tem cerca de 5 mil mísseis antiaéreos portáteis russos, e cita também que esses modelos Igla-S são um dos sistemas de defesa mais famosos do mundo, e é um sistema de defesa aérea projetado para abater aeronaves em baixa altitude. Ademais, Nicolás diz que os mísseis já foram usados em exercícios militares ordenados por ele em resposta à mobilização dos EUA.


militares venezuelanos portando Mísseis Igla-s (Foto:reprodução/Getty Images Embed/Juan Barreto)


Portanto, o presidente da Venezuela deixa claro que os mísseis estão em posições-chave na defesa antiaérea para garantir a paz, a estabilidade e a tranquilidade do seu povo. Porém, segue temendo e denunciando a ameaça militar dos Estados Unidos. Visto que, depois que os EUA enviaram uma flotilha de contratorpedeiros, um submarino e embarcações de forças especiais para o Caribe. E, após isso, lançaram uma série de ataques sem precedentes desde o dia 2 de setembro contra o que chamam de barcos “narcoterroristas” originários da Venezuela. Maduro segue vigiando cada passo que os americanos dão próximo ao seu território.

Guerra ao Narcoterrorismo

Por sua vez, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirma que todas as operações feitas no Caribe são exclusivamente para o combate aos narcoterroristas, embora essas ações sejam contestadas. Como, por exemplo, no dia 15 de outubro, o presidente Trump autorizou a CIA (Central Intelligence Agency) a fazer operações em território venezuelano, mas sem revelar a data. O presidente Trump afirmou cogitar ataques terrestres contra cartéis de drogas do país sul-americano. O que fez Maduro vir a público repudiar tudo isso e solicitar que os outros países interfiram no que ele chama de “Golpe de Estado Americano”.


Post do presidente Donald Trump sobre os ataques a possíveis barcos dos narcotraficantes (Vídeo:reprodução/Instagram/@Realdonaldtrump)

Para concluir, na quarta-feira (22), o presidente Trump informou que está preparando ataques contra traficantes de drogas que operam em solo. E também o Secretário de Defesa, Pete Hegseth, anunciou um oitavo ataque, desta vez nas águas do Pacífico. Portanto, até o momento, foram 34 pessoas mortas nesses ataques. Conforme mencionado anteriormente. O governo dos Estados Unidos declara estar em combate aos cartéis de drogas, com o aumento das ameaças ao território de Maduro por parte de militares americanos e operações que nem sempre são comprovadamente de narcotraficantes.

 

 

Membro da alta cúpula do Hamas afirma que cessar-fogo levará ao fim da guerra com Israel

Nesta quinta-feira (09) no Catar, Khalil Al-Hayya, membro da alta cúpula do grupo terrorista Hamas, afirmou que chegou a um acordo de paz com Israel. Khalil também disse que tem garantias dos EUA e de mediadores de países árabes sobre um cessar-fogo permanente.

Al-Hayya participou nas conversas sobre o plano de paz proposto pelos Estados Unidos para a Faixa de Gaza. Em setembro, Khalil sobreviveu a um ataque de Israel contra alvos do Hamas no Catar. Um dos pontos cruciais para o acordo de paz proposto por Israel é que o Hamas deixe o governo de Gaza e entregue as armas. Porém, autoridades do grupo afirmam que não aceitaram o desarmamento.

Plano de paz

O plano de paz foi apresentado no fim de setembro pelo presidente Donald Trump e mediado pelo Egito, Catar e Turquia. Todos os reféns mantidos pelo grupo terrorista desde outubro de 2023 serão libertos. Em troca, Israel irá soltar prisioneiros palestinos. Além disso, tropas israelenses que estão na Faixa de Gaza devem recuar. E assim, o território palestino irá receber caminhões com ajuda humanitária, contendo comida, água e medicamentos.


Reportagem sobre acordo de paz entre Israel e Hamas (Vídeo: reprodução/YouTube/Band Jornalismo)

Segundo Israel, o Hamas ainda mantém 48 dos 251 sequestrados no ataque terrorista em 2023. Ataque que resultou na morte de mais de 1.200 pessoas e no sequestro de outras 251. E 60 mil palestinos morreram em Gaza, segundo autoridades ligadas ao grupo terrorista.

Mais sobre o acordo

Ainda não está claro o início do cessar-fogo. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, comemorou o acordo e ressaltou que a libertação dos reféns mantidos pelo grupo terrorista deve ocorrer na segunda-feira (13). Netanyahu falou que se reunirá com a cúpula do governo na quinta-feira para a aprovação interna do tratado.


Imagem da Faixa de Gaza (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Bashar Taleb) 

Porém, apesar do anúncio de ambos os países. Vários detalhes do tratado ainda não foram divulgados e devem ser ampliados depois da liberação dos reféns e dos corpos daqueles que estão mortos. Não se sabe, por exemplo, se todo o plano apresentado por Trump foi aceito por Israel e pelo Hamas, ou se teve alguma modificação, mas é certo que um acordo de cessar-fogo foi aceito, e ambos se preparam para as próximas etapas desse acordo de paz se concretizar.

Padilha anuncia chegada de antídoto contra metanol dos Estados Unidos

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, confirmou que o antídoto Fomepizol, usado no tratamento imediato de intoxicações por metanol, deve chegar ao Brasil ainda nesta semana. A carga, com 2,5 mil ampolas enviadas dos Estados Unidos, será recebida em um galpão do Ministério da Saúde no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. De lá, o medicamento será distribuído aos Centros de Informação e Assistência Toxicológica dos estados.

Fomepizol deve desembarcar no Brasil ainda nesta semana

As ampolas foram compradas da farmacêutica japonesa Daiichi-Sankyo, em articulação com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Segundo Padilha, “um paciente usa em média de duas a quatro ampolas” durante o tratamento. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a importação do Fomepizol de forma excepcional, já que o produto ainda não possui registro no Brasil. Até o momento, não há pedido formal de registro do medicamento junto à agência reguladora.

O Brasil contabiliza 16 casos confirmados de intoxicação por metanol: 14 em São Paulo e dois no Paraná. Padilha informou que, entre domingo e segunda-feira, não houve novos casos além dos já registrados no estado paulista, que ainda não havia divulgado seus dados até o fim da tarde. Casos suspeitos na Bahia e no Espírito Santo foram descartados, o que reforça o foco de atenção na região Sudeste, especialmente em São Paulo.


Brasil compra antídoto para Metanol (Vídeo: reprodução/YouTube/@cnnbrasil)

Laboratórios mobilizados para diagnóstico rápido

Diante da concentração “brutal” de notificações em São Paulo, com 178 casos suspeitos, o governo federal anunciou a disponibilização dos laboratórios da Unicamp e da Fundação Oswaldo Cruz para acelerar os diagnósticos. O objetivo, segundo Padilha, é garantir agilidade na identificação e tratamento das vítimas. “Estamos trabalhando para assegurar resposta rápida e eficaz a todos os estados”, disse o ministro, ao reforçar a atuação conjunta entre o governo federal e as autoridades locais.

Mesmo com o atraso na divulgação dos dados de São Paulo, o ministro descartou qualquer atrito com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP). “Tenho tido uma relação sintonizada e alinhada de forma permanente. Desde o começo em que o ministério da saúde percebeu essa situação anormal. O atraso dos dados não tem qualquer sentido ou conotação nesse sentido (político)”, afirmou Padilha, reforçando que o foco é exclusivamente técnico e de saúde pública.

Diddy é condenado a 4 anos de prisão nos EUA

Rapper Sean “Diddy” Combs foi sentenciado a 50 meses de prisão nos Estados Unidos após ser considerado culpado por transporte de pessoas para prostituição. Além da pena, o artista terá de pagar uma multa de US$ 500 mil, em um julgamento que expôs detalhes sobre o uso de sua influência e recursos em atividades ilegais.

Sean “Diddy” Combs foi condenado nesta sexta-feira (03), a 50 meses de prisão, o equivalente a pouco mais de quatro anos, após ser considerado culpado em duas acusações federais de transporte de pessoas para prostituição. A sentença foi determinada pelo juiz Arun Subramanian, que também impôs uma multa de US$ 500 mil.

Julgamento e veredicto

O processo contra Diddy se estendeu por mais de seis semanas, envolvendo minuciosa investigação e apresentações de provas no tribunal. O rapper enfrentava acusações severas, incluindo tráfico sexual e racketeering, porém o júri o absolveu dessas acusações mais graves. O veredicto retido foi justamente sobre transporte para prostituição, em que foi considerado culpado.


Sean Diddy acaba por ser sentenciado | Reprodução/Instagram/@lorenamagazine

Durante o anúncio da condenação, o juiz destacou que as ações de Diddy tiveram um impacto significativo sobre as vítimas, afirmando que os crimes “prejudicaram irreparavelmente duas mulheres”. Ele também observou que Diddy possuía recursos e influência suficientes para cometer os atos denunciados e que precisava ser responsabilizado de forma substancial para servir como alerta.

Sentença e implicações para Diddy

Com os 13 meses que já havia cumprido em prisão preventiva, o tempo será descontado da pena final. Isso significa que de fato ainda lhe restam cerca de três anos de prisão efetiva a cumprir.

Além da pena de reclusão, a multa de US$ 500 mil representa um peso econômico considerável para o réu. A defesa havia solicitado uma pena de 14 meses, levando em conta o tempo já cumprido, mas essa tese foi rejeitada frente à gravidade reconhecida pelo magistrado.

Embora não tenha sido condenado pelos crimes mais complexos imputados, a decisão judicial reforça que sua condenação por transporte para prostituição já é suficiente para acarretar consequências duras. A condenação de Diddy pode repercutir amplamente na indústria do entretenimento e no debate sobre responsabilização de figuras públicas por abusos de poder.

Lançamento de Pânico 7: Paramount divulga primeiro pôster

A Paramount Pictures divulgou o primeiro pôster oficial de Pânico 7, marcando o início da campanha promocional da nova sequência da franquia slasher e reacendendo a curiosidade dos fãs. O pôster traz a nova identidade visual do filme, com elementos que remetem ao clima tenso e às reviravoltas típicas da série, e já alimenta especulações sobre cenas e possíveis pistas que serão aprofundadas em trailers e materiais futuros.

A produção reúne veteranos da saga, incluindo Neve Campbell, Courteney Cox e David Arquette, ao lado de nomes mais jovens, criando uma mistura de gerações que promete renovar a dinâmica entre os personagens. Kevin Williamson assume a direção do sétimo capítulo, enquanto Guy Busick e James Vanderbilt assinam o roteiro, comprometendo-se a manter os elementos clássicos do universo Pânico ao mesmo tempo, em que atualizam a trama para novas ameaças. Com estreia prevista para fevereiro de 2026, o anúncio do pôster intensifica a expectativa por teasers e pelo trailer, e posiciona Pânico 7 como um dos lançamentos mais aguardados do calendário cinematográfico.

Retorno da franquia Pânico

Nos bastidores houve mudanças: o projeto passou por reestruturações depois da saída de algumas estrelas que chegaram a ser anunciadas, como Melissa Barrera e Jenna Ortega, e a direção voltou a apostar em um nome histórico da franquia para dar continuidade ao tom original da série.


Cena do Filme Pânico (Vídeo: reprodução/Instagram/@screammovies)

A retomada recente com novos capítulos provou que Pânico ainda tem apelo contemporâneo: as reboots e continuações trouxeram de volta nomes clássicos e apresentaram protagonistas jovens, equilibrando nostalgia e renovação e garantindo boa resposta do público nas bilheterias e nas plataformas de streaming.

Sucesso dos filmes Pânico

A franquia Pânico nasceu em 1996 e rapidamente se tornou um fenômeno comercial e cultural, com o primeiro filme arrecadando mais de US$ 170 milhões mundialmente apesar de um orçamento modesto, colocando a série entre as maiores bilheterias do gênero slasher.


Novo pôster de Pânico 7 (Foto: reprodução/Instagram/@screammovies)

Ao longo das décadas, os títulos seguintes consolidaram a reputação da franquia: alguns filmes foram mais criticamente venerados que outros, mas todos participaram de um diálogo contínuo com o público e a crítica, gerando reavaliações e rankings que atestam tanto pontos altos quanto quedas dentro da série.

TikTok tenta escapar de lei que determina o encerramento da plataforma nos EUA

Em abril de 2024, o presidente Joe Biden assinou uma lei que proíbe a operação do TikTok, caso a empresa não seja vendida dentro do prazo de 9 meses (270 dias). Com o prazo chegando ao fim, a plataforma argumenta que está protegida pelo princípio da liberdade de expressão e contesta a imposição.

Entenda o caso

A plataforma precisa ser vendida a um comprador americano para continuar operando nos Estados Unidos, é o que diz a lei assinada por Joe Biden, mas que anda circulando pela Casa Branca desde o mandato de Donald Trump. O prazo de 9 meses começou em abril e agora o TikTok está tentando argumentar contra a promulgação da lei imposta.

O aplicativo pertence a empresa chinesa ByteDance e pontua que deve ser reconhecido como um veículo de comunicação de propriedade estrangeira. A plataforma afirma ainda que a medida se trata de uma violação do princípio de liberdade de expressão, direito esse que faz parte da Constituição estadunidense.

Como argumento, o TikTok afirma que existem outras empresas estrangeiras que atuam no território e não sofreram tais sanções, e cita a Politico e o Business Insider, que são de uma instituição alemã. Para a plataforma, a existência desses grupos a livraria das condições impostas pelo governo, que alega risco de processamento de dados fora dos EUA.


TikTok possui 170 milhões de usuários nos Estados Unidos, segundo a plataforma (Foto: reprodução/Pongsawat Pasom/Unsplash)

A falta de precedentes também entra na lista de argumentos usados pelo TikTok, mas o Departamento de Justiça dos EUA alegou que o aplicativo não se enquadra na proteção dessa liberdade.

Risco de ameaça

O Departamento de Justiça justifica o banimento da plataforma baseado no risco que o aplicativo chinês oferece ao governo e à população americana. Ele afirma que, por intermédio do aplicativo, a China disseminaria propaganda política aos americanos e ainda, que a plataforma pode ajudar o governo chinês a coletar dados e informações dos usuários estadunidenses.

Caso a lei seja aprovada – medida que ainda pode demorar, visto que o prazo de 9 meses pode ser estendido -, nenhuma das lojas de aplicativos poderá oferecer o TikTok para download em território americano. Com isso, será impossível acessar a rede social.

Biden faz declaração em apoio ao nome de Walz na chapa de Kamala Harris

Nesta terça-feira (6), Kamala Harris anunciou o nome de Tim Walz como vice-presidente em sua chapa para as próximas eleições presidenciais. Tim Walz é governador do Minnesota e a anunciação de seu nome foi bastante aclamada pelos colegas democratas.

O presidente Joe Biden não ficou de fora da lista dos que elogiaram a campanha de Kamala pela escolha. Em depoimento no X, Biden diz ser a primeira grande decisão importante para o partido, a escolha de seu vice. “E Kamala Harris tomou uma ótima decisão ao escolher o governador Tim Walz para ser seu companheiro de chapa”, comentou o presidente.


Kamala Harris anuncia Tim Walz como vice-presidente em sua chapa eleitoral (Foto: reprodução/X/@kamalaharris)

Biden afirma que conhece Walz há quase 20 anos, acompanhando seu trabalho no Congresso e como governador. Definiu a atuação de Walz como sendo “um líder forte, íntegro e eficaz“.

O presidente americano ainda disse que a chapa Harris-Walz será uma “voz poderosa” para os trabalhadores e a grande classe média do país, pautas que ocupam lugares importantes na agenda dos dois políticos. “Eles serão os mais fortes defensores de nossas liberdades pessoais e de nossa democracia. E eles garantirão que os Estados Unidos continuem a liderar o mundo…“, prosseguiu Biden.

Joe Biden termina o discurso pedindo que todos os democratas se unam em torno da chapa Harris-Walz com comprometimento à liberdade, à democracia e à liderança americana no mundo. Por fim, Biden pede que os cidadãos americanos contribuam para a campanha de Kamala Harris e disponibiliza o link para as doações.

Conheça Tim Walz

Tim Walz tem 60 anos e, antes de participar da vida política, foi professor de escola pública, treinador de futebol e membro da Guarda Nacional do Exército americana.


Democrata Tim Walz é anunciado na chapa de Kamala Harris (Foto: reprodução/Stephen Maturen/Getty Images Embed)


Natural de Nebraska, Tim é um democrata experiente, foi parlamentar por 12 anos no Congresso e, em 2018, se tornou governador de Minessota.

Segundo especialistas, o nome de Walz na chapa de Kamala pode atrair eleitores independentes e conservadores, já que Tim apresenta uma personalidade franca e tranquila por ter vindo de uma cidade pequena do Centro-Oeste dos Estados Unidos.

Em seu segundo mandando no Estado, os democratas consagraram direitos ao aborto no Estado, promulgaram licenças familiares e médicas remuneradas, fortaleceram leis para controle de armas, legalizaram a cannabis para uso recreativo, financiaram refeições escolares gratuitas universais e investiram em moradias populares.

Recepção do nome de Tim Walz

Assim como Joe Biden, o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, veio a público para aclamar a junção do nome de Walz ao de Kamala. Em publicação no X, Obama declarou: “Assim como a vice-presidente Harris, o governador Tim Walz acredita que o governo trabalha para nos servir. Não apenas alguns de nós, mas todos nós. É isso que o torna um governador extraordinário, e é isso que o tornará um vice-presidente ainda melhor. Michelle e eu não poderíamos estar mais felizes por Tim e Gwen, sua família e nosso país”.

No texto, Obama ainda diz que Tim não tem apenas a experiência necessária para ser vice-presidente, mas também tem os valores e a integridade para deixar os norte-americanos orgulhosos.

As eleições presidenciais americanas acontecem em novembro deste ano.

Análise do estilo de Kamala Harris: moda e simbologia

Kamala Harris, atual Vice-Presidente dos Estados Unidos, é reconhecida não apenas por suas habilidades políticas e oratórias, mas também por seu estilo sofisticado e cuidadosamente escolhido.

Cada look que ela usa carrega consigo uma mensagem de empoderamento, inclusão e profissionalismo.


Kamala Harris usando terno claro de alfaiataria no palanque
(Foto: reprodução/Instagram/@kamalaharris)

Ternos e alfaiataria

Kamala Harris é frequentemente vista usando ternos de alfaiataria impecáveis, geralmente em cores clássicas como preto, azul marinho e cinza. A escolha por ternos transmite uma imagem de autoridade e competência, alinhando-se com sua posição de liderança. A alfaiataria bem ajustada sugere seriedade e profissionalismo, elementos essenciais para alguém em seu nível de atuação política.

Calças ao invés de saia


Vice presidente dos EUA usando composição de terno e calça de alfaiataria (Foto: reprodução/Instagram/@kamalaharris)

Harris opta regularmente por calças em vez de saias ou vestidos. Essa escolha é significativa em termos de conforto e mobilidade, além de simbolizar uma ruptura com as normas tradicionais de vestimenta feminina em posições de poder. As calças reforçam sua imagem de mulher moderna e prática, pronta para enfrentar os desafios do dia a dia político.

Cores e simbolismo

Embora muitas vezes vista em cores neutras, Harris também usa cores fortes como azul e roxo em momentos estratégicos. O azul, tradicionalmente associado à calma e confiança, é também a cor do Partido Democrata, ao qual ela pertence. Já o roxo, uma combinação de vermelho e azul, é frequentemente associado à bipartidarismo e unidade, um tema importante em sua campanha.

Acessórios e jóias


Kamala Harris em discurso usando colar de pérolas
(Foto: reprodução/Instagram/@kamalaharris)

Kamala Harris mantém seus acessórios discretos, geralmente optando por colares e brincos simples. Essa escolha sugere uma abordagem minimalista que valoriza a funcionalidade sem comprometer o estilo. Suas pérolas, por exemplo, são um acessório recorrente que remetem à irmandade Alpha Kappa Alpha, a primeira fraternidade negra feminina, da qual ela é membro. As pérolas tornaram-se um símbolo de sua identidade e legado.

Sapatos e conforto

Os sapatos de Kamala Harris são geralmente confortáveis e funcionais, variando entre saltos médios e sapatos baixos. Isso reflete sua agenda movimentada e a necessidade de praticidade. A escolha de sapatos confortáveis mostra que ela prioriza a eficácia e o conforto, sem sacrificar a elegância.

Casacos e Sobretudos

Em eventos ao ar livre, Harris frequentemente usa casacos e sobretudos bem cortados. Esses itens não só adicionam uma camada extra de sofisticação ao seu visual, mas também são práticos para diferentes condições climáticas, destacando sua preparação e atenção aos detalhes.

Simbolismo e mensagem


Vice presidente Kamala Harris acompanhada do presidente Joe Biden
(Foto: reprodução/Instagram/@kamalaharris)

O estilo de Kamala Harris é um reflexo de sua personalidade e valores. Cada peça de roupa é escolhida com cuidado, comunicando mensagens sutis de poder, inclusividade e modernidade. Seu guarda-roupa é uma extensão de sua plataforma política, promovendo uma imagem de uma líder acessível e confiante.

O estilo de Kamala Harris, não é apenas uma expressão de moda, mas uma ferramenta estratégica que ela utiliza para transmitir seus valores e conectar-se com o público. Sua habilidade em balancear elegância, funcionalidade e simbolismo a torna uma figura inspiradora tanto na política quanto na moda.