Anvisa suspende marca de sorvete

Na última terça quinta-feira (10), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), emitiu um comunicado no Diário Oficial da União determinando a suspensão de uma linha de gelados comestíveis por falhas graves na rotulagem.

A suspensão afeta os produtos da AICE, uma marca de sorvetes originária de Singapura e importados pela New Arrival Importação & Exportação LTDA.

Problemas encontrados

Entre as marcas analisadas pelo órgão os problemas encontrados foram a falta de sinalização quanto a presença do corante amarelo artificial – Tartrazina- que pode causar reações adversas, principalmente aos alérgicos, e também a falta de sinalização da presença de amendoim no produto Berry Chomax, componente com alto teor alérgico.

Vídeo de ação promocional AICE Brasil (Vídeo: reprodução/Instagram/@aicebrasil)

Os produtos recolhidos pela agência são: Milk Melon, Juju Apple, Frutyroll, Nanas. Estes por conter o corante Tartrazina, enquanto sorvete Berry Chocomax foi retirado por conter amendoim sem a devida sinalização no rótulo.

A medida afeta todos os sorvetes e picolés listados acima, sua venda ou divulgação estão proibidas até a empresa se retratar com os erros.

A New Arrival, empresa que importa os sorvetes, será a responsável por recolher todos os lotes em circulação no mercado nacional e poderá voltar a comercializar os produtos somente após a regularização dos rótulos.

A Anvisa

Criada em 1999, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), está sempre verificando a regularidade dos produtos comercializados no Brasil, se algo não está nos padrões exigidos para a segurança do consumidor, logo a retirada do produto é feita do mercado. Em nota, a agência declarou: “A rotulagem adequada é essencial para a segurança alimentar (…) A omissão de ingredientes alérgicos apresenta um risco real à saúde pública”.

Saber os componentes do produto que se está adquirindo é um direito do consumidor e uma obrigação de quem oferta o produto, muito além de apenas exigência técnica. A Anvisa enfatiza a importância da vigilância constante sobre alimentos importados, com atenção especial aos voltados para o público infantil.

Anvisa proíbe venda de azeite irregular e outros alimentos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ordenou a retirada do mercado de lotes específicos de champignon, molho de alho e polpa de fruta, após a constatação de não conformidades em testes realizados por laboratórios públicos. Os produtos, pertencentes a três fabricantes distintos, não atenderam aos parâmetros exigidos pelas normas sanitárias. Além disso, foi vetada a venda do azeite da marca Vale dos Vinhedos, cuja origem é desconhecida e cuja composição apresentou falhas técnicas.

Lote de polpa de morango apontou matérias estranhas

Entre os itens proibidos está a polpa de morango da marca De Marchi, lote 09437-181, com validade até novembro de 2026. De acordo com análise feita pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen/SC), foram identificadas substâncias estranhas no conteúdo da embalagem. Diante do resultado insatisfatório, a Anvisa determinou o recolhimento imediato do lote, bem como a suspensão de sua distribuição e consumo.

Também foi alvo de recolhimento o champignon inteiro em conserva da marca Imperador, lote 241023CHI, fabricado pela Indústria e Comércio Nobre. Análise do Lacen do Distrito Federal identificou excesso de dióxido de enxofre, substância cuja presença é controlada por lei. O mesmo problema foi constatado no molho de alho da marca Qualitá, lote 29, produzido pela Sakura Nakaya Alimentos. O nível da substância ultrapassou o limite permitido, o que resultou na suspensão da comercialização.


Marcas de azeite são proibidas pela Anvisa (Vídeo: reprodução/Youtube/@cnnbrasil)


Azeite tem comercialização proibida por origem desconhecida

A marca de azeite Vale dos Vinhedos, importada pela empresa Intralogística Distribuidora Concept LTDA, teve todos os seus produtos proibidos no território nacional. Segundo a Anvisa, o óleo possui origem indefinida e foi reprovado em ensaios de rotulagem e características físico-químicas. Diante das falhas, ficou proibida qualquer forma de fabricação, venda, distribuição, propaganda ou uso.

Todas as decisões foram oficializadas por meio de resolução publicada nesta segunda-feira (8) no Diário Oficial da União. A Anvisa reforçou que consumidores devem verificar os rótulos antes do consumo e suspender imediatamente o uso dos produtos afetados. As empresas responsáveis deverão recolher os lotes do mercado e poderão responder por infrações sanitárias, conforme a legislação vigente.

França aprova projeto de lei para restringir fast fashion e mira Shein e Temu

Projeto de lei aprovado nesta terça-feira (10) pelo Senado francês impõe restrições à indústria de fast e ultra fast fashion, mirando diretamente plataformas estrangeiras como Shein e Temu. A proposta, em tramitação há mais de um ano, foi protocolada pela deputada Anne-Cécile Violland e aprovada por unanimidade na Assembleia Nacional.

O argumento central do projeto é o impacto ambiental e social do modelo de produção ultrarrápida. A senadora Sylvia Valente Le Hir, integrante do partido Os Republicanos e relatora do texto, afirmou que a proposta traça uma linha clara entre a moda ultrarrápida — a qual se pretende regular — e a moda acessível e enraizada — que gira a economia e o mercado de trabalho francês — a qual se quer preservar.

Procurando evitar o consumo excessivo, que gera grande volume de resíduos e prejudica a indústria têxtil local.

Medidas e penalizações 

Faz parte do projeto uma série de medidas rígidas contra empresas consideradas poluidoras. As quais são: a proibição de publicidade de plataformas chinesas no território francês; penalidade mínima de 10 euros por peça até 2030, caso as empresas não respeitem os critérios ambientais, podendo a multa alcançar até 50% do valor do produto.


França enrijece leis sobre as fast fashion (Foto ou vídeo: reprodução/Instagram/@earthdaynetwork)

Para além, as empresas de ultra fast fashion deverão conscientizar os consumidores, apresentando o impacto ambiental de seus produtos e pagar ecocontribuição baseada na sustentabilidade dos produtos.

Críticas e apoio político ao projeto

Críticos da proposta, como Quentin Ruffat, porta-voz da Shein na França, alegam que as medidas devem ser aplicadas a todas as empresas de forma igualitária para serem realmente eficazes, já que o texto apresenta normas mais rígidas às empresas chinesas e protege varejistas como Zara e H&M.


Fast fashion na França (reprodução/YouTube/Moda by Luna)

Apesar disso, o texto recebeu amplo apoio no parlamento francês, porque a produção em larga escala e os preços baixos praticados pelas chinesas promovem concorrência desleal com o mercado francês.

A lei, caso sancionada, representará uma das ações mais incisivas da Europa contra a fast fashion e poderá servir como referência para outras nações que enfrentam questões semelhantes.

Trump proíbe Harvard de admitir estudantes estrangeiros por meio de nova ordem executiva

O presidente dos EUA, Donald Trump, por meio de ato proclamatório, proibiu a Universidade Harvard de admitir estudantes estrangeiros em seus cursos. O ato, semelhante a uma Ordem Executiva, foi assinado na data de ontem, quarta-feira (04). Conforme publicado, a medida é necessária para reforçar a segurança nacional e abordar os riscos existentes na universidade, sobretudo relacionados a estudantes ligados ao Partido Comunista Chinês.

Segundo consta, o Departamento Federal de Investigação (FBI) alertou o governo de que adversários estrangeiros têm utilizado o Programa de Visto de Intercâmbio Estudantil (SEVP)  para ter acesso fácil às universidades estadunidenses e assim “roubar informações do país”. Além de “propagar informações falsas” contrárias ao governo para fins políticos, utilizando o programa de maneira imprópria a fim de “promover suas próprias ambições”. 

Em resposta, a Universidade Harvard acusou o governo de Donald Trump de violar a primeira emenda da Constituição dos EUA, relacionada à liberdade de expressão, de crença e de reunião. Informou, ainda, que a Constituição protege o direito da universidade de ensinar e pesquisar sem interferência de forças governamentais. Portanto, considera a medida ilegal e informa que “continuará a proteger seus estudantes internacionais”

Informações sobre estudantes 

A ordem assinada por Donald Trump menciona, ainda, a necessidade da universidade repassar informações sobre seus estudantes ao Departamento de Segurança Interna (DHS). Uma vez que, segundo declarou, crimes violentos têm ocorrido dentro do campus da instituição e são praticados por estudantes estrangeiros, representando um risco à segurança nacional. O documento afirma, inclusive, que Harvard não tem tomado medidas eficazes para coibir tais ações. 

Consta, ainda que, Harvard não repassou ao DHS dados precisos sobre atividades ilegais, perigosas e violentas, ameaças contra alunos e funcionários e privações de direitos cometidos por alunos estrangeiros dentro da instituição. Declara, inclusive, que as informações repassadas ao departamento são deficitárias, impedindo o governo de atuar para coibir tais ações. A Universidade contesta.


Protesto: “Estudantes de Harvard pela Liberdade” em apoio aos estudantes internacionais (Fotos: reprodução/ RICK FRIEDMAN/AFP/Getty Images Embed)


As medidas são, sobretudo, relacionadas a estudantes estrangeiros chineses que tenham principalmente ligações com o Partido Comunista. Em 28 de maio (2025), o Secretário de Estado Marco Rubio, informou que os EUA revogarão vistos destes estudantes. A Assistente do Departamento de Segurança Interna, Tricia McLaughlin, acrescentou que o país recebeu “277.000 estudantes chineses” no ano de 2024, contra “800 estudantes estadunidenses” recebidos pela China.


Publicação de Marco Rubio repostada por Tricia McLaughlin (Foto: reprodução/X/@TriciaOhio)

Segundo consta na Ordem Executiva assinada ontem, quarta-feira (04), pelo presidente Donald Trump, Harvard teria aceito em torno de US$ 150 milhões de dólares somente da China. E, segundo informou, em troca “hospedou e treinou repetidamente membros de uma organização paramilitar do Partido Comunista Chinês”. Essa informação, Trump credita a uma investigação realizada pelo Comitê Seleto da Câmara dos Representantes dos EUA.

Prazo para implementação 

A suspensão de matrícula de estudantes estrangeiros limita-se à Universidade Harvard não se aplicando a outras instituições ou a alunos que estejam em conformidade com os interesses nacionais determinados pelo Secretário de Estado, Marco Rubio e pela Secretária de Segurança Interna, Kristi Noem. 

A Ordem Executiva informa o prazo de 90 dias para que sejam implementadas essas ações em Harvard. Dando aval aos secretários Rubio e Noem de agir conforme necessário dentro da Lei de Imigração e Nacionalidade (INA), a fim de impor restrições à instituição na admissão de estudantes estrangeiros em seu corpo discente.

Irina Shayk mistura elegância e conforto em look ousado em Cannes

A supermodelo Irina Shayk chama a atenção mais uma vez com seu estilo irreverente. Nesta quarta-feira (14), durante o segundo dia do 78º Festival de Cinema de Cannes, ela surpreende ao surgir no tapete vermelho com uma combinação inusitada: vestido longo e tênis esportivo. O evento, realizado no icônico Palais des Festivals, na França, teve início no dia 13 de maio e seguirá até o dia 24.

Irina optou por um vestido amarelo claro, longo e minimalista, que ganhou destaque com detalhes de lingerie em renda escura visíveis sob o tecido. Para os pés, a escolha foi um par de tênis brancos de perfil esportivo, quebrando o padrão glamouroso geralmente esperado para o evento. A ousadia da modelo não passou despercebida pelos fotógrafos e fashionistas presentes, reforçando sua reputação como referência de estilo que sabe misturar sofisticação e conforto.

Dress code mais rígido agita bastidores do festival

Além dos looks das celebridades, o festival também ganha destaque por suas regras de vestimenta. Na última segunda-feira (12), um dia antes da abertura oficial, a organização do Festival de Cannes atualizou o dress code para o Grand Théâtre Lumière, principal palco das estreias. Agora, roupas transparentes, nudez e vestidos com caudas volumosas estão proibidos no tapete vermelho.


Modelo Irina Shayk em Cannes (Foto: reprodução/Instagram/@irinasshaykbr)

Segundo comunicado oficial no site do evento, a medida visa garantir a fluidez do tráfego de convidados e o conforto no interior do teatro. A equipe de recepção foi orientada a negar o acesso a quem desrespeitar as novas normas.


Modelo Irina Shayk para Mission Impossible – The Final Reckoning (Foto: reprodução/Ernesto Ruscio/Getty Images Embed)


Cinema e glamour dividem os holofotes em Cannes

O segundo dia do festival foi marcado pela première do aguardado Sound Of Falling e, ainda na tarde de quarta-feira, o público conferiu a estreia de Missão Impossível 8. Com isso, o festival reforça seu papel como um dos palcos mais prestigiados para lançamentos cinematográficos e momentos de moda inesquecíveis.

O festival segue com uma programação intensa de estreias, debates e aparições marcantes, reforçando seu prestígio como um dos eventos culturais mais importantes do mundo.

Trump considera um decreto para reverter a proibição do TikTok nos EUA

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, está avaliando a possibilidade de assinar uma ordem executiva que poderia suspender temporariamente o banimento do TikTok em território americano, com um intervalo de 60 a 90 dias. Essa informação foi revelada nesta quarta-feira (15) pelo respeitado jornal The Washington Post, que tem acompanhado de perto as movimentações políticas relacionadas ao aplicativo.

Em um contexto mais abrangente, uma legislação aprovada em abril de 2024 pelo atual presidente Joe Biden estabelece que o TikTok, plataforma de origem chinesa, tem até o próximo domingo, dia 19, para encontrar um comprador que assuma sua operação nos Estados Unidos.

Se a empresa não conseguir cumprir esse prazo e assegurar um novo proprietário, a rede social estará impedida de continuar suas atividades no país, o que poderá impactar milhões de usuários e influenciadores que dependem da plataforma para comunicação e expressão. Essa situação coloca o TikTok em uma posição delicada, enquanto o governo americano busca garantir sua segurança nacional ao lidar com aplicações estrangeiras.



Donald Trump

Donald Trump tomará posse na segunda-feira, dia 20, e está considerando suspender temporariamente a legislação aprovada por Joe Biden. Isso levanta dúvidas sobre a validade da ordem executiva que ele pretende implementar, já que a lei que permitia o banimento do TikTok foi aprovada pelo Congresso, enquanto a nova medida poderia ser uma ação unilateral de Trump.

DoO TikTok foi alvo de restrições durante o primeiro mandato de Trump, que tentou proibir o aplicativo, mas enfrentou várias derrotas judiciais. A situação em torno do TikTok e as ações de Trump devem continuar a gerar debates no cenário político e jurídico dos Estados Unidos.

Campanha para as eleições

Na campanha para as eleições de 2024, Donald Trump surpreendeu ao apoiar a continuidade do TikTok nos EUA, destacando sua popularidade entre os jovens, que pode ter contribuído para sua reeleição. O governo americano, no entanto, continua a considerar o TikTok uma ameaça à segurança nacional, alegando que a plataforma permite espionagem chinesa.

A ByteDance, controladora do TikTok, nega essas acusações e defende suas operações. Para contestar uma possível suspensão de suas atividades, o TikTok recorreu à Suprema Corte, que parece inclinada a manter a legislação, resultando em planos de encerrar o funcionamento do aplicativo caso a decisão seja desfavorável. A situação ressalta as complexidades entre tecnologia e política, afetando milhões de usuários da plataforma.

Celular na escola: projeto de lei avança na Câmara e gera debate

Nesta quarta-feira (30), a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou um projeto que pretende restringir o uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos em escolas públicas e particulares. Agora o texto será analisado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Uso restrito em todos os ambientes

Caso aprovado, o uso de telefones celulares será proibido em sala de aula e no recreio na alimentação dos alunos até nas etapas da educação básica. Excetuam-se desta proibição os casos em que o professor estiver, direta e presencialmente, conduzindo uma atividade pedagógica de ensino-aprendizagem ou utilização para acessibilidade e cuidados com a saúde.

Para Moreira, a proposta é uma saída para impedir que o estímulo à distração tecnológica prejudique as atividades de aprendizagem dos alunos. A possibilidade voltou à tona depois que o Ministério da Educação anunciou um projeto com essa característica para escolas públicas. Na avaliação do relator da proposta, o deputado Diego Garcia (Republicanos-PR), a intenção é “garantir que crianças e adolescentes sejam protegidos dos males físicos ou psíquico já enquanto indivíduos sujeitos de direito, prevenindo não só problemas individuais como sociais”.

Regras específicas para alunos mais velhos

A partir das instaurações das novas diretrizes, alunos dos anos finais do ensino fundamental e médio terão permissão legal para usar celulares. Já para crianças da educação infantil e do fundamental dos anos iniciais, o relator propõe um rigoroso regime de limitações, na prática de atividades educacionais ramificadas — medida que garantiria a segurança das crianças diante potenciais riscos e impactos negativos atrelados ao uso precoce da tecnologia

O texto ainda prevê que as escolas ofereçam espaços de ajuda psicológica para alunos e funcionários com problemas mentais, originados principalmente por longos períodos em frente os dispositivos. Mesmo assunto também são uma referência em crescimento a ansiedade causada pela falta do celular, denominado um grau de nomofobia pode trazer como consequências disfunções tais como insônia, problemas pedagógicos e tensões nos aspectos sociais.


Aluna com celular em sala de aula (Foto: reprodução/Moacyr Lopes Junior/Folhapress)

Legislação semelhante em outros países

Vários países já implementaram restrições ao uso de dispositivos eletrônicos nas escolas. Na França, a proibição se aplica a alunos até 15 anos e está em vigor desde 2018. Na Holanda, o uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos só é permitido em atividades relacionadas à aula, e essa regra começou a valer em janeiro deste ano. Já na China, os alunos não podem levar smartphones para a escola sem uma autorização formal dos pais, e devem entregar os aparelhos aos professores durante o horário de aula.

Farmácias vendem implantes hormonais como tratamento sem comprovação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização e manipulação dos chamados “chips da beleza”, que são populares em implantes hormonais que prometiam benefícios como aumento de libido, ganho de massa magra e emagrecimento. A decisão foi tomada após relatos crescentes de complicações graves, incluindo hipertensão, infartos AVC.

Mais de 250 pacientes registraram os efeitos adversos em uma plataforma lançada pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Complicações na saúde

Esses implantes hormonais, amplamente promovidos nas redes sociais como solução para problemas de saúde femininos, ganharam fama por alegarem que tratariam sintomas de menopausa, endometriose e disfunção sexual. No entanto, 30 entidades médicas alertaram que não há comprovação cientifica para esses tratamentos, e que eles apresentam riscos aos pacientes por não serem regulamentados pela Anvisa.

A motivação para a Anvisa intervir na comercialçização foi a não aprovação dos medicamentos, ambos não passam pelo parâmentro da Anvisa como qualquer outro medicamento que possa representar algum risco a saúde, ou danos colaterais. Vale lembrar que esses chips eram feitos em farmacias de manipulação e recomendado por médicos e clinicas de estética, especialmente por meio de redes sociais, trazendo também um facil acesso aos chips pela população.


Anvisa (Reprodução/Portal.Gov.br)

Um dos casos mais graves é o de Fernanda Machado, de 39 anos, que implantou chips de testosterona e gestinona com esperança de aliviar sintomas após uma cirurgia de retirada de ovário. Como resultado, Fernanda agora depende de medicamentos e enfrenta problemas renais. O tratamento que visava qualidade de vida trouxe uma série de complicações inesperadas.

A suspensão desses chips levanta questões sobre o uso de terapias sem respaldo científico e a vulnerabilidade dos pacientes às promessas de tratamentos milagrosos, amplamente divulgados nas redes sociais. Embora alguns profissionais da saúde os defendam, a falta de estudos clínicos e de regulamentação coloca em risco a saúde dos usuários.

Implantes já aprovados não serão afetados pela proibição

A Anvisa esclareceu que a proibição não se aplica a implantes hormonais que são aprovados, como os anticoncepcionais regulamentado e que a implantação segue permitida com medicamentos registrados.  O Conselho Federal de Medicina (CFM) reforçou que profissionais que continuarem a recomendar ou divulgar esses implantes, estarão sujeitos a punições de responsabilidade criminal.

Além dos implantes hormonais, substâncias como NADH e NAD+, que prometem benefícios energéticos e de rejuvenescimentos, também tem sido observadas pela Anvisa, devido a falta de pesquisas comprovando sua eficácia e segurança.

Maldivas proíbem entrada de israelenses no seu território 

O Gabinete do presidente Mohamed Muizzu decidiu, neste domingo (02), que as Maldivas irão proibir a entrada de cidadãos israelenses em seu território. O comunicado evidenciou que a decisão é uma forma de protesto contra os ataques em Gaza.

O anúncio realizado pelo ministro da Segurança Interna e Tecnologia das Maldivas, Ali Ihsaan, e confirmado pelo governo do país ainda não definiu quando a nova lei será colocada em prática. 

De acordo com o comunicado, a implantação da proibição de cidadãos israelenses nas Maldivas será acompanhada por um comitê. Um subcomitê também pode ser criado para promover a supervisão da regra e algumas leis podem ser alteradas para a execução da nova ordem.

Apoio das Maldivas à Palestina

Uma campanha nacional chamada “Maldivianos em Solidariedade com a Palestina”, também foi anunciada por Muizzu, pretende arrecadar fundos para auxílio de refugiados em Gaza. Os valores serão destinados a partir da análise de necessidades prioritárias palestinas através de um enviado especial.  

A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio (UNRWA) está em parceria com o presidente na campanha e visa promover uma manifestação nacional das Maldivas em solidariedade aos palestinos. 


Gaza após ataques. (Foto: reprodução/Instagram/@saher_alghorra)


Resposta de Israel 

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Oren Marmorstein, afirmou que o ministério deu a recomendação para que os israelenses evitem viajar às Maldivas, mesmo para aqueles que possuem passaporte estrangeiro. 

O ministério também aconselha aos israelenses que já estão no território a considerarem a possibilidade de deixar as Maldivas.

Guerra entre Israel e Palestina

O confronto em Gaza começou pelo ataque do grupo palestino Hamas a Israel no dia 07 de outubro deste ano, os confrontos se intensificaram e civis também foram feitos de refém em Gaza. 

O Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, apontou que aproximadamente 36.050 pessoas já haviam sido mortas no território até o fim do mês de maio. 

Tribunal ouvirá argumentos contra a proibição do TikTok nos EUA

Foi estabelecido nesta terça-feira (28), por um tribunal de apelações dos Estados Unidos, um cronograma acelerado para considerar as contestações feitas pelo TikTok referente à nova legislação que exige que a ByteDance se desfaça dos ativos do TikTok no país até 19 de janeiro ou enfrente a proibição do aplicativo.


TikTok (Foto: Reprodução/CNN Brasil)

Depois do TikTok, a ByteDance e um grupo de criadores de conteúdo da rede se juntarem ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos para solicitar um cronograma acelerado no início deste mês, o tribunal de apelações para o distrito de Columbia determinou que as contestações devem ser apresentadas por escrito até 20 de junho, para o Departamento de Justiça até 26 de julho, e as devidas réplicas até 15 de agosto.

A lei

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, sancionou, no dia 24 de abril, a lei que dá a empresa ByteDance até 19 de janeiro para vender o TikTok ou enfrentar uma proibição em que as lojas de aplicativos serão proibidas de disponibilizar o TikTok, impedindo que serviços de hospedagem na internet ofereçam suporte à aplicação. A lei foi aprovada pela maioria do Congresso poucas semanas depois da apresentação.


Joe Biden (Foto: Reprodução/Wikipedia)

A preocupação de Biden é que a China tenha acesso aos dados de norte-americanos ou os espionem a partir do aplicativo.

TikTok e o público

Em uma pesquisa conduzida pela Nielsen para o próprio TikTok, foi revelado que 76% dos usuários da rede estão abertos a anúncios e 72% participam das hastags iniciadas pelas marcas.

Segundo o estudo, 88% dos usuários da rede acham que o TikTok é um lugar onde as pessoas podem se expressar abertamente, enquanto 81% do público sente que podem ser eles mesmos quando usam o app. Além de ser um negócio lucrativo para as empresas, já que na pesquisa é apontado que 1 em cada 3 pessoas compram algo através da plataforma que não estavam considerando comprar antes.