Por que a regulamentação tende a profissionalizar as casas de apostas em 2026

A regulamentação do mercado de apostas no Brasil marca uma mudança estrutural no funcionamento das casas de apostas. Após um período de crescimento acelerado e pouco padronizado, o setor entra em uma fase em que regras claras, exigências técnicas e fiscalização contínua passam a moldar o mercado. A partir de 2026, essa transição tende a se refletir de forma direta na forma como apostas esportivas e cassino online operam no país.

O movimento não surge como um obstáculo ao crescimento, mas como um processo de amadurecimento. O iGaming brasileiro deixa para trás um ambiente marcado pela informalidade e avança para um modelo mais próximo de outras indústrias digitais reguladas, onde previsibilidade e governança fazem parte da operação cotidiana.

O fim da lógica improvisada

Durante anos, muitas casas de apostas atuaram em um cenário de baixa exigência institucional. Plataformas entravam no mercado rapidamente, testavam modelos e, em alguns casos, encerravam operações com a mesma facilidade. Para o jogador, isso significava assumir riscos adicionais ao escolher onde apostar.

A regulamentação altera esse equilíbrio. Ao exigir critérios mínimos de funcionamento, o mercado passa a filtrar operadores com capacidade real de atuação no longo prazo. A casa de apostas deixa de ser apenas um site funcional e passa a operar como empresa estruturada, sujeita a regras, auditorias e obrigações permanentes.

Esse processo tende a reduzir a presença de iniciativas oportunistas e a consolidar marcas que já investem em organização, tecnologia e planejamento.

Regras claras elevam padrões técnicos

Um dos principais efeitos da regulamentação está na elevação do padrão operacional. Exigências relacionadas à segurança da informação, verificação de identidade, prevenção a fraudes e rastreabilidade das operações impõem um novo nível de profissionalismo às casas de apostas.

O cassino online, por exemplo, passa a exigir integração técnica mais robusta, controle de dados e maior previsibilidade nos processos. Nas apostas esportivas, a definição de odds, limites e liquidação tende a seguir critérios mais transparentes e auditáveis. A operação deixa de ser reativa e passa a ser processual.

Esse movimento aproxima o iGaming de setores como meios de pagamento e serviços financeiros digitais, onde estabilidade e conformidade não são diferenciais, mas pressupostos.

Transparência como requisito básico

A regulamentação também redefine a comunicação com o jogador. Termos confusos, regras pouco claras e mensagens ambíguas passam a ser menos toleradas em um ambiente regulado. A casa de apostas é pressionada a explicar, de forma objetiva, como funcionam bônus, apostas esportivas, limites e saques.

Essa mudança impacta diretamente a experiência do usuário. A comunicação deixa de ser apenas comercial e passa a ter caráter informativo. Para o jogador, isso representa maior clareza. Para o mercado, significa um novo padrão de responsabilidade.

Nesse contexto, transparência deixa de ser argumento de marketing e se torna condição mínima de operação.

Confiança como ativo competitivo

Com regras mais claras, a confiança ganha centralidade. O jogador brasileiro passa a avaliar casas de apostas com critérios mais racionais, observando histórico de funcionamento, reputação e aderência às normas. A regulamentação reduz assimetrias de informação e fortalece a posição do consumidor.

Esse ambiente tende a favorecer plataformas que investem em credibilidade e consistência. A confiança deixa de ser um atributo subjetivo e passa a ser construída a partir de processos, registros e previsibilidade.

“A regulamentação tende a acelerar um processo que já estava em curso. As casas de apostas que investiram em estrutura, tecnologia e transparência saem na frente, enquanto modelos improvisados perdem espaço”, avaliam especialistas da Pixbet.

“Para o jogador, isso significa uma experiência mais previsível. Para o mercado, representa um passo definitivo na profissionalização do iGaming no Brasil, especialmente a partir de 2026.”

Impactos diretos na experiência do jogador

A profissionalização não se limita aos bastidores. Ela se reflete diretamente na jornada do usuário. Processos mais claros, fluxos estáveis e suporte estruturado passam a integrar o padrão esperado de uma casa de apostas regulada.

A previsibilidade, nesse cenário, não reduz o entretenimento. Pelo contrário. Ela cria um ambiente em que o jogador se sente mais confortável para interagir com apostas esportivas e cassino online, sabendo que as regras do jogo fora do campo são claras.

A incerteza permanece no resultado esportivo, não na plataforma.

Adaptação e seleção natural do mercado

A transição para um ambiente regulado exige adaptação. Casas de apostas que já operam com visão de médio e longo prazo tendem a atravessar esse período com menos impacto. Para outras, o custo de adequação pode ser decisivo.

A profissionalização implica investimentos maiores, mais organização interna e maior rigor operacional. Em contrapartida, cria barreiras de entrada que reduzem a concorrência predatória e favorecem operadores comprometidos com sustentabilidade.

Esse processo tende a redesenhar o mapa do iGaming no Brasil.

Regulamentação como sinal de maturidade

Mais do que um conjunto de normas, a regulamentação funciona como sinal de maturidade do mercado. O iGaming brasileiro passa a ser tratado como indústria, com impactos econômicos, sociais e digitais relevantes.

A profissionalização das casas de apostas surge como resposta natural a um setor que cresceu rápido e agora exige organização proporcional. O crescimento continua, mas sob novas bases.

O que esperar de 2026

A partir de 2026, o iGaming no Brasil tende a operar em um ambiente mais previsível, profissional e competitivo. Casas de apostas mais estruturadas, cassinos online com padrões claros e uma relação mais equilibrada com o jogador devem se tornar a norma.

O desafio deixa de ser apenas crescer. Passa a ser crescer melhor. Veja mais em @pixbet

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Banco Central cria regras para criptomoedas e promete mais segurança ao investidor

Na ultima segunda-feira (10), foi anunciado pelo Banco Central, em Brasília, um conjunto de regras para regulamentar o mercado de criptomoedas no Brasil. O objetivo é proteger os investidores e coibir fraudes, golpes e lavagem de dinheiro. As novas normas entram em vigor em fevereiro de 2026 e vão atingir todas as empresas que oferecem serviços com moedas digitais no país.

A medida é considerada um marco para quem investe ou pretende investir em criptomoedas. Pela primeira vez, o setor passa a ter uma fiscalização direta do Banco Central, que exigirá mais transparência nas operações e responsabilidade das empresas que intermediam compras, vendas e transferências desses ativos digitais.

O que muda para quem investe em criptomoedas

Na prática, o novo regulamento deve trazer mais segurança para o público. As empresas que lidam com criptoativos, conhecidas como corretoras ou exchanges, precisarão de autorização do Banco Central para funcionar. Elas também terão que comprovar que possuem estrutura adequada para evitar fraudes e proteger os dados dos clientes.


Publicação do UOL (Vídeo: reprodução/Youtube/Uol)


Isso significa que o investidor terá mais clareza sobre onde está aplicando seu dinheiro. Até agora, o mercado era praticamente livre, o que facilitava golpes e operações ilegais. Com a supervisão direta do BC, será mais difícil para empresas fantasmas ou plataformas sem respaldo enganarem consumidores com promessas de lucros rápidos.

Outro ponto importante é que as transferências internacionais com criptomoedas passarão a ser tratadas como operações de câmbio. Na prática, quem enviar ou receber valores do exterior usando moedas digitais precisará seguir regras parecidas com as de bancos tradicionais, o que garante mais rastreabilidade e segurança.

Como a medida pode ajudar o consumidor

A regulamentação também deve tornar o mercado mais confiável. Com a nova lei, o Banco Central poderá exigir relatórios das empresas, definir padrões de governança e aplicar punições em caso de irregularidades. Isso ajuda a evitar perdas financeiras e dá mais confiança a quem deseja entrar no mundo das criptomoedas.

Para o consumidor, a principal vantagem é a transparência. Será possível saber quais empresas estão devidamente registradas e confiáveis. Além disso, a supervisão promete reduzir os casos de pirâmides financeiras e fraudes que marcaram o setor nos últimos anos. As regras também incentivam o crescimento do mercado de forma saudável, atraindo novos investidores e fortalecendo o uso das criptomoedas como meio de pagamento e investimento no país.

Fórmula 1 aperta regras para asas dianteiras a partir do GP da Espanha

A partir do Grande Prêmio da Espanha, que acontece neste fim de semana, a Fórmula 1 começa a aplicar um novo conjunto de testes técnicos mais rigorosos para verificar a rigidez das asas dianteiras dos carros. A decisão, tomada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), tem como foco reduzir o nível de flexibilidade permitido nessas peças, que influenciam diretamente no desempenho aerodinâmico dos monopostos.

A principal alteração está nos limites de quanto os flaps dianteiros — partes móveis da asa — podem se curvar quando uma carga é aplicada. Em testes com força de 100 kg aplicada de forma igual nos dois lados, a flexão máxima agora deve ser de 10 mm, e não mais 15 mm. Se o peso for colocado só de um lado, a tolerância caiu de 20 mm para 15 mm. Além disso, também houve mudança nos testes de pressão aplicada na vertical, com um peso de 6 kg: a tolerância de curvatura diminuiu de 5 mm para 3 mm.

Decisão veio após análise de imagens das asas

De acordo com Nikolas Tombazis, responsável técnico da FIA, a decisão foi tomada depois de uma série de observações feitas nas últimas duas temporadas. A entidade instalou câmeras nas asas dianteiras de todos os carros a partir do GP da Bélgica e, com base nas imagens coletadas, entendeu que os testes antigos estavam permitindo flexibilidade demais. Por isso, resolveu tornar as verificações mais rígidas.

A ideia inicial era colocar essas mudanças em prática já no início da temporada, mas algumas equipes pediram mais tempo para adaptar seus projetos. A Red Bull, por exemplo, chegou a defender que as novas regras fossem aplicadas ainda no GP da Emília-Romanha, mas a FIA decidiu aguardar até o GP da Espanha para garantir que todas as equipes estivessem preparadas.

Regulamentação faz parte de esforço por equilíbrio técnico

Essas novas medidas fazem parte de um movimento da FIA para evitar que qualquer equipe tenha vantagens técnicas com peças que escapem das intenções do regulamento. A entidade já havia agido em outros pontos, como o sistema conhecido como “mini-DRS”, que também envolvia a flexibilidade de asas — no caso, a traseira. Inicialmente, foi imposto um limite de variação de 2 mm entre as partes móveis da asa, mas esse valor foi reduzido para 0,5 mm no GP da China, depois de análises feitas durante o GP da Austrália.

Com os testes mais exigentes entrando em vigor em Barcelona, a FIA espera colocar fim às discussões sobre o uso indevido de componentes que se deformam além do permitido.

GP da Espanha encerra sequência de corridas na Europa

O GP da Espanha marca o fim de uma sequência de três provas seguidas no continente europeu. A corrida acontece no Circuito da Catalunha, em Barcelona, e será a 54ª edição oficial da prova.


Charles Leclerc, da Ferrari, no GP de Mônaco em Monte-Carlo, 25 de maio de 2025 (Foto: reprodução/Getty Images Embed/NurPhoto)


Oscar Piastri, da McLaren, lidera a temporada até aqui, com o companheiro de equipe Lando Norris em segundo lugar e Max Verstappen, da Red Bull, na terceira posição. O brasileiro Gabriel Bortoleto, que corre pela Sauber, ainda não pontuou na Fórmula 1. Na corrida passada, em Mônaco, ele teve dificuldades mais uma vez, enfrentando problemas com a estratégia da equipe e um toque com Kimi Antonelli. A vitória em Monte Carlo ficou com Norris, que conquistou seu primeiro triunfo nesse circuito.

Prefeitura de São Paulo proíbe serviço de mototáxi da 99

A Prefeitura de São Paulo determinou a suspensão das operações de mototáxi da 99. A decisão foi divulgada nesta segunda-feira (15) e é resultado de uma fiscalização que constatou a falta de autorização da empresa para operar o serviço na cidade.

Segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito, a medida busca garantir a segurança dos passageiros e a regulamentação do transporte. A 99 informou que avalia alternativas para reverter a situação.


Prefeitura de São Paulo explica os motivos da suspensão do serviço de mototáxi da 99 e destaca a importância da regulamentação para a segurança dos usuários (Vídeo: reprodução / YouTube /BandNews)

Irregularidades na prestação do serviço

A Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito de São Paulo identificou que o serviço de mototáxi da 99 vinha operando sem as devidas autorizações exigidas pela legislação local. Essa fiscalização é parte de uma estratégia mais ampla da prefeitura para regularizar serviços de transporte alternativo e combater práticas que coloquem em risco a segurança dos usuários.

De acordo com a prefeitura, a legislação municipal exige que empresas interessadas em operar serviços de transporte, como mototáxis, cumpram critérios rigorosos de segurança, higiene e regularidade administrativa. A falta de autorização, portanto, foi o principal motivo para a suspensão das operações, que, segundo autoridades, continuarão a ser monitoradas.

Resposta da 99 e próximos passos

Em nota oficial, a 99 afirmou estar ciente da determinação e informou que está analisando as condições para recorrer da decisão. A empresa destacou seu compromisso com a segurança e a legalidade de suas operações, enfatizando que seguirá buscando alternativas para se adequar às exigências da Prefeitura de São Paulo.

Enquanto isso, os usuários que dependiam do serviço deverão buscar outros meios de transporte. O caso também reacendeu o debate sobre a regulamentação de serviços inovadores de mobilidade urbana e a necessidade de adaptação das legislações locais às novas demandas tecnológicas.

Moraes afirma que redes sociais devem respeitar leis brasileiras

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), declarou que as redes sociais só poderão operar no Brasil se cumprirem a legislação nacional, independentemente de “bravatas de dirigentes irresponsáveis”.

A declaração ocorre após a Meta anunciar o fim de seu programa de verificação de fatos, substituindo-o por um sistema de notas comunitárias.

Redes sociais sob escrutínio no Brasil

Em discurso nesta quarta-feira (8), durante cerimônia alusiva aos dois anos dos ataques de 8 de janeiro de 2023, o ministro Alexandre de Moraes enfatizou que as redes sociais não são “terra sem lei” no Brasil. Ele afirmou que plataformas digitais, como Facebook e Instagram, devem operar dentro das normas legais brasileiras, sob pena de serem impedidas de funcionar no país.

A declaração de Moraes surge em um contexto de crescente preocupação com a disseminação de discursos de ódio e desinformação nas redes sociais. O ministro criticou a postura de alguns dirigentes de big techs, classificando-os como “irresponsáveis” por acreditarem que, devido ao poder econômico, podem desrespeitar as leis locais.


Ministro Alexandre de Moraes reforça que as redes sociais devem operar em conformidade com as leis brasileiras (Vídeo: reprodução / YouTube / O Povo)

Meta encerra programa de verificação de fatos

A Meta, empresa controladora do Facebook e Instagram, anunciou recentemente o encerramento de seu programa de verificação de fatos, inicialmente nos Estados Unidos. A iniciativa será substituída por um sistema de “notas de comunidade”, em que os próprios usuários poderão adicionar contextos às publicações, semelhante ao modelo adotado pelo X (antigo Twitter), de Elon Musk.

Essa mudança gerou apreensão entre especialistas e autoridades, que temem um aumento na propagação de desinformação e conteúdos prejudiciais. Moraes destacou que o Brasil não permitirá que as redes sociais sejam utilizadas para promover discursos antidemocráticos, racistas, misóginos ou homofóbicos, reforçando a necessidade de regulamentação e responsabilização dessas plataformas.

STF e a regulamentação das plataformas digitais

O Supremo Tribunal Federal tem se debruçado sobre a questão da responsabilização das redes sociais por conteúdos publicados por terceiros. Em julgamentos recentes, discute-se se as plataformas podem ser responsabilizadas por não removerem conteúdos ofensivos ou ilegais, mesmo na ausência de uma ordem judicial específica.

O debate envolve a interpretação do Marco Civil da Internet, legislação que estabelece princípios e direitos para o uso da rede no Brasil. A decisão do STF poderá definir novos parâmetros para a atuação das redes sociais no país, equilibrando a liberdade de expressão com a necessidade de coibir abusos e proteger os direitos dos cidadãos.

Comissão do Senado aprova regulamentação de inteligência artificial no Brasil

A comissão do Senado responsável pela análise das propostas de regulamentação da inteligência artificial (IA) aprovou, nesta quinta-feira (5), um projeto que define normas para a utilização da tecnologia no Brasil. O objetivo da iniciativa é estabelecer diretrizes claras sobre o uso da IA no país. A aprovação é um passo importante para a criação de um marco regulatório sobre o tema.


Senado aprova regulamentação para inteligência artificial (Foto: reprodução/
Bloomberg /Colaborador/ Getty Images Embed)


O projeto permite que empresas sejam responsabilizadas legalmente por danos causados a terceiros por meio de IA. A proposta define infrações e as respectivas punições para os responsáveis pela tecnologia, que vem se expandindo em diversas áreas e formatos nos últimos anos.

A fiscalização das novas regras ficará sob a responsabilidade do Sistema Nacional de Regulação e Governança de Inteligência Artificial (SIA), que será criado caso a proposta seja sancionada. O SIA será coordenado pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

Proteção de direitos e segurança

A IA tem o potencial de impactar diretamente a privacidade, a segurança e os direitos dos indivíduos. Sem regulamentação, o uso indevido de dados ou a aplicação de IA em decisões automatizadas poderiam prejudicar cidadãos, como na área de crédito, saúde ou justiça. A regulamentação ajuda a proteger os direitos fundamentais, como a privacidade e a liberdade.

Ética e transparência

A IA pode, inadvertidamente, reproduzir ou amplificar preconceitos existentes na sociedade, como discriminação de gênero, raça ou classe social, especialmente quando se baseia em dados históricos que refletem desigualdades. A regulamentação da IA pode garantir que a tecnologia seja desenvolvida e aplicada de forma justa, definindo princípios éticos claros, como a necessidade de garantir que os sistemas de IA não discriminem ou prejudiquem grupos vulneráveis.

A regulamentação também pode exigir que os desenvolvedores de IA forneçam informações detalhadas sobre como os algoritmos funcionam, quais dados são utilizados e como as decisões são feitas, permitindo que erros sejam identificados e corrigidos.

Gilmar Mendes defende regulação de redes sociais após embate com Elon Musk

Gilmar Mendes, em resposta a recentes conflitos entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter), enfatizou a necessidade urgente de regulamentar as redes sociais. O STF prepara o julgamento de três ações sobre o tema, marcado para o dia 27 de novembro.

O debate com Musk e a suspensão temporária do X no Brasil destacaram a importância de estabelecer regras claras para a atuação de plataformas digitais no país. Mendes ressaltou que essa questão transcende o contexto brasileiro, impactando a estabilidade democrática em escala global.

Regulamentação das redes sociais em pauta

A declaração de Gilmar Mendes foi dada durante um congresso do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP). O ministro do STF explicou que, no caso recente envolvendo a rede X, a suspensão de 39 dias e as exigências feitas à plataforma demonstraram a necessidade de assegurar que o direito nacional seja respeitado nas operações das redes sociais. “Não é um problema apenas do Brasil, mas de todas as democracias”, afirmou Mendes.

Para que o X pudesse voltar a operar, a empresa precisou remover contas, pagar multas e indicar um representante legal no país. O ministro alertou que, sem regras específicas, os interesses nacionais podem ser comprometidos, especialmente em temas de segurança e responsabilidade sobre o conteúdo.


Retorno do X vira assunto na sala digital — (Vídeo: Reprodução/Band)


Discussões no STF sobre o Marco Civil da Internet

Três ações ligadas ao Marco Civil da Internet e à responsabilização de plataformas digitais serão analisadas pelo STF em novembro. Entre elas, o caso em que Google e Facebook recorrem de condenações relacionadas à fiscalização de conteúdo. Em debate, está o artigo 19 do Marco Civil, que condiciona a responsabilização das plataformas ao descumprimento de ordens judiciais para remover conteúdo.

Além disso, a terceira ação, movida pelo partido Cidadania, busca impedir que o WhatsApp seja bloqueado em decisões judiciais, argumentando que a medida compromete o direito à comunicação. Para Gilmar Mendes, a regulamentação das redes sociais é uma necessidade que se tornou mais evidente desde os atos golpistas de 8 de janeiro, e ele acredita que é papel do Congresso tomar a dianteira.

O que muda com a regulamentação das apostas esportivas no Brasil (e como jogar de forma responsável)

As apostas esportivas online já eram legais no Brasil desde 2018, e durante cinco anos elas existiram no país sem a devida regulamentação. No período, os apostadores podiam aproveitar a atividade sem preocupações legais, mas os cofres públicos não arrecadavam com tributos decorrentes dessa prática.

As coisas mudaram no primeiro trimestre de 2024, com a regulamentação promovida pelo Ministério da Fazenda. Diante dessa modificação nas leis, muitos apostadores podem ficar um pouco perdidos. Afinal de contas, o que está diferente? Se as apostas já eram legais, o que essa regulamentação muda?

Como era antes?

Antes das apostas esportivas serem regulamentadas no Brasil, todas as plataformas que ofereciam a atividade deviam ser registradas fora do país. Ou seja: mesmo atuando no Brasil e aceitando jogos de apostadores brasileiros, o domínio do site era “gringo”. Havia a legalidade, mas as regras eram tênues.

Como consequência, os investimentos na área eram esporádicos e a fiscalização não acontecia, o que tornava o espaço fértil para uma série de problemas que afetavam os apostadores. Somado a isso, não existia o arrecadamento de tributos, os quais no Brasil são utilizados para investimentos públicos.

É preciso mencionar que as apostas presenciais e os cassinos físicos nunca foram legais no Brasil, com a sua existência anterior restrita aos espaços online. O que existia, então, era uma incongruência na maneira como a atividade era vista no país, o que por consequência levava às dúvidas dos brasileiros.

Como jogar de forma responsável nas plataformas de apostas esportivas?

Antes de adentrarmos nas mudanças ocorridas com a regulamentação das apostas esportivas no país, vale a pena explorar outro ponto do título desse texto: como jogar de forma responsável. Primeiro de tudo, recomenda-se ter boas informações em plataformas como a Wetten (https://wetten.com/br/), um site renomado e conhecido na área, por exemplo.

Trata-se de um site que lista, compara e caracteriza as casas de apostas que atuam no Brasil, o que dá aos jogadores um maior controle durante a atividade, um dos conceitos do jogo responsável. Deve-se sempre estar a par das chances de ganhar e vencer antes de optar por participar de determinado jogo.

Outros elementos essenciais ao jogo responsável incluem um teto de gastos (o qual deve ser levado a sério) e a conscientização de que as apostas esportivas e os jogos de cassino online não são uma fonte de renda, se tratando exclusivamente de uma maneira de se divertir online. Tudo isso é imprescindível!

Quais são as novas regras?

Com as novas regras surgidas da regulamentação das apostas, alguns dos elementos ausentes citados em tópicos anteriores agora se fazem presentes: os sites podem ser registrados em território nacional, há fiscalização das atividades e as empresas que atuam nessa área passam a pagar impostos à União.

Aos apostadores, há uma maior segurança, mas também há regras a serem seguidas. Menores de 21 anos, agentes públicos que fiscalizam as apostas a nível federal e indivíduos com o poder de influenciar os resultados (como árbitros em partidas de futebol, por exemplo), não podem participar das apostas.

Aliado a isso, há o fato inédito de que empresas de apostas esportivas devidamente regulamentadas podem também atuar presencialmente, o que antes era ilegal. Esse elemento em específico altera de maneira significativa a relação dos brasileiros com esse tipo de entretenimento, antes pouco acessível.

A regulamentação das apostas esportivas no Brasil ainda é recente, o que significa que existe a chance de algumas regras serem alteradas com o passar do tempo, a partir do exercício prático das atividades no país. Aos apostadores, é essencial estar sempre bem informado e jogar de maneira responsável.

Justiça determina novas regras para anestesia em consultórios odontológicos

Uma recente decisão judicial tem gerado mudanças nas práticas de anestesia nos consultórios odontológicos, trazendo discussões sobre segurança, regulamentação e capacitação profissional. Essa medida afeta diretamente a maneira como os dentistas realizam procedimentos que envolvem o uso de anestésicos controlados, especialmente em cirurgias e implantes dentários.

A anestesia desempenha um papel fundamental na odontologia, proporcionando conforto e alívio da dor aos pacientes durante uma variedade de procedimentos, desde extrações simples até cirurgias mais complexas. Tradicionalmente, as práticas anestésicas mais comuns incluem a administração de anestésicos locais por meio de injeções na área a ser tratada, bem como o uso de sedação consciente, muitas vezes por meio da inalação de uma mistura de oxigênio e óxido nitroso.

Controvérsias e disputas judiciais


Sociedade Brasileira de Anestesiologia alega que dentistas não possuem o treinamento adequado para realizar procedimentos de sedação (Fotografia: Reprodução/Freepik)

A controvérsia surge da alegação da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) de que os dentistas não possuem o treinamento adequado para realizar procedimentos de sedação que envolvam o uso de fármacos controlados, como opióides e sedativos. Esta disputa levou a uma batalha judicial, com a SBA buscando proibir os dentistas de realizar tais procedimentos, argumentando que eles representam um risco significativo para os pacientes.

Decisão judicial

A Justiça Federal, em sua decisão, optou por não proibir os dentistas de realizar procedimentos anestésicos, mas impôs novas regulamentações para garantir a segurança dos pacientes. A partir de agora, os dentistas estão obrigados a seguir as diretrizes definidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), o que inclui nomear um profissional exclusivamente encarregado da administração da anestesia, bem como providenciar a instalação de uma sala de recuperação pós-anestésica contígua ao consultório.

O Conselho Nacional de Odontologia emitiu um comunicado anunciando que realizará uma análise técnica detalhada para cumprir a decisão judicial, enquanto mantém o compromisso de proteger os direitos dos profissionais da área. Além disso, expressou disposição para aprimorar as técnicas empregadas visando garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes. Até o momento, o Conselho não se pronunciou oficialmente sobre o processo em questão.

Apelo urgente: especialistas e executivos exigem regulamentação de Deepfakes

Especialistas e líderes da indústria de inteligência artificial, juntamente com renomados executivos, uniram-se em uma carta aberta, instando a implementação de regulamentações mais rígidas para controlar a disseminação de deepfakes. Esta chamada à ação vem em meio ao crescente reconhecimento dos riscos que os deepfakes representam para a sociedade. As informações são da Forbes.

Regulamentação de deepfakes

O grupo, que inclui figuras proeminentes como Yoshua Bengio, um dos pioneiros da tecnologia de IA, expressou preocupações sobre o potencial destrutivo dos deepfakes, que vão desde a disseminação de pornografia infantil até a propagação de desinformação política. Eles enfatizam que, à medida que a inteligência artificial avança, os deepfakes se tornam cada vez mais convincentes e difíceis de distinguir do conteúdo genuíno.


DeepFake (Foto: reprodução/Bing Image Creator)

A carta, intitulada “Interrompendo a cadeia de suprimentos de deepfakes”, delineia várias recomendações para regulamentar o uso de deepfakes. Estas incluem a criminalização da produção e disseminação de deepfakes prejudiciais, com penalidades severas para os responsáveis. Além disso, exige-se que as empresas de IA implementem medidas para prevenir a criação de deepfakes nocivos por meio de seus produtos.

Mais de 400 indivíduos, representando uma ampla gama de setores, já assinaram a carta, demonstrando um amplo apoio à causa. Entre os signatários estão acadêmicos proeminentes, figuras do entretenimento e até mesmo políticos de destaque, destacando a gravidade da questão e a necessidade urgente de ação.

Reflexo da conscientização sobre IA

Essa iniciativa reflete uma crescente preocupação com os riscos associados à inteligência artificial e sua potencial capacidade de causar danos à sociedade. Desde a revelação do ChatGPT pela OpenAI, em 2022, houve um aumento na conscientização sobre os possíveis impactos negativos da IA, levando os reguladores a priorizarem a segurança e a ética na implementação dessas tecnologias.

Apelo à responsabilidade

A carta também é um lembrete dos apelos anteriores feitos por figuras influentes, como Elon Musk, que advertiram sobre os perigos da IA não regulamentada e pediram medidas para conter seu avanço desenfreado. Este movimento destaca a necessidade premente de uma abordagem cuidadosa e responsável no desenvolvimento e utilização da inteligência artificial, visando proteger os interesses e a segurança da sociedade como um todo.