STJ adia julgamento sobre patente da semaglutida e genéricos do Ozempic seguem indefinidos

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) adiou, nesta terça-feira (9), o julgamento que decidiria se a patente da semaglutida, princípio ativo do Ozempic, será prorrogada no Brasil. O impasse é crucial para o mercado farmacêutico, pois definirá se medicamentos genéricos e similares poderão ser produzidos após o vencimento atual da proteção, previsto para março de 2026.

A sessão, que analisaria um recurso da farmacêutica Novo Nordisk, foi suspensa sem nova data definida. A empresa defende que houve prejuízo devido ao longo atraso do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) na análise do pedido de patente, o que justificaria uma extensão no prazo de exclusividade.

Exclusividade da indústria e acesso dos pacientes

A Novo Nordisk afirma que o INPI levou mais de uma década para concluir a avaliação da patente, o que teria encurtado o período efetivo em que a empresa poderia explorar comercialmente o medicamento com exclusividade. A defesa pede que o prazo seja estendido para compensar os anos perdidos.

A semaglutida tornou-se uma das substâncias mais procuradas no país graças ao uso indicado para diabetes tipo 2 e à crescente prescrição off label voltada ao emagrecimento. Com alta demanda, o Ozempic tornou-se caro e, por vezes, difícil de encontrar. Por isso, a possibilidade de entrada de genéricos é vista como um passo fundamental para ampliar o acesso.

Especialistas em políticas de saúde destacam que, com o fim da patente, os preços poderiam cair significativamente, permitindo que pacientes de baixa renda e o próprio sistema público tivessem acesso mais amplo ao tratamento.

Precedentes jurídicos e impacto no mercado nacional

O debate ocorre após decisões anteriores do Supremo Tribunal Federal (STF), que já considerou inconstitucional a prorrogação automática de patentes por atrasos administrativos. Esse entendimento fortalece a posição de quem defende o fim da exclusividade da semaglutida em 2026.


Disputa por extensão (Foto: reprodução/X/@g1)


A indústria farmacêutica nacional acompanha atentamente a disputa. Caso o STJ mantenha o prazo original e permita a fabricação de genéricos, laboratórios brasileiros poderão iniciar a produção e competir com a versão importada, reduzindo preços e ampliando o mercado interno.

Entretanto, enquanto não houver decisão definitiva, laboratórios interessados permanecem impossibilitados de avançar com o registro de seus produtos. Para consumidores, planos de saúde e o Sistema Único de Saúde (SUS), o adiamento prolonga a incerteza sobre quando os tratamentos mais acessíveis estarão disponíveis.

Incerteza prolongada e expectativa de impacto nos próximos meses

O adiamento do julgamento reforça a sensação de espera em um momento em que a demanda por medicamentos à base de semaglutida cresce no país. Para especialistas, a definição jurídica terá efeito direto no planejamento da indústria e no custo final para o consumidor.

Até que a Corte marque uma nova data, milhões de pacientes convivem com preços elevados e dependência da importação. Enquanto isso, a discussão sobre inovação, concorrência e acesso à saúde segue no centro do debate nacional.

Usuários de Ozempic e Mounjaro relatam mudança no sabor da comida

Pesquisadores da Europa alertaram na segunda-feira (16) que cerca de 1 em cada 5 pessoas que usam Ozempic, Wegovy ou Mounjaro estão percebendo sabores alterados nos alimentos. O estudo envolveu 411 pacientes que usam esses medicamentos para controle de peso, testados entre março e julho na Áustria. Eles relataram comidas doces ou salgadas com gosto diferente.

A pesquisa foi feita pela Universidade de Bayreuth, em parceria com a Faculdade Médica de Viena, e publicada durante a conferência anual da Associação Europeia para o Estudo da Diabetes. Os resultados surgiram após os participantes comentarem mudanças no paladar durante o tratamento.

A relação entre os remédios e o paladar alterado

Os medicamentos baseados em incretina atuam no cérebro e no intestino. Eles afetam receptores de fome e de recompensa. Assim, as mudanças no sabor podem surgir. De fato, participantes disseram que doces pareciam mais doces. Outros disseram que salgados tinham sabor intensificado.


Canetas de emagrecimento (Foto: Reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)


Além disso, os tratamentos também alteraram a sensação de saciedade. Muitos usuários relataram sentirem-se satisfeitos mais cedo. O estudo apontou que menos fome se tornou comum. E desejos alimentares diminuíram para grande parte dos que testaram.

Foram entrevistadas 411 pessoas, 148 usavam Ozempic, 217 Wegovy, e 46 Mounjaro. Todos fizeram uso por pelo menos três meses consecutivos. Pesquisadores perguntaram sobre sabor, apetite, desejos e mudanças de peso. Eles analisaram doce, salgado, ácido e amargo. Mudanças em doce ou salgado se destacaram. Já acidez e amargor mudaram pouco para quase ninguém. Resultados se ajustaram por fatores como idade, dose e índice de massa corporal.

Resultado para consumidores e médicos

Pessoas que usam esses medicamentos devem ficar atentas às mudanças de paladar. Isso pode ajudar médicos a ajustar dietas. Assim, se doce ficou exagerado ou salgado parece forte, conversar com profissional pode melhorar o tratamento.

Além disso, as alterações no sabor podem ser pistas de resposta ao uso. Se o apetite cai ou a saciedade aumenta, essas sensações associadas ao sabor alterado podem indicar efeito positivo do remédio. Entretanto, reclamações graves merecem investigação, para descartar outras causas de saúde. O estudo usou relatos dos próprios participantes. Assim, não há confirmação de causa e efeito. Também falta diversidade geográfica e alguns grupos pouco representados. É preciso replicar o estudo em outras populações.

Novas doses de Mounjaro são anunciadas no Brasil

A empresa farmacêutica Eli Lilly informou nesta segunda-feira (15), que trará ao mercado brasileiro novas versões de Mounjaro em dosagens mais elevadas. Segundo a companhia, as canetas contendo 7,5 mg e 10 mg de tirzepatida, substância ativa do remédio, estarão disponíveis nas farmácias a partir da segunda quinzena de setembro e da segunda metade de outubro, respectivamente. 

Dessa forma, os pacientes no Brasil passarão a ter acesso a quatro opções de concentração: 2,5 mg, 5 mg, 7,5 mg e 10 mg. Todas as variações passaram por estudos clínicos e receberam aprovação quanto à segurança.

Preços e dosagens

A Eli Lilly comunicou estar satisfeita em ampliar as opções de dosagens disponíveis no Brasil. Com mais de um século de atuação e conhecimento consolidado na área de cardiometabolismo, a companhia destacou a relevância que o tratamento oferece para pessoas com diabetes tipo 2 e obesidade, ressaltando que agora esses pacientes terão acesso a opções mais potentes, pensadas para atender demandas médicas personalizadas.

A empresa informou ainda que as novas apresentações de Mounjaro serão incluídas no programa “Lilly Melhor Para Você”. Os valores máximos estipulados chegam a R$ 2.599,00 (7,5 mg) e R$ 2.999,00 (10 mg) nas compras realizadas online, enquanto nas farmácias físicas os preços serão de R$ 2.699,00 (7,5 mg) e R$ 3.099,00 (10 mg). Cada caixa corresponde a um mês de tratamento, contendo quatro canetas autoinjetoras.

Em nota oficial, a companhia destacou seu compromisso em manter o fornecimento do medicamento no Brasil, de forma a acompanhar o crescimento da procura. Desde 2020, já foram destinados mais de US$ 50 bilhões para ampliar a estrutura produtiva e garantir a disponibilidade do tratamento.

Outros medicamentos

A tirzepatida faz parte da classe das incretinas, fármacos utilizados para controlar os níveis de glicose no sangue e que também contribuem para a perda de peso. No Brasil, além do Mounjaro, já estão disponíveis outros medicamentos desse mesmo grupo, como a semaglutida, encontrada nas versões Ozempic e Wegovy.


Funcionamento e efeito do Mounjaro (Vídeo: reprodução/Youtube/@BBC News Brasil)

A expansão do uso dessas terapias no país acompanha o aumento das condições que elas tratam. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 10% dos adultos brasileiros convivem com diabetes, enquanto 57% apresentam sobrepeso. Esse cenário coloca o Brasil entre os principais mercados para esse tipo de tratamento.

OMS inclui medicamentos como Ozempic e Wegovy à lista de essenciais

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta sexta-feira (05), a inclusão de medicamentos como semaglutida (ingrediente ativo do Ozempic e Wegovy), dulaglutida, liraglutida e tirzepatida na sua Lista Modelo de Medicamentos Essenciais — um catálogo considerado referência global sobre quais fármacos devem estar disponíveis em todos os sistemas de saúde plenamente funcionais.

Esta atualização visa ampliar o acesso a essas terapias inovadoras, especialmente em países de renda baixa, incentivando a produção de versões genéricas mais acessíveis.

O que significa estar na lista de medicamentos essenciais?

A Lista Modelo de Medicamentos Essenciais da OMS, atualizada a cada dois anos desde 1977, apresenta os fármacos que, segundo a organização, devem ser prioritários para atender às principais necessidades de saúde da população. A inclusão de um medicamento pode estimular a produção de genéricos, reduzir custos e ampliar o acesso — como ocorreu com os antirretrovirais nos anos 2000.

Os medicamentos recém-incluídos pertencem à classe dos agonistas do receptor GLP-1 (e, no caso da tirzepatida, também do GIP). Eles imitam o hormônio intestinal GLP-1, estimulando a produção de insulina, reduzindo o glucagon, retardando o esvaziamento gástrico e promovendo saciedade.

Esses efeitos ajudam no controle da glicemia, na redução de peso e ainda oferecem proteção cardiovascular e renal. A tirzepatida se destaca por atuar em dois receptores diferentes, potencializando os resultados no tratamento da diabetes tipo 2 e da obesidade.


Obesidade pode ser tratada pelos medicamentos adicionados à lista essencial da OMS (Foto: reprodução/Milatas/Getty Images embed)


Impacto no acesso e no custo

Os preços elevados — que podem chegar a US$ 1 000 por mês em países como os Estados Unidos — dificultam o acesso a essas terapias, especialmente em nações em desenvolvimento. A OMS destacou que a entrada desses medicamentos na lista de essenciais pode estimular a produção de genéricos.

Estimativas indicam que a semaglutida genérica poderia ser produzida por menos de US$ 5 por mês em locais como a Índia. Além disso, a patente da semaglutida expira em alguns países já em 2026, o que deve acelerar o processo de barateamento.

A inclusão de semaglutida, dulaglutida, liraglutida e tirzepatida na lista de medicamentos essenciais da OMS representa um marco importante no combate à diabetes tipo 2 e às suas complicações. A medida busca não apenas garantir tratamentos eficazes a pacientes com obesidade e comorbidades cardiovasculares ou renais, mas também ampliar o acesso por meio de genéricos, fortalecendo a saúde pública mundial.

Ações da Novo Nordisk caem após queda nas vendas do Ozempic

A farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk enfrentou uma forte queda em suas ações nesta terça-feira (30), após revisar para baixo suas projeções de receita e lucro para o ano de 2025. A empresa, conhecida mundialmente pelos medicamentos Wegovy e Ozempic, viu seus papéis recuarem mais de 21%, sendo negociados a pouco mais de US$ 54. Esse desempenho representa uma das maiores quedas da história da companhia, superando inclusive o recuo de 19% registrado em abril de 2002.

A revisão das projeções foi significativa: a expectativa de crescimento da receita foi reduzida para uma faixa entre 8% e 14%, ante os 13% a 21% anteriormente estimados. Já o lucro, que antes era projetado para crescer entre 16% e 24%, agora deve ficar entre 10% e 16%. A empresa atribui essa desaceleração principalmente à expansão mais lenta do mercado norte-americano e ao aumento da concorrência, incluindo a presença de versões manipuladas dos medicamentos.

Atenção a Versões Manipuladas e Riscos à Saúde

Essas versões manipuladas, segundo a Novo Nordisk, são produzidas sem aprovação da FDA (agência reguladora dos EUA) e representam riscos à saúde dos consumidores. Apesar de a FDA ter permitido temporariamente a produção dessas cópias durante um período de escassez, a agência já declarou que a situação foi normalizada e retirou os medicamentos da lista de desabastecimento. Mesmo assim, os produtos manipulados continuam circulando no mercado.


Matéria sobre a perda de mais de 70 Bilhões de dólares da Novo Nordisk (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Novo CEO e Expectativas para o Próximo Balanço

Além disso, a empresa anunciou mudanças importantes em sua liderança. Maziar Mike Doustdar foi nomeado como novo CEO, assumindo o cargo em 7 de agosto. Ele substitui Lars Fruergaard Jorgensen, que deixou o posto em maio. Doustdar liderava as operações internacionais da companhia, que dobraram de tamanho sob sua gestão.

A Novo Nordisk divulgará seus resultados do segundo trimestre no próximo dia 6 de agosto, um momento crucial para analisar os impactos reais dessa turbulência.

Gravidez inesperada: remédios para perder peso podem sabotar anticoncepcionais

A MHRA, agência reguladora do Reino Unido, emitiu um alerta nesta quinta-feira (6) sobre a possível redução da eficácia de contraceptivos orais em usuárias de remédios para emagrecer como Ozempic, Wegovy e Mounjaro. O aviso veio após a notificação de dezenas de casos de gravidez relacionados ao uso desses medicamentos.

Como funcionam Ozempic, Wegovy e Mounjaro

Ozempic e Wegovy, que contêm semaglutida, imitam o hormônio GLP-1, estimulando a liberação de insulina, retardando a digestão e reduzindo o apetite. Já o Mounjaro, à base de tirzepatida, atua também sobre um segundo hormônio ligado ao controle da fome e do açúcar no sangue. O Dr. Channa Jayasena, especialista em endocrinologia reprodutiva e andrologia do Imperial College Healthcare NHS Trust, explicou: “Os medicamentos emagrecedores imitam os hormônios naturais produzidos no intestino que dão a sensação de saciedade”. Por isso, são tratamentos eficazes para ajudar as mulheres a perder peso.


Mulher usando medicamento GLP-1 (Foto: reprodução/Freepik/@Shutterstock)


Mais estudos ainda são necessários

Apesar dos alertas já presentes nas bulas, ainda são necessários mais estudos para compreender melhor a possível relação entre o uso desses medicamentos e a redução da eficácia dos contraceptivos orais. As orientações oficiais recomendam a interrupção do uso dos emagrecedores em caso de dependência exclusiva de métodos contraceptivos orais, e sugerem o uso de alternativas não orais, como preservativos, dispositivos intrauterinos (DIU) ou implantes hormonais. Além disso, os fabricantes alertam sobre os riscos à saúde fetal, incluindo a possibilidade de aborto espontâneo, em casos de gravidez durante o tratamento — ponto que também exige investigação mais aprofundada.

O uso desses medicamentos com finalidade estética ainda gera controvérsias entre a população e profissionais da saúde. Por se tratar de uma aplicação relativamente recente, é consenso que mais pesquisas são necessárias para compreender seus impactos a longo prazo. A crescente popularização desse novo uso tem sido acompanhada de perto por agências reguladoras e especialistas, visando minimizar ou neutralizar possíveis efeitos adversos em pessoas que buscam o tratamento exclusivamente para emagrecimento.

Ozempic é aprovado nos EUA para tratar problemas renais em diabéticos

A Food and Drug Administration (FDA), ou Administração de Alimentos e Medicamentos, órgão responsável pela saúde dos Estados Unidos, aprovou, nesta terça-feira (28), um novo uso para o Ozempic. Agora, o remédio também pode ser indicado para reduzir complicações renais graves, o que pode ser um alívio para milhões de pessoas que sofrem com essas doenças.

Menos riscos para os pacientes

Diabete tipo 2 é uma das maiores causas de problemas nos rins, e muitas pessoas acabam precisando de diálise ou até transplante.

Estudos mostram que quem usa Ozempic tem 24% menos risco de desenvolver complicações graves, além de um declínio mais lento da função dos rins, também podendo reduzir o risco de morte por doenças do coração.

Stephen Gough, da Novo Nordisk, empresa que fabrica o Ozempic, comenta que essa aprovação é uma grande conquista:

Pesquisadores tentam há anos encontrar novas opções de tratamento, mas os avanços foram poucos. Agora, temos algo realmente promissor para ajudar essas pessoas.”

Como o Ozempic pode ajudar

O remédio já era conhecido por controlar a diabete e reduzir problemas cardíacos. Agora, médicos acreditam que ele também pode auxiliar os rins, possivelmente por reduzir inflamações no corpo.

A médica Melanie Hoenig, especialista em rins, comemorou a novidade:

“Quanto mais tempo conseguimos manter os rins funcionando bem, melhor para os pacientes.”

Pessoas com problemas renais costumam tomar vários remédios para pressão alta, colesterol e controle do açúcar no sangue. Além disso, médicos sempre recomendam mudanças na alimentação e na rotina para evitar complicações.


Aplicação de Ozempic (Foto: reprodução/Instagram/@jornalexpresso)

Remédio em falta

Com a novidade, mais gente pode querer usar o Ozempic, mas há um problema: a Novo Nordisk está com dificuldades para fabricar o remédio na quantidade necessária. Nos Estados Unidos, a FDA já colocou o medicamento na lista dos que estão em falta.

A doutora Hoenig alerta:

“Infelizmente, nem todo mundo consegue encontrar o remédio. Mas para quem consegue e se adapta bem a ele, essa é uma ótima opção.”

Agora que o Ozempic foi aprovado para tratar problemas renais, os médicos poderão prescrevê-lo com mais segurança, e as seguradoras podem ser pressionadas a cobrir os custos do tratamento. Isso pode ser um avanço para quem precisa de mais opções para cuidar da saúde.

Medicamento para emagrecimento será disponibilizado na rede pública

A prefeitura do Rio de Janeiro iniciou estudos para viabilizar o uso do medicamento Ozempic no tratamento da obesidade. O prefeito da cidade fez promessas relacionadas ao fornecimento do fármaco e à destinação de recursos específicos para o da obesidade. A iniciativa visa ampliar o acesso à medicação que tem gerado resultados positivos em diversas partes do mundo.

Onde será aplicado

A aplicação do Ozempic será realizada nas clínicas da família, com previsão de início para 2026. O secretário municipal de saúde ressaltou que apenas pacientes que já estão sob acompanhamento médico nas clínicas da família poderão utilizar o medicamento, e somente se o profissional responsável pelo caso avaliar que o tratamento é adequado. O uso será autorizado exclusivamente com a orientação de um médico familiar.


Mulher tirando medidas com um profissional da saúde (Foto: Reprodução/x/g1)

As pesquisas sobre o fornecimento da Semaglutida, substância ativa do Ozempic, começaram no início de 2025, com previsão de que os resultados da análise sejam apresentados dentro de 90 dias. A prefeitura também está em negociações com a empresa dinamarquesa Novo Nordisk, produtora do medicamento, com o objetivo de discutir a possibilidade de quebra de patente para reduzir os custos e tornar a medicação mais acessível à população.

Como funciona

A Semaglutida já é autorizada no Brasil e funciona de várias formas: diminui o apetite, atrasa o esvaziamento gástrico, reduz a produção de glicose, estimula a liberação de insulina e retarda o movimento intestinal. Esses efeitos fazem com que os pacientes se sintam mais saciados, o que pode resultar em emagrecimento.

Efeitos colaterais

Entre os efeitos colaterais mais comuns estão as náuseas e os vômitos, que geram a crença de que o medicamento contribui para a perda de peso. Embora o Ozempic não seja considerado viciante, algumas pessoas podem sentir dificuldade em interromper o uso, temendo o retorno do peso perdido, mesmo sem depender quimicamente da substância.

Wesley Safadão revela uso de Mounjauro em processo de emagrecimento e desabafa: ‘Sem forças’

O cantor e compositor Wesley Safadão, de 36 anos, em entrevista ao portal Leo Dias disse que está usando o medicamento para emagrecer chamado mounjaro, aplicado via injeção e que custa cerca de U$ 6.028,70, por mês. Porém, as reações devido à aplicação tem sido ruins para o cantor. 

Alguns dos sintomas revelados por Safadão na postagem foram falta de apetite, falta de forças e nem de conversar com ninguém, só queria ficar deitado, mesmo com esses efeitos o cantor perdeu três quilos em pouco tempo.


Wesley Safadão mostra treino (Reprodução/Instagram/@wesleysafadao)

O que é o Mounjaro 

É um medicamento que recentemente foi aprovado pela Anvisa e contém o princípio ativo tizerpatida que normalmente é usado para pessoas com diabete tipo 2, mas alguns artistas têm usado esse remédio para perder peso mais rápido, o que realmente ocorre. Porém, a ação no organismo atua em dois hormônios do sistema digestivo: o GIP e o GLP-1.

Mesmo sendo relacionado a outra substância que é Ozempic, já utilizado para a mesma função, no entanto, o Mounjaro proporciona um efeito mais rápido, tanto que Safadão optou por essa solução imediata. No entanto, os efeitos colaterais causados como náusea, diarreia, vômitos, dor de cabeça, desnutrição, desidratação, fadiga e sensação de cansaço. 

No caso dos famosos, isso não os impede de fazer o uso dessa substância, sempre tendo um acompanhamento adequado e com consultas regulares ao médico.

Altos e baixos de Wesley Safadão

Conhecido por todo o Brasil, o cantor contou em suas redes sociais como está sendo o seu emagrecimento e como tem afetado o seu dia a dia. Em outubro de 2024 passou por uma cirurgia na coluna para reparar um problema nas vértebras L4 e L5, mas já havia feito o procedimento na L3 e L4. Além de tudo isso, ele ainda trata de um transtorno de ansiedade diagnosticado em 2023. 

Lizzo divide opiniões ao aparecer mais magra nas redes sociais

Após publicar algumas fotos em suas redes sociais, na última sexta-feira (22), a  cantora estadunidense Lizzo, de 36 anos, se tornou assunto nas páginas da internet. O motivo de aparecer mais magra foi o que chamou a atenção dos internautas. 

A estrela da música, ultimamente tem compartilhado sua rotina fitness nas redes sociais e toda sua dedicação aos treinos na academia, mas desta vez conseguiu surpreender os seguidores, esbanjando uma nova silhueta.

Magérrima

Com mais de 1 milhão de views em seu videoclipe “About Damn Time”, a cantora vem conquistando cada vez mais espaço no cenário musical, com grandes números globais de artistas como Pabllo Vittar e também a cantora brasileira Anitta. Lizzo está colhendo o fruto de dedicação e disciplina, não apenas em sua carreira, mas também em seu estilo de vida.


Lizzo mostra resultado de emagrecimento nas redes sociais (Foto: reprodução/Instagram/@lizzobeeating)


Comentários

Na internet, logo começaram a surgir os comentários na publicação da artista: “A primeira coisa a emagrecer é o rosto. Oi, haters!”, digitou um internauta. “Está linda. Você está se dedicando tanto”, elogiou uma seguidora. “Em outros vídeos que ela postou foram gravados no começo da jornada dela, pessoal. Este é o resultado final dela”, comentou outro internauta. “Uua, você está magra!”, “linda como sempre” e “gente, é a Lizzo???”, escreveu mais um seguidor.

Como nem tudo são flores, o novo visual de Lizzo não agradou todo mundo, e alguns fãs também encheram as redes sociais da artista de comentários contrários à sua decisão em mudar os hábitos e estilo de vida. “Por que me sinto tão traída pela mudança de Lizzo?”, questionou uma fã. “Espera aí, não fique magra agora!”, escreveu outra. “Não perca muito peso, porque preciso de alguém para me inspirar”, escreveu uma terceira seguidora.

Ironizou a crítica

Em meio a tantas polêmicas, as quais estão envolvidas a busca pelo corpo perfeito, a artista já negou uso de qualquer medicamento para ajudá-la a alcançar seus objetivos, entre eles o Ozempic, um remédio muito usado para o tratamento do diabete, o qual muitos famosos e anônimos usam de forma errônea, buscando emagrecer de forma rápida. 


Lizzo ironiza comentários fantasiada de Ozempic (Foto: reprodução/Instagram/@lizzobeeating)


Lizzo, qundo se fantasiou do famoso medicamento para ironizar o uso dele, brincou com a seguinte legenda: 

Precisa de amor próprio? Experimente a Lizzo! Perca culpa, ganhe confiança, os efeitos colaterais incluem: um sorriso no rosto e um pouco no seu passo”, finalizou ela na publicação.

Sobre Lizzo

O nome verdadeiro da cantora é Melissa Vivianne Jefferson, nasceu em Detroit, porém sua família se mudou para Houston quando ela ainda tinha apenas dez anos de idade, e desde pequena já mostrava interesse e habilidades para o canto. 

Em 2011 em busca de uma carreira como cantora, ela se mudou para Minneapolis e lançou dois álbuns sob uma gravadora independente, intitulado Lizzobangers, não desistindo de seus sonhos e hoje está no auge de seu estrelato.