França e Turquia registram incêndios florestais causados por ondas de calor

O continente europeu enfrenta crises climáticas severas nesta semana. Na última segunda-feira (30), houve incêndios florestais na Turquia e na França, após uma onda de calor atingir a Europa. A Espanha também enfrenta problemas climáticos, tendo o mês mais quente da história do país. Além disso, em diversas cidades na Itália, alertas são emitidos para a temperatura alta.

Os incêndios na Turquia e França

Na Turquia, é o segundo dia que o fogo dos incêndios florestais se alastrou pela província de Izmir, localizada ao oeste da nação. De acordo com o ministro da Agricultura e Florestas, Ibrahim Yumakli, os incêndios se espalharam devido aos ventos fortes, o que acabou pressionando os moradores a se retirarem do local.

Esses incêndios são recorrentes no país, visto que os verões estão cada vez mais quentes e secos, afetando as áreas costeiras. Cientistas afirmam que esse aquecimento climático é advindo das ações do ser humano.


Consequências dos incêndios florestais em Izmir, na Turquia (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)


Na França, os incêndios florestais se iniciaram no último domingo (29), em Aude, que está localizada no sudoeste do país, após as temperaturas do país chegarem a 40°C. A alta temperatura acabou deixando 400 hectares queimados, forçando a retirada de um acampamento e uma abadia. As autoridades informaram, na segunda-feira (30), que o fogo não havia acabado ainda, porém havia sido estabilizado.

O serviço meteorológico Météo-France emitiu em 84 dos 101 departamentos da França em alerta laranja, em relação ao calor que irá até o meio da semana. O ministério da educação informou que as atividades de cerca de 200 escolas serão paralisadas, nos próximos três dias, por conta da temperatura elevada. É esperado que o pico de calor ocorra nesta terça-feira (1) e na quarta-feira (2).

A onda de calor no resto da Europa

O aumento considerável da temperatura não se limita à França e Turquia, já que outros países europeus também emitiram alerta para as ondas de calor.

Uma das nações que mais estão sendo afetadas é a Espanha, que está prestes a registrar o mês de junho mais quente de sua história, de acordo com o serviço meteorológico do país, o AEMET. Em Sevilha, na região sul, estado que sedia a conferência das Nações Unidas, as temperaturas deverão atingir até 42 °C.

Outro país atingido pelo calor é a Itália, que teve alerta vermelho de calor emitido para 16 cidades. Um site de meteorologia, IlMeteo.it, afirmou que as temperaturas chegariam, na segunda-feira (30), a 41 °C em Florença, 38 °C em Bolonha e 37 °C em Perugia.

Calor extremo quebra recordes na Europa e força fechamento de escolas

A maior onda de calor do ano foi registrada no continente europeu entre o fim de junho e o início de julho de 2025, atingindo países como França, Espanha, Itália e Portugal. O fenômeno obrigou o fechamento de mais de 1.300 escolas na França, afetou pontos turísticos em cidades como Paris e Barcelona e elevou o risco de incêndios florestais. O calor extremo ocorre devido a uma cúpula de ar quente que foi aprisionada sobre a Europa, elevando as temperaturas para níveis históricos.

A cidade de Barcelona, na Espanha, registrou o junho mais quente em mais de 100 anos, com máxima de 37,9 °C medida pelo observatório Can Fabra. Já em Portugal, o recorde para o mês foi superado, com a marca de 46,6 °C. Em meio ao verão europeu, os episódios de calor intenso vêm ocorrendo com mais frequência e de forma antecipada.

Escolas são fechadas e turistas enfrentam restrições

Mais de 1.300 escolas foram fechadas ou tiveram o funcionamento reduzido na França, segundo o Ministério da Educação. A medida foi tomada após o aumento repentino das temperaturas, que ultrapassaram os 40 °C em regiões como Paris, onde foi emitido alerta máximo pelas autoridades meteorológicas.


Ruas de Praga (Foto: reprodução/Taisha Ellison/unsplash)

Além disso, pontos turísticos precisaram ser adaptados ao novo cenário. O topo da Torre Eiffel foi fechado até o dia 3 de julho, e turistas sem ingressos foram orientados a adiar suas visitas. Em Barcelona, moradores e visitantes buscaram proteção com guarda-chuvas e evitaram longas exposições ao sol.

Especialistas alertam para futuro ainda mais quente

De acordo com o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia, a Europa é atualmente o continente que mais aquece no planeta — com temperaturas subindo o dobro da média global. Estima-se que, até o final do século, o número de dias com ondas de calor possa ser até dez vezes maior, com verões marcados por picos de até 50 °C.

O Mar Mediterrâneo também foi afetado. No Mar Balear, na costa espanhola, as águas ficaram até 6 °C mais quentes que o normal, atingindo os 30 °C. Esse aquecimento contribui para a intensificação dos eventos climáticos extremos e para a elevação do risco de incêndios florestais em solos já secos, como os da França e do sul da Itália.

A situação reforça os alertas de cientistas e especialistas sobre a necessidade urgente de ações climáticas. A repetição de ondas de calor intensas, como a que foi registrada na Europa neste fim de junho, evidencia os efeitos das mudanças climáticas globais e os impactos diretos no cotidiano da população.

Europa lidera valores no Mundial de Clubes 2025

A edição de 2025 do Mundial de Clubes terá início neste sábado (14), reunindo 32 equipes dos cinco continentes. O torneio marca uma nova fase da competição, agora expandida em formato semelhante ao da Copa do Mundo de seleções. A estreia será acompanhada por grandes expectativas dentro e fora de campo, principalmente em relação à disparidade econômica entre os clubes participantes.

Com investimentos milionários em jogadores renomados e jovens promessas, as equipes europeias chegam ao torneio com elencos que se destacam amplamente em valor de mercado. A nova configuração da competição permite observar de forma mais clara as diferenças financeiras existentes entre os principais centros do futebol mundial.

Clubes europeus dominam o topo da lista dos elencos mais valiosos

Segundo levantamento divulgado às vésperas da competição, o Real Madrid e o Manchester City aparecem como líderes no ranking dos elencos mais valiosos do torneio. O time espanhol tem seu plantel avaliado em 1,33 bilhão de euros, seguido de perto pelos ingleses, com 1,31 bilhão de euros. Em terceiro lugar está o Paris Saint-Germain, da França, com 1,06 bilhão de euros.

A lista dos dez primeiros é completada por Chelsea (1,03 bilhão), Bayern de Munique (903,5 milhões), Inter de Milão (739,8 milhões), Juventus (631,7 milhões), Atlético de Madrid (508,5 milhões), Borussia Dortmund (477,9 milhões) e Benfica (363,5 milhões). Todos esses clubes pertencem à Europa, o que evidencia a concentração de recursos no continente.

Ainda entre os 15 primeiros colocados, aparecem os portugueses Porto (345,9 milhões) e o austríaco Red Bull Salzburg (175,5 milhões). Mesmo fora do top-10, essas equipes mantêm vantagem significativa sobre muitos concorrentes de outras regiões do planeta.


Todos os times e seus principais representantes do novo Mundial de Clubes da FIFA (Foto: reprodução/X/Mundial de Clubes FIFA)

Brasil lidera fora da Europa e mostra força no cenário sul-americano

Entre os clubes de fora da Europa, os brasileiros se destacam no ranking de valores de elenco. O Palmeiras, com 252,5 milhões de euros, ocupa a 12ª posição, logo à frente do Flamengo, avaliado em 221,3 milhões. O Botafogo surge em 15º, com 163,2 milhões, e o Fluminense aparece na 19ª colocação, com 82,6 milhões de euros.

Esses números colocam os clubes brasileiros à frente de equipes tradicionais da América do Sul, como o River Plate (114,2 milhões) e o Boca Juniors (86,4 milhões), ambos da Argentina. Mesmo com um orçamento inferior ao dos europeus, os clubes do Brasil figuram entre os mais fortes financeiramente entre os países sul-americanos e demais continentes representados no torneio.

Diferença de investimentos evidencia desequilíbrio

O contraste entre os valores de mercado é um dos principais aspectos que chama atenção antes do início da competição. Enquanto os líderes do ranking possuem elencos que ultrapassam a casa do bilhão, alguns clubes participantes contam com investimentos modestos. O Auckland City, da Nova Zelândia, por exemplo, tem o elenco com menor valor de mercado entre os 32 times: apenas 4,5 milhões de euros.

Outros clubes com elencos mais enxutos são o Ulsan Hyundai, da Coreia do Sul (14,9 milhões), o Wydad Casablanca, do Marrocos (18,2 milhões), e o Urawa Reds, do Japão (19,8 milhões). Mesmo entre os representantes da América do Norte, os valores são significativamente inferiores aos das potências europeias. O Inter Miami, dos Estados Unidos, por exemplo, tem elenco avaliado em 66,1 milhões de euros, apesar da presença de astros como Lionel Messi.

Expectativa gira em torno do desempenho em campo

Com a bola prestes a rolar, o foco se volta para o desempenho esportivo das equipes dentro das quatro linhas. Embora a disparidade financeira seja evidente, o torneio promete confrontos entre estilos diferentes de futebol e culturas diversas. A expectativa é de que, mesmo diante de realidades econômicas distintas, o Mundial de Clubes 2025 proporcione partidas equilibradas e surpresas durante sua realização.

A nova edição será um teste importante para o modelo ampliado da FIFA e também uma vitrine para o futebol de todos os continentes. O desempenho das equipes menos favorecidas financeiramente pode representar um desafio para a lógica do investimento como fator determinante no sucesso esportivo.

Trump eleva tarifas sobre aço e alumínio para 50% e agita mercados globais

Nesta segunda-feira (2), os preços do aço e do alumínio registraram forte alta nos Estados Unidos, impulsionados pelo anúncio do ex-presidente Donald Trump sobre a elevação das tarifas de importação desses metais para 50%. A decisão, revelada na última sexta-feira (30), causou um efeito imediato nos mercados globais e intensificou as tensões da já delicada guerra comercial em curso. As novas tarifas devem entrar em vigor no dia 4 de junho, segundo o comunicado oficial.

Justificativa de Trump

A medida foi justificada por Trump como uma resposta à suposta quebra de acordo por parte da China, que, segundo ele, descumpriu promessas de reduzir barreiras comerciais e restrições à exportação de minerais essenciais. O impacto da declaração não demorou a ser sentido: enquanto os preços dos metais disparavam nos EUA, as ações de siderúrgicas internacionais, especialmente na Europa e Ásia, apresentaram quedas expressivas.


Foto de rolos de alumínio (Foto: reprodução/X/@g1)

Atualmente, os Estados Unidos são o maior importador mundial de aço fora da União Europeia, com cerca de 26,2 milhões de toneladas adquiridas ao longo de 2024, conforme dados do Departamento de Comércio. Especialistas do setor, porém, veem com ceticismo a real aplicação das tarifas nos moldes anunciados. Muitos lembram que o ex-presidente já recuou de decisões similares no passado, o que mantém o mercado em alerta e em estado de incerteza.

Possíveis consequências

Eoin Dinsmore, analista do Goldman Sachs, alertou que a alta nos preços pode agravar ainda mais o cenário da indústria norte-americana, que já sofre com uma demanda enfraquecida. Ele acredita que os custos maiores deverão pesar negativamente sobre o setor industrial, que pode se retrair ainda mais ao longo do ano.

No mercado físico norte-americano, o alumínio apresentou um salto de 54% nos preços, enquanto o aço em bobina laminada teve um aumento de 5%. A Europa, que destina aproximadamente 20% de suas exportações de aço fora da UE aos EUA, poderá ser uma das regiões mais afetadas.

Apesar da controvérsia, produtores norte-americanos de alumínio celebraram a medida. Mark Duffy, presidente da Associação de Alumínio Primário dos EUA, declarou que as tarifas são uma forma de combater décadas de concorrência desleal promovida por produtores estrangeiros subsidiados.

Já na Bolsa, as ações de empresas siderúrgicas americanas registraram ganhos significativos no pré-mercado. Nucor, Cleveland-Cliffs e Steel Dynamics avançaram entre 14% e 26%, refletindo o otimismo entre os produtores domésticos diante da nova política tarifária.

Tesla tem queda significativa no número de vendas na Europa no mês de abril

No último mês de abril, foi registrada uma queda no número de veículos comercializados pela montadora americana Tesla, dirigida pelo bilionário Elon Musk, em relação ao último ano. Embora o número de veículos elétricos tenha aumentado na região, a preferência dos consumidores tem sido os veículos de montadoras chinesas, que vêm buscando cada vez mais se consolidar no mercado europeu, fazendo com que a Tesla registre uma queda de 49% nas vendas.

Dados no período

De acordo com dados da Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA), as vendas de veículos registradas no último mês de abril na União Europeia, Reino Unido e na Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA) cairam para 1,07 milhão de carros comercializados. A queda veio após um crescimento de cerca de 2,8% de comercializações.

No que se diz respeito à Tesla, este é o quarto mês consecutivo em que se registra queda na comercialização de seus veículos, totalizando um total em volta de 49% em relação ao ano anterior. Veículos de montadoras chinesas, como é o caso da SAIC Motors e Mitsubishi, registraram um aumento significativo de 24,5% e 22,1%, respectivamente, enquanto a Mazda registra uma queda de 24,5%.


Reportagem destaca prejuízos da Tesla com a queda de vendas de seus veículos. (Vídeo: reprodução/YouTube/Olhar Digital)

Aumento do comércio de veículos elétricos

As vendas de veículos elétricos realizadas dentro do bloco no último mês de abril registraram que 59,2% das vendas no período são de veículos elétricos, um aumento de pouco mais de 12% comparado ao ano anterior.

Dentro da Europa como um todo, alguns países registram um aumento no percentual de veículos emplacados no mês de abril. É o caso de Espanha (7,1%) e Itália (2,7%), enquanto outros apontam uma queda neste índice, como a França (5,6%) e Alemanha (0,2%). O Reino Unido teve o maior índice em relação à queda no número de vendas, totalizando 10,4%.

Título europeu pode salvar temporada desastrosa do Manchester United

A final da Europa League acontece nesta quarta-feira (21) e será decidida por um clássico inglês. Manchester United e Tottenham se enfrentam para definir o campeão continental. Embora não seja um título de primeira prateleira, a conquista da liga Europa representa uma luz no fim do túnel da trágica temporada dos Red Devils. O United, que é o maior campeão inglês ao lado do Liverpool, ocupa a décima sexta posição da Premier League, apenas duas acima da zona de rebaixamento.

Campanha de salvação 

Uma conquista amanhã garante o acesso para disputar a próxima edição da Liga dos Campeões da Europa, na próxima temporada. Ao contrário da desastrosa campanha na liga nacional, na jornada europeia os comandados de Rúben Amorim encontraram o equilíbrio. O time chega à final invicto, com cinco vitórias e três empates na fase de grupos. Com esses resultados os Red Devils avançaram às oitavas de final e eliminaram a Real Sociedad com um placar agregado de 5 a 2.

Já nas quartas foi a vez do Lyon da França. Em um dos confrontos mais marcantes da temporada, o Manchester United passou de fase com um agregado de 7 a 6 com direito a decisão na prorrogação. Por fim, o Athletic Bilbao foi massacrado nas semis. 3 a 0 na Espanha e 4 a 1 em Old Trafford. Bruno Fernandes, meio campista do Manchester é o artilheiro da competição e comanda um ataque poderoso que balançou as redes 12 vezes nas últimas três partidas do torneio.


Bruno Fernandes, craque português do Manchester United (Foto: reprodução/EPA)

Batalha dos desesperados

O time de Manchester terá uma dura missão na final de quarta-feira. O Tottenham, rival na final, se encontra no mesmo cenário de seu adversário. O clube de Londres está imediatamente atrás dos Red Devils na classificação do campeonato inglês e tem na Europa League a última chance de salvação do ano. Na temporada as equipes se enfrentaram três vezes, todas com triunfo dos Spurs. 3 a 0 no primeiro turno do campeonato inglês e 1 a 0 no returno. Já pela Copa da Liga derrota de 4 a 3 nas quartas de final.

Além do possível bicampeonato, a  final de amanhã será uma oportunidade de fechar uma ferida para o clube inglês. Na temporada de 2020/2021 o United amargou um vice-campeonato ao perder para o Villarreal na disputa de pênaltis por 11 a 10. O único título conquistado foi em 2017 com o técnico José Mourinho. 

Em finais europeias os Red Devils têm quatro títulos e três vices. Além da derrota em 2021, o clube inglês perdeu mais duas finais de Champions League para o lendário Barcelona de Pep Guardiola e Lionel Messi em 2009 e 2011.

Diego Ribas reconhece erros na Europa e destaca amadurecimento no Flamengo

Em entrevista ao podcast “Toca e Passa”, do jornal O Globo, o ex-jogador Diego Ribas refletiu sobre sua trajetória como atleta profissional, admitiu ter tumultuado o ambiente durante sua passagem pelo Werder Bremen quando era colocado no banco de reservas, mas afirma que a vinda para o Flamengo o fez repensar comportamentos nos âmbitos pessoal e profissional.

Diego chegou a abandonar delegação antes de um jogo

Segundo Diego, sua postura variava conforme as circunstâncias. Ele explicou que, quando era titular e se sentia valorizado, mantinha uma postura positiva e incentivava os companheiros. No entanto, ao ser preterido, sua atitude mudava drasticamente, chegando a desestabilizar o grupo com críticas ao treinador e ao ambiente do clube.

“Eu era um cara muito impulsivo, egoísta e vaidoso”.

O ex-meia citou um episódio marcante ocorrido na Alemanha, quando atuava no Werder Bremen. Ao descobrir que não começaria como titular, se recusou a entrar no ônibus e abandonou a delegação momentos antes de uma partida.

“Coloquei meu boné e fui embora de carro. No dia seguinte, vi a decepção dos meus companheiros e percebi que precisava mudar”, relembrou.


— Diego conquistou dois títulos com a camisa do Werder Bremen (Foto: reprodução/Lars Baron/Getty Images embed)


Este momento deu início a um processo de autoconhecimento e amadurecimento que culminou em sua chegada ao Flamengo, em 2016. No clube carioca, Diego afirmou ter sido testado como líder em diferentes situações e acredita ter superado os desafios com equilíbrio, independentemente de sua posição em campo.

“Mesmo como reserva, criticado ou humilhado, consegui tomar decisões corretas e ser respeitado como capitão”, pontuou.

Trajetória no futebol e pós-carreira

Revelado pelo Santos, Diego teve sua primeira experiência no continente europeu ao se transferir para o Porto em 2004. Após dois anos, trocou as terras portuguesas pelas alemãs, onde se tornou ídolo do Werder Bremen entre 2006 e 2009.

Ele ainda teve passagens por Juventus, Wolfsburg, Atlético de Madrid e Fenerbahçe. No retorno ao Brasil, vestiu a camisa do Flamengo, onde conquistou diversos títulos e encerrou a carreira ao final de 2022.

Desde então, o ex-atleta de 40 anos se tornou comentarista nas transmissões de futebol da TV Globo e também realiza palestras pelo país, compartilhando experiências e aprendizados acumulados ao longo de sua carreira.

Alemanha impõe prazo à Rússia: cessar-fogo ou sanções severas

Chefes de estados de países da Europa, liderados pelo chanceler alemão, Friedrich Merz, estiveram no último sábado (10) na Ucrânia, buscando um acordo de paz. Juntos e na presença do presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, demonstraram apoio absoluto ao país e anunciaram que vão pressionar a Rússia por um “cessar-fogo completo e incondicional de 30 dias”.

Emmanuel Macron, presidente da França, Keir Starmer, premiê do Reino Unido, e Friedrich Merz, chanceler da Alemanha, visitam juntos Kiev pela primeira vez. O país está em guerra desde fevereiro de 2022, após a invasão russa.

Merz tem apoio dos EUA

Dessa forma, com o apoio dos Estados Unidos, os líderes europeus pressionam o presidente russo Vladimir Putin a aceitar um cessar-fogo. O objetivo de Merz é abrir espaço para negociações que viabilizem uma paz justa e duradoura. Afinal, eles acreditam que é essencial pôr fim à invasão russa e garantir que a Ucrânia prospere como uma nação segura e soberana dentro de suas fronteiras reconhecidas internacionalmente.

Entretanto, a guerra na Ucrânia já ultrapassa 1.170 dias. Estima-se que mais de 700 mil soldados russos tenham sido mortos ou feridos, enquanto as baixas ucranianas ultrapassam 400 mil militares. Além das vidas perdidas, os prejuízos econômicos são imensos, com a reconstrução do país podendo ultrapassar 500 bilhões de dólares.


Chanceler alemão Friedrich Merz defende sanções severas, caso a Rússia não aceite cessar-fogo (Reprodução/X/@bundeskanzler)

Alemanha defende sanções severas

O chanceler alemão defende o endurecimento das sanções contra a Rússia caso Putin rejeite o cessar-fogo. Entre os pontos defendidos por Friedrich Merz, estão: o congelamento de ativos russos no exterior, restrições ao setor energético, incluindo limitações na exportação de petróleo e gás, reduzindo a receita russa, além do aumento da ajuda militar à Ucrânia, com um pacote de 3 bilhões de euros para fortalecer as forças ucranianas.

Em contrapartida, Emmanuel Macron busca estabelecer um canal de diálogo direto entre Moscou e Kiev para viabilizar a trégua de 30 dias proposta por europeus, americanos e ucranianos.

Rússia rebate declarações de Merz

Por enquanto, ao responder às declarações do chanceler alemão Friedrich Merz, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, minimizou o impacto das sanções impostas pelo ocidente. Peskov alegou que a Rússia já aprendeu a driblar as restrições e reduzir seus efeitos.

Por fim, o porta-voz afirmou que, para a Rússia aceitar uma trégua de 30 dias na guerra com a Ucrânia, é essencial interromper imediatamente o fornecimento de armas para Kiev. Segundo ele, o governo ucraniano não demonstra disposição para negociações e não seria Vladimir Putin o responsável por dificultar um acordo.

Quebrando o silêncio sobre o contrato com o Barcelona, Raphinha fala sobre renovação

Após levantar interesse em diversos clubes, até mesmo da Arabia Saudita. Raphinha, em entrevista ao Movistar+Plus neste sábado (11), informou que gostaria de continuar defendendo o clube espanhol. O jogador disse esta sendo muito feliz na Espanha, não vendo a hora de fazer a renovação com o Barcelona.

A declaração foi dada antes do El Clásico, válido pelos 35° rodada da la liga, podendo levar o título para casa. Ele deseja chegar ao topo com o Barcelona, para ele seria ilógico conseguir atingir seu objetivo não estando no elenco do Culés. São 34 gols na temporada na Champions.

O futuro no clube

Enquanto estava sendo entrevistado, Raphael Dias Belloli, disse que sua renovação seguia. Ele havia recebido uma oferta um tanto quanto tentadora do Al-Hilal, do técnico Jorge Jesus, oferecido para ele em torno de 1 bilhão de reais, com 4 anos de contrato, porém o atacante recusou.

O atacante frisou como está sendo bacana, viver este momento como integrante desta equipe presidida pelo Joan Laporta i Estruch. Apesar das ofertas vindas do mercado árabe tendo sido oferecido grandes cifras, ainda assim a vontade dele é de cumprir seus objetivos na Europa.


Raphinha na partida do dia 6 de maio de 2025 (Foto: Reprodução/Photo Agency/Getty Images Embed)


Grandes oportunidades

Conforme o atacante informou, não tem como não pensar que esses valores oferecidos a ele podem mudar a sua vida, mas apesar disso, o jogador lembrou de como pode ainda contribuir no continente europeu, para o sucesso do Barcelona. O craque disse que o fato de poder estar junto ao elenco da formação europeia, o permitiu entender a respeito em ter a mente aberta para os seus sonhos, e não ficar olhando somente para o dinheiro, falou ao TNT Sports. O brasileiro é um dos principais jogadores de-la estando na disputa pela Bola de Ouro, disputando o prêmio.

Raphinha continua em negociações para a renovação com o Barcelona.

Sonhando com a Tríplice Coroa, Barcelona enfrenta a Inter de Milão pelo jogo de volta da Champions

O Barcelona enfrenta hoje (06) a Inter de Milão às 16h, no Giuseppe Meazza, em confronto válido pela volta da semifinal da Liga dos Campeões. Após um jogaço na semana passada que terminou em 3 a 3, a equipe do treinador Hansi Flick se prepara para o maior desafio da temporada, que pode levar o time para a final da competição.

Sonhando com a tríplice coroa, ou “triplete” como dizem na Espanha, o Barcelona já venceu a Copa do Rei em cima do Real Madrid e está liderando o Campeonato Espanhol há 4 rodadas do fim, mas o principal desafio com toda certeza é a Liga dos Campeões.

Histórico de tripletes

Ao longo de sua história, o Barcelona conquistou a tríplice coroa em duas ocasiões. A primeira foi na temporada 2008-09, coincidentemente no primeiro ano de Pep Guardiola como treinador, que havia sido promovido do Barcelona B.

O ano foi tão fantástico que o clube catalão venceu não apenas o triplete, mas o sexteto, ganhando todos os títulos possíveis na temporada (La Liga, Copa do Rei, Liga dos Campeões, Supercopa da Espanha, Supercopa da Europa e o Mundial de Clubes da FIFA), além de ter aplicado goleadas memoráveis, como o 6 a 2 contra o Real Madrid dentro do Santiago Bernabéu.


Triplete do Barcelona em 2009 (Foto: reprodução/Instagram/@fcbarcelona)

Seis anos depois, em 2014-15, o clube repetiu o feito com o ataque poderoso formado por Messi, Suárez e Neymar, comandado por Luis Enrique. O “trio MSN” foi o último a vencer a Champions pelo Barcelona. 

Se conquistar novamente a Tríplice Coroa, o Barcelona se tornará o clube com mais títulos desse tipo no futebol europeu. No momento, os catalães dividem esse recorde com o Bayern de Munique, que levantou os três principais troféus na temporada 2012-13 e depois em 2019-20. Com os alemães já eliminados do torneio, justamente pela Inter de Milão, os espanhóis têm a chance de assumir a liderança isolada neste feito histórico.

Reta final da temporada

A caminhada rumo à Tríplice Coroa já começou com a vitória sobre o Real Madrid na final da Copa do Rei. Se passar pela equipe italiana, o Barcelona ainda terá alguns desafios decisivos pela frente. O primeiro é mais um clássico contra o próprio Real Madrid, desta vez pelo Campeonato Espanhol; uma vitória nesse duelo deixaria o time dependendo apenas de si, tendo pela frente o Dérbi da Catalunha contra o Espanyol, o Villarreal e Athletic Bilbao no restante da La Liga.

Por fim, restaria a final da Liga dos Campeões para encerrar a temporada em grande estilo.

Confronto contra a Inter

Sem dúvidas o jogo contra a Inter de Milão é o confronto mais importante do Barcelona desde a temporada 2018-19, a última vez que a equipe chegou na semifinal da Champions. 


Jogo de ida entre Barcelona e Inter de Milão pela Champions (reprodução/Youtube/TNT Sports Brasil)

Porém, as lesões podem ser totalmente determinantes para a eliminação do Barça. Alejandro Baldé não conseguiu se recuperar como estava nos planos e Jules Koundé se machucou na semana passada no primeiro jogo; sem os dois laterais a missão fica complicada, pois Flick terá que improvisar Eric García na lateral-direita e provavelmente Iñigo Martínez na esquerda, trocas que modificam bastante o comportamento da equipe, principalmente ofensivamente.

A boa notícia é a volta de Robert Lewandowski ao banco de reservas, o atacante polonês começará no banco, mas deve entrar no lugar de Ferrán Torres na segunda etapa.