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Segundo o “The Hollywood Reporter”, um dos maiores estúdios mundiais e relevantes para a indústria do cinema, o Walt Disney Studios, optou por duas canções de “Moana 2” para concorrer na categoria de “Melhor Canção Original” do Oscar de 2025.
A próxima premiação do Oscar ocorrerá em 2 de março, sedeada em Los Angeles e, com o ano chegando ao fim, as previsões de candidatos estão a todo vapor. As empresas já começaram a enfocar seus melhores lançamentos e melhores atos para tentar levar a estatueta para casa.
Canções de “Moana 2”
As músicas que irão concorrer à estatueta são “Beyond” e “Can I Get a Chee Hoo?”, de Abigail Barlow e Emily Bear, respectivamente. Em comparação com o primeiro filme, “Beyond” seria uma nova “How Far I’ll Go”, e “Can I Get a Chee Hoo?” sucede “You’re Welcome”.
A empresa optou por uma nova forma de indicar suas obras, pois, normalmente são indicadas várias canções de cada um de seus filmes; estratégia esta que funcionou muito bem, considerando as estatuetas que a Disney levou para casa durante os anos.
Regra de Menken
Parte dessa mudança de indicação ocorreu por conta de uma norma informal de junho de 2008, que ficou conhecida como “a regra de Menken”, política esta que limitou as indicações de músicas por filme. Apenas duas canções do mesmo filme podem concorrer, independente dos compositores.
Esta regra surgiu após iniciar-se um movimento em Hollywood para mudança nas regras, pois, a própria Disney indicou “A Pequena Sereia” (1989) e recebeu duas indicações e levou uma; “A Bela e a Fera” (1991) recebeu três indicações e ganhou uma; “Aladdin” (1992) recebeu duas indicações e levou uma; e “Encantada” recebeu três indicações.
A mudança da regra foi solicitada, pois, todas as indicações dos filmes acima possuíam um mesmo compositor: Alan Menken.
Moana 2
A história da sequência se passa três anos após os eventos de “Moana”, com Moana e Maui encontrando uma tripulação de marinheiros e com a protagonista recebendo um chamado repentino de seus ancestrais.
Intérprete do protagonista da nova produção dirigida pelo nome por trás de filmes como “O Último Duelo” e “Casa Gucci” , definiu o seu longa metragem preferido, dirigido por Scott. Paul Mescal disse que é “Thelma e Louise”. Ator relatou um ponto fraco com este filme.
Thelma e Louise
Lançado em 1991, roteiro traz a história de duas amigas que partem para a estrada e logo se veem numa situação de fuga. O longa metragem levou indicações de melhor direção, roteiro original, melhor filme, melhor fotografia e melhor montagem no Óscar. Também levou alguns Globos de Ouro. De acordo com o astro da série “Normal People”, este seria o filme que define o diretor.
Gladiador
Após 24 anos, Ridley Scott volta a este universo, com uma produção que lhe rendeu mais de 10 indicações ao Oscar em 2001. Venceu como melhor ator, melhor filme, melhores efeitos visuais, melhor figurino e melhor mixagem de som. Ficou com indicações para melhor ator coadjuvante, melhor direção, melhor trilha sonora original, melhor roteiro original, melhor fotografia, melhor montagem e melhor direção de arte.
Ridley Scott com o Globo de Ouro que ganhou em 2001 (Foto: reprodução/ Lucy Nicholson/Getty Images Embed)
Continuação de Gladiador
Agora temos a história de vingança passados 25 anos do ocorrido na produção lançada em 2000. Paul Mescal viverá Lucius, um cidadão que será atacado pelo General vivido pelo Pedro Pascal (The last of us), fazendo dele um escravo. Após a morte de sua esposa assassinada, ele resolve se vingar. A trama terá também, um personagem vivido por Denzel Washington, que irá manipulá-lo para derrubar Roma.
Além dos atores citados acima, teremos o retorno de Connie Nielsen, vivendo Lucilla novamente, Joseph Quinn(Stranger Things) e Peter Craig(Top Gun: Maverick) . E o retorno, é claro, de Ridley Scott na direção .
Gladiador 2 chega em novembro aos cinemas pelo mundo.
Segundo uma regra da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, Hans Zimmer não poderá ser indicado pela trilha sonora de “Duna: Parte 2″. Conforme informado pela Variety, uma composição não pode ser indicada se parte da trilha já tiver sido utilizada em produções anteriores, o que é o caso de “Duna: Parte 2”, que reaproveita elementos musicais do primeiro filme.
“Duna parte 1”
Em 2021, o diretor Denis Villeneuve trouxe aos cinemas seu aguardado épico “Duna: Parte 1”, uma adaptação da aclamada obra literária de Frank Herbert. A história, que já havia sido adaptada outras vezes para o cinema e a TV desde o lançamento do primeiro livro em 1965, ganhou uma nova versão que combinou tecnologia de ponta com uma abordagem fiel ao universo complexo criado por Herbert. Um dos grandes destaques da produção foi a trilha sonora, composta por Hans Zimmer, renomado compositor responsável por clássicos como “O Rei Leão” de 1994. Zimmer trabalhou de perto com Villeneuve para criar uma atmosfera musical única e imersiva, que complementasse a grandiosidade visual e emocional de “Duna”. A trilha trouxe uma mistura de sons futuristas com influências étnicas, elevando a experiência cinematográfica e ajudando a definir o tom épico da jornada.
Elenco de Duna Parte 2 na premier no Licoln Center no dia 25 de Fevereiro (Foto: reprodução/Dimitrius Kambouris/Getty Images Embed)
Composições originais
O Oscar costuma valorizar canções inéditas e composições originais. No entanto, na segunda parte desta nova versão, dirigida pelo mesmo responsável por “Blade Runner 2049”, há uma certa reciclagem do que foi feito na produção de 2021. Acredita-se que alguns elementos dessa sequência foram incorporados a partir da primeira metade da história, mantendo uma continuidade musical e temática entre os dois filmes.
Especulações
Apesar de não haver confirmação oficial por parte da Legendary, há uma grande possibilidade de uma terceira parte de “Duna” ser lançada. A data de 18 de dezembro de 2026 foi possivelmente reservada pela produtora para essa continuação, alimentando as expectativas dos fãs de que a história seguirá em frente.
Hanz Zimmer
O compositor por trás da trilha sonora dos dois filmes de “Duna” já conquistou dois Oscars, um por “Duna: Parte 1” (2021) e outro por “O Rei Leão” (1994), além de ter recebido outras 10 indicações. Entre elas, destacam-se “Dunkirk” (2018), “Interestelar” (2015), “A Origem” (2011), “Sherlock Holmes” (2010), “Gladiador” (2001), “Além da Linha Vermelha” (1999), “O Príncipe do Egito” (1999), “Melhor é Impossível” (1998), “Um Anjo em Minha Vida” (1997) e “Rain Man” (1989). As partes 1 e 2 de “Duna” estão disponíveis para assistir no Max.
A atriz brasileira, Fernanda Torres, revelou em coletiva de imprensa esta sexta-feira (18), suas expectativas com o longa “Ainda Estou Aqui“. Em fala bem-humorada, a atriz pede poucas expectativas com relação ao Oscar, considerado “a última fronteira” para a comunidade artística. “Eu acho que o filme tem muita chance de estar entre os estrangeiro. Estamos trabalhando para aparecer em outas categorias, além de filme internacional“, apesar da baixa expectativa, a atriz está contente com o alcance do longa.
Um filme brasileiro com longo alcance
Aos 59 anos, a filha de Fernanda Montenegro considera a nomeação de um ator brasileiro, falando português, um sucesso. “[…] Ele já ganhou. Pode estourar champanhe, entendeu? Vai para lá sem expectativa, porque não vai levar [o Oscar]. Já está no lucro. Quero explicar isso para as pessoas já ficarem contentes, entendeu?”. A fala fez referência à mãe, Fernanda Montenegro, indicada ao prêmio em 1999 com o filme “Central do Brasil“.
“Ainda Estou Aqui” estréia em 7 de novembro para o público brasileiro. Além de Fernanda Torres, o elenco conta com a participação de Fernanda Montenegro, Selton Mello e Marjorie Estiano. A produção passou recentemente pelo Festival de Veneza, onde foi ovacionada por cerca de 10 minutos pelo público e levou para casa o prêmio de Melhor Roteiro.
O longa conta com a direção do premiado Walter Salles, 68, responsável por grandes sucessos como “Central do Brasil” (1999), “Abril Despedaçado (2001)” e “Diários de Motocicleta” (2004). Salles foi eleito em 2023 pela Forbes, o cineasta mais rico do mundo, desbancando o americano George Lucas.
O filme também passará também na 48ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, entre os dias 17 e 30 de outubro. Com três sessões durante o evento, o público reclamou da falta de ingressos, rapidamente esgotados.
Acompanhe o trailer de “Ainda Estou Aqui” com Fernanda Torres (Vídeo: reprodução/ YouTube/Sony Pictures Brasil)
Uma história em meio à ditadura militar
Sobre os Anos de Chumbo, Fernanda Torres ressaltou a importância de abordar o tema, em especial entre os mais jovens. “Tem toda uma geração de pessoas que nunca viveu a ditadura. Então é muito difícil explicar. Ao mesmo tempo, os mais de 20 anos de democracia, embora a gente tenha avançado muito, não resolveram a questão da desigualdade, da insegurança, e acho que há um fenômeno em que talvez parte desses jovens ache que talvez o problema seja a democracia, o que é perigosíssimo”, reflete a atriz.
“Ainda Estou Aqui“, é baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva. Durante a Ditadura Militar no Brasil dos anos 1970, Eunice Paiva (Fernanda Torres), tem seu marido e ex-deputado federal, Rubens Paiva (Selton Mello), desaparecido após ser levado por militares à paisana. Responsável pelo lar e os filhos, Eunice se torna advogada e defensora dos direitos humanos. A história é baseada em fatos reais. O escritor Marcelo Rubens Paiva é filho de Eunice e Rubens Paiva, retratados no longa.
A atriz Fernanda Montenegro, uma das principais atrizes da história do Brasil, completa 95 anos nesta quarta-feira (16). Frequentemente referenciada como a “grande dama da dramaturgia brasileira” e “a maior atriz da história do Brasil” pelo extenso trabalho no cinema, teatro e televisão, Fernanda coleciona inúmeros prêmios em projetos memoráveis ao longo dos seus 80 anos de carreira. Para celebrá-la, selecionamos 5 atuações premiadas da atriz que você pode conferir logo abaixo.
5 trabalhos premiados
“Central do Brasil” (1998)– O filme segue a história de Dora, interpretada por Fernanda Montenegro, uma ex-professora que trabalha escrevendo cartas para pessoas analfabetas na estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro. A obra é considerada um clássico do cinema brasileiro. Fernanda Montenegro recebeu o Urso de Prata de Melhor Atriz no Festival de Berlim, além de ser indicada ao Oscar de Melhor Atriz.
Trailer do filme “Central do Brasil” (Reprodução/YouTube/Fãs de Cinema)
“O Que É Isso, Companheiro?” (1997) – Filme baseado no livro homônimo de Fernando Gabeira, que narra a história da luta armada contra a ditadura militar no Brasil nos anos 1960 e 1970. A trama gira em torno de um grupo de militantes que, em busca de libertação e justiça, planeja o sequestro do embaixador dos Estados Unidos no Brasil. Além do prêmio em Gramado, a atriz também foi premiada no Festival de Cinema de Havana com o filme.
Trailer do filme “O Que É Isso, Companheiro?” (Reprodução/Youtube/TveCinema)
“A Dama do Estácio” (2012) – Releitura em curta-metragem do filme “A Falecida”, que marcou a primeira atuação de Fernanda Montenegro no cinema. Na nova produção, a atriz vive novamente a prostituta Zulmira que, desta vez, acorda um dia atormentada com a ideia de que um dia irá morrer. Pela produção, Fernanda levou os prêmios de Melhor Atriz no Brazilian Film Festival of Toronto, Curta Canoa – Festival Latino Americano de Cinema, FestCine São Gonçalo, Festin Lisboa, Festival Brasil de Cinema Internacional, Festival de Brasília, Festival de Cinema de Moscou, entre outros.
Trailer do filme “A Dama do Estácio” (Reprodução/Youtube/Boituí)
“Casa de Areia” (2005) – Drama que conta a história de duas mulheres, mãe e filha, que se refugiam em uma casa isolada nas dunas do Maranhão durante a década de 1930. Elas enfrentam as dificuldades da vida em um ambiente hostil, lidando com o desespero, a solidão e a busca por um lugar no mundo. Fernanda ganhou o Prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cinema de Brasília por sua atuação no filme.
Trailer do filme “Casa de Areia” (Reprodução/Youtube/Conspiração Filmes)
“O Auto da Compadecida” (2000)– A história se passa no nordeste do Brasil e segue as aventuras de dois personagens principais: Chicó, interpretado por Matheus Nachtergaele, e João Grilo, interpretado por Selton Mello. O filme é considerado um clássico do cinema brasileiro, tendo recebido aclamação da crítica e vários prêmios, destacando a riqueza cultural e a linguagem popular do nordeste. Fernanda Montenegro recebeu vários prêmios e reconhecimento por sua atuação no filme e os principais são o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), para Melhor Atriz Coadjuvante, e o Prêmio Guiness World Records, por ser a atriz mais longeva a atuar em um filme que se tornou um clássico do cinema brasileiro. O filme ganhará sequência e Fernanda também estará no elenco.
Trailer do filme “O Auto da Compadecida” (Reprodução/Youtube/Hmeteoro Meteoro)
Sobre Fernanda Montenegro
Carioca criada no bairro de Madureira, na zona norte do Rio de Janeiro, Fernanda Montenegro começou a trabalhar aos 15 anos de idade quando ganhou um concurso e virou locutora da rádio MEC. Sua estreia nos palcos veio em 1950, na peça “Alegres Canções nas Montanhas”. Na televisão, Fernanda começou em 1951, quando foi a primeira atriz contratada pela TV Tupi do Rio de Janeiro.
Reconhecida internacionalmente, Fernanda Montenegro foi a primeira brasileira a vencer o Emmy Internacional na categoria de melhor atriz pela atuação em “Doce de Mãe (2013)”, além de ter ganhado um Urso de Prata no Festival de Berlim e recebido indicações ao Globo de Ouro e ao Oscar de melhor atriz por seu trabalho em “Central do Brasil (1998)”, sendo a primeira mulher latino-americana, lusófona e brasileira a ser indicada nessa categoria. Em 2013, foi eleita a 15ª celebridade mais influente do país pela revista Forbes.
Em plena atividade, Fernanda está trabalhando na gravação de um novo filme, “Velhos Bandidos”, e tem outro longa para estrear em 7 de novembro, “Ainda Estou Aqui”.
A Universal Pictures está se preparando para mais uma grande colaboração com o astro de “Oppenheimer”, Robert Downey Jr. O estúdio adquiriu os direitos da história curta “The Hider”, de Julianna Baggott, com Downey Jr. cotado para estrelar o projeto. Andrew Barrer e Gabriel Ferrari, conhecidos por seus trabalhos em “Homem-Formiga e a Vespa” e “Transformers One”, serão responsáveis pela adaptação do conto.
Os detalhes da trama ainda estão sendo mantidos em sigilo, e o projeto está em fase inicial de desenvolvimento.
Além da atuação
Além de atuar, Downey Jr. também será produtor, ao lado de Susan Downey e Amanda Burrell, através de sua produtora, Team Downey. Tory Tunnell e Joby Harold, da Safehouse Pictures, também estão envolvidos na produção, enquanto a própria autora, Julianna Baggott, atuará como produtora executiva. Finneas Scott também colaborará como co-produtor.
Robert Downey Jr. durante sua revelação como Victor Von Doom na Comic Con (Foto: reprodução/Instagram/@marvelstudios)
Esse novo projeto marca o reencontro entre Downey Jr. e a Universal, após sua vitória no Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por seu papel em “Oppenheimer”, de Christopher Nolan. Recentemente, o ator também recebeu uma indicação ao Emmy por sua atuação na série limitada da HBO, “The Sympathizer”.
Outros destaques
Downey Jr. também tem se destacado no teatro, fazendo sua estreia na Broadway com a peça “McNeal”, escrita pelo vencedor do Pulitzer, Ayad Akhtar. Quanto à Team Downey, a produtora tem no currículo sucessos como a série “Sweet Tooth”, da Netflix, e “Perry Mason”, da HBO.
Barrer e Ferrari, que irão adaptar “The Hider”, também trabalharam recentemente no filme de animação da Paramount, “Transformers One”.
Robert Downey Jr. com seu primeiro Oscar (Foto: reprodução/X/@NolanAnalyst)
Já a Safehouse Pictures, que produzirá o projeto ao lado de Team Downey, está atualmente envolvida na pós-produção do filme “Novocaine”, da Paramount, estrelado por Jack Quaid e Amber Midthunder, além de produzir o longa “Atlas”, da Netflix, com Jennifer Lopez, que foi um sucesso na última primavera. A produtora também está gravando a segunda temporada de “Monarch: Legacy of Monsters” para a Apple TV+.
Na manhã desta sexta-feira (27), o mundo recebeu a notícia de que a atriz britânica Maggie Smith faleceu aos 89 anos em hospital, a notícia de sua morte foi divulgada pelos filhos da atriz. E para relembrar o trabalho da atriz que foi ganhadora de dois Oscar, veja os melhores filmes e séries que foram sucessos para a carreira de Maggie Smith.
Maggie Smith morre aos 89 anos
Maggie Smith, foi uma atriz que interpretou diversos personagens importantes para a sua trajetória, chegando a ganhar prêmios importantes da indústria cinematográfica. E foi na manhã desta sexta-feira (27), que a atriz faleceu, segundo informações em uma nota divulgada por Toby Stephens e Chris Larkin, que são filhos da atriz britânica, Maggie Smith estava em um hospital e morreu pacificamente. “É com grande tristeza que anunciamos a morte da dama Maggie Smith. Ela faleceu pacificamente no hospital na manhã de hoje, sexta-feira, 27 de setembro”, diz a nota à imprensa.
Atriz britânica Maggie Smith (Foto: reprodução/Max Mumby/Indigo/Getty Images Embed)
Os filhos também lamentaram a morte da mãe e o quanto ela era uma mulher reservada mesmo vivendo sob os holofotes Hollywood. “Uma pessoa que prezava intensamente pela privacidade, estava com amigos e família no final da vida. Ela deixa dois filhos e cinco netos amorosos, que estão desolados com a perda dessa mãe e avó extraordinária“, continua a nota.
Relembre as produções cinematográficas
A atriz britânica Maggie Smith, participou de diversas produções de Hollywood, para celebrar a memória da atriz, veja alguns de seus trabalhos realizados durante a sua carreira como atriz:
Harry Potter: onde Maggie Smith interpretou a Professora Minerva McGonagall, marcando gerações pela franquia de sucesso lembrada até hoje.
Downton Abbey: a atriz interpretou a matriarca Violeta Crawley, sendo sua personagem uma das favoritas por fazer comentários ácidos e amor pelos netos.
Primavera de Uma Solteirona: Maggie Smith interpretou a professora Jean Brodie, o filme foi lançado em 1969, e rendeu à atriz um Oscar na categoria de “Melhor atriz”.
Califórnia Suíte: dessa vez a britânica interpretou, em 1979, a personagem Diana Barrie, o que a fez ganhar pela segunda vez o Oscar, vencendo na categoria de “Melhor atriz Coadjuvante”.
Maggie Smith mais jovem (Foto: reprodução/Keystone/Getty Images Embed)
Assassinato em Goford Park: neste filme a atriz recebeu uma indicação ao Oscar na categoria de “Melhor atriz coadjuvante”, onde no filme conta a história sobre convidados de uma festa que estão presentes em uma casa bem luxuosa e que precisaram investigar o assassinato de um deles.
Mudança de Hábito: como não falar sobre o filme que conta a história das freiras mais famosas de Hollywood? Neste filme de sucesso, Maggie Smith interpretou a madre superiora do convento das freiras.
O Exótico Hotel Marigold: filme de comédia que fez sucesso entre o público, ganhando até uma sequência, onde Maggie Smith trabalhou ao lado de Judi Dench e Bill Nighy.
A Senhora da Van: traz Maggie Smith como Sra. Shepherd, uma senhora que vive sozinha em uma van, que acaba criando uma ligação com seu vizinho Alan Bennett.
Nanny Mcphee e as Lições Mágicas: filme que conta a história da Babá Mcphee que ajuda as crianças a entrarem na disciplina, contou com a participação de Maggie Smith como Agatha Rose Doherty.
Na última sexta-feira (20), o portal Deadline listou o novo filme de Walter Salles, “Ainda Estou Aqui”, entre as grandes promessas da temporada de fim de ano nas principais mostras de cinema, como os festivais de Veneza, San Sebastián e Toronto.
O crítico Pete Hammond, do site Deadline, exaltou o filme, destacando como “o melhor trabalho de Salles em anos”. Em suas palavras, o longa é um drama político sensacional. Além disso, Hammond elogiou a performance de Fernanda Torres, sugerindo que a atriz tem grande potencial para ser indicada ao Oscar. Segundo ele, a Sony Pictures Classics pretende lançar o filme em novembro para qualificar Torres como candidata à categoria de “Melhor Atriz”.
Entre gigantes do cinema
“Ainda Estou Aqui” está sendo mencionado ao lado de grandes produções, tanto estrangeiras quanto estadunidenses. Entre elas, se encontram títulos como “Conclave”, “Emilia Pérez”, “Babygirl” e “The Brutalist”. Isso coloca o filme de Walter Salles em uma posição de destaque global, especialmente em um cenário de grande competitividade no circuito de festivais.
Sinopse da trama
O filme é ambientado no Brasil de 1971, período em que o país vivia sob a repressão da Ditadura Militar. Baseado nas de Marcelo Rubens Paiva sobre sua mãe, Eunice Paiva, a trama acompanha a jornada de uma mãe de cinco filhos, que se vê forçada a se transformar em ativista após o desaparecimento do marido, sequestrado pela Polícia Militar. A história traz uma perspectiva íntima e comovente sobre resistência e coragem em tempos sombrios.
Além da atuação de Fernanda Torres, o elenco conta com Selton Mello e uma participação especial de Fernanda Montenegro, o que promete elevar ainda mais o nível das performances.
Assista ao teaser de “Ainda Estou Aqui” (Reprodução/YouTube/Globoplay)
“Ainda Estou Aqui” marca o retorno de Walter Salles ao cinema após um hiato de 12 anos. Considerado um dos mais importantes cineastas brasileiros, Salles tem uma filmografia notável, incluindo sucessos como “Central do Brasil” e “Diários de Motocicleta”. Ainda sem data de estreia definida, o longa já está cercado de expectativas, tanto por parte da crítica quanto do público.
O ator brasileiro Selton Mello está fazendo história em Hollywood. Sua performance marcante em “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles, poderá render ao ator uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, segundo a prestigiosa revista The Hollywood Reporter. A notícia, divulgada na última semana, colocou o Brasil em destaque na principal premiação do cinema mundial.
Uma história que toca o coração
“Ainda Estou Aqui” é um drama emocionante que retrata o Brasil dos anos 70, durante a ditadura militar. A história, inspirada em fatos reais, acompanha uma família que luta para sobreviver em meio à repressão política. Selton Mello interpreta um personagem complexo e desafiador, entregando uma atuação que tem sido aclamada pela crítica.
A indicação ao Oscar é um reconhecimento ao talento de Selton Mello e ao cinema brasileiro. O filme, ainda não tem data de estreia mas recebeu diversas indicações em festivais internacionais, como o Festival de Veneza, onde foi aclamado pela crítica.
Selton Mello no tapete vermelho em Veneza (Foto: reprodução/Instagram/@ellebrasil)
Uma celebração nas redes
Emocionado com a indicação, Selton Mello comemorou em suas redes sociais: “Vou enquadrar e guardar”. A frase, simples e direta, demonstra a importância desse momento para sua carreira e para o cinema brasileiro.
Um elenco de luxo
Além de Selton Mello, o filme conta com um elenco de estrelas, incluindo Fernanda Torres e Fernanda Montenegro. A direção é de Walter Salles, um dos cineastas brasileiros mais respeitados internacionalmente.
Curiosidades sobre o filme:
As filmagens de “Ainda Estou Aqui” ocorreram em diversas cidades brasileiras, como Rio de Janeiro e São Paulo.
“Ainda Estou Aqui” contribui para a discussão sobre a saúde mental, um tema ainda tabu em muitas sociedades. O filme aborda a depressão de forma realista e humanizada, ajudando a desmistificar a doença.
A espera pela estreia
“Ainda Estou Aqui” ainda não tem data de estreia definida, mas a indicação ao Oscar certamente aumentará a expectativa do público. O filme promete ser um marco para o cinema brasileiro e uma grande oportunidade para Selton Mello mostrar seu talento para o mundo.
A corrida pelo Oscar 2025 já se iniciou, e tem filmes brasileiros no páreo para Melhor Filme Internacional. Nesta segunda-feira (16), foi revelado pela Academia Brasileira de Cinema, seis filmes selecionados que disputam vaga para representar o pais na 97ª edição da premiação da Academy of Motion Picture Arts and Sciences.
Filmes que seguem na disputa
Entre os destaques, temos Walter Salles, que dirigiu o filme “Ainda Estou Aqui”, a diretora Juliana Rojas, está na disputa com o filme “Cidade Campo”, trazendo uma abordagem única e inovadora, outro concorrente está “Levante” dirigido por Lillah Halla, filme explora questões sociais de forma impactante.
Haroldo Borges nos presenteia com o emocional “Saudade Fez Morada Aqui Dento”, enquanto a dupla Nara Normande e Tião trazem para a lista o filme “Sem Coração”, longa que promete trazer uma profundidade e originalidade. Além desses filmes, temos na lista também o filme “Motel Destino” uma obra que já é aguardada com grande expectativa.
Motel Destino (Reprodução/Youtube/Gullane)
No total, haviam filmes na disputa, mas apenas um deles seguira para a premiação, e saberemos o escolhido no próximo dia 23 de setembro. Vale lembrar que após essa etapa, o filme indicado terá que aguardar a lista oficial dos indicados pela Academia de Hollywood para saber se estará entre os finalistas da maior premiação do cinema mundial.
Brasil no Oscar
Agora nos resta torcer, com grandes expectativas para que um filme Brasileiro possa concorrer ao Oscar, é visto que os filmes nacionais estão cada vez mais mostrando sua diversidade e talento, tanto em direção, quanto em atuação dos artistas.
Vale lembrar que a ultima vez que uma produção Brasileira concorreu ao Oscar foi em 2020, com o documentário “Democracia em Vertigem”, dirigido por Petra Costa. O filme concorreu na categoria de Melhor Documentário, mas não levou o prêmio.
O documentário, abordava o cenário político brasileiro, especialmente os eventos que culminaram no impeachment da ex presidente Dilma Roussef e o contexto que levou à eleição de Jair Bolsonaro. Embora não tenha levado a estatueta para casa, isso marcou um momento importante para o cinema brasileiro, destacando a fora das produções documentais do país.