Governo lança iniciativa para enfrentar a desinformação sobre mudanças climáticas

Para enfrentar a desinformação sobre mudanças climáticas, a presidência brasileira da COP30 está estruturando a rede “Organizações Parceiras pela Integridade da Informação sobre Mudança do Clima”, a fim de evitar a disseminação de notícias falsas sobre o tema. O projeto teve origem em 2024, durante a presidência brasileira do G20, mas apenas recentemente o governo estruturou um grupo nacional dedicado à sua implementação.

Rede busca ampliar acesso a dados científicos

A iniciativa conta com a colaboração da Unesco e a participação da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério das Relações Exteriores.

Além disso, especialistas, acadêmicos e representantes da sociedade civil estão sendo convidados a integrar o grupo.

O primeiro encontro dessa articulação, realizado em 23 de março, abordou a necessidade de tornar as evidências científicas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) mais acessíveis à população.


Temperatura média do planeta ultrapassou o limite de 1.5°C (Foto: reprodução/Carlos Bassan/G1)

O encontro também teve a finalidade de conscientizar sobre os impactos das mudanças climáticas, apresentar estratégias para enfrentá-las e combater narrativas negacionistas.

Na reunião, destacou-se a necessidade de expandir o debate para as plataformas digitais. O objetivo é conectar a rede brasileira a iniciativas internacionais, incentivando a criação de conteúdo e o acompanhamento da desinformação.

Países como Chile, Dinamarca, França, Marrocos, Reino Unido e Suécia seguem na mesma direção.

IPCC

O Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) foi criado em 1988 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e pela Organização Meteorológica Mundial, sendo amplamente reconhecido como Uma das principais fontes de informação sobre as mudanças climáticas.

Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, o IPCC analisa o conhecimento disponível sobre o tema, identifica consensos na comunidade científica, destaca áreas que precisam de mais pesquisas e fornece dados para subsidiar a formulação de políticas públicas.

Grok, IA de Musk, critica dono por amplificar fake news no X

De acordo com o Grok, a inteligência artificial do X, Elon Musk – o dono da rede – é o maior propagador de desinformação da rede social. A afirmação surgiu quando um usuário perguntou: “Quem é o maior disseminador de fake news” do X.  

Contudo, em outro momento, a IA apresentou exemplos de fake news que o empresário divulgou e sugeriu que ele possivelmente exerce algum controle sobre ela.  

Os usuários marcaram o Grok e fizeram perguntas diretamente à inteligência artificial, usando o recurso de menção (@grok) para obter essas respostas.  


Grok confirma que Musk compartilhou desinformação (Foto: reprodução/X/@slpng_giants_pt)

Grok detalha fakes publicadas por Musk

Logo após uma usuária pedir exemplificação das desinformações publicadas por Musk, a IA do X detalhou que o bilionário mentiu ao dizer que no estado do Michigan tinha mais eleitores que moradores.   

Ainda mais em outra resposta, o Grok afirmou que Musk divulgou uma imagem falsa de Kamala Harris, retratada como uma ditadora comunista. A imagem foi criada por inteligência artificial e publicada pelo bilionário, atingindo um bilhão de visualizações.  

Outra desinformação amplificada por Musk no X foi de que as “crianças são essencialmente imunes à COVID-19”. O Grok afirmou que especialistas em saúde desmentiram essa declaração.  

Além disso, ao questionarem a importância da vacinação em crianças, a IA afirmou que as vacinas são seguras. Essa declaração contradiz o que Musk afirmou durante a pandemia de Covid-19.  


Grok afirmando que Musk disseminou fake news durante a pandemia (Foto: reprodução/g1)

A mesma pergunta em outras IAs

Desde que as respostas do Grok viralizaram nas redes sociais, procuramos saber das principais IAs se ‘elas também consideram Elon Musk o maior propagador de fakes da internet’.   

O ChatGPT se recusa a rotulá-lo como disseminador de fakes, embora reconheça a figura polêmica do bilionário. E se limita a dizer que alguns compartilhamentos são duvidosos e imprecisos.  

Já o Copilot, desenvolvido pela Microsoft, afirmou que Musk compartilha, por vezes, desinformações e inclusive lembrou que, recentemente, o bilionário republicou “informações controversas” sobre a série “Adolescência”, da Netflix. Mas, que apesar disso, não o considera o maior disseminador de mentiras da rede X.   

Por fim, o Gemini, do Google, reconhecido por não se envolver em temas controversos, declarou que “existem evidências indicando que Elon Musk tem desempenhado um papel na disseminação de desinformação no X”.  

AGU remove postagens falsas e combate desinformação nas redes sociais

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que, na última quinta-feira (27), o Facebook e o Instagram removeram postagens que falavam sobre um suposto pedido de indenização. A remoção de conteúdos enganos nas plataformas se deu após solicitação da instituição. As mensagens indicavam que seria necessário pagar uma taxa para resgatar valores devidos a futuras vítimas. As publicações foram retiradas dentro do prazo de 48 horas, conforme pedido da AGU.

Ação Contra Desinformação nas Redes Sociais

A AGU explicou, em comunicado enviado à Justiça, que as plataformas de internet tem o direito de excluir ou bloquear conteúdos que não sigam suas regras de uso. Essa posição está alinhada com uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo a AGU, divulgar informações falsas não é protegido pela liberdade de expressão, uma vez que esse tipo de conteúdo pode causar danos ao público e à administração pública.

A AGU também destacou que a propagação de mentiras nas redes sociais tem como objetivo prejudicar tanto a imagem do governo quanto os usuários das plataformas. Essas informações erradas tentam deslegitimar o trabalho do governo e atrapalhar o funcionamento das instituições.


Monitoramento das Redes Sociais (Foto: reprodução/d3sign/Getty Images Embed)


Outras Ações Contra Fake News

Este não é o primeiro caso de desinformação envolvendo as redes sociais. Em janeiro deste ano, a AGU já havia solicitado a remoção de um vídeo manipulado que circulava no Facebook. O vídeo, que usava inteligência artificial para alterar a fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, espalhava uma informação falsa sobre novos impostos, como taxação de animais de estimação, pré-natal e prêmios de apostas esportivas.

A AGU afirmou que a intenção do vídeo era criar confusão e fazer o público acreditar que o ministro havia defendido essas medidas, quando, na realidade, isso não era verdade. A instituição tem tomado medidas para evitar a disseminação de notícias falsas que possam enganar a população e afetar a confiança no governo.

Preta Gil desmente fake news sobre sua morte: “tô vivíssima!”

A cantora Preta Gil reagiu com indignação às fake news que circulavam na internet sobre sua suposta morte. Nesta sexta-feira (21/2), ela utilizou as redes sociais para desmentir os boatos e reforçar que segue firme em sua recuperação. “Oi querida! Eu tô vivíssima! Eu ainda estou aqui e estarei por muito tempo! Que loucura!”, declarou a artista em resposta a uma postagem que lamentava sua falsa partida.

Preta Gil tem enfrentado uma batalha contra o câncer colorretal e passou por uma cirurgia complexa para a retirada de tumores, no fim do ano passado. Apesar dos desafios, a cantora segue otimista e comprometida com seu tratamento.


Preta Gil desmente fake news sobre sua morte nas redes sociais (Foto: reprodução/Instagram/ @pretagil)

Preta Gil segue focada na recuperação

Após meses de internação no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, Preta Gil recebeu alta no fim de janeiro e agora continua sua recuperação em casa. Recentemente, ela compartilhou que precisou de um atendimento odontológico emergencial, e uma clínica foi montada em sua casa para a realização do procedimento.

A cantora, recentemente, detalhou sua adaptação à bolsa de colostomia, que precisará usar de forma permanente. Apesar dos desafios, ela se mostra otimista e agradecida pelo suporte dos fãs, dos profissionais de saúde e da família. “Estou muito bem amparada, não só pelos médicos, mas também por Deus, pelos orixás e pelas minhas santinhas”, afirmou em declaração.

Fake news impactam celebridades e fãs

O caso de Preta Gil não é isolado. Muitos famosos são alvos frequentes de boatos que podem causar sofrimento emocional e confusão entre seus seguidores. Ao rebater a falsa notícia, a cantora reforça a importância de combater a propagação de desinformação.

O rápido espalhamento de fake news nas redes sociais preocupa especialistas em comunicação. A desinformação afeta não somente figuras públicas, mas pode causar danos generalizados. “Tô vivíssima!” foi mais do que uma resposta da artista; foi um alerta sobre a necessidade de verificar fontes confiáveis antes de acreditar em rumores.

A disseminação de fake news pode ter consequências graves, causando impactos psicológicos e sociais. Preta, exemplo de luta pela vida, demonstra como um boato pode rapidamente se transformar em um problema, afetando não apenas a vítima, mas também seus entes queridos e fãs.

Maisa e Memphis Depay são vitimas de fake news

A ex-SBT, atual atriz global Maisa, se comunicou por meio de nota ao Portal Leo Dias informando que tomará medidas jurídicas contra os veículos de comunicação que estão propagando notícias falsas ao seu respeito com o jogador neerlandês Memphis Depay, atual atacante do Corinthians. Segundo a assessoria de imprensa de Maisa, a notícia falsa se deu pelo fato dos dois se seguirem nas redes sociais.


Maisa Silva e Memphis Depay (Foto: reprodução/Instagram/@+A/@memphisdepay)

Entenda o caso

O neerlandês Memphis Depay, atual atacante do Corinthians, compartilhou um vídeo feito pelo Instagram oficial do Paulistão, onde focava em Maisa, que estava na arquibancada assistindo e torcendo para seu time do coração no momento do jogo. “Maisa, essa sabe viver”, legendou o jogador.

Após o compartilhamento, os dois começaram a se seguir nas redes sociais, o que gerou grande repercussão entre os fãs de Maisa e Memphis, surgindo, então, o suposto romance entre os dois, que ganhou força nos últimos dias.


A atriz Maisa no jogo do Corinthians (Foto: reprodução/Instagram/@maisa)


Posicionamento de Maisa

Em nota oficial e exclusiva para o Portal Leo Dias, a equipe de assessoria de imprensa da atriz global disse que ela não se manifestará por se tratar de fake news e concluiu informando que tomará as medidas jurídicas cabíveis contra os veículos de comunicação que propagarem notícias falsas sobre o assunto em questão.

“Estamos adotando as medidas jurídicas cabíveis em relação aos veículos que estão divulgando essa informação sem qualquer embasamento, somente pelo fato de eles se seguirem nas redes sociais”, finalizou a assessoria.

Apesar de ambos se seguirem e se curtirem em publicações nas redes sociais, Memphis não se manifestou sobre o assunto. Maisa, que está solteira desde o término de seu namoro com o influenciador Nicholas Arashiro, em 2021, informou em entrevista ao Fantástico no final do ano passado (2024) estar totalmente focada em seu trabalho e carreira. O namoro do influenciador e da atriz durou por volta de quatro anos e, desde o término, Maisa Silva continua solteira.

Lívian Aragão tem seu Instagram invadido por hackers

As redes sociais de Lívian Aragão, de 25 anos, filha do eterno trapalhão Renato Aragão, de 90 anos, foram hackeadas neste sábado (25), os golpistas publicaram uma foto dela com o pai em preto e branco com uma mensagem de luto, dando a entender que o humorista havia falecido, porém, em seguida em seu próprio perfil ele desmentiu a notícia.

Este tipo de golpe vem se tornando frequente entre artistas que têm seus perfis invadidos, seja no Instagram, no X (antigo twitter), ou no próprio aparelho telefônico, são casos mais recentes como Suzy Rêgo e Narjara Turetta.


Comunicado de Renato Aragão informando o golpe (Foto: reprodução/Instagram/@renatoaragao)


Como o golpe é aplicado

Na internet os golpes de hackers estão sendo cada vez mais comuns, principalmente em relação aos artistas que por serem pessoas públicas têm suas contas invadidas para divulgação de fake news ou tentativa de tirar dinheiro dos fãs. Além das atrizes citadas acima, outros famosos passaram pela mesma situação.

Alguns casos, no entanto, passaram dos limites, Murilo Huff é um exemplo, o cantor teve uma rede atacada por golpistas que publicaram a morte de seu filho, uma criança de apenas cinco anos. A atriz Marina Ruy Barbosa supostamente compartilhou fotos de um ator de filmes adultos e Selena Gomez que passou o constrangimento de ter uma foto publicada do ex.

Leis aos crimes cibernéticos

A legislação brasileira tem duas leis para crimes cometidos na internet, uma é a Lei dos Crimes Cibernéticos (12.737/2012), também conhecida como Lei Carolina Dieckmann, no ano anterior a atriz havia sofrido um golpe onde os autores exigiram 10 mil reais para não divulgar fotos íntimas. A pena estipulada de prisão é de três meses a um ano de reclusão, em casos menos graves envolvendo roubo de dados a pena é de seis meses a dois anos com acréscimo de multa. 

Até o momento não tem a informação dos autores no caso de Lívian Aragão, porém é necessário atenção ao que se vê nas mídias.

AGU notifica YouTube para remoção de vídeos com fake news sobre saúde de Lula

A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou uma notificação extrajudicial ao YouTube pedindo a remoção de vídeos que divulgaram informações falsas sobre o estado de saúde do presidente Lula. Os conteúdos, incluem alegações infundadas sobre a morte do presidente, e foram classificados como desinformação e abuso de direito pelo órgão.

Segundo a AGU, as publicações identificadas tratam o tema com sarcasmo e estimulam discursos de ódio, conforme evidenciado nos comentários dos usuários. O órgão cita que “expor manifestações sobre fatos que não condizem com a realidade” viola o direito à informação e extrapola os limites da liberdade de expressão.

12 tem pedidos para serem retirados

O pedido inclui a exclusão de 12 vídeos específicos, indicados com links, no prazo máximo de 24 horas. A AGU anexou boletins médicos que comprovam a boa recuperação de Lula após sua recente internação para tratar uma pneumonia. Os boletins foram encaminhados pela Secretaria de Comunicação da Presidência, responsável por monitorar e levantar os conteúdos falsos.


Presidente Lula ainda se encontra em repouso após mais recente internação (Foto: reprodução/NurPhoto/NurPhoto/Getty Images Embed)


Além da remoção, o governo solicita que, caso o YouTube não atenda ao pedido, identifique os responsáveis pelas postagens e acrescente informações verídicas sobre o estado de saúde do presidente.

Preocupação com fake news

A ação vem refletindo a crescente preocupação com a disseminação de fake news, especialmente quando envolvem figuras públicas. O governo reforça que, ao permitir a circulação de conteúdo enganoso, as plataformas contribuem para a desinformação e prejudicam o debate público.

Até o momento, o YouTube não se manifestou sobre a notificação. A eventual resposta da plataforma pode estabelecer precedentes importantes para o enfrentamento da desinformação digital no Brasil, um debate que vem ficando cada vez mais publico nos últimos tempos.

Nego Di segue preso após pedido de liberdade negado

Na última terça-feira (22), o influenciador Dilson Alves da Silva Neto, popularmente conhecido como Nego Di, acusado de lavagem de dinheiro, teve mais um pedido de liberdade negado pela juíza Patricia Pereira Krebs Tonet, da 2ª Vara Criminal de Canoas, em Porto Alegre. A decisão da magistrada se baseia no fato de que os indícios apresentados sobre a autoria e materialidade da participação do acusado permanecem inalterados, o que impede a revogação da sua prisão.

Nego Di, que contava com milhares de seguidores em suas redes sociais, era conhecido por suas opiniões contundentes e por abordar abertamente temas da atualidade, muitas vezes envolvendo outras celebridades. Além disso, o influenciador foi acusado de propagar fake news, como a que espalhou durante as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul neste ano. Nessa ocasião, ele alegou que as autoridades estariam impedindo o uso de barcos e jet skis privados nas operações de resgate em Canoas, por conta da falta de habilitação dos condutores, uma afirmação que foi amplamente contestada.


Nego Di no BBB21 (Foto: reprodução/Globo)

Nego Di e sua influência

O ex-BBB, que é natural de Porto Alegre e ficou amplamente conhecido pelo apelido Nego Di, é também um comediante. Ele participou do reality show Big Brother Brasil em 2021, integrando o time do camarote. No entanto, após 22 dias confinado com os outros participantes, foi eliminado em terceiro lugar, recebendo 98,76% dos votos do público.

Depois de sua passagem pelo programa, Nego Di começou a promover uma série de rifas em suas redes sociais, sempre afirmando que, de acordo com o regulamento, quem comprasse mais números teria mais chances de ganhar o prêmio. Essa alegação, considerada falsa, acabou sendo investigada pelo Ministério Público (MP) e foi uma das razões que motivaram a operação contra ele.

Sobre a investigação

Nego Di está preso desde julho de 2024 e se tornou alvo de uma investigação devido à sua parceria com Anderson Noneti. Ambos são acusados de estarem envolvidos em um projeto de produtos on-line que nunca foram entregues aos compradores. De acordo com a investigação, mais de 370 pessoas foram prejudicadas com vendas realizadas pelo site Tadizuera, entre os dias 18 de março e 26 de julho de 2022.

A Polícia Civil informou que os clientes adquiriram uma variedade de produtos, incluindo televisores, celulares e eletrodomésticos, tudo através da página virtual promovida pelo artista. No entanto, mesmo após os pagamentos terem sido realizados, os compradores nunca receberam os itens nem a devolução do dinheiro. A conta bancária de Nego Di acumulou um montante que supera R$ 5 milhões, levantando ainda mais suspeitas sobre suas atividades.

Matéria por Patrícia Souza (Lorena – R7)

Operação da PF prende suspeitos de espalharem fake news em período eleitoral no Rio

Uma operação da Polícia Federal, prendeu nesta quinta-feira (12), quatro suspeitos de espalharem fake news durante o período eleitoral. A Operaçào Teatro Invisível combatia a disseminação de fake news em eleições municipais no Rio de Janeiro. 

Segundo a própria polícia, o grupo teria propagado fake news sobre candidatos desde 2016 e teria influenciado as disputas de pelo menos 13 prefeituras no estado.


Operação da PF contra fake news (Vídeo: reprodução/Youtube/SBT News)

Mandados de busca e apreensão

Os mandados eram: 4 de prisões preventivas e outros 15 de busca e apreensão. Além dos mandatos, também foi feito o bloqueio judicial de R$ 1 milhão em bens para os investigados, decisão do juiz Bruno Rulière. 

Bernard Rodrigues Soares foi um dos presos e era presidente municipal pelo União Brasil em São João de Meriti, município na região metropolitana do Rio. Outros 3 homens foram presos, mas as equipes de defesa de todos os presos ainda não se pronunciaram.

Grande parte do grupo investigado e preso reside na região de São João de Meriti e para o cumprimento de um dos mandados na Baixada Fluminense a Polícia Federal deslocou um blindado. 

Pagamento de atores

A Polícia Federal informou que por meio das investigações, foi apurado que a organização criminosa teria desenvolvido um esquema complexo e lucrativo com base na contratação de pessoas que influenciaram o processo eleitoral de diversos municípios. 

Também foi descoberto que os líderes dessa organização criminosas seriam pessoas que ocuparam funções públicas em diversas cidades cariocas. O método de ação era que as pessoas contratadas se infiltraram em lugares com grande aglomeração de pessoas, como pontos de ônibus, filas, padarias, mercados, e difundia informações falsas sobre o candidato rival. 

O trabalho incluia um relatório diário contendo a quantidade de pessoas que teriam sido abordados, número de votantes em cada um dos candidatos e quantos eleitores teriam sido “convencidos” pelos atores. Cada um dos contratados ganhava R$ 2 mil mensais para a função. 

Os suspeitos são investigados por organização criminosa, desvio de funcionários públicos, utilização de laranjas, lavagem de dinheiro, assédio eleitoral e prescrições penais sobre a divulgação de notícias falsas, previstas no Código Eleitoral.

Trump diz que imigrantes comem animais de estimação

Durante debate presidencial promovido pela rede de televisão ABC News nesta terça-feira (10), o candidato republicano, Donald Trump, declarou que os imigrantes estavam comendo os cachorros e outros pets dos americanos residentes em Springfield, Ohio. Tal informação foi rebatida pelo mediador do encontro, que respondeu não haver qualquer caso desse tipo nos registros da prefeitura.  

Desmentido ao vivo

Trump criticou a política de imigração do governo Biden, alegando que permitiram a entrada de estrangeiros, aos milhões. “Em Springfield, eles [imigrantes] estão comendo os cachorros. Eles estão comendo os gatos. Comendo os pets das pessoas que moram lá”, disse o republicano.

Após a fala de Trump, o mediador da ABC desmentiu a declaração do candidato. A produção havia entrado em contato com a prefeitura de Springfield para checar a informação e afirmaram não ter nenhum caso desse tipo reportado para as autoridades locais. Trump disse ter visto na televisão pessoas afirmando terem tido seus pets roubados.


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Os candidatos debateram assuntos-chave para esta eleição, como inflação e imigração (Foto: Reprodução/Win McNamee/Getty Images embed)


A Associated Press havia declarado que a campanha de Trump estava espalhando falsos rumores em relação aos imigrantes haitianos, acusando-os de roubar e comer animais de estimação no estado de Ohio.

Como foi o debate

Este foi o primeiro debate entre os candidatos democrata e republicano para a eleição de 2024. E, muito provavelmente, será o único, pois os cidadãos americanos irão votar no dia 05 de novembro. Kamala Harris assumiu o posto de candidata após a desistência de Biden e se vencer a disputa, será a primeira presidente mulher da história dos Estados Unidos. Trump concorre ao seu segundo mandato. 

De acordo com o The Washington Post, o público respondeu melhor às falas de Kamala, que debateu sobre saúde, aborto e a Guerra da Ucrânia. Mas ficou do lado de Trump quando o assunto foi economia. De forma geral, Kamala Harris soou mais qualificada e conseguiu se destacar mais, tendo um desempenho melhor do que o candidato republicano.