NotCo acelera expansão no Brasil e projeta crescimento de 45% até 2025 com apoio da inteligência artificial

A foodtech chilena NotCo, reconhecida por desenvolver alimentos à base de plantas com o auxílio da inteligência artificial, vive um momento de forte expansão no mercado brasileiro. Após consolidar sua presença em São Paulo — responsável por 79% das vendas da marca em 2024 —, a empresa aposta em uma estratégia nacional para ampliar seu alcance e prevê um crescimento de 45% em volume de vendas até o fim de 2025.

Novos Pontos

Com operações fortalecidas nas regiões Sudeste e Sul, a NotCo adicionou 1.300 novos pontos de venda neste ano e pretende alcançar 2 mil até dezembro. A meta inclui a ampliação da rede de distribuidores regionais, que deve passar de cinco para oito até 2026, e a entrada nos mercados do Norte e Nordeste, que estão em fase de negociação.

Segundo o CEO da NotCo no Brasil, André Weinmann, o avanço é resultado direto da demanda crescente por produtos mais saudáveis e sustentáveis.

“Nosso desafio agora é ampliar o acesso, garantir escala e permitir que mais pessoas experimentem a NotCo”, afirma o executivo.

Weinmann destaca que o crescimento vem tanto do fortalecimento em São Paulo quanto da chegada a novas praças. A empresa vem apostando em canais alternativos — como lojas menores, redes de produtos naturais e até farmácias , além de melhorar sua execução comercial para reduzir rupturas e garantir disponibilidade dos produtos. O e-commerce segue como peça-chave da estratégia omnichannel, com presença em plataformas como Amazon, Mercado Livre e Shopee, permitindo testes rápidos e lançamentos exclusivos.

Investe em parceria Logísticas

Para sustentar a expansão, a foodtech investe em parcerias logísticas regionais e em estratégias de marketing localizadas. A marca trabalha com influenciadores, nutricionistas e cafeterias de cada região, adaptando o tom da comunicação sem perder sua identidade. Weinmann explica que existem particularidades importantes no mercado; por exemplo, o produto NotCreme apresenta um desempenho especialmente forte no Rio de Janeiro.


 Fernando Machado, CMO da NotCo(Foto:Reprodução/ Eóin Noonan/Sportsfile for Web Summit Rio via Getty Images/Embed)


Com a IA no centro da operação, a NotCo busca manter sua vantagem competitiva frente a gigantes do setor que também investem em alimentos à base de plantas.

“O Giuseppe não cria apenas proteínas vegetais — ele ajuda a reduzir açúcar, sal e aditivos sem comprometer sabor e textura. É um sistema vivo, que aprende continuamente”, completa Weinmann.

A próxima aposta da empresa é explorar novas ocasiões de consumo, como o momento do lanche, com produtos mais naturais e convenientes. Um exemplo é o NotHotDog, lançado no Chile, que promete reinventar um dos itens mais tradicionais do cardápio com uma proposta 100% vegetal e livre de aditivos.

Meta lança IA que dubla Reels com voz realista em português

A Meta anunciou na última quinta-feira (9), a ampliação de sua ferramenta de dublagem automática com inteligência artificial para os idiomas português e hindi. A novidade já está disponível nos Reels do Instagram e nos vídeos do Facebook, permitindo que criadores traduzam seus conteúdos mantendo o tom, o timbre da voz original e com sincronização labial.

Essa iniciativa visa derrubar barreiras linguísticas, aumentar o alcance global das publicações e fortalecer a presença da empresa em mercados estratégicos como Brasil e Índia.

Ferramenta amplia visibilidade e reduz barreiras de idioma

Com a atualização, a Meta busca transformar o modo como os conteúdos circulam nas redes. Criadores brasileiros, por exemplo, poderão alcançar públicos que falam hindi e vice-versa, sem precisar dominar outro idioma ou investir em dublagens profissionais. A estratégia representa um passo ambicioso para uma internet mais integrada, mas também coloca os usuários diante de novos dilemas sobre autenticidade.


Publicação de Rádio CBN (Vídeo: Reprodução/YouTube/@cbnrede)

Segundo a empresa, a IA não apenas traduz o conteúdo, como simula o som da voz original do criador, criando uma sensação de naturalidade rara em traduções automatizadas. Para completar, o recurso de sincronização labial ajusta os movimentos da boca ao novo áudio, deixando a experiência de visualização mais fluida e realista.

Expansão técnica e dúvidas sobre autenticidade

A escolha do português e do hindi não foi aleatória, juntos, os dois idiomas somam mais de 700 milhões de falantes e compõem mercados altamente engajados com os Reels. Ao disponibilizar a ferramenta nesses idiomas, a Meta mira diretamente em regiões que lideram o consumo de vídeos curtos e têm forte presença nas plataformas.

No entanto, a fluidez do recurso levanta preocupações. À medida que as dublagens se tornam mais naturais, o limite entre conteúdo autêntico e manipulado pela IA fica mais difícil de identificar. A Meta afirma ter incluído rótulos informativos, mas especialistas já alertam para a necessidade de mais transparência e controle sobre a distribuição de conteúdos alterados por inteligência artificial.

Apple intensifica críticas ao Google Chrome e reforça privacidade do Safari

A Apple ampliou sua ofensiva contra o Google Chrome, navegador mais popular do mundo tanto em dispositivos móveis quanto em computadores. Em mensagens recentes, a empresa de Cupertino tem incentivado usuários do iPhone a abandonarem o Chrome e optarem pelo Safari, destacando recursos que, segundo ela, oferecem maior proteção à privacidade.

Proteção diferente entre os dois

“Troque para um navegador que proteja sua privacidade”, diz o aviso exibido pela Apple. A empresa afirma que o Safari incorpora tecnologias de ponta capazes de bloquear rastreamento entre sites, mascarar endereços IP e conter extensões maliciosas. Na visão da Apple, esses recursos diferenciam o Safari do Chrome, que “não ajuda a proteger” os usuários da mesma forma.

A estratégia lembra a adotada pela Microsoft, que tem exibido avisos no Windows para dissuadir usuários de instalar o Chrome, promovendo o Edge como alternativa “segura” e “com a mesma tecnologia do Chrome, mas com a confiança adicional da Microsoft”. A diferença, porém, é que o Edge ainda não representa uma ameaça significativa ao Chrome, enquanto o Safari já detém participação expressiva no iOS.

Especialistas do setor avaliam que essa disputa vai além da privacidade. Ao incentivar o uso do Safari, a Apple não apenas fortalece seu ecossistema de serviços, como também reduz a dependência dos dados coletados pelo Google em seu sistema operacional. Com a chegada de novas ferramentas baseadas em inteligência artificial aos navegadores, controlar o ambiente onde o usuário navega pode ser estratégico para monetização e para manter os consumidores dentro da plataforma da empresa.


Símbolo do Safari, aplicativo da Apple (Foto: reprodução/Jakub Porzycki/NurPhoto/Getty Images Embed)


Apple publicou comparando os dois

Para reforçar sua mensagem, a Apple publicou uma lista de verificação comparando Safari e Chrome em aspectos como cookies de rastreamento, rastreadores de URL, mascaramento de IP e bloqueio de rastreadores conhecidos. No quadro, o Safari aparece com todos os itens marcados, enquanto o Chrome não recebe nenhum.

O que não figura nessa lista, no entanto, é a questão do “fingerprinting”, ou impressão digital — técnica de rastreamento que coleta características do dispositivo para identificar usuários de forma única. O Google reintroduziu essa prática em 2024, após tê-la proibido por questões de privacidade. No Safari, há mecanismos para dificultar essa coleta, enviando dados embaralhados para rastreadores. Já no Chrome, usuários de iPhone ficam sem essa proteção.

A Apple também já ironizou publicamente iniciativas do Google, como o fracassado FLoC (aprendizado federado de coortes), parodiado em um vídeo chamado “Flock”, que mostrava o Safari blindando usuários de rastreamento invasivo.

Mesmo com esses ataques coordenados — e apesar de a Apple e a Microsoft representarem juntas a principal barreira ao Chrome, o navegador do Google segue crescendo em participação de mercado. Para a Apple, o desafio é claro: convencer usuários de que privacidade é motivo suficiente para abandonar o concorrente, num momento em que o setor de navegadores se prepara para uma nova disputa em torno da inteligência artificial.

Lançamento do iPhone 17: Apple apresenta nova linha em evento

A Apple irá apresentar sua nova linha de smartphones, o iPhone 17, nesta terça-feira (9) às 14h, em um evento especial e extremamente aguardado no Apple Park – sede da empresa na Califórnia. O lema usado pela empresa é “Queixos vão cair” e entre os novos modelos que devem ser apresentados estão também atualizações de outros produtos da marca, como o Apple Watch Series 11 e o AirPods Pro 3.

O lançamento promete reforçar o compromisso da Apple em combinar designs inovadores com tecnologia de ponta, com destaque para o uso de recursos de inteligência artificial. A gigante de tecnologia busca não apenas impressionar com os novos recursos embutidos, mas também expandir seu portfólio com variedades de modelos e preços. Consumidores e vendedores já podem inclusive, iniciar os preparativos para a pré-venda que deve se iniciar na sexta-feira (12). 

Novidades nas linhas

De acordo com informações apuradas pela Forbes e a Bloomberg, a Apple deve lançar os seguintes modelos nesta tarde às 14h (horário de Brasília): iPhone 17, iPhone 17 Pro, iPhone 17 Pro Max e o esperado iPhone 17 Air. 

O iPhone 17 deve trazer mudanças significativas em termos de design. O modelo 17 Air da linha tem destaque no quesito, sendo o smartphone mais fino já criado pela Apple, tendo apenas 5,5mm de espessura total. Os modelos Pro devem ter um novo modelo produzido em em alumínio, sendo um material mais leve e eficiente na evacuação de calor. 

Já no quesito tecnológico da linha, todos os modelos contarão com a tecnologia ProMotion – que antes era incluída somente nos modelos Pro -, permitindo que o smartphone tenha uma experiência de tela mais fluída. Sobre os chips, os modelos Pro contam com o chip A19 Pro e os modelos 17 e 17 Air terão o chip A19 na versão padrão. As câmeras também receberam atualizações, com a teleobjetiva evoluindo para 48 megapixels e a frontal passando pela maior reformulação desde que foi lançado o Face ID.


Tim Cook, CEO da Apple, em evento (Foto: reprodução/Justin Sullivan/Getty Images Embed)


Pré-venda

A pré-venda internacional da mais nova linha terá início nesta sexta-feira (12), mas a entrega dos novos aparelhos nas lojas só irá acontecer na próxima semana, no dia 19. Já no Brasil, de acordo com a Forbes, a pré-venda está marcada para começar somente no dia 23 de setembro, com vendas a partir do dia 26. 

A expectativa da Apple com o lançamento é de bater os recordes de venda, efetivamente consolidando sua posição alta no mercado de tecnologia. Através das mudanças combinadas de design com propostas de IA e uma experiência de usuário cada vez mais personalizada, a gigante vem avançando com sua liderança no mercado.

Transmissão ao vivo

O evento de lançamento do iPhone 17 poderá ser acompanhado ao vivo nos canais oficiais da Apple, por meio de transmissões que permitem aos fãs acompanharem simultaneamente. A transmissão pode ser acessada no site oficial da Apple, também na Apple TV. O aplicativo está disponível em iPhones, iPads, Macs e smart TV ‘s. O início está marcado para às 14h, mas é recomendado que os espectadores acessem a transmissão antecipadamente para que não se perca nenhum detalhe.

Google revoluciona buscas no Brasil com Modo IA em português

Nesta segunda-feira (8), o Google disponibilizou oficialmente o Modo IA em português brasileiro, integrando sua versão de busca com inteligência artificial. O recurso chegou ao público no Brasil após ser lançado nos EUA em maio. Agora, usuários na versão web e nos apps Android e iOS poderão acessar uma experiência de busca mais contextual, rápida e interativa.

O sistema utiliza o modelo de IA Gemini 2.5, que traz avanços em raciocínio e multimodalidade. Ele busca simultaneamente em várias fontes, como gráficos de conhecimento e dados em tempo real, e oferece respostas unificadas, baseadas em texto, voz e imagens (por upload ou câmera).

Buscas mais naturais e profundas

Com o Modo IA, o Google transforma buscas em diálogos interativos. Por exemplo, ao perguntar sobre wearables que monitoram sono, o sistema organiza informações sobre anéis, relógios e tapetes inteligentes em um único resultado. Em seguida, você pode aprofundar com perguntas como “o que acontece com a frequência cardíaca durante o sono profundo?” para obter detalhes rápidos e links de referência.


Publicação de Google Brasil (Vídeo: reprodução/Instagram/@googlebrasil)


Além disso, o recurso suporta consultas multimodais: você pode usar a voz ou uma imagem para encontrar respostas. Essa abordagem promove um percurso de busca fluido, intuitivo e prático, que combina a compreensão linguística com processamento visual e contextual.

Estratégia global e benefícios locais

O lançamento do Modo IA em português representa uma etapa importante na expansão global da IA do Google. Segundo Robby Stein, vice-presidente de produto do Google Search, essa fase amplia o acesso a “respostas mais relevantes e culturalmente alinhadas”. A chegada ao Brasil coloca o país como prioridade na agenda de democratização de IA da empresa.

Enquanto isso, em nível técnico, o modelo Gemini 2.5, com sua capacidade de “pensar antes de responder”, reforça a qualidade das respostas. Essa inteligência avançada é essencial para lidar com perguntas complexas em áreas como viagens, comparações ou recomendações personalizadas.

Meta suspende contratação para equipe de IA

A Meta interrompeu as contratações para sua divisão de Inteligência Artificial após consolidar a busca por talentos, reunindo 50 pesquisadores e engenheiros. A empresa agora foca em se organizar e estruturar a equipe, segundo informou o Wall Street Journal nesta quarta-feira (20).

A importância organizacional

A meta se pronunciou através do seu porta-voz, ressaltando a importância organizacional do projeto para a superinteligênia

“Tudo o que está acontecendo aqui é um planejamento organizacional básico: criar uma estrutura sólida para nossos novos esforços de superinteligência depois trazer pessoas a bordo e realizar exercícios anuais de orçamento e planejamento**”, disse um porta-voz da Meta em uma declaração enviada por email à Reuters.


Meta de Zuckerberg avança em IA (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)


Zuckerberg e a escalada para IA

Para reorganizar seus esforços na criação de uma divisão dedicada à inteligência artificial, Mark Zuckerberg anunciou, em junho, a formação do Meta Superintelligence Labs (MSL). Segundo informações divulgadas na época, os trabalhos seriam liderados por Alexandr Wang, ex-CEO da Scale AI, para acelerar o desenvolvimento da AGI (inteligência artificial geral) e posicionar a Meta à frente de concorrentes como Google e OpenAI.

A corrida pelo avanço da inteligência artificial levou o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, a investir US$ 14,3 bilhões (R$ 78,3 bilhões) na Scale AI. A estratégia se mostrou eficiente. Tanto que Daniel Gross, da Safe Superintelligence e Nat Friedman, ex-CEO do GitHub que estarão a frente do projeto da Meta, como o laboratório, ao lado de Alexandr Wang.

Todo esse movimento de ZuckerbergVale foi motivada pelo baixo desempenho do modelo Llama 4, que não atingiu as expectativas da empresa em comparação com concorrentes como OpenAI e Google. A estratégia de Zuckerberg para virar esse jogo diante das concorrentes foi agir agressivamente na busca por talentos. O dono da Meta oferecia pacotes milionários e abordava os candidatos, diretamente pelo WhatsApp. Dessa forma, a Meta qualificou sua equipe ao contratar 11 novos especialistas em IA. Os novos talentos vieram, justamente, da concorrentes OpenAI, Anthropic e Google.

Comandos de voz e texto, a nova era da edição de fotos no Google Fotos impulsionada pelo Gemini

O Google Fotos revoluciona a edição de imagens ao integrar uma inteligência artificial que permite editar fotos usando apenas comandos de voz e texto. Essa nova funcionalidade, impulsionada pelo Gemini, transforma o processo de edição, tornando-o mais acessível e intuitivo para todos os usuários. Anteriormente, a edição de fotos exigia que o usuário navegasse por menus, selecionasse ferramentas específicas e ajustasse manualmente os controles deslizantes. Agora, basta descrever a alteração desejada para que o aplicativo a realize, como se um editor profissional estivesse ao seu lado.

Edição de Imagens por Comando de Voz: Simples, Criativa e Poderosa

Essa abordagem conversacional elimina as barreiras técnicas, permitindo que qualquer pessoa, independentemente de sua experiência com edição de imagens, consiga obter resultados impressionantes. Por exemplo, é possível pedir para “remover os carros do fundo” de uma foto de paisagem ou “restaurar essa foto antiga” para que o aplicativo corrija automaticamente cores desbotadas, arranhões e outros defeitos. As possibilidades são vastas: você pode combinar múltiplos comandos em uma única solicitação, como “remover os reflexos e corrigir as cores desbotadas”, ou simplesmente pedir para “melhorar” a imagem e deixar que a IA sugira e aplique as edições mais adequadas.


É possível pedir para “remover os carros do fundo” de uma foto de paisagem ou “restaurar essa foto antiga. (Foto: reprodução/X/@CNNBrasil)

Essa inovação não se limita a ajustes básicos. A criatividade dos usuários é incentivada com recursos que vão além da remoção de objetos ou correção de iluminação. Que tal “mudar o fundo da imagem” para um cenário de praia ou “adicionar um chapéu de festa” a um amigo? A IA do Google Fotos torna essas modificações complexas incrivelmente simples, transformando a edição em uma experiência divertida e quase mágica. A edição se torna um diálogo natural entre o usuário e a tecnologia, onde as ideias fluem livremente e são concretizadas em questão de segundos.

Transparência e Segurança com Credenciais de Conteúdo C2PA

Além da revolução na edição, o Google também está introduzindo um importante recurso de transparência no Google Fotos. A empresa integrou as Credenciais de Conteúdo C2PA, um padrão da indústria que oferece informações detalhadas sobre a origem e o histórico de edição de uma imagem. Essa iniciativa visa combater a desinformação e aumentar a confiança no conteúdo digital, permitindo que os usuários verifiquem como uma foto foi capturada ou modificada.

Os primeiros a se beneficiarem dessa tecnologia são os futuros dispositivos Pixel 10, que terão o padrão C2PA integrado diretamente na câmera. O recurso será gradualmente disponibilizado para todos os dispositivos Android e iOS nas próximas semanas, garantindo que mais pessoas tenham acesso a essa ferramenta de verificação. Com a edição cada vez mais poderosa e acessível, a capacidade de rastrear as alterações em uma imagem torna-se crucial para a autenticidade e a segurança no mundo digital. O Google, ao implementar o C2PA, mostra seu compromisso em equilibrar a inovação com a responsabilidade, garantindo que a “mágica” da IA seja usada de forma ética e transparente.

OpenAI avalia inserir anúncios no ChatGPT e acelera novo ciclo da publicidade digital

A OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, estuda a possibilidade de integrar anúncios em sua plataforma de inteligência artificial. A medida, caso confirmada, pode redefinir o ecossistema da publicidade digital, em um momento em que assistentes baseados em IA começam a substituir os buscadores tradicionais na jornada de consumo.

Cada vez maio a ultilização da IA


Um celular com a OpenAI empresa do Chat Gpt (Foto: Reprodução/Ismail Aslandag/Anadolu/Getty Images Embed)


De acordo com uma pesquisa da Emarketer, o mercado de anúncios em assistentes de IA deve crescer de US$ 1 bilhão em 2025 para US$ 25,9 bilhões em 2029. A tendência reflete a mudança de comportamento dos consumidores, que estão cada vez mais recorrendo à IA para tomar decisões de compra.

Segundo Lucas Reis, vice-presidente de Operações do IAB Brasil e fundador da Trezion AI, esse crescimento é impulsionado pelo papel da IA no momento decisivo da jornada de compra. “O uso de assistentes generativos, como ChatGPT, Perplexity ou Bing, impacta diretamente o ponto de decisão dos consumidores”, afirma.

Dados reforçam essa transformação: 38% dos adultos nos Estados Unidos já utilizam resumos gerados por IA em mais da metade de suas buscas. No setor de varejo, 41% dos consumidores demonstram interesse em recorrer a assistentes digitais para apoiar decisões de compra. Além disso, 47% dos norte-americanos já pedem recomendações diretamente a sistemas de IA, o que significa que a decisão final tende a ser guiada por algoritmos que apresentam um conjunto restrito de opções.

Talvez tenha anúncios no Chat

Um diretor da OpenAI confirmou que a empresa analisa a ideia de incluir anúncios no ChatGPT como alternativa para financiar os altos custos de operação e desenvolvimento. O grande desafio, porém, será equilibrar a monetização com a experiência de uso que tornou a ferramenta popular.


Para Reis, esse movimento marca apenas o início de um ciclo. “Estamos diante do processo mais acelerado da história da publicidade digital. No novo paradigma, ser recomendado por um assistente de IA é mais valioso do que aparecer no topo da página”, conclui.

Esse cenário abre espaço para a chamada GEO (Generative Engine Optimization), nova estratégia de otimização de conteúdo voltada para que marcas sejam priorizadas por modelos de linguagem, em vez de apenas disputarem espaço no topo dos buscadores tradicionais.

Apple prepara maior reformulação do iPhone com lançamento da linha 17 em setembro

A Apple deve anunciar em setembro uma das maiores reformulações do iPhone nos últimos anos. A nova geração contará com quatro modelos inéditos: iPhone 17, iPhone 17 Air, iPhone 17 Pro e iPhone 17 Pro Max. A linha trará mudanças no design, câmeras, desempenho, software e cores.

Vai ter substituição entre Air e Plus

A principal novidade será o iPhone 17 Air, modelo que substituirá o antigo “Plus”. Inspirado no conceito de leveza do MacBook Air e do iPad Air, o aparelho terá apenas 5,5 mm de espessura e peso aproximado de 146 g, tornando-se o iPhone mais fino já produzido.

Nos modelos Pro e Pro Max, a Apple deve adotar um novo módulo de câmeras em barra horizontal, ocupando toda a parte traseira. Já o iPhone 17 manterá duas câmeras verticais, enquanto o Air terá apenas uma lente traseira.

O conjunto fotográfico também promete avanços. O iPhone 17 Pro e Pro Max devem trazer três lentes de 48 MP, com flash, sensor LiDAR, zoom óptico de até 8x e gravação de vídeo em 8K. O Air terá uma câmera de 48 MP, e o modelo básico, duas lentes verticais. Toda a linha contará ainda com câmera frontal de 24 MP, projetada para melhorar selfies, chamadas de vídeo e fotos em ambientes de baixa luz.

Terá atualizacão ate o iOS26

No software, todos os aparelhos virão com o iOS 26, que apresentará um visual renovado, recursos de inteligência artificial local chamados de Apple Intelligence e novas funções automatizadas nos aplicativos nativos. Além disso, a tela ProMotion com 120 Hz deve estar disponível em toda a linha, deixando de ser exclusiva dos modelos Pro.


Símbolo da Apple(Foto: Reprodução/Osmancan Gurdogan/Anadolu/Getty Images Embed)


As opções de cores também ganharão destaque. De acordo com imagens de acessórios vazadas nas redes sociais, o iPhone 17 padrão deve ser lançado em preto, cinza escuro, prata, azul claro, verde claro e roxo claro a maior variedade já vista em um modelo básico. O iPhone 17 Air terá quatro versões: preto, prata, cinza azulado e dourado claro. Já os iPhone 17 Pro e Pro Max devem apostar em uma paleta mais sóbria, com opções em preto, cinza, prata, azul escuro e um tom inédito de laranja metálico, especulado como cobre.

No Brasil, os preços devem variar entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, impactados por impostos e custos de importação. A nova geração também marcará o fim do modelo “Plus”, retirado do portfólio por baixa procura.

AGU cobra da Meta exclusão de robôs de IA com perfis infantis no Instagram

A Advocacia-Geral da União (AGU) notificou extrajudicialmente a Meta, controladora do Instagram, para que exclua imediatamente robôs de inteligência artificial que estariam simulando perfis com linguagem e aparência infantil, permitindo interações de caráter sexual com usuários. O documento enviado pela AGU funciona como um alerta antes de eventual ação judicial, caso a empresa não tome providências.

A iniciativa foi motivada por uma apuração do Núcleo Jornalismo, que revelou que terceiros usaram a tecnologia da própria Meta para criar robôs com nomes como “Safadinha”, “Bebezinha” e “Minha novinha”. Esses perfis, que simulam jovens do sexo feminino, podem trocar mensagens privadas com usuários no Instagram e até aparecer como sugestões da rede social.

AGU alerta para riscos à proteção de crianças e adolescentes

No texto, a AGU solicita que a Meta esclareça quais medidas adota para proteger crianças e adolescentes, incluindo mecanismos que impeçam o acesso a conteúdos sexuais ou eróticos. O órgão reforça que os assistentes de IA têm alcance amplo e podem ampliar de forma significativa o risco de menores de idade terem contato com material sexualmente sugestivo ou até mesmo criminoso.

A instituição também aponta que esse tipo de prática coloca em risco a saúde mental de crianças e adolescentes, além de representar uma ameaça ao cumprimento do artigo 227 da Constituição Federal, que garante a proteção integral desse grupo.


Governo pede para Meta excluir robôs no Instagram que promovem erotização infantil (Vídeo: reprodução/Instagram/@paulomathias)


Reuters revela falhas nos padrões da Meta

A notificação menciona ainda uma investigação da agência de notícias Reuters, que apontou brechas nos padrões da Meta. De acordo com a reportagem, os sistemas de IA permitiam conversas de teor sexual entre assistentes virtuais e crianças. Após ser questionada pela agência, a empresa afirmou que removeu essa funcionalidade.

A mesma investigação mostrou que os robôs também podiam gerar informações médicas falsas e chegaram a auxiliar usuários na elaboração de mensagens racistas, como a afirmação de que pessoas negras seriam menos inteligentes que brancas.

Além do Instagram, a Meta é responsável por outras plataformas de grande alcance, como Facebook e WhatsApp. O g1 procurou a companhia, que até o momento não se manifestou.