Leila Pereira lança candidatura à reeleição no Palmeiras

Nesta segunda-feira (23), a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, oficializou sua candidatura à reeleição em um evento realizado em um restaurante em São Paulo. Com uma gestão marcada por diversos títulos, Leila enfrentará, pela primeira vez, um adversário direto na disputa pelo comando do clube: Savério Orlandi. A eleição ocorrerá ainda este ano e definirá o futuro do clube paulista até 2027.

Apresentação da chapa de Leila Pereira

Durante o lançamento de sua candidatura, Leila Pereira apresentou os membros de sua chapa, que conta com algumas mudanças em relação à atual gestão. Seus vices serão Maria Teresa Bellangero e Paulo Buosi, que já atuam ao seu lado no clube, além de Everaldo Coelho da Silva e Marcio Martin, que ocuparão as vagas de Neive Andrade e Tarso Gouveia. A presidente destacou a continuidade da equipe como uma estratégia para manter o Palmeiras em um caminho de vitórias.

Se reeleita, Leila comandará o clube até o final de 2027, um período em que promete dar sequência ao trabalho que considera altamente positivo.


Leila Pereira ao lado de sua chapa (Foto: reprodução/Instagram/@leilapereira)

Primeira eleição com adversário direto

Na coletiva de imprensa, Leila Pereira relembrou sua primeira eleição, em 2021, quando foi eleita sem adversários. Agora, com Savério Orlandi como concorrente, a presidente afirmou que a competição tornará o processo mais democrático. Para ela, a disputa permitirá uma reflexão ainda mais clara sobre os feitos de sua gestão.

“Passou muito rápido, quase três anos eu estive aqui, fazendo campanha para a minha primeira eleição e não tive adversário. Agora tenho, e vou te falar que fica até mais democrático, eu gosto de ter alguém contrapondo nosso trabalho. Até aparece mais o que fizemos nestes três anos, foram muitas coisas”, afirmou.

A presidente também aproveitou a oportunidade para defender o legado de sua administração, que, segundo ela, foi marcada por grandes emoções e uma série de títulos importantes para o Palmeiras. Leila Pereira reforçou que seu trabalho tem sido extremamente vitorioso e que pretende continuar com a mesma trajetória de sucesso.

Savério Orlandi: oposição na disputa

Do lado opositor, Savério Orlandi surge como o principal nome para desafiar a atual mandatária. Sua chapa conta com os vices Luiz Pastore, Roberto Silva, Luciana Santilli e Felipe Giocondo. Embora Leila Pereira seja vista como a favorita na eleição, Savério busca mobilizar os sócios e torcedores com uma proposta alternativa para o futuro do Palmeiras.

Presidente do Conselho do Corinthians acata pedido de impeachment de Augusto

O presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Júnior, acatou o pedido de impeachment contra o presidente do clube, Augusto Melo na última sexta-feira (30), o pedido foi anexado à investigação que já está em andamento na Comissão de Ética, a apuração se refere ao contrato de patrocínio do Corinthians com a VaideBet.

O clube paulista decidiu rescindir o contrato de patrocínio master com a VaideBet, após a empresa ativar cláusula anticorrupção, mediante a investigação de suposta empresa laranja na intermediação do acordo com o patrocínio.

Processo de Impeachment do Corinthians

A decisão e Tuma em anexar o pedido à investigação, pode prolongar a conclusão do caso, em que o presidente do clube poderá ser destituído do cargo. No entanto, conforme o artigo 107 do estatuto do clube, há um prazo mais curto de aproximadamente um mês de duração.

Após receber a intimação, o atual presidente Alvinegro terá 10 dias para apresentar sua defesa, e produção de provas no processo. A Comissão de Ética, não possui prazo definido para a conclusão, o que poderá prolongar o julgamento.

Julgamento dependerá da Comissão Ética

O julgamento será realizado pelo Conselho Deliberativo do clube, e só será concluído após o parecer da Comissão Ética. Será realizada uma votação por meio dos conselheiros do Corinthians, se a maioria deles votarem a favor do impeachment, uma assembléia com os sócios do clube será convocada para decisão em última instância, se Augusto Melo será destituído do cargo de presidente.


Detalhes sobre a investigação de Augusto Melo (vídeo: reprodução/YouTube/UOLEsportes)

Estatuto do Corinthians: o artigo 107 e o rito de destituição

O Corinthians possui um rito estabelecido no artigo 107 do estatuto do clube, abaixo estão os principais pontos para a destituição de um presidente.

  • Encaminhamento à Comissão de Ética: O presidente do Conselho Deliberativo encaminha o pedido de impeachment à Comissão de Ética e Disciplina em até cinco dias após o recebimento.
  • Notificação ao processado: A Comissão de Ética tem cinco dias, após receber o pedido, para notificar o processado.
  • Prazo para defesa: O presidente processado tem um prazo de 10 dias, após a notificação, para apresentar sua defesa e as provas que deseja produzir.
  • Parecer da Comissão de Ética: Após o período de defesa, a Comissão de Ética terá 10 dias para elaborar um parecer e entregá-lo ao presidente do Conselho Deliberativo.
  • Sessão do Conselho Deliberativo: Em sessão especialmente convocada, o Conselho Deliberativo deliberará sobre o pedido de destituição, com apresentação de argumentos tanto da Comissão de Ética quanto do processado ou seu representante legal.
  • Votação do Conselho: O plenário do Conselho Deliberativo vota em escrutínio secreto sobre o pedido de destituição do presidente ou de seus vice-presidentes.
  • Assembleia Geral: Se o impeachment for aprovado pelo Conselho, uma Assembleia Geral de associados deve ser convocada em até cinco dias para a votação final.

O atual presidente do Corinthians, Augusto Melo, assumiu o cargo em janeiro desse ano, seu mandato termina em 31 de dezembro de 2026. O escândalo envolvendo a empresa VaideBet, gerou aborrecimento por parte de associados e torcedores.

Ex-presidente Donald Trump diz que não é a favor da proibição federal do aborto

Na noite desta quarta feira, 21 de Agosto, Tim Walz candidato a vice presidente do partido democrata, criticou a forma como os republicanos lidam com os direitos reprodutivos, ele teria afirmado que caso Trump fosse eleito iriam proibir o aborto no pais, o então opositor do empresário disse que isso iria ocorrer com ou sem congresso, em discurso na convenção democrata ele citou:

“Quando os republicanos usam a palavra liberdade, eles entendem que o governo deveria ser livre para invadir o escritório do seu médico. Corporações, livres para poluir água e ar. E bancos, livres para ter vantagem sobre os consumidores”.

Trump e o aborto

O então candidato Donald Trump respondeu ao democrata alegando que não iria haver uma proibição federal caso fosse eleito. em entrevista a Fox news O ex presidente falou:

“Eles dizem na convenção que eu quero uma proibição federal. Eu nunca faria isso, e eles sabem que eu já disse isso, não haverá uma proibição federal. A decisão agora esta de volta aos estados aos quais pertence

Durante sua campanha presidencial, Donald Trump não quis falar muito sobre a questão do aborto, entretanto teria dito que, caso fosse eleito novamente para a presidência, não iria assinar algo que impeça as mulheres de abortar, diferentemente do que ele reinterou lá em 2016, quando se opunha em relação a esse assunto.


Trump e Melania em evento do partido republicano. (Foto: reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)


Corrida eleitoral

No início deste ano, quando ainda era pré-candidato à presidência, o republicano se mostrou interessado em apoiar uma proibição do aborto nos Estados Unidos da América, porém, naquela ocasião, ele teria indicado que possivelmente seria a favor de abortar no caso relacionado a Estupro, incesto, e até mesmo para salvar a vida de uma mãe, em entrevista a uma rádio na Terça Feira dia 19 de Abril de 2024 ele disse:

“O número de semanas agora, as pessoas estão concordando em 15. E eu estou pensando em termos disso. E isso resultará em algo muito razoável. Mas as pessoas estão realmente concordando, até mesmo os mais radicais, parece que 15 semanas é um número com o qual as pessoas estão concordando”.

As eleições americanas vão ocorrer no dia 5 de Novembro de 2024.

México suspende negociações com Brasil e Colômbia sobre Venezuela

No início da manhã desta terça-feira (13), o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, disse que não pretende mais conversar com os presidentes Gustavo Petro e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a crise política na Venezuela.

Andrés, também conhecido como Obrador, deixa as negociações entre os países que se comprometeram a resolver a situação da Venezuela. O grupo em questão é composto por três das quatro maiores economias da América Latina.

A ideia inicial era pressionar o governo de Nicolás Maduro para publicar as atas eleitorais que comprovam a vitória do ditador nas eleições de 28 de julho.


Vieira e Murillo vão conversar sobre a situação na Venezuela (Foto: Reprodução/MRE — Ministério das Relações Exteriores)

Fraude nas eleições?

Nicolás Maduro foi proclamado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) o vencedor das eleições na Venezuela. Entretanto, o resultado foi contestado pela oposição por uma série de relatórios e análises realizadas pela imprensa internacional que têm como resultado a vitória de Edmundo González.

O órgão eleitoral da Venezuela não publicou a documentação solicitada, que discrimina os votos por mesa de votação.

Em um site divulgado, a oposição demonstra atas que mostram e afirmam que Edmundo González vence Maduro com mais de 67% dos votos, contra 30% do candidato ditador.

O Ministério Público da Venezuela iniciou uma investigação contra os responsáveis pelo site sob a acusação de crimes de usurpação de função pública, fraude em documentos públicos e formação de quadrilha.

Em uma reunião interministerial realizada, o presidente do Brasil Lula mencionou a possibilidade de convocar novas eleições na Venezuela como uma solução para a crise no país. Conforme os relatos de pessoas que participaram dessa reunião, Lula disse que o resultado das eleições não poderia ser aceito sem a comprovação de que elas foram justas.

Brasil e Colômbia

Após a saída do México, o grupo que busca uma solução para o impasse na Venezuela disse que essa baixa não deve ter um impacto significativo na negociação.

Os especialistas afirmam que o Brasil e a Colômbia estiveram presentes em todas as conversas tanto com o regime de Nicolás Maduro quanto com os partidos da oposição, que tiveram Edmundo González como candidato.

Sem o México, o Brasil e a Colômbia devem se unir e acelerar na busca de uma solução para a crise venezuelana.

Lula dialoga com os presidentes do México e da Colômbia sobre eleições na Venezuela

Nesta quinta-feira, 1º de agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve uma conversa por telefone com os presidentes Gustavo Petro, da Colômbia, e Andrés Manuel López Obrador, do México. Na ocasião, os líderes discutiram os resultados das eleições na Venezuela, realizadas no domingo anterior, 25 de julho, que, segundo o Conselho Nacional Eleitoral venezuelano, resultaram na reeleição de Nicolás Maduro.

A ligação era esperada, mas o horário preciso ainda não havia sido confirmado. A assessoria do Planalto comunicou que a conversa ocorreu no anoitecer cerca das 17h. Ao longo do dia, Lula esteve no Palácio da Alvorada envolvido em reuniões internas.

Pronunciamento do Presidente Lula

O presidente Luiz Inácio, embora ainda não tenha emitido uma declaração oficial, comentou que não observa “nada de anormal” em relação à eleição na Venezuela.

Não tem nada de grave e assustador“, disse o presidente da Colômbia em suas redes sociais, se referindo ao resultado das eleições venezuelanas. “Convido o governo venezuelano a permitir que as eleições terminem em paz, permitindo um escrutínio transparente com a contagem de votos, atas e com observação de todas as forças políticas de seu país, além da observação internacional profissional“, escreveu Gustavo Petro.


Presidente brasileiro e Presidente venezuelano (Reprodução/ Mateus Bonomi/Anadolu Agency/Getty Images embed)


Em uma entrevista à TV Centro América, Lula afirmou que reconhecerá o resultado da eleição na Venezuela quando for comprovada a autenticidade das atas eleitorais. No entanto, o presidente declarou estar “convencido de que se trata de um processo normal e tranquilo“, disse o presidente sobre a situação.

Pronunciamento de outros presidentes

O México, assim como a Venezuela, não atendeu ao chamado da OEA. Em parceria com Brasil e Colômbia, o país optou por uma “terceira alternativa”, a fim de mostrar que não endossa as alegações de fraude apresentadas pela oposição, mas também não aceita a reeleição de Maduro.

Joe Biden faz primeiro pronunciamento oficial após desistir de candidatura à reeleição

Nesta quarta-feira (24), o presidente dos Estados Unidos Joe Biden fez seu primeiro pronunciamento após desistir de concorrer às eleições do país. O discurso realizado no Salão Oval da Casa Branca englobou o apoio de Biden para a candidatura de sua vice, Kamala Harris, o motivo de ele ter desistido e a defesa da democracia. 

“A salvação da democracia”

Biden iniciou seu discurso afirmando que merecia ter um segundo mandato como presidente, mas que decidiu focar no que seria melhor para o país. “Nada pode impedir a salvação da nossa democracia, isso inclui a ambição pessoal”, em seguida, o presidente declarou que estava passando o bastão para a nova geração com o objetivo de unificar os Estados Unidos. 


Trecho do pronunciamento de Joe Biden (Foto: reprodução/Instagram/@potus)


O presidente continuou dizendo que sua decisão de desistir da eleição foi como andar entre a linha da esperança e do ódio, destacando que foi a melhor escolha a ser feita. O democrata também afirmou que seu foco agora é terminar o mandato e defender os direitos dos americanos, e que era uma honra servir ao país. 

“Eu reverencio este cargo, mas amo mais o meu país. Foi a honra da minha vida servir como seu presidente. Mas a defesa da democracia, que está em jogo, é mais importante que qualquer título. Retiro força e encontro alegria em trabalhar para o povo americano. Mas esta tarefa sagrada de aperfeiçoar a nossa União não é sobre mim. É sobre vocês. Suas famílias. Seus futuros. É sobre nós, o povo”.

Joe Biden

Ademais, Biden também pediu para que o povo americano se una em uma luta para defender o país de pensamentos extremistas. “A causa sagrada deste país, é maior do que qualquer um de nós”. Devemos nos unir para protegê-lo”, completou o democrata. 

Próximos passos e apoio a Kamala

Joe Biden prometeu que nos últimos meses de seu mandato fará de tudo para derrotar o extremismo, ódio e violência no país. Além disso, destacou que defende a reforma da Suprema Corte americana e mudanças na economia, o democrata também prometeu que continuará tentando parar as ações de Vladimir Putin na Guerra da Ucrânia e manter a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) unida e forte. 

O presidente pontua que continuará na luta para encerrar a guerra no Oriente Médio e as tensões que surgiram na Ásia. 


Kamala Harris demonstrando apoio ao presidente (Foto: reprodução/X/@KamalaHarris)

Biden encerrou o discurso mostrando seu apoio à vice-presidente Kamala Harris. O democrata afirmou que Harris tem sido uma grande parceira na liderança do país e que ela é experiente, resistente e capaz de seguir na campanha. “Em apenas alguns meses, o povo americano escolherá o rumo do futuro da América. Eu fiz minha escolha e gostaria de agradecer a nossa grande vice-presidente, Kamala Harris. Agora a escolha cabe a vocês, povo americano.”

Kamala Harris, deve ser oficializada como a candidata do partido até o dia 7 de agosto em uma votação virtual, e sua nomeação ocorrerá na Convenção Democrata que acontece entre os dias 19 a 22 de agosto.

Após período isolado por Covid-19, Joe Biden volta à Casa Branca

Nesta última terça-feira (23), o atual Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden foi avistado após ficar isolado por contrair Covid-19. Biden recebeu alta dos médicos, e voltou para Washington.

O presidente democrata ficou um total de cinco dias isolado em sua casa de praia em Delaware, a última vez que tínhamos visto Joe Biden foi na quarta-feira (17) após ser diagnosticado com Covid. 

Biden deixou a base aérea do Delaware no avião presidencial e seguiu para Washington, onde fará um discurso à nação na Sala Oval para explicar os motivos pelos quais desistiu da corrida às eleições de novembro.


Joe Biden em primeira aparição após receber alta. (Foto: Reprodução/Saul Loeb/Getty Images Embed)


Quando questionado pelos jornalistas que o esperavam atrás de um cordão de segurança, Joe Biden apenas respondeu que estava “bem”.

Já outro repórter perguntou a ele o que ele vai dizer nesse discurso.

“Espere e verá”, disse Biden.

As perguntas continuaram, e após ser questionado sobe sua desistência de se reeleger, Biden colocou os óculos escuros, riu e foi embora.

O líder democrata afirmou através de suas redes sociais que fará um pronunciamento à nação nesta quarta-feira (24), conforme antecipou que faria na carta em que anunciou a desistência da candidatura à reeleição.

À tarde, Biden conversou com seus assessores e retomou o trabalho.

Covid-19

Segundo o último relatório do seu médico, Kevin O’Connor, o atual presidente testou negativo hoje e não tem mais nenhum sintoma.

“Durante a infeção, nunca teve febre e os seus sinais vitais permaneceram normais, incluindo a oximetria de pulso. Os seus pulmões permaneceram limpos” indica o diagnóstico.

Desistência das eleições

O anúncio de sua desistência pegou todo mundo de surpresa, o presidente anunciou no último domingo o abandono da disputa pela reeleição, e também demostrou apoio a sua vice Kamala Harris, por telefone, durante seu comício e enfatizou que “desistir foi a coisa certa a se fazer”.

Joe Biden, de 81 anos, deixou claro que a vice-presidente Kamala Harris será sua sucessora.

Para se candidatar contra Trump em novembro, Kamala Harris, precisa ser confirmada pelos delegados na Convenção Nacional Democrata, que será realizada em Chicago entre os dias 19 a 22 de agosto.

Joe Biden desiste da reeleição e declara apoio a Kamala Harris para presidência

Neste domingo (21), em rede social, o candidato à presidência Joe Biden anuncia que abre mão da candidatura para presidente dos EUA. Ele afirma posteriormente o nome da atual vice-presidente Kamala Harris para concorrer em seu lugar.

A causa por trás da desistência do candidato foi a pressão sofrida pelos democratas, nisso o candidato veio em suas redes sociais para anunciar que não iria mais concorrer contra o adversário Donald Trump. Ele inclusive agradece aos que lhe apoiaram e trabalharam para que houvesse sua reeleição.


Vídeo falando sobre a desistência de Biden para reeleição (Vídeo: reprodução/Band Jornalismo/Youtube)


Pronunciamento

Em suas redes sociais, ele deixa claro que vai se posicionar sobre a desistência no decorrer da semana e afirma que falará com a nação para dar a notícia de sua desistência e enfatizou que foi uma grande honra ser presidente dos Estados Unidos. Ele afirmou que sua intenção era fazer a disputa pela Casa Branca, mas ressaltou que a decisão foi tomada para fossar melhor para seu partido. Ele, inclusive, agradece aos colaboradores que fizeram parte com ele não só da reeleição, mas também aos que estavam com ele em seu mandato durante a pandemia da Covid-19, ele relembra inclusive situações vividas. E deixa claro a sua desistência e declara seu apoio à vice-presidente Kamala Harris.

Quem é Kamala Harris 

Ela é vice-presidente dos Estados Unidos e é filha de imigrantes da Jamaica e Índia. Depois de dois mandatos como promotora de justiça em San Francisco (2004-2011), foi também eleita a promotora da Califórnia (2011-2017), sendo a primeira mulher negra a chefiar serviços jurídicos de um estado tão populoso e rico do país. Em 2017, foi para o Senado em Washington e foi considerada a primeira mulher negra com raízes do Sul da Ásia a chegar à Câmara Alta dos Estados Unidos e a segunda mulher negra do Senado americano. 

Ela cresceu em Oakland, na Califórnia progressista dos anos de 1960, e sente orgulhosa pelos direitos de seus países. Ela foi bem próxima de Biden e seu filho, que morreu de câncer. Mesmo sendo próximos, os dois já tiveram vários conflitos, inclusive ela batia de frente e questionava como ele iria acabar com a segregação na década de 1970. Em dezembro de 2020, ela mostrou apoiar o Biden. Em 2 de julho, uma pesquisa apontada pela CNN mostrava que ela estava em melhor posição do que Biden, mas que não chegaria a vencer Donald Trump. 

Matéria por Maykon Ferreira (Lorena r7)

Joe Biden é diagnosticado com Covid-19

Joe Biden, atual presidente dos Estados Unidos, foi diagnosticado com Covid-19. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (17). Biden tinha na agenda um discurso marcado em um evento em Los Angeles, mas foi cancelado e a Casa Branca informou que Biden ficará em isolamento pelos próximos dias.

O evento

Biden era esperado para discursar para o povo latino, mas um membro da organização afirmou que o presidente não iria aparecer pois estava doente, a Casa Branca logo atualizou o quadro de Biden, que testou positivo para Covid-19, em um comunicado.


Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Foto/Reprodução/Kevin Dietsch/Getty Images Embed)


O democrata estava com alguns sintomas respiratórios considerados leves, como coriza e tosse.

Seus sintomas permanecem leves, sua frequência respiratória está normal em 16, sua temperatura está normal em 97,8ºF [36,5ºC] e sua oximetria de pulso está normal em 97%“, informou a Casa Branca, que também disse que o presidente tomou todas as doses da vacina que previne a Covid.

Os médicos ainda aguardam o resultado de um exame PCR. Biden está agora cumprindo quarentena em uma residência no estado de Delaware.

Ao subir no avião para embarcar para Delaware, o presidente se pronunciou para a imprensa, afirmando que está bem, mas um detalhe chamou atenção dos repórteres norte-americanos, a ausência do uso da máscara.

Reeleição

Ultimamente Biden tem se envolvido em inúmeras polêmicas que podem ser definitivas para não se reeleger nas eleições americanas, após frases confusas e gafes, o atual presidente disse a BET News que a única coisa que o faria não tentar a reeleição é “se eu tivesse alguma condição médica que surgisse, se alguém, se os médicos viessem até mim e dissessem: “Você tem esse problema e aquele problema’“, afirmou ele.

Não é o primeiro problema de saúde de Biden em pouco tempo, em junho ele justificou o desempenho ruim no debate eleitoral contra Donald Trump porque estava com um resfriado forte. Para o presidente, isso foi um fator importante para que não arquitetasse respostas esperadas pelos eleitores.

Riscos do Poder: 16 Atentados contra Presidentes e candidatos nos EUA desde o Século XIX

Desde 1835, os EUA sofreram pelo menos 16 atentados diretos no país envolvendo presidentes ou candidatos à presidência do país.

Neste sábado (13), Trump foi atingido na orelha por um dos vários disparos durante sua coletiva do partido republicano. Os investigadores estão tratando o incidente como uma tentativa de assassinato contra o ex-presidente e candidato à presidência.


Trump na coletiva de imprensa (Foto: reprodução/instagram/@realdonaldtrump)

11 sobreviventes desses atentados ao país

Andrew Jackson escapou ileso em 1835 quando Richard Lawrence falhou em disparar contra ele. Theodore Roosevelt foi atingido por um tiro durante sua campanha em 1912, mas sobreviveu graças a um óculos e um manuscrito que amorteceram o impacto.

Franklin D. Roosevelt evitou os disparos em 1933, mas o prefeito Anton Cermak foi fatalmente ferido no incidente. Harry S. Truman sobreviveu a um ataque à Blair House em 1950, mas um policial foi morto.

George C. Wallace ficou paralisado após ser baleado em 1972. Gerald R. Ford enfrentou duas tentativas em 1975 por Lynette Fromme e Sara Jane Moore. Ronald Reagan foi ferido em 1981 por John Hinckley Jr., enquanto Bill Clinton escapou ileso em 1994 de um ataque à Casa Branca.

George W. Bush sobreviveu a uma tentativa em 2005 durante uma visita à Geórgia. Mais recentemente, em 2024, Donald Trump foi alvo de disparos durante um comício, resultando na morte do atirador, Thomas Matthew Crooks.

Esses incidentes variaram em motivação, incluindo desde desacordos pessoais até questões ideológicas, levando a processos judiciais e debates sobre segurança presidencial nos EUA.

Presidentes assassinados nos EUA

Abraham Lincoln foi assassinado por John Wilkes Booth em 1865 durante uma peça teatral, James Garfield foi baleado por Charles Guiteau em 1881, William McKinley foi morto por Leon Czolgosz em 1901, e John F. Kennedy foi assassinado em 1963 em Dallas, Texas, por Lee Harvey Oswald. Robert F. Kennedy foi morto em 1968 em Los Angeles, Califórnia, por Sirhan Sirhan.

Esses eventos não apenas interromperam vidas promissoras, mas também moldaram debates sobre segurança e os desafios enfrentados pelos líderes públicos em um país em constante evolução.